domingo, 15 de setembro de 2024

“Seleção Nacional/Duplo pódio para Portugal no encerramento do Mundial de surdos”


Por: José Carlos Gomes

André Soares, em segundo, e João Marques, na terceira posição, encerraram hoje da melhor forma a participação portuguesa no Campeonato do Mundo de Ciclismo para Surdos, em Świętokrzyskie, Polónia.

A competição, que já dera duas medalhas a André Soares, terminou com os 122 quilómetros da prova de fundo, resultantes de cinco voltas a um circuito exigente de 24 quilómetros, que desviava para uma rampa onde estava instalada a meta.

As várias tentativas de fuga não resultaram, acabando por ser a lei do mais forte, nas rampas finais a decidir a corrida. Nos últimos 1500 metros, com inclinação média de 7,6 por cento, deram-se as movimentações decisivas.


O grego Panogiotis Chionis destacou-se nos últimos 100 metros, vencendo com quatro segundos de vantagem sobre André Soares e João Marques, que ocuparam as restantes posições de pódio.

“Sabia que o André tinha condições para o pódio. O João fez uma corrida inteligente, sempre resguardado, no grupo dos favoritos, o que lhe permitiu estar na discussão da corrida. É um excelente indicador para os Jogos Surdolímpicos, que se realizam no Japão, no próximo ano”, avança o selecionador nacional de surdos, Válter Sousa.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/Sorte não acompanhou exibição de luxo dos irmãos Oliveira”


Por: José Carlos Gomes

Uma avaria em pleno sprint retirou a Rui Oliveira a oportunidade de discutir as posições de honra na prova de fundo para elite do Campeonato da Europa de Estrada, esta tarde, na Bélgica.

Numa corrida em que Ivo e Rui Oliveira colocaram Portugal sempre em evidência e na discussão dos primeiros lugares, um toque entre ciclistas, em pleno sprint, fez saltar fora a corrente da bicicleta de Rui Oliveira, que ficou completamente presa, impedindo o corredor português de pedalar nas últimas centenas de metros, quando iria ser lançado o sprint.


Na altura, Rui Oliveira estava bem colocado e em condições de bater-se pelas posições cimeiras, numa prova que acabaria vencida pelo belga Tim Merlier, diante do neerlandês Olav Kooij e do estoniano Madis Mihkels, com o português a ser relegado para a 36.ª posição, a 10 segundos do vencedor.

As más notícias para Portugal começaram logo pela manhã, com a doença de Iúri Leitão a impedir o campeão olímpico de pista de competir. Mas a Seleção Nacional não desmoralizou e começou imediatamente ao ataque, com Ivo Oliveira a integrar uma fuga de cinco corredores que comandou a corrida durante cerca de 100 quilómetros.


A iniciativa só seria anulada em pleno Circuito de Limburgo, na sucessão de troços de empedrado, estrada estreita e subidas curtas, a cerca de uma centena de quilómetros do final. Mas, com Ivo Oliveira absorvido, o irmão logo colocou Portugal novamente em evidência.

Durante cerca de 40 quilómetros sucederam-se as movimentações, com nomes fortes, como o campeão mundial Mathieu van der Poel, e Rui Oliveira esteve envolvido na maior parte. Em muitos casos, foi mesmo o mais trabalhador na procura de distanciar-se do pelotão. 

Entretanto, o segundo azar do dia bateu à porta de Portugal. Ivo Oliveira foi vítima de furo, sinalizou a situação, mas o carro de apoio português nunca foi chamado pelo rádio-volta para prestar assistência. Ivo Oliveira foi tentando pedalar, apesar da avaria, mas acabou por ver o grupo dos favoritos distanciar-se até ser alcançado pelo carro de apoio. Foi um atraso irreversível, que ditaria o abandono do corredor.


Após os ataques em que esteve envolvido Rui Oliveira, foi a vez de um sexteto se adiantar, a pouco mais de 50 quilómetros da meta. No grupo estavam três dos maiores candidatos ao triunfo: Mathieu van der Poel, Christophe Laporte e Mads Pedersen. As seleções de Itália e da Bélgica não deram grande margem aos escapados, anulando a fuga a 25 quilómetros da meta.

A partir daí foi a preparação do sprint, com Itália a impor o ritmo no pelotão. Rui Oliveira recuperou do esforço na fase intermédia da corrida e colocou-se para discutir os primeiros lugares, escolhendo sempre rodas fortes para o lançamento do sprint.

Foi nessa altura que um toque com o neerlandês Olav Kooij deixou a bicicleta do português impraticável, tendo Rui Oliveira cortado a meta sem poder pedalar, fazendo mesmo a pé as centenas de metros que separavam a meta do parque das equipas, com passagem pela zona mista.

“Estive no grupo que mexeu com a corrida, ataque nesse grupo duas ou três vezes, ainda consegui recuperar para o sprint, mas estava mesmo a sentir-me confiante. Sentia mesmo boas pernas. Fiz uma boa aproximação, atrás da Itália. Nos últimos metros apanhei a roda do Philipsen, que vinha por fora, a gastar um pouco. Vi a placa dos 500 metros, percebi que era cedo para arrancar. Esperei um pouco e quando ia na roda do Jasper Philipsen tive um toque do Olav Kooij, bati noutro ciclista e a corrente ‘engelhou-se’. Não consegui voltar a colocar a corrente”, lamenta o ciclista português.

Rui Oliveira lamenta o desfecho “daquela corrida em que iria ter o meu melhor resultado pela Seleção na estrada, mas acho que mostrei do que sou capaz e tenho plena confiança de que posso fazer um resultado muito grande na estrada e vou continuar a lutar por isso”.

“O Ivo e o Rui são corredores com qualidade e experiência neste tipo de corridas e de percursos. Fizeram uma corrida excecional. Estiveram sempre presentes nos momentos de discussão da corrida. Tiveram um grande desempenho que só a falta de sorte impediu que fosse também um grande resultado”, resume o selecionador nacional, José Poeira.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Taça de Portugal de XCM Aguada de Cima, Águeda”


Guilherme Mota e Melissa Maia somam e seguem

 

Por: José Carlos Gomes

Guilherme Mota e Melissa Mais, ambos da Guilhabreu MTB Team, ganharam hoje, em Aguada de Cima, Águeda, a terceira prova pontuável para a Taça de Portugal de Maratona BTT (XCM). Melissa Maia ganhou todas as corridas já disputadas e Guilherme Mota impôs-se em duas das três.

Os homens de elite completaram 99,1 quilómetros, que terminaram com uma discussão ao sprint. Guilherme Mota foi o mais rápido, deixando o colega de equipa Renato Ferreira no segundo lugar. O terceiro, a 6m11s, foi Carlos Cruz (Saertex Portugal/Edaetech).

A prova feminina teve 70,9 quilómetros, distância suficiente para Melissa Maia aplicar a lei da mais forte. A ciclista do Guilhabreu MTB Team marcou uma profunda diferença para a concorrência. A segunda classificada, a estoniana Maaris Meier (SAGIPER/NSCP Mortágua), gastou mais 24m12s. Celina Carpinteiro (CDASJ/Cyclin’Team/Município de Albufeira) foi a terceira classificada, a 24m33s.


Nas categorias de veteranos evidenciaram-se os masters 30 Rui Carvalho (Clube de Ciclismo de Castelo Branco) e Marilyne Marques (Demo BTT/O’Baga Fruit), o master 35 Ismael Graça (Clube de Ciclismo de Castelo Branco), os masters 40 David Vaz (e Ângela Gonçalves (Saertex Portugal/Edaetech), o master 45 Tiago Lopes (Vasconha BTT Vouzela), o master 50 António Marques (BTT Seia), o master 55 Vítor Graça (BTT Conceição de Faro), o master 60 Fernando Gonçalves (CTM Vila Pouca BTT Team) e o master 65 Orlando Sebastião (BTT Conceição de Faro).

O melhor paraciclista foi Ricardo Mendes (Clube de Ciclismo de Vila Flor). Nas bicicletas de assistência elétrica distinguiram-se Carlos Brás (BTT Conceição de Faro) e Cátia Santos (SicóTrilhos Abiul). O Guilhabreu MTB Team ganhou a geral coletiva absoluta e o BTT Conceição de Faro foi a melhor equipa em masters.

A quarta e última prova da Taça de Portugal de XCM realiza-se em Lagos, no dia 6 de outubro.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“GP Alves Barbosa 3ª e última etapa”


Gonçalo Costa vence GP Alves Barbosa

 

Por: José Carlos Gomes

Gonçalo Costa (Academia Efapel de Ciclismo) conquistou hoje a edição de 2024 do Grande Prémio Alves Barbosa, depois de ser segundo na terceira e última etapa, vencida por Rodrigo Jesus (Cantanhede Cycling/VESAM/RRMP).

Os 83,3 quilómetros, entre Coimbra e Montemor-o-Velho, prometiam animação e não desiludiram. Os cinco prémios de montanha foram os ingredientes naturais que proporcionaram um bom “cozinhado” aos corredores.

Foi com cerca de metade da corrida disputada que se juntaram seis corredores em frente de corrida. Um grupo que passou a octeto e que deixou toda a concorrência para trás, ficando claro que a discussão da etapa e da geral seria entre os atacantes.

A chegada ao castelo de Montemor-o-Velho, em subida, era propícia a ataques. E dois ciclistas destacaram-se Rodrigo Jesus, que conseguiu a vitória de etapa, e Gonçalo Costa, que, cortando a meta três segundos depois garantiu a camisola amarela final. O terceiro na tirada foi Guilherme Ribeiro (Paredes/Fortunna), a 38 segundos.

Contas feitas, Gonçalo Costa é o vencedor do 24.º GP Alves Barbosa. O segundo classificado, a 11 segundos, foi Rodrigo Jesus. Afonso Falcão (Landeiro/KTM/Matias & Araújo) fechou o pódio da geral, a 47 segundos e sagrou-se vencedor da classificação de cadetes de primeiro ano.

Simão Pedrosa (Tensai/Sambiental/Santa Marta) ganhou as classificações das metas volantes e dos sprints especiais, Rui Morais (Paredes/Fortunna) foi o rei dos trepadores e a Academia Efapel de Ciclismo impôs-se coletivamente.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/Raquel Dias 34.ª na prova de fundo para juniores”


Por: José Carlos Gomes

Raquel Dias foi hoje a melhor corredora da Seleção Nacional na prova de fundo para juniores femininas do Campeonato da Europa, sendo a 34.ª classificada no final dos 72,9 quilómetros, entre Zolder e Hasselt, Bélgica.

As corredoras encontraram um percurso totalmente plano, com o troço de ligação entre Zolder e Hasselt a ser complementado com três voltas ao circuito urbano dentro desta cidade. O pelotão esteve sempre compacto, sendo sido as várias quedas a fracionar o grupo e a fazer a seleção de valores.

O ritmo foi variando, com períodos de grande aceleração, que alongavam o pelotão, e outros de maior acalmia, em que o grupo ocupava toda a largura da estrada. Este pára-arranca, sempre num patamar elevado de dificuldade, não assentou bem a Daniela Simão, que desistiria por nunca ter encontrado o ritmo certo.


Já Raquel Dias e Maria Constança Marques resistiram no pelotão. Uma queda coletiva à entrada para a última volta encontrou as duas portuguesas mais atrás, obrigando-as a um esforço extra para reentrar no grupo, depois de terem ficado “cortadas”. Esse adicional de dificuldade foi pago por Maria Constança Marques, que perdeu o contacto com o pelotão a três quilómetros da meta.

Com muitas ciclistas em condições de lutar pela vitória, nova queda coletiva, em pleno sprint, deixou o pelotão partido em dois. Na frente, a neerlandesa Puck Langenbarg triunfou, diante da alemã Messane Bräutigam e da checa Stepanka Dubcová, que a acompanharam no pódio.

Raquel Dias, que vinha na retaguarda do grupo, teve de contornar a queda para cortar a meta, fazendo-o na 34.ª posição, a 28 segundos da vencedora. Maria Constança Marques foi a 57.ª, a 1m32s.

Hoje, a partir das 11h30, disputa-se a prova de fundo para a elite masculina, na qual Portugal terá uma baixa de última hora. Iúri Leitão passou mal a noite, com sintomas de infeção vírica, e não irá alinhar. A representação nacional fica a cargo dos gémeos Ivo e Rui Oliveira.

Como todas as corridas deste europeu, a prova inicia-se junto ao velódromo e ao circuito automóvel de Zolder e termina no centro da cidade de Hasselt, tendo 222,9 quilómetros, essencialmente planos, mas com alterações na tipologia das estradas a percorrer. Após a ligação de Zolder a Hasselt os ciclistas irão completar três voltas e meia ao circuito urbano de 14 quilómetros. A seguir deslocam-se para o Circuito de Limburgo, onde cumprirão três voltas ao traçado que inclui os troços de “empedrado” e os muros, antes de voltarem a Hasselt para mais uma volta e meia ao circuito urbano.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

sábado, 14 de setembro de 2024

“Gustavo Oliveira vence isolado e é o novo camisola amarela Grande Prémio Alves Barbosa”


Gustavo Oliveira (SM Feira/Segmento D'Época/Reol/Bolf) ganhou hoje a segunda etapa do Grande Prémio Alves Barbosa e assumiu o comando da classificação geral.

A ligação de 75 quilómetros, entre Montemor-o-Velho e Águeda foi muito movimentada, mas as várias tentativas de fuga foram infrutíferas até à parte final da corrida. Foi já na subida de Paradela que, com o desgaste acumulado, os ataques começaram a dar resultado.

O primeiro a ganhar vantagem foi Rui Morais (Paredes/Fortunna), que passou isolado no topo do prémio de montanha, colocado a 10,2 quilómetros da meta. No entanto, acabaria por ser alcançado e foi um grupo de três corredores que se destacou para discutir a etapa.

Gustavo Oliveira foi o mais forte do trio, impondo-se ao fim de 1h53m18s de corrida. Com o mesmo tempo chegaram Rodrigo Afonso (Tensai/Sambiental/Santa Marta), segundo, e André Jarmela (Alenquer/GDM/Anipura), terceiro. O pelotão entrou 23 segundos mais tarde.

A etapa provocou uma reviravolta na classificação geral. Gustavo Oliveira desalojou Gonçalo Costa do topo da classificação, tendo uma vantagem de seis segundos sobre o anterior camisola amarela. O terceiro, a 12 segundos, é Dimas Mota (Landeiro/KTM/Matias & Araújo).

Gustavo Oliveira é também o melhor cadete de primeiro ano e comanda a geral por pontos. Rui Morais está na frente da classificação da montanha, Simão Pedrosa (Tensai/Sambiental/Santa Marta) é o primeiro nas metas volantes e a Academia Efapel de Ciclismo mantém-se no lugar cimeiro da geral coletiva.

O GP Alves Barbosa termina neste domingo, dia da etapa-rainha. A tirada liga Coimbra (10h00) a Montemor-o-Velho (12h00), através de um percurso de 83,3 quilómetros de constante sobe e desce, contando com cinco prémios de montanha, o último coincidente com a meta, no Castelo de Montemor-o-Velho.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

'Uma das melhores semanas da minha vida': Destaques de uma inesquecível Haute Route Alps 2024"


Alpes da Alta Rota: realizou-se de 25 a 31 de agosto de 2024

 

A Haute Route Alpes 2024 chegou ao fim, deixando a sua marca em 350 ciclistas de mais de 40 países. De 25 a 31 de agosto, ciclistas amadores de todo o mundo enfrentaram o derradeiro desafio, pedalando mais de 714km e 19,405m no formato de 7 dias e 350km e 10,230m no formato de 3 dias, através de escaladas mundialmente famosas e etapas icônicas ponto a ponto.


A partir do Palais des Sports em Megève, os pilotos aproveitaram a incrível camaradagem e atmosfera dentro do pelotão, juntamente com o apoio de alto nível e os serviços prestados pela Haute Route, para completar os quilómetros desafiantes. De subidas íngremes, dias escaldantes e etapas rainhas, a resiliência e garra dos ciclistas provaram ser extraordinárias mais uma vez, pois abraçaram plenamente a vida como um ciclista profissional.


O Diretor de Corrida, Jean-François Alcan, disse: "A organização foi impecável e a atmosfera competitiva e amigável - proporcionou aos pilotos uma experiência inesquecível."

O evento de 3 dias culminou no topo do icônico Alpe d'Huez, enquanto o evento de 7 dias terminou com um jantar comemorativo no calçadão de Nice – um final perfeito para uma jornada épica pela deslumbrante cidade de Nice, jantar na praia, provou ser o final perfeito para uma incrível viagem pelos Alpes.


Assista à recapitulação da Haute Route Alpes 2024 - l

Recapitulação do vídeo: https://youtu.be/FBQzlv-Ne6U 

Curta: https://youtube.com/shorts/i0NvxWCh1kQ 

De lágrimas de alegria e orgulho a histórias partilhadas de resiliência, amizades ao longo da vida foram forjadas através desta aventura épica. Ouça o que os pilotos disseram enquanto refletiam sobre a experiência:

"A Haute Route permite-lhe encontrar amigos para toda a vida"

"A Haute Route foi incrível, toda a equipa, as estradas, tudo foi perfeito."

"Um evento fantástico, muito bem organizado e com pessoal simpático e entusiasmado. A viagem de uma vida!"

"Tudo o que posso dizer é obrigado, foi uma das melhores semanas da minha vida."


"Por favor, continuem a fazer o que estão a fazer. Haute Route é um grande destaque do meu ano, todos os anos."

A Haute Route Alpes regressa em 2025, com novas estradas e passagens para adicionar à lista de desejos. As inscrições abrem no dia 19 de setembro e as vagas devem esgotar rapidamente.

 

Sobre o ROTA DO HAUTE

Desde a sua criação em 2011, a Haute Route tornou-se um dos eventos de ciclismo mais prestigiados do mundo, oferecendo aos participantes a oportunidade de embarcar em extraordinários gran fondos de vários dias em paisagens montanhosas deslumbrantes. Em novembro de 2023, os eventos franceses da Haute Route foram adquiridos pela France Vélo Evénements, uma empresa francesa criada no início do ano com dois acionistas franceses, a Federação Francesa de Ciclismo e a Amarelinha. A ambição é manter-se fiel ao espírito central da Haute Route: capacitar os ciclistas amadores para se esforçarem numa atmosfera positiva e solidária com um apoio inigualável.

Saiba mais em www.hauteroute.fr

Fonte: Organização

“Seleção Nacional/Homens e juniores femininas encerram participação nacional no Europeu”


Por: José Carlos Gomes

A participação de Portugal no Campeonato da Europa de Estrada, na Bélgica, termina neste domingo, com duas corridas e seis portugueses em ação. De manhã correm três juniores femininas, de tarde três corredores de elite.

A prova-rainha da competição que decorre em Limburgo, desde quarta-feira, é a prova de fundo para a elite masculina, tendo o tiro de partida marcado para as 11h30 de domingo. Como todas as corridas deste europeu, inicia-se junto ao velódromo e ao circuito automóvel de Zolder e termina no centro da cidade de Hasselt.

Iúri Leitão, Ivo Oliveira e Rui Oliveira irão defender as cores nacionais num percurso de 222,9 quilómetros, essencialmente planos, mas com alterações na tipologia das estradas a percorrer. Após a ligação de Zolder a Hasselt os ciclistas irão completar três voltas e meia ao circuito urbano de 14 quilómetros. A seguir deslocam-se para o Circuito de Limburgo, onde cumprirão três voltas ao traçado que inclui os troços de “empedrado” e os muros, antes de voltarem a Hasselt para mais uma volta e meia ao circuito urbano.


Nas corridas de sub-23 e de juniores masculinos, o pelotão desfez-se no empedrado. Em ambos os casos, os ciclistas que saíram na frente desses setores não voltaram a ser alcançados. “A corrida de elite deverá ter semelhanças e diferenças. O que é semelhante é a necessidade de entrar bem colocado nessas zonas. Entre a elite, talvez não se decida aí a corrida, mas haverá corredores que ficam para trás e não voltarão a chegar ao grupo principal”, antevê o selecionador nacional, José Poeira.

Ivo Oliveira acredita que a decisão do título será ao sprint, embora num grupo selecionado. “A passagem pelo empedrado vai esticar muito o pelotão, porque a estrada é estreita. E na saída do ‘pavé’ entramos numa estrada larga, onde o vento pode fazer a diferença. Com o pelotão esticado, pode partir. Acredito que irá passar um grupo de 50 ou 60 corredores para discutir a corrida. Não creio que as subidas façam diferença, porque não têm grande dureza”, considera o corredor.

Antes de o pelotão de elite se fazer à estrada, irão competir as juniores femininas. Portugal estará representado por Daniela Simão, Maria Constança Marques e Raquel Dias. A prova terá 72,9 quilómetros, resultantes da ligação entre Zolder e Hasselt e de três voltas completas ao circuito citadino, sem passagem pelos troços de empedrado.

“O objetivo fundamental é proporcionar a estas corredoras uma experiência competitiva de grande exigência. O europeu faz parte de um processo de formação e de evolução. A primeira meta é que todas consigam concluir a corrida, fazendo-o na melhor posição possível”, explica o selecionador nacional de ciclismo feminino, José Luis Algarra.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Alto Minho acolhe a atmosfera do maior evento de ciclismo do Mundo”


L’Étape by Tour de France em Viana do Castelo pelo 3º ano consecutivo.

 

Viana do Castelo será uma vez mais o palco do L’Étape Portugal by Tour de France, no próximo dia 29 de Setembro, data que marca a 3ª edição deste evento de ciclismo para todos. Este é o único evento em Portugal com a chancela do Tour de France e que proporciona aos ciclistas amadores viverem o espírito do Tour de France, o maior evento de ciclismo do Mundo.


Depois de, em 2023 terem estado 27 nacionalidades representadas, em 2024 contamos com a presença de aproximadamente 800 ciclistas, oriundos de 30 países, países tão longínquos como Austrália, África do Sul, México, Malásia, Singapura, Colômbia, Canadá, Brasil, EUA, entre outros.

Os 3 percursos, L’Étape 50, L’Étape 100 e L’Étape 125kms, permitirão que todos, desde os menos aos mais experientes, desfrutem do ambiente do Tour de France.


As inscrições estão ainda abertas, até ao próximo dia 25 de Setembro em https://portugal.letapebytourdefrance.com/  

No meio dos participantes, contaremos com a presença de Marco Chagas e Tiago Machado, ambos com várias presenças no Tour de France. Estarão ainda presentes grandes nomes do ciclismo português, tais como Cândido Barbosa, Joaquim Andrade, Hugo Sabido e muitos mais, que prometem junto de todos passar a experiência de um corredor profissional.


Na sexta-feira, dia 27 de Setembro, a partir das 17.00 horas e ao longo de todo o fim de semana, os participantes e todos os demais interessados podem viver a magia do Tour de France com uma visita ao L’Étape Village no Centro Cultural de Viana do Castelo.

No sábado, dia 28 de setembro, teremos a Family Ride, evento que permitirá aos mais jovens e famílias juntarem-se à festa, pedalando no centro de Viana do Castelo. Partida às 16h.

No domingo, dia 29 de Setembro, a Grande Partida será dada de Viana do Castelo mas o percurso visita mais 3 concelhos do Alto Minho: Caminha, Vila Nova de Cerveira e Paredes de Coura, destacando-se a “vista brutal” da Serra d’Arga, onde o pelotão enfrenta o segmento cronometrado de subida e que permitirá a atribuição da Camisola da Montanha, a famosa camisola às bolinhas do Tour de France! 


A camisola verde será atribuída aos mais rápidos no segmento de Sprint e os mais jovens disputarão a Camisola Branca da Juventude.

A A.S.O, entidade que organiza o Tour de France e a L’Étape Series será representada no evento por Antoine QUIERS, L’Étape by Tour de France  Project Manager at A.S.O. que destacou da edição de 2023:

 “A segunda edição da L’Étape Portugal by Tour de France foi um sucesso que confirmou todo o potencial do evento. Com belas paisagens e percursos desafiantes, os ciclistas portugueses e internacionais têm em Viana do Castelo um perfeito “parque de diversões” para o ciclismo.  A L’Étape Portugal by Tour de France é agora uma data a não perder para todos os ciclistas portugueses e estrangeiros”.

 

PROGRAMA:

Dia 27 de Setembro (Sexta-feira)

Centro Cultural de Viana do Castelo

17:00h – Abertura da L’Étape Portugal Village

17:00h – 17:30 – Atuação do Rancho Folclórico de Viana do Castelo

17:00 h – 20:00h – Levantamento do kit de participante

17:00 h – 20:00h – Museu do Tour de France

 

Dia 28 de Setembro (Sábado)

Centro Cultural de Viana do Castelo

10:00h – Abertura da L’Étape Portugal Village

10:00 h – 20:00h – Levantamento do kit de participante

15:30 h – Animação – atuação do grupo de bombos (As de Rufar)

16:00 h – Partida para a L’Étape Portugal Family Ride

17:00 h – Chegada da L’Étape Portugal Family Ride

10:00 h – 20:00h – Museu do Tour de France

 

Dia 29 de Setembro (Domingo)

Centro Cultural de Viana do Castelo

07:00h– Abertura do Secretariado

07:00h– 08:30 h - Animação na Zona de Partida

07:00 – Abertura das Boxes de Saída

08:30h – Partida da L’Étape Portugal (L’Étape 125, L’Étape 100, L’Étape 50)

10:00 h - 15:30 - Animação na Meta 

10:00 h – 15:10h – Chegada dos participantes

11:30 h – 16:30 – Pasta Recovery – almoço

11:30h – 12:00 - Atuação do Rancho Folclórico de Viana do Castelo

15:00 h – Cerimónia de entrega de prémios

Para mais informações consultar o site oficial da prova em https://portugal.letapebytourdefrance.com/

Fonte: Podium 

“Seleção Nacional/Daniel Moreira foi o melhor júnior português no Europeu”


Por: José Carlos Gomes

Daniel Moreira foi hoje o melhor elemento da Seleção Nacional na prova de fundo para juniores do Campeonato da Europa de Estrada, terminando na 58.ª posição a corrida de 129,7 quilómetros, entre o velódromo de Zolder e Hasselt, na Bélgica.

Tal como ontem nos sub-23, o ritmo foi muito intenso desde o quilómetro zero, com uma luta feroz pela colocação na entrada no circuito maior, onde estavam colocados os setores de empedrado e as subidas, ao jeito das clássicas do Norte.

O pelotão explodiu completamente nos segundo e terceiro troços de empedrado. Aí fez-se a seleção decisiva, com três corredores a destacarem-se e um grupo com cerca de 50 ciclistas a colocar-se em perseguição.

Os ciclistas portugueses, que não conseguiram enfrentar da melhor forma a luta pela colocação, ficaram no segundo pelotão. “Nestas corridas, a capacidade de estar no primeiro terço do pelotão é fundamental, porque quando se chega às fases decisivas o pelotão parte e quem estiver na parte de trás dificilmente consegue reentrar na frente de corrida”, explica o selecionador nacional, José Poeira.


Isso mesmo sucedeu até na luta pelo pódio. O francês de origem portuguesa Paul Seixas, o espanhol Héctor Alvarez e o norueguês Felix Orn-Kristoff isolaram-se a mais de 50 quilómetros do final. Conquistaram uma vantagem que oscilou entre os 20 e os 30 segundos, o suficiente para não mais serem alcançados e para discutirem o título europeu.

Felix Orn-Kristoff, irmão mais novo de Alexander Kristoff, foi o mais rápido no sprint, deixando a medalha de prata para Héctor Alvarez, com Paul Seixas a pagar a fatura de ter sido o primeiro a lançar o sprint e a ter de contentar-se com o terceiro lugar.

Entre os portugueses, Daniel Moreira conseguiu o melhor resultado, no 58.º lugar, a 5m11s do vencedor. “Eu até estava bem colocado, mas saiu-me a corrente no paralelo e perdi ali a corrida”, disse o ciclista no final da prova. No grupo de Daniel Moreira chegou ainda Gonçalo Rodrigues, 69.º classificado. A 7m40s do vencedor chegaram Guilherme Mestre, 91.º, José Miguel Moreira, 104.º, e João António, 105.º. Adrián Pacho não terminou a corrida.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Ruben Guerreiro foi 15.º na vitória de Michael Matthews no Grande Prémio do Québec”


Tadej Pogacar esteve da luta pela vitória no seu regresso à competição

 

Foto: @SprintCycling

Ruben Guerreiro (Movistar) foi 15.º na vitória de Michael Matthews (Jayco) no Grande Prémio do Québec, no Canadá.

O ciclista português cortou a meta integrado no pelotão, com o mesmo tempo do australiano e de Tadej Pogacar, que esteve na luta pela vitória, atacando no último quilómetros. Na meta, o ciclista da Emirates foi sétimo, naquela que foi a sua primeira prova depois do triunfo na Volta a França.

Michael Matthews, que venceu a prova pela terceira vez, depois dos triunfos em 2018 e 2019, relegou para as restantes posições do pódio Biniam Girmay (Intermarché) e Rudy Molard (Groupama).

Fonte: Record on-line

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

“GP Alves Barbosa 1ª etapa”


Gonçalo Costa entra a ganhar no contrarrelógio

 

Por: José Carlos Gomes

Gonçalo Costa (Academia Efapel de Ciclismo) conquistou hoje a primeira etapa do Grande Prémio Alves Barbosa, um contrarrelógio individual de 10,5 quilómetros, disputado em Montemor-o-Velho.

Campeão nacional de contrarrelógio na categoria de cadetes, Gonçalo Costa não deixou créditos em pernas alheias e bateu toda a concorrência com um registo de 14m21s. Quem mais se aproximou foi Dimas Mota (Landeiro/KTM/Matias & Araújo), gastando mais seis segundos. O terceiro classificado, a nove segundos, foi Afonso Monte, colega de equipa do vencedor da etapa.

Com o resultado de hoje, a Academia Efapel comanda individual e coletivamente e tem a vantagem de dispor de três corredores no top 10 para jogar taticamente. No entanto, a edição de 2024 do GP Alves Barbosa está longe de estar decidida, porque ainda faltam duas etapas, certamente, com muita história para escrever.

A segunda tirada, neste sábado, começa às 15h00, em Montemor-o-Velho, e termina, cerca das 17h00, em Águeda, depois de percorridos 75 quilómetros. Duas contagens de montanha nos derradeiros 25 quilómetros, prometem fazer alguma seleção de valores.

As decisões ficam, contudo, guardadas para a terceira e última etapa, que, no domingo, liga Coimbra (10h00) a Montemor-o-Velho (12h00). O percurso de 83,3 quilómetros é de constante sobe e desce, contando com cinco prémios de montanha, o último coincidente com a meta, no Castelo de Montemor-o-Velho.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/Daniela Campos 15.ª na prova de fundo do Europeu”


Por: José Carlos Gomes

Daniela Campos foi hoje a 15.ª classificada na prova de fundo para sub-23 femininas do Campeonato da Europa de Estrada, que se realizou na região belga de Limburgo, com triunfo da neerlandesa Sofie van Rooijen.

A corrida de 101,4 quilómetros, entre o velódromo de Zolder e o centro de Hasselt, iniciou-se sob espessa névoa e com temperaturas abaixo dos dez graus. Mas logo duas corredoras trataram de tentar aquecer a prova.

A checa Nela Slaníková e a dinamarquesa Mikka Holm entraram no circuito de Hasselt, a pouco mais de 70 quilómetros do final, com cerca de três minutos de vantagem sobre o pelotão. A fuga resistiu até perto da entrada na ultima das cinco voltas, devido á perseguição movida pelas equipas com ambição de uma chegada ao sprint.

Acabou por ser uma corrida disputada sempre a alta velocidade, com a portuguesa Daniela Campos a cumprir a missão de que estava incumbida: manter-se bem colocada para poder responder a alguma movimentação ou ficar em boa posição para um sprint massivo, caso não surgisse qualquer ataque que rompesse o grupo.

O que acabaria por quebrar parte do pelotão foi uma queda coletiva, já dentro da volta final. Daniela Campos, bem colocada, passou incólume. Os últimos dez quilómetros foram de grande intensidade, com os blocos dos Países Baixos e de Itália a escolherem o ritmo que mais lhes convinha para garantirem a discussão do título europeu ao sprint.


Foi mesmo isso que sucedeu e os dois países ocuparam o pódio por inteiro. As neerlandesas ficaram com o ouro, por intermédio de Sofie van Rooijen, e com a prata, através de Scarlett Souren. A italiana Eleonora Gasparrini arrecadou o bronze.

A representante de Portugal coroou o excelente trabalho com o 15.º lugar, com as mesmas 2h26m21s da vencedora, graças a um sprint em força e em esforço, no qual recuperou várias posições nos derradeiros 200 metros.

“Preferia que o circuito tivesse mais caraterísticas urbanas, com estradas mais estreitas e viragens. O que encontrámos foi um percurso quase sempre em estrada larga, favorecendo as seleções mais numerosas e fortes com sprinters puras. Neste contexto estou muito feliz com o meu desempenho e com o resultado final”, afirma Daniela Campos.

O selecionador nacional de femininas, José Luis Algarra, não poupou elogios à corredora, mal a encontrou após o final da corrida. “O que hoje aqui fizeste foi excelente e vai ser marcante na tua carreira. Conseguir esta classificação, contra adversárias deste nível, no final de uma época tão desgastante e três dias depois de estares doente é fantástico”, disse o técnico à ciclista.

Na tarde desta sexta-feira Portugal estará representado na prova de fundo de sub-23 masculinos por Gonçalo Tavares, João Silva e Noah Campos. O trio inicia a corrida de 162 quilómetros às 12h30. A fase inicial da prova será igual à feminina, com entrada em Hasselt e duas passagens pela meta. Só que após a segunda passagem na linha de chegada o pelotão sai da cidade e entra no que será o coração da corrida e das decisões.

Será necessário cumprir duas voltas pelos arredores. Em cada uma dessas voltas serão ultrapassados três setores de empedrado e dois muros. São zonas, maioritariamente de estrada estreita, onde a luta pela colocação e a capacidade de manter um bom posicionamento ditarão o sucesso. Após esta dupla passagem no circuito externo, os ciclistas regressam a Hasselt para mais volta e meia ao circuito urbano.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/André Soares campeão mundial de corrida por pontos para surdos”


Por: José Carlos Gomes

O português André Soares conquistou hoje o título mundial de corrida por pontos no Campeonato do Mundo de Ciclismo de Estrada para Surdos, que decorre em Świętokrzyskie, Polónia.

A prova teve 30 quilómetros, resultantes de 30 voltas a um circuito com o perímetro de mil metros. A cada duas voltas havia um sprint pontuável, com atribuição de bónus na mesma medida que acontece na corrida por pontos em pista: cinco pontos para o primeiro, três para o segundo, dois para o terceiro e um para o quarto.

André Soares esteve muito ativo, conseguindo pontuar em todas as voltas com bónus. Além disso, conquistou 20 pontos adicionais por ter dobrado o pelotão. No total, somou 82 pontos, mais 21 do que o adversário mais direto, o alemão Felix Wahala. O terceiro classificado, com 60 pontos, foi outro germânico, Stefan Kneer.

João Marques teve uma participação mais discreta, não pontuando, mas também não sendo dobrado pelo grupo principal. Isso garantiu-lhe a 12.ª posição final.

“Foi a corrida perfeita do André Soares. Sabíamos que a equipa alemã era a mais forte. Nas primeiras voltas não nos devíamos desgastar muito. Se saísse um alemão devíamos ir com ele, porque não haveria força de perseguição atrás. Ganhou aí os 20 pintos da volta. Mas depois esteve muito bem, andando sozinho na frente para evitar riscos de queda no pelotão. E, com isso, foi somando mais pontos, o que lhe deu a vitória. O João Marques resguardou-se e na segunda volta esteve ativo, mas com as fugas que havia não pontuou”, conta o selecionador nacional de surdos, Válter Sousa.

A medalha de ouro hoje conquistada representa o segundo pódio de André Soares neste mundial. O corredor português foi terceiro classificado na disciplina de velocidade. O Campeonato do Mundo de Ciclismo para Surdos termina no próximo domingo, dia da prova de fundo.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/Gonçalo Tavares e Noah Campos no pelotão principal”


Por: José Carlos Gomes

Os portugueses Gonçalo Tavares e Noah Campos terminaram integrados no pelotão a prova de fundo para sub-23 masculinos do Campeonato da Europa, realizada na tarde de hoje, na Bélgica.

A corrida de 162 quilómetros foi disputada a alta velocidade, com o circuito maior, que incluía seis troços de empedrado e quatro subidas, a deixar na frente um grupo de 16 corredores, do qual sairia o vencedor, o neerlandês Huub Artz.

O ritmo intenso foi uma constante desde a partida no velódromo de Zolder. Continuou na primeira abordagem ao circuito urbano de Hasselt e não cessou no designado “Circuito de Limburgo”, nos troços de “pavé” e nos “muros”.

Uma fuga de sete homens ainda animou os quilómetros iniciais, mas não resistiu à velocidade imposta no pelotão. Foi já na zona de terreno mais sinuoso, em empedrado, que a corrida se definiu.

Faltavam pouco mais de 90 quilómetros para a chegada e o português Gonçalo Tavares caiu. Quando conseguiu recolar ao pelotão, pouco depois, já a corrida estava partida. Um grupo de 16 ciclistas adiantara-se e nunca mais o grupo principal esteve em condições de discutir o título europeu.

Com a vantagem dos escapados a aumentar, houve alguns corredores que tentaram fazer a “ponte” para a dianteira. Noah Campos esteve numa dessas movimentações, mas acabaria absorvido pelo grupo principal.

Na cabeça de corrida, a pouco mais de 50 quilómetros do fim, três corredores atacaram para, mais à frente, na cidade de Hasselt, distribuírem entre eles as medalhas. O neerlandês Huub Artz levou a melhor sobre o alemão Niklas Behrens, ambos com 3h22m33s (média de 49,985 km/h!). O terceiro, a 11 segundos, foi o francês Léandre Lozouet.

Gonçalo Tavares, 37.º, e Noah Campos, 47.º, chegaram integrados no pelotão principal, a 2m48s do vencedor. João Silva não se adaptou ao ritmo da corrida, acabando por abandonar.

“Esta prova não tem o perfil que melhor encaixa nos corredores portugueses, mas destaco o Gonçalo e o Noah conseguiram prestações de qualidade. O Gonçalo, mais experiente em termos internacionais, teve o azar da fuga, que lhe condicionou a corrida, porque aconteceu quando tudo se estava a decidir. O Noah, na sua primeira experiência a este nível, deixou excelentes indicações para o futuro e para este tipo de corridas”, considera o selecionador nacional, José Poeira.

No sábado, a partir das 8h00, corre-se a prova de fundo para juniores, com Portugal a estar representado por Adrián Pacho, Daniel Moreira, Gonçalo Rodrigues, Guilherme Mestre, João António e José Miguel Moreira. Como em todas as provas deste Europeu, a partida será em Zolder e a chegada em Hasselt.

O percurso tem uma tipologia semelhante à dos sub-23 masculinos, embora com menor distância, 129,7 quilómetros. A diferença reside na passagem única pelo setor externo, onde se encontram as maiores dificuldades. O restante será igual, volta e meia ao circuito urbano a abrir e outro tanto a fechar.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

“Pogacar prepara mundiais com duas corridas no Canadá”


O ciclista esloveno já venceu o Giro e o Tour esta temporada, apontando agora à camisola 'arco-íris'

 

Foto: Photo by Luca Bettini / AFP

Tadej Pogacar está de regresso à competição pela primeira vez desde o seu triunfo no Tour, procurando vitórias nas corridas do Grande Prémio em Quebec e Montreal, no Canadá.

O líder da equipa UAE desistiu dos Jogos Olímpicos de Paris devido ao desgaste físico após vencer o Giro em maio e o seu terceiro título do Tour em julho.

O esloveno será o favorito para suceder ao belga Arnaud De Lie e ao britânico Adam Yates, vencedores em Quebec e Montreal, respetivamente, no ano passado.

As duas corridas são circuitos com 16 voltas no Quebec na sexta-feira e 17 em Montreal no domingo, com subidas extremamente exigentes e repetitivas. As provas servem de preparação do ciclista esloveno para os campeonatos do Mundo em Zurique, entre 21 a 29 de setembro.

'Pogi' está a a preparar o ataque ao seu terceiro grande título esta época, isto depois do Giro e do Tour, feito alcançado apenas por Stephen Roche e o belga Eddy Merckx.

"Aproveitei o verão em casa, fui à praia. Não fazia isso há alguns anos. Tomei a decisão certa. Treinei bem. Em geral, as minhas corridas de recuperação após uma longa pausa sempre correm bem.”, disse o jovem de 25 anos.

Os rivais para as provas canadianas incluem Arnaud De Lie, que alcançou o seu primeiro sucesso no World Tour no ano passado, o francês Julian Alaphilippe e o australiano Michael Matthews.

Fonte: Sapo on-line

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