Carlos Santos refere que já foi feito pedido à FPC para a promoção da prova
Por: Record
Foto: Igor Martins
A organização do Grande Prémio
Internacional Beiras e Serra da Estrela, a cargo da Associação de Municípios da
Cova da Beira (AMCB) e da Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior
(ENERAREA), faz um balanço satisfatório da 7ª edição, ganha pelo francês Alexis
Guérin (Anicolor), perspetivando por
outro lado objetivos ainda mais arrojados para o futuro, como a promoção à
categoria ProSeries e para ter equipas da elite mundial. Mas para que aconteça,
a prova terá de mudar de datas.
“Fizemos esse pedido à
Federação Portuguesa de Ciclismo para a promoção da prova e passar para meados
de junho, já depois da Volta a Itália e antes da Volta a França. Os contactos
já estabelecidos com as equipas do World Tour ajudaram-nos a escolher essa
data. Foi-nos dito que seria a melhor altura para poderem vir”, disse-nos
Carlos Santos, diretor da prova e diretor geral da ENERAREA. A organização
alimenta pois a meta de aumentar os dias de corrida, para cinco, e igualmente
para atravessar a fronteira para o país vizinho. “Estamos a contar que possa
acontecer em 2026. Estamos em contacto com os parceiros espanhóis da província
de Salamanca”.
Quanto à edição de 2025,
Carlos Santos refere que os desígnios foram cumpridos. “O objetivo é que cada
ano possamos conseguir melhorar, quer do ponto de vista do número de equipas,
da presença de atletas de gabarito, assim como da melhoria das condições de
segurança para os atletas, e também da promoção do território. Porque neste
tipo de eventos, alia-se a componente desportiva à promoção de um território e,
não há nenhuma atividade como o ciclismo que consiga fazer isso. Nestes três
dias, ao passarmos em 560 km de território, praticamente se mostrou os pontos
principais a poderem ser visitados por turistas nacionais e internacionais”,
frisou, destacando ainda a inovação de ano para ano. “Há o compromisso com os
municípios de os percursos serem rotativos, ou seja, é muito difícil
repeti-los, fazendo com que os ciclistas tenham sempre novas estradas para
explorar”.
Inovação
na segurança
A corrida ficou marcada pela
estreia em Portugal de um sistema de segurança com sinais sonoros e visuais em
zonas do percurso consideradas perigosas. “Criámos estas fórmulas que já são
usadas lá fora há muito tempo e a implementação foi um sucesso.Sinalizámos
todos os locais do percurso com perigo, sem exceção”, diz a Record o
responsável pela segurança da prova, Carlos Pereira, acreditando que no futuro
várias provas, até de outras modalidades, podem seguir o exemplo. “O capitão da
GNR e o comissário internacional da UCI deram um feedbak positivo e em três
dias de prova registaram-se apenas duas quedas”, destaca.
Outra inovação na prova foi a
criação, por parte da organização, de uma aplicação para dispositivos móveis
gratuita (‘Race Tracking’) que possibilitou, entre outras valências, seguir a
corrida em direto com atualização em texto, ouvir a Rádio Volta e assistir à
última hora de cada etapa via streaming. *
Fonte: Record on-line
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