segunda-feira, 30 de setembro de 2024

“Faro recebe Nacional de Triatlo Standard a 1 de Novembro”


O Campeonato Nacional Individual de Triatlo Standard, inicialmente agendado para Torres Novas, será disputado dia 1 de Novembro, sexta-feira (feriado), em Faro. O regulamento e detalhes dos percursos serão publicados até dia 4 de Outubro, sexta-feira.

 

A disputar:

Nacional Individual de elites, juniores, cadetes e grupos de idade

Ainda no Algarve, a 3 de Novembro (domingo), será disputada a última etapa do Campeonato Nacional de Clubes de Duatlo, com a realização do Duatlo das Ferreiras, em Albufeira. Consulte aqui os percursos.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Madalena Almeida segunda no campeonato do mediterrâneo de triatlo”


Madalena Almeida terminou o Campeonato do Mediterrâneo, em Salini, Malta, na segunda posição, depois de um sprint com a vencedora, a espanhola Noelia Juan. A triatleta portuguesa completou a prova (distância sprint) em 58 minutos e 44 segundos, menos sete segundos do que a terceira classificada, Maria Teresa Guerrero.

O fim-de-semana em Malta ficou ainda marcado pela prestação dos nossos juniores, com destaque para o sétimo posto alcançado por Ricardo Pissara na Taça da Europa Júnior, e o 13º conseguido por Sofia Almeida Sousa na mesma competição.

 

Resultados Taça da Europa Júnior

 

7º Ricardo Pissarra

13ª Sofia Almeida Sousa

15º Rodrigo Neves

20º Francisco Carvalho

27ª Catarina Felício Santos

28ª Marta Ribeiro

63º Afonso Pais Almeida

DSQ Madalena Salvador

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Triatlo com recorde de atletas licenciados”


O número de atletas licenciados na Federação de Triatlo de Portugal bateu o recorde que resistia desde 2022. Neste momento, são 3810 os praticantes registados, dos 6 aos 82 anos, quando faltam ainda cerca de dois meses para o final da época desportiva.

“Este é um número que reflete a dinâmica que a modalidade que tem vindo a conquistar ao longo dos últimos anos. Muito para além do trabalho da FTP, este é um resultados dos clubes, dos treinadores, dos dirigentes, do impacto dos resultados e da exposição da nossa seleção em Paris 2024, assim como da dedicação de toda a família do triatlo que não se cansa de inovar, acrescentar valor à modalidade e querer sempre chegar a mais gente. Estamos todos de parabéns, ainda que, tendo em conta o número de pedidos de licenciamento que temos recebido, estamos certos de que este número vai continuar a crescer até ao final desta época”, explica Sérgio Dias, presidente da FTP.

O recorde de licenciados surge numa altura em que a modalidade parece cada vez mais capaz de atrair estreantes. Como exemplo disso, é de destacar os mais de 200 participantes na prova aberta do triatlo de São Martinho do Porto, no passado fim-de-semana. As provas abertas permitem a participação de atletas não licenciados na FTP.

Em 2022, o triatlo tinha registado a meta de 3.800 licenciados e em outubro do ano passado eram 3560. Isto é, no último ano, o número de atletas inscritos da FTP cresceu cerca de 10%.

Quer licenciar-se na FTP? Aqui fica a lista de clubes que podem ser úteis no processo: https://www.federacao-triatlo.pt/ftp2015/clubes-e-atletas/clubes/

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Clube de Natação de Torres Novas no Duatlo Regional Jovem de Fátima”


Por: Paulo José Catarino Vieira

A Escola de Triatlo do Clube de Natação de Torres Novas participou este sábado, no Duatlo de Fátima, a última etapa do regional jovem de triatlo.

Esta participação dos mais jovens triatletas torrejanos, traduziu-se no 5ºlugar por equipas, e ainda nos pódios individuais de Matilde Santos (3ª infantil) e Santiago Magalhães (3º iniciado), para além de boas prestações dos restantes atletas.

Fonte: Clube de Natação de Torres Novas

“CRP Ribafria vence Volta ao Nordeste”


Decorreu nos dias 27, 28 e 29 de setembro a V volta ao Nordeste

 

Prova federada, organizada pela Associação de Ciclismo de Bragança, num total de 250 quilómetros, com um Contrarrelógio noturno de 5 km, e 2 etapas, sendo a primeira entre Miranda do Douro - Vinhais e a segunda Vinhais – Mirandela.

Para esta prova de 3 dias, a equipa Beneditense do CRP Ribafria, Grupo Parapedra – Dinazoo – Riomagic alinhou com apenas 6 unidades da sua formação, Hélder Azevedo, Jorge Letras, Hélder Loureiro, Ricardo Sequeira, Fábio Aguiar e Humberto Pereira.


No primeiro dia, dia 27, o Contrarrelógio individual, a equipa foi a vencedora, com Hélder Loureiro a ser o mais rápido nos 4,8 km, com o tempo de 6 minutos e 58 segundos, conquistando a camisola amarela de líder da prova.

No dia 28, a partida para a primeira etapa em linha teve início em Miranda do Douro, a qual era a etapa mais dura da prova, com cerca de 143 km e mais de 2000 metros de acumulado.


Desde início a equipa do CRP Ribafria assumiu o controlo do pelotão não permitindo fugas até ao inicio do segundo prémio de montanha do dia, que depois de um excelente trabalho de toda a equipa, os 3 atletas melhores classificados, (Hélder Loureiro, Hélder Azevedo e Jorge Letras) atacaram a corrida, com o intuito de conseguir uma fuga.

O ataque criou dificuldades e fragmentação do pelotão, resultando numa fuga de 5 elementos, sendo 3 deles do CRP Ribafria).

Até a meta, os 5 atletas colaboraram entre si, ganhando cerca de 50 segundos, com Jorge Letras a assumir o principal trabalho de equipa, deixando os seus dois colegas em posição de discutir a vitória, tendo um adversário sido mais forte, o qual cortou a meta em primeiro lugar, com um segundo de vantagem para o Hélder Azevedo e quatro segundos para o Hélder Loureiro, que embora não vencendo, aumentou a distância para os adversários, ficando com a liderança a 29 segundos do segundo classificado.


Na classificação coletiva a equipa também assumiu a liderança, com mais de 3 minutos para a equipa segunda classificada.

No dia 29, decorreu a última etapa, entre Vinhais e Mirandela, uma etapa com cerca de 107km, com a equipa do CRP Ribafria a assumir o controlo do pelotão na defesa da camisola amarela do seu colega de equipa, Hélder Loureiro, não permitindo fugas aos seus adversários diretos.

Com pouco mais de 70 Km percorridos, deu-se uma fuga consentida de dois atletas, que não perigavam a liderança da camisola amarela, uma vez que tinham uma diferença de mais de 6 minutos para o Hélder Loureiro.


Os dois atletas em fuga não foram alcançados pelo pelotão, cortando a meta com cerca de 30 segundos de vantagem para o pelotão, onde estava o camisola amarela e os seus colegas de equipa, e em nada alterando vitória do CRP Ribafria na V volta ao Nordeste.

Hélder Loureiro, do CRP Ribafria foi o grande vencedor da V volta ao Nordeste, com Hélder Azevedo a fechar o pódio em 3º Lugar e Jorge Letras no 5º lugar.

Nos escalões Hélder Loureiro venceu o escalão M30, sendo Jorge Letras o 2º classificado. No escalão elites Hélder Azevedo foi o 2º classificado.


Jorge Letras ainda subiu ao pódio para receber o prémio do segundo lugar na classificação do prémio da montanha e o 3º lugar do atleta mais combativo.

Coletivamente a equipa também foi a grande vencedora.

Esta foi a última prova da época 2024, e que soube muito bem terminar com uma vitória, a qual só foi alcançada e possível devido ao excelente trabalho de toda a equipa nos três dias de competição.

Fonte: Grupo Parapedra – Dinazoo – Riomagic



“Clube de Natação de Torres Novas na Taça da Europa de Triatlo em Salini em Malta”


FRANCISCO CARVALHO no TOP 20 na Taça da Europa em Malta

 

Por: Paulo José Catarino Vieira

FRANCISCO CARVALHO terminou no 20º lugar, na final da Taça da Europa de Triatlo em Juniores, que se realizou este sábado, em Salini (Malta).

O atleta do Clube de Natação de Torres Novas, apurou-se de manhã com um 6ºlugar, na sua semifinal, numa prova disputada na distância super-sprint (350m/natação, 9,6km/ciclismo e 2,5km/corrida), disputando no sábado à tarde, a final desta taça da europa em juniores.

De salientar que, Francisco Carvalho ainda é atleta cadete, e será atleta júnior nos próximos 2 anos.

A época de 2024 no triatlo está a entrar na sua reta final, com a participação de vários atletas do Clube de Natação de Torres Novas em provas internacionais bastante importantes.

No próximo sábado, dia 5/outubro, teremos a Taça do Mundo de Triatlo em Roma, com a presença do atleta belga Erwin Vanderplancke, que representa o clube torrejano, e no domingo, dia 6/outubro, em Ceuta, realiza-se a Taça da Europa de Triatlo em elites, que conta com a presença dos atletas Tiago Fonseca, Vasco Canadas, Gustavo do Canto e Gabriel Santos, e o acompanhamento técnico da seleção nacional, pelo treinador do Clube de Natação de Torres Novas, Marco Carreira.

Cerca de duas semanas depois, de 17 a 20/setembro, em Torremolinos, teremos o Campeonato do Mundo de Triatlo. João Nuno Batista, o bicampeão europeu de juniores, irá defender o seu título de Campeão do Mundo de Juniores alcançado em Hamburgo na época de 2023. Maria Tomé, tentará repetir a excelente prestação de 2023 em Pontevedra, aonde se sagrou Vice-campeã Mundial em sub-23, enquanto Gustavo do Canto e Gabriel Santos também marcarão presença neste escalão. Ricardo Batista, depois do 6ºlugar nos Jogos Olímpicos, irá medir novamente forças com os principais atletas mundiais, na finalíssima do Campeonato do Mundo de Triatlo.

Fonte: Clube de Natação de Torres Novas

domingo, 29 de setembro de 2024

“Diogo Gonçalves e Ana Santos sagram-se Campeões Nacionais de Gravel”


Diogo Gonçalves (ABTF Betão-Feirense) e Ana Santos (Guilhabreu MTB Team) fizeram história este domingo, em Ansião, ao conquistarem a primeira edição do Campeonato Nacional de Gravel, no Ansião Gravel Race.

Na elite masculina, Diogo Gonçalves destacou-se dos demais e liderou a classificação final, tendo percorrido o percurso de 140 quilómetros em 4h43m33s. Terminou com 3m9s de vantagem sobre Carlos Cruz (SAERTEX Portugal/Edaetech), segundo classificado, e 4m45s sobre João Cruz (AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde), terceiro.

Entre a elite feminina, sobressaiu Ana Santos, que completou os 90 quilómetros em 3h31m11s. A jovem ciclista foi a mais rápida, à frente de Vera Vilaça (DAS-Hutchinson-Brother-UK), que chegou em segundo lugar, a 3m37s, e de Celina Carpinteiro (CDASJ/Cyclin'Team/Município Albufeira), terceira a 16m37s.


Nos masters, as distâncias também diferiram, com parte dos masters masculinos (M30, M35, M40 e M45) a percorrerem 140 quilómetros, enquanto as masters femininas e os restantes masters masculinos (M50, M55, M60, M65, M70) a completaram 90 quilómetros.

Fábio Oliveira e Patrícia Rosa e (Tavira/ExtremoSul/SCFarense) festejaram o título em masters 30, Tiago Ribeiro (Erdal Guimarães Ciclismo) e Ana Barata (Pódio em Movimento) em 35, João Mariano (Viveiros Vítor Lourenço/Sintra C. Ciclismo) e Lurdes Gonçalves (CDASJ/Cyclin'Team/Município Albufeira) em 40, Marinho Saragoça (BTTGardunha/Fundão/Create) e Virgínia Moreira (SAERTEX Portugal/Edaetech) em 45, António Passos (Rompe Trilhos/Ajpcar) em 50, Carlos Soares em 55, Adelino Cruz (CDASJ/Cyclin'Team/Município Albufeira) em 60 e João Pinto (Boavista/RP/Paredes) em 65.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Pogacar depois de conquistar o seu primeiro título mundial: "Talvez tenha feito um ataque estúpido..."


Ciclista esloveno somou mais um marco na carreira numa temporada verdadeiramente de sonho, em que venceu com larga margem a Volta a Itália e a Volta a França

 

Por: Lusa

Foto: AFP or licensors

Tadej Pogacar juntou este domingo o título mundial de fundo ao seu já longo palmarés, com uma mais uma exibição épica e com “um ataque estúpido”, como o próprio assumiu, a 100 quilómetros do final.

Pela primeira vez nos últimos dias, o sol brilhou na zona de Zurique, na Suíça, e viu-se uma das mais épicas exibições em Mundiais de ciclismo, com Pogacar a atacar no grupo dos favoritos a 100 quilómetros do final e a pedalar a solo mais de 50 para conquistar pela primeira vez a camisola arco-íris.

O esloveno terminou os 273,9 quilómetros entre Winterthur e Zurique em 6:27.30 horas, deixando o australiano Ben O’Connor em segundo, a 34 segundos, e o neerlandês Mathieu van der Poel, que defendia o título de 2023, em terceiro, a 58 segundos.

Vencedor da Volta a Itália e da Volta a França, Pogacar, de 26 anos, fez algo que só dois ciclistas haviam conseguido no passado, ao juntar essas duas vitórias ao título mundial, imitando o belga Eddy Merckx em 1974 e o irlandês Stephen Roche em 1987.

Contudo, o esloveno acrescentou-lhe ainda a vitória num dos monumentos, ao vencer a Liège-Bastogne-Liège no mesmo ano, algo que nem Merckx nem Roche conseguiram, passando a somar 23 vitórias esta temporada, nas quais está também a clássica Strade Bianchi.

O estilo atacante de Pogacar é bem conhecido de todos, mas ninguém esperaria um primeiro ataque a 100 quilómetros da meta, deixando para trás alguns dos principais favoritos, como Van der Poel ou o belga Remco Evenepoel, já campeão do mundo de contrarrelógio e medalha de ouro no ‘crono’ e na prova de fundo dos Jogos Olímpicos Paris2024.

Sem que nenhum dos seus rivais o conseguisse acompanhar, ‘Pogi’ juntou-se ao grupo de fugitivos, no qual teve o apoio do seu compatriota Jan Tratnik, mas, depois de alguns quilómetros, voltou a atacar e apenas teve a companhia do francês Pavel Sivakov, seu companheiro na UAE Emirates, que apenas o conseguiu acompanhar uma vintena de quilómetros, com o esloveno a ficar sozinho a 51 quilómetros da meta.

“A corrida desenvolveu-se de uma forma muito rápida e havia uma fuga perigosa na frente. Talvez tenha feito um ataque estúpido, felizmente o Jan estava lá comigo e nunca desisti até ao final. Foi um dia incrível, não acredito no que aconteceu”, disse.

Pogacar referiu que o ataque a 100 quilómetros da meta “não estava planeado”, mas assumiu que, “após uma temporada perfeita”, era “um grande objetivo” vencer os Mundiais.

Já na última volta ao percurso em Zurique, Pogacar foi perdendo algum terreno para os perseguidores, mas acabou por conseguir segurar o triunfo, numa corrida muito acidentada logo desde início.

Toms Skujins e Ben Healy foram os que mais tentaram chegar a Pogacar, com o letão a cortar a meta na quarta posição, a 58 segundos, menos dois segundos do que o irlandês (sétimo), e o mesmo tempo de Evenepoel (quinto) e do suíço Marc Hirschi (sexto), o melhor ciclista da casa.

O português João Almeida foi forçado a desistir após uma queda nos quilómetros iniciais, que também levou aos abandonos, entre outros, do francês Julian Alaphilippe e do espanhol Mikel Landa, com outro luso, Afonso Eulálio, a também abandonar na sequência de queda.

Rui Costa, campeão do mundo em 2013, foi o melhor português, na 42.ª posição, a 12.09 minutos de Pogacar, o mesmo tempo de Nelson Oliveira, que terminou em 55.ª, enquanto Rui e Ivo Oliveira não terminaram.

Fonte: Sapo on-line

“Selecionador nacional assume desilusão no Mundial: «O resultado não foi aquele que queríamos»”


Só Rui Costa e Nelson Oliveira chegaram ao fim e longe dos primeiros

 

Por: Record

Foto: FPC

Os Mundiais de ciclismo de estrada que terminaram este domingo na Suíça não deixaram boas recordações a Portugal, que esteve longe das decisões nas diversas provas. Na deste domingo, a de fundo de elites, estavam depositadas grandes expectativas, nomeadamente em João Almeida, que viria a abandonar devido a queda. Dos restantes cinco ciclistas, só Rui Costa e Nelson Oliveira chegaram ao fim, mas longe das decisões.

"O resultado não foi aquele que queríamos. As circunstâncias da corrida não permitiram que estivéssemos na discussão, como era o nosso objetivo. O Rui Costa e o Nelson Oliveira voltaram a provar a consistência que todos lhes reconhecemos, apesar de não estarem na máxima condição, o Rui devido à paragem após a queda na Vuelta e o Nelson devido a uma época muito longa e preenchida", começou por explicar o selecionador José Poeira à assessoria da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).

Nelson Oliveira, que foi 55.º, a mais de 12 minutos de Tadej Pogacar, reconheceu que ficou "vazio" a determinada altura.

"Como se esperava, foi uma corrida bastante dura. Tentei seguir o grupo da frente o mais possível, mas houve um momento da corrida, já nas duas voltas finais, em que fiquei completamente ‘vazio’. A partir daí foi lutar para terminar a corrida, o que, hoje, já não era fácil".

Um pouco mais aciuma na tabela, em 42.º, mas com o mesmo tempo, terminou Rui Costa, campeão mundial em 2013. "Dei o máximo, mas a condição física não era a melhor. Não estou satisfeito com o resultado, mas deu o meu melhor. Soube a pouco, porque queremos sempre estar nos lugares cimeiros de um Mundial, mas as pernas hoje não deram mais", explicou o ciclista da EF Education, que abandonou a Volta a Espanha devido a queda.

Fonte: Record on-line

“Mundiais de ciclismo: O imparável Tadej Pogacar é o novo campeão mundial de fundo”


O esloveno, vencedor da Volta a França por três vezes (2020, 2021 e 2024) e da Volta a Itália (2024), chegou ao título mundial pela primeira vez, sucedendo no palmarés dos Mundiais a Mathieu van der Poel, de quem vai herdar a camisola arco-íris em elites

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O esloveno Tadej Pogacar sagrou-se hoje campeão mundial de fundo pela primeira vez, ao cortar isolado a meta no final da ‘prova rainha’ dos Mundiais de ciclismo de estrada, que decorreram em Zurique, Suíça.

Pogacar, de 26 anos, atacou a mais de 100 quilómetros do final dos 273,9 quilómetros entre Winterthur e Zurique, e terminou com o tempo de 06:27.30 horas, deixando o australiano Ben O’Connor em segundo, a 34 segundos, e o neerlandês Mathieu van der Poel, que venceu em 2023, em terceiro, a 58 segundos.

O esloveno, vencedor da Volta a França por três vezes (2020, 2021 e 2024) e da Volta a Itália (2024), chegou ao título mundial pela primeira vez, sucedendo no palmarés dos Mundiais a Mathieu van der Poel, de quem vai herdar a camisola arco-íris em elites.

Fonte: Sapo on-line

“Seleção Nacional/Rui Costa e Nelson Oliveira resistem e Rui Oliveira ataca em corrida azarada”


Por: José Carlos Gomes

A prova de fundo para a elite masculina do Campeonato do Mundo de Estrada, hoje disputada entre Winterthur e Zurique, Suíça, foi uma montanha-russa de emoções para Portugal. A esperança de João Almeida ficou por terra com uma queda, enquanto Rui Oliveira animava as hostes nacionais com uma fuga. No final, Rui Costa e Nelson Oliveira foram os resistentes da Seleção Nacional.

Sabia-se que os 273,9 quilómetros de corrida seriam muito duros, mas as dificuldades de Portugal começaram bem cedo. João Almeida, a aposta da Seleção para um lugar entre os primeiros, sofreu uma queda ainda antes da primeira das oito passagens pela meta.

O desconforto físico provocado pelo impacto com a estrada impediu o português de continuar, o mesmo tendo acontecido a outras vítimas da queda também com ambições, como Mikel Landa, Julian Alaphilippe e Mattias Skjelmose.

Enquanto João Almeida ficava arredado da corrida, os adeptos portugueses animavam-se com a presença de Rui Oliveira numa fuga de seis homens, que comandou a prova até faltarem menos de 100 quilómetros para final, altura em que um ataque do esloveno Tadej Pogačar mudou a configuração da corrida.


O esloveno rapidamente chegou à frente e obrigou o pelotão a reagir, fazendo-se uma seleção de valores em ritmo acelerado. Nessa altura, Ivo Oliveira perdeu o contacto com o grupo dos mais fortes, onde resistiram Rui Costa e Nelson Oliveira.

Afonso Eulálio acusou a passagem dos quilómetros e, sobretudo, as recuperações que antes fizera devido a dois infortúnios. Primeiro recolou ao pelotão após avaria e mais adiante teve de fazer nova reentrada, após queda.

Com a triagem a continuar a ser feita, Nelson Oliveira era o mais bem colocado à entrada para as duas voltas finais, mas acabaria por sentir-se “vazio” de forças, perdendo posições para terminar em 55.º, a 12m09s de vencedor, Tadej Pogačar, cujo ataque de longe nunca seria neutralizado.

“Como se esperava, foi uma corrida bastante dura. Tentei seguir o grupo da frente o mais possível, mas houve um momento da corrida, já nas duas voltas finais, em que fiquei completamente ‘vazio’. A partir daí foi lutar para terminar a corrida, o que, hoje, já não era fácil”, afirmou Nelson Oliveira.

Rui Costa, acusando a falta de ritmo provocada pela queda na Volta a Espanha, entregou tudo o que tinha, fazendo uma corrida consistente, que o colocou como melhor português, no 42.º lugar, integrado no mesmo grupo de Nelson Oliveira.

“Dei o máximo, mas a condição física não era a melhor. Não estou satisfeito com o resultado, mas deu o meu melhor. Soube a pouco, porque queremos sempre estar nos lugares cimeiros de um Mundial, mas as pernas hoje não deram mais”, explicou Rui Costa.

Os olímpicos Rui Costa e Nelson Oliveira foram os únicos portugueses a terminar a corrida. “O resultado não foi aquele que queríamos. As circunstâncias da corrida não permitiram que estivéssemos na discussão, como era o nosso objetivo. O Rui Costa e o Nelson Oliveira voltaram a provar a consistência que todos lhes reconhecemos, apesar de não estarem na máxima condição, o Rui devido à paragem após a queda na Vuelta e o Nelson devido a uma época muito longa e preenchida”, resume o selecionador nacional, José Poeira.

Com Tadej Pogačar num nível diferente face à concorrência, a luta pela medalha de prata foi animada, acabando por viajar para a Austrália, na bagagem de Ben O’Connor, segundo, a 34 segundos do vencedor. O terceiro classificado foi o campeão de 2023, o neerlandês Mathieu van der Poel, a 58 segundos do esloveno.

 

Flávio Pacheco cumpre objetivo

Flávio Pacheco concretizou hoje o objetivo de terminar a prova de fundo do Campeonato Mundial de Paraciclismo, em Zurique, Suíça, entre os oito melhores de classe H4, sendo o oitavo classificado.

A prova de 57,8 quilómetros apresentou uma dureza pouco comum para o paraciclismo, com os corredores a cumprirem uma volta ao seletivo circuito de Zurique, onde se têm decidido as provas de ciclismo, além de seis voltas a um circuito para curto, totalmente dentro da cidade.

Flávio Pacheco deu-se bem com a exigência, sendo o sétimo melhor na parte mais dura da corrida. No regresso á cidade perdeu algumas posições, mas com o passar dos quilómetros acabou por ganhar fôlego, subindo ao oitavo lugar final, cumprindo o objetivo a que se propôs para este Mundial, de forma a ser integrado nos programas de alto rendimento paralímpico.

A vitória pertenceu ao francês Joseph Fritsch, que revelou grande superioridade sobre a concorrência, terminando com 4m31s de vantagem sobre o segundo classificado, o austríaco Thomas Fruhwirth. O terceiro, a 6m27s, foi o Fabian Recher. Só os quatro primeiros conseguiram termina na mesma volta do vencedor. Flávio Pacheco ficou a uma volta.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

sábado, 28 de setembro de 2024

“Seleção Nacional/Portuguesas não resistem à dureza do Mundial”


Por: José Carlos Gomes

Ana Caramelo e Daniela Campos não terminaram a prova de fundo para elite feminina do Campeonato do Mundo de Estrada, uma corrida que permitiu à belga Lotte Kopecky revalidar o título mundial.

A chuva e as temperaturas baixas – foi o dia mais frio de toda a semana – foram obstáculos de respeito para o pelotão de 197 corredoras que iniciou a prova de 154,1 quilómetros, que ligou Uster a Zurique.

Como se previa, a entrada no circuito em redor de Zurique – ondulado, com subidas inclinadas, descidas íngremes e técnicas – fez a primeira seleção. Ana Caramelo foi a primeira das portuguesas a perder o contacto com o pelotão principal, acusando a falta de rodagem entre o pelotão internacional.


Daniela Campos resistiu no grupo das melhores até à primeira passagem pela meta, mas não aguentou o ritmo nas primeiras rampas da subida de Zürichbergstrasse. Com a frente de corrida sempre em ritmo intenso e fazer uma corrida de eliminação, deixando para trás cada vez mais corredoras, as portuguesas começaram a acumular atraso.

Na entrada para a segunda volta completa ao circuito, Ana Caramelo seguia a cerca de 13 minutos da cabeça de corrida, tendo de abandonar, tal como as corredoras que estavam no mesmo grupo e nos grupos mais atrasados.


Daniela Campos foi resistindo, mas, quando circulava a mais de 15 minutos da dianteira, foi também obrigada a parar, quando iria entrar na última volta. “Sinceramente, estou desiludida, mas deixei na estrada tudo o que tinha. As sensações, nas últimas semanas, não têm sido as melhores. Julgo que estou a acusar a fadiga de uma época muito longa”, explicou Daniela Campos.

Quando prestou estas declarações, Daniela Campos já estava vestida, dentro da caravana aquecida da Seleção Nacional, mas ainda não tinha conseguido parar de tremer, o que dá bem a ideia do frio que o pelotão feminino teve hoje de enfrentar, numa prova disputada sob chuva, levando a que desistissem 116 das participantes.

A luta pela camisola arco-íris fez-se por seleção natural. Foi um grupo restrito de seis corredoras a sprintar pela vitória. Lotte Kopecky levou a melhor, conquistando o segundo título mundial de elite consecutivo, ao fim de 4h05m26s (média de 37,672 km/h). A estadunidense Chloe Dygert, que só reentrou na frente de corrida no último quilómetro, foi a segunda e a italiana Elisa Longo Borghini fechou o pódio.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/Equipa de elite motivada para discutir Mundial”


Por: José Carlos Gomes

Portugal vai alinhar, neste domingo, com um bloco de seis corredores na prova de fundo para elite do Campeonato do Mundo de Estrada, em Zurique, Suíça, tendo a ambição de estar na discussão dos primeiros lugares.

A experiência e a qualidade dos corredores convocados por José Poeira autorizam a ambição. “São ciclistas com muita experiência e que têm demonstrado, ao longo da carreira, que conseguem bater-se com os melhores do mundo. O João Almeida está bem e motivado para lutar pelos primeiros lugares. O Rui Costa é um grande especialista neste tipo de corridas. O Nelson Oliveira é um corredor de excelência. O Ivo e o Rui Oliveira são exímios na colocação dos líderes e, proporcionando-se, podem também assumir protagonismo. O Afonso Eulálio é o menos experiente, mas também tem condições para cumprir bem a missão”, analisa o selecionador nacional.

A corrida de elite terá 273,9 quilómetros com um acumulado de subida na ordem dos 4470 metros. A partida será dada em Winterthur, às 9h30, a chegada acontecerá em Zurique, onde o pelotão masculino de elite irá cumprir sete voltas e meia ao exigente circuito de 26,9 quilómetros.

Ainda antes da entrada no circuito será preciso ultrapassar o Kyburg, um “muro” com 1200 metros de extensão, inclinação média de 12 por cento e rampas de 16 por cento. Já dentro do circuito, a subida que se tem revelado mais determinante nas provas entretanto realizadas é que está colocada em Zürichbergstrasse, uma rampa com 1100 metros de distância, oito por cento de inclinação média, mas trechos que tocam os 15 por cento. Existe ainda uma segunda subida, Witikon, com 2300 metros a 5,7 por cento de inclinação média.

José Poeira acredita que a primeira seleção forte acontecerá na primeira volta dentro do circuito. “Haverá uma guerra muito grande pela colocação para a primeira subida dentro do circuito. Aí é provável que o pelotão se parta. É importante estar bem posicionado, para, quando partir, seguirmos nas posições da frente. A partir dessa seleção, a corrida estabilizará e depois será uma questão de capacidade física e de inteligência na leitura da corrida”, antecipa o responsável técnico.

João Almeida concorda que a colocação será uma das chaves para um bom resultado. “Estar bem posicionado é um dos fatores mais importantes e, depois, é importante não gastar muita energia ao longo do dia para ter o máximo reservado para o final”, considera o corredor.

O caldense aproveitou a semana de trabalho na Suíça, entre o contrarrelógio e a prova de fundo, para reconhecer o circuito inicial assim como o de Zurique. Na sua avaliação “vai ser uma corrida dura, há muitas zonas bastante estreitas, subidas inclinadas e bastante explosivas. As zonas técnicas não são nada de especial e, felizmente, prevê-se estrada seca. Haverá sempre luta pela posição, será uma corrida rápida, a  seleção vai-se fazendo e, no final, será um conta-gotas”.

“Tenho um bom ‘feeling’, sinto-me bem na bicicleta. Espero fazer uma boa corrida, estar na frente e, quem sabe, procurar uma oportunidade. Vamos vendo com o passar dos quilómetros, mas temos uma equipa forte e podemos fazer todos uma boa corrida”, conclui Almeida.

O benjamim da equipa é Afonso Eulálio, que se apresenta feliz pela oportunidade. “Foi com muita alegria que recebi a convocatória. Já tinha representado a Seleção em sub-23, mas é a minha estreia em elite e vestir as cores nacionais é sempre um motivo de orgulho”, confessa o corredor.

Afonso Eulálio destaca a oportunidade de pedalar no mais alto nível competitivo. “Vai ser tudo uma novidade para mim. Nunca estive num Campeonato do Mundo, muito menos em elite. O percurso é muito longo e duro, os adversários são os melhores do mundo, mas temos uma equipa boa e ajudarei no que puder para o trabalho coletivo”, garante o ciclista, que teve de fazer preparação específica para o Mundial.

“É uma prova diferente, porque as corridas em Portugal não têm distâncias tão longas, mas, desde que soube que estava convocado, tentei preparar-me da melhor maneira”, revela.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Dia negro no ciclismo: holandês Bas van Belle morre aos 24 anos”


Ciclista da Wielerploeg Groot Amsterdam era irmão de Loe van Belle, da Visma Lease a Bike

 

Por: Record

Foto: KNWU

Dia negro no ciclismo. Horas depois da notícia da morte da jovem suíça Muriel Furrer, aos 18 anos, como consequência de uma grave queda sofrida na prova de juniores do Mundial de estrada, a Federação Holandesa de Ciclismo (KNWU) comunicou o trágico falecimento de Bas van Belle, ciclista de 24 anos da Wielerploeg Groot Amsterdam, irmão de Loe van Belle, da Visma Lease a Bike. Na sua nota, a KNWU não adianta quaisquer pormenores sobre a causa da morte do ciclista.

Nas redes sociais, a Visma Lease a Bike deixou uma mensagem de condolências dirigida ao seu ciclista Loe e à sua família. "Estamos profundamente entristecidos pela repentina morte do seu irmão e filho, Bas. Neste momento difícil, os nossos pensamentos estão contigo e com os teus entes queridos. Desejamos-te força e coragem para enfrentar os próximos dias. O nosso coração está com toda a famílai e amigos do Bas. As nossas condolências, equipa Visma | Lease a Bike", podia ler-se no comunicado.

Fonte: Record on-line

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

“Ciclismo suíço novamente de luto um ano depois da morte de Gino Mäder: Recorde os principais desastres na modalidade”


Na longa lista de fatalidades do ciclismo inscrevem-se os nomes de dois portugueses: Joaquim Agostinho, em 1984, e Bruno Neves, em 2008

 

Por: Lusa

DAVID PINTENS / Belga / AFP

O ciclismo suíço está novamente de luto, um ano depois da morte de Gino Mäder, com a jovem Muriel Furrer, de apenas 18 anos, a juntar-se a uma lista de fatalidades na modalidade que não para de aumentar.

“É com o coração pesado e com uma tristeza infinita que temos de despedir-nos hoje de Muriel Furrer. Perdemos uma jovem mulher afetuosa e maravilhosa, que tinha sempre um sorriso no rosto. Não há compreensão, apenas dor e tristeza”, lê-se nas redes sociais da Federação suíça de ciclismo.

Esta é a segunda morte trágica no ciclismo helvético em menos de 16 meses e a segunda na modalidade este ano.

Depois do falecimento de Gino Mäder em 16 de junho de 2023, na sequência de uma queda numa ravina durante uma descida na quinta etapa da Volta a Suíça, ter comocionado o pelotão, a União Ciclista Internacional e os organizadores das provas impuseram novas medidas de segurança, que mesmo assim não evitaram novas tragédias.

Em 06 de julho deste ano, o norueguês André Drege (Coop-Repsol), de 25 anos, morreu após sofrer uma violenta queda na quarta etapa da Volta à Áustria.

Esta época foi particularmente marcada por quedas graves, com nomes grandes do pelotão como o duplo campeão olímpico Remco Evenepoel, o duas vezes campeão do Tour Jonas Vingegaard, o australiano Jay Vine ou o belga Wout van Aert a passarem longas semanas afastados da estrada, embora sem consequências para o seu futuro profissional.

Na longa lista de fatalidades do ciclismo inscrevem-se os nomes de dois portugueses: Joaquim Agostinho, em 1984, e Bruno Neves, em 2008.

 

Principais acidentes mortais de corredores durante provas de ciclismo:

 

2024: A suíça Muriel Furrer, de 18 anos, morre um dia depois de sofrer uma queda na prova de fundo para juniores dos Mundiais de estrada.

2024: O norueguês André Drege morre após uma queda na quarta etapa da Volta à Áustria.

2023: O suíço Gino Mäder sofre uma queda na quinta etapa da Volta à Suíça e acaba por morrer na manhã seguinte no hospital.

2019: O belga Bjorg Lambrecht sofre um acidente na terceira etapa da Volta à Polónia, acabando por morrer durante a operação.

2018: O belga Michael Goolaerts sofre uma paragem cardiorrespiratória durante o Paris-Roubaix e morre nessa noite.

2016: O iraniano Bahman Golbarnezhad lesiona-se na cabeça numa queda nos Jogos Paralímpicos Rio2016, acabando por sofrer uma paragem cardíaca a caminho do hospital.

2016: O belga Antoine Demoitié cai durante a Gent-Wevelgem, acabando por ser atropelado por uma moto da organização.

2011: O belga Wouter Weylandt cai na descida do Passo del Bocco, a 25 quilómetros da chegada da terceira etapa da Volta a Itália.

2008: O português Bruno Neves sofre uma queda violenta durante a Clássica de Amarante. A autópsia viria a revelar uma paragem cardíaca.

2005: O italiano Alessio Galletti sucumbe a uma paragem cardiorrespiratória durante a Subida ao Naranco, em Espanha.

2003: O cazaque Andrey Kivilev cai na segunda etapa da Paris-Nice e morre na manhã seguinte.

1999: O espanhol Manuel Sanroma sofre uma queda mortal na ponta final da segunda etapa da Volta à Catalunha.

1995: Campeão olímpico em título, o italiano Fabio Casartelli cai na descida de Portet d’Aspet, na 15.ª etapa da Volta a França, morrendo algumas horas depois.

1988: O neerlandês Connie Meijer sofre um colapso durante um critério nos Países Baixos.

1987: O espanhol Vicente Mata é atropelado mortalmente por um carro durante o Troféu Luis Puig, em Espanha. O belga Michel Goffin entra em coma após uma queda no Tour de Haut-Var e morre seis dias mais tarde.

1986: Vítima de uma queda na primeira etapa da Volta a Itália, Emilio Ravasio morre duas semanas depois.

1984: O português Joaquim Agostinho atropela um cão e cai perto do final de uma etapa da Volta ao Algarve. Termina a etapa e morre 10 dias mais tarde, em Lisboa.

1976: Uma queda na primeira etapa da Volta a Itália foi fatal para o espanhol Juan Manuel Santisteban.

1972: O espanhol Manuel Galera perda a vida numa queda durante uma etapa da Volta à Andaluzia.

1970: Campeão do mundo em título, o belga Jean-Pierre Monsere não resiste ao embate frontal com um automóvel no Grande Prémio de Rétié.

1969: O francês José Samyn choca com um vendedor de programas durante uma quermesse em Zingem, na Bélgica.

1967: O britânico Tom Simpson, ex-campeão mundial de estrada, é vítima de paragem cardíaca na subida do Monte Ventoux, em etapa da Volta a França.

1956: Campeão do Mundo de estrada, o belga Stan Ockers morre na pista de Antuérpia.

1951: O italiano Serse Coppi, irmão de Fausto Coppi, cai a um quilómetro do final da Volta a Piemonte. Ainda termina a corrida, mas morre na noite seguinte.

1950: O francês Camille Danguillaume é atropelado por uma mota perto do final do Campeonato de França, em Montlhéry.

1937: André Raynaud, francês, campeão do mundo de meio-fundo, morre durante uma corrida em Antuérpia.

1935: O espanhol Armando Cepeda sofre uma queda mortal numa ravina a caminho de Bourg-d’Oisans numa etapa da Volta a França.

Fonte: Sapo on-line

“Seleção Nacional/António Morgado vigésimo em corrida que premiou os mais cerebrais”


Por: José Carlos Gomes

António Morgado foi hoje o vigésimo classificado na prova de fundo para sub-23 do Campeonato do Mundo de Estrada, em Zurique, Suíça, uma corrida em que os ciclistas que correram de forma mais fria levaram a melhor, com o alemão Niklas Behrens a conquistar o título.

Os 173,6 quilómetros que ligavam Uster a Zurique, sobretudo as quatro voltas e meia ao circuito em redor da cidade, convidavam a aproveitar a dureza para fazer a diferença. Vários corredores morderam o isco e tentaram destacar-se desde bem cedo.

Foi o caso de António Morgado. O português foi um dos mais ativos, desferindo múltiplos ataques ao longo de cerca 30 quilómetros. Entre os quilómetros 90 e 120, António Morgado esteve envolvido em diferentes iniciativas. Outro corredor muito ativo nesta fase foi o italiano Giulio Pellizzari. Ambos contribuíram para dinamitar completamente o pelotão e para endurecer fortemente a corrida.


Uma das movimentações em que participaram Morgado e Pellizzari foi anulada pelo trabalho da seleção da Suíça. Foi o prenúncio do ataque de Jan Christen. Isso sucedeu na penúltima passagem pela subida de Zürichbergstrasse, dentro da cidade de Zurique. Aí, António Morgado ainda tentou responder, pouco depois de ter sido alcançado, mas o corpo não correspondeu.

“Sentia-me mesmo com boas pernas e comecei a achar que poderia estar na discussão da corrida. Tentei surpreender de longe. No entanto, com a chuva, senti muito o frio. As pernas como que congelaram”, explica o corredor português.

Jan Christen isolou-se a pouco mais de 50 quilómetros da meta, chegou a ter quase um minuto de vantagem sobre os fugitivos. Mas também ele arriscou e não petiscou. Os corredores mais frios e cerebrais levaram a melhor.

“Numa corrida destas, o segredo está em guardar energia para os momentos decisivos. Aí consegue-se fazer a diferença. Com outra calma, o António poderia ter conseguido outra classificação”, reconhece o selecionador nacional, José Poeira.

O melhor exemplo disso foi o jovem prodígio alemão Niklas Behrens, antigo nadador que está apenas na segunda época como ciclista. Sempre bem colocado no grupo principal, acelerou na última volta ao circuito e conseguiu anular a vantagem de Christen.

Com o germânico apenas seguiu o eslovaco Martin Svrček. Ambos cortaram a meta ao fim de 3h57m24s (média de 43,875 km/h). A vitória foi para Niklas Behrens. O terceiro classificado, a 28 segundos, foi o belga Alec Segaert.

António Morgado chegaria na 20.ª posição, a 4m56s do vencedor. “Dei tudo o que podia, não tenho arrependimentos”, diz o ciclista. Daniel Lima chegou perto de António Morgado, depois de uma corrida em que também chegou a estar integrado numa das movimentações do companheiro de Seleção e em que esteve sempre no primeiro pelotão. Foi 22.º, a 5m05s.

Lucas Lopes, vítima de queda antes da primeira das cinco passagens pela meta, esforçou-se por terminar, apesar de não ter conseguido reentrar no pelotão principal. Foi o 63.º, a 15m43s, a mesma diferença registada por Gonçalo Tavares, 70.º Alexandre Montez caiu ainda antes de Lucas Lopes, o que provocou um atraso maior e mais precoce, levando-o ao abandono.

No sábado é a vez de Ana Caramelo e Daniela Campos competirem nos 154,1 quilómetros entre Uster e Zurique, que englobam quatro voltas e meia ao circuito de Zurique. A corrida feminina de elite terá uma classificação absoluta, para a qual concorrem as duas portuguesas. Da geral será extraída uma classificação de sub-23 para a qual é elegível Daniela Campos.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Federação de Triatlo de Portugal com recorde de quase quatro mil federados”


Sérgio Dias, presidente do organismo, acredita que o número vai continuar a crescer

 

Por: Lusa

Foto: Lusa/EPA

A Federação de Triatlo de Portugal (FTP) anunciou esta sexta-feira um novo recorde do número de atletas federados, num crescimento de cerca de 10% e num ano que o fixa em perto de quatro mil.

"O número de atletas licenciados na FTP bateu o recorde que resistia desde 2022. Neste momento, são 3.810 praticantes registados, dos seis aos 82 anos, quando faltam ainda cerca de dois meses para o final da época desportiva", revelou o organismo.

Segundo a FTP, este número "reflete a dinâmica que a modalidade que tem vindo a conquistar ao longo dos últimos anos", elogiando o trabalho dos clubes, treinadores e dirigentes, bem como do "impacto dos resultados" e exposição da seleção nos Jogos Olímpicos Paris'2024.

No maior evento desportivo do planeta, Vasco Vilaça foi quinto, Ricardo Batista sexto, Maria Tomé 11.ª e Melanie Santos 45.ª, enquanto o quarteto ficou em quinto nas estafetas mistas.

"E a dedicação de toda a família do triatlo que não se cansa de inovar, acrescentar valor à modalidade e querer sempre chegar a mais gente. Estamos todos de parabéns, ainda que, tendo em conta o número de pedidos de licenciamento que temos recebido, estamos certos de que este número vai continuar a crescer até ao final desta época", acrescentou Sérgio Dias, presidente da FTP.

Fonte: Record on-line

“Seleção Nacional/Telmo Pinão sétimo na prova de fundo de classe C2”


Por: José Carlos Gomes

Telmo Pinão foi hoje o sétimo classificado na prova de fundo de classe C2 do Campeonato do Mundo de Paraciclismo, uma corrida disputada no centro da cidade de Zurique, Suíça, com triunfo do francês Alexandre Leauté.

A corrida de 62,7 quilómetros, disputada em dez voltas a um circuito praticamente plano, ficou marcada pelo ritmo muito intenso e pela velocidade elevada. O francês Alexandre Leauté e o britânico Matthew Robertson destacaram-se dos demais e pedalaram na luta pela medalha de ouro.

O pelotão principal, no qual se manteve o português Telmo Pinão, manteve-se unido na perspetiva da batalha pela medalha de bronze.

Na frente, Alexandre Leauté atacou para vencer isolado, ao fim de 1h29m27s (média de 42,057 km/h), deixando Matthew Robertson a 45 segundos. No grupo de Telmo Pinão, a luta foi pelo posicionamento para um sprint que poderia garantir um pódio.


“O Telmo começou o sprint muito atrás, o que lhe pode ter custado algumas posições. Mas é uma gestão difícil de fazer em corrida, porque também tinha de estar protegido do vento, sobretudo porque é um dos concorrentes só com uma perna”, explica o selecionador nacional, José Marques.

O paraciclista português, apesar de ter partido de trás, passou grande parte da concorrência, sendo o quinto do grupo de onze que discutiu o último lugar do pódio. O belga Ewoud Vromant ficou com a medalha de bronze e Telmo Pinão foi sétimo classificado na geral final, a 7m54s.

“Só Deus sabe o que passei. A corrida foi toda muito rápida e intensa, praticamente sem pontos de descanso. O esforço no sprint foi tão grande – dei 570 watts – que quando cortei a meta nem via bem, não sabia se já tinha passado a linha ou não”, ilustra Telmo Pinão.

A participação do paraciclismo português no Campeonato do Mundo, em Zurique, termina no próximo domingo. Nesse dia, às 8h45, Flávio Pacheco parte para os 57,8 quilómetros da prova de fundo de classe H4, que incluem uma volta ao circuito grande, por onde passam as provas de ciclismo, mais cinco voltas ao circuito urbano específico das corridas de paraciclismo.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com