“Temos de continuar o nosso processo de trabalho, refinar e melhorar o que temos de melhorar. Também temos coisas a melhorar, como é óbvio. A perfeição é a melhoria contínua”, disse Gabriel Mendes
Por: Lusa
Foto: TIAGO PETINGA/LUSA
O selecionador português de
ciclismo de pista, Gabriel Mendes, disse à Lusa que “a perfeição é a melhoria
contínua”, durante a receção aos campeões olímpicos Iúri Leitão e Rui Oliveira
no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto.
“Temos de continuar o nosso
processo de trabalho, refinar e melhorar o que temos de melhorar. Também temos
coisas a melhorar, como é óbvio. A perfeição é a melhoria contínua”, disse, em
declarações à Lusa.
Gabriel Mendes foi recebido no
aeroporto por mais de um milhar de pessoas em festa, celebrando o título
olímpico no madison de Iúri Leitão, que também foi prata no omnium, e Rui
Oliveira.
“Quero agradecer a todos os
que estiveram aqui, estamos muito gratos. É uma felicidade, mas é imensamente
justo eles, para nós, termos esta receção. Demos até à última gota de suor para
honrar Portugal. Partimos para Paris com espírito de missão”, declarou.
O técnico, que tem encabeçado
o projeto de evolução do ciclismo de pista em Portugal desde a sua génese,
quando entrou em funcionamento o Velódromo Nacional em Sangalhos, tinha
“preconizado lugares nos oito primeiros”.
“Isso vai do primeiro ao
oitavo... foram campeões olímpicos. Estou sem palavras. Foram exímios e é um
momento de enorme felicidade”, referiu.
Apesar da euforia, Mendes olha
já com pragmatismo para o próximo ciclo, pretendendo “dar continuidade ao
processo” de melhoria.
“Temos de trabalhar para
entrar em Los Angeles2028 e, estando lá, sermos competitivos, trabalhar ao
nível que trabalhámos para estes Jogos”, afirmou.
Na estreia lusa em provas
masculinas de pista, Iúri Leitão e Rui Oliveira juntaram-se a Carlos Lopes,
Rosa Mota, Fernanda Ribeiro, Nélson Évora e Pedro Pichardo, todos campeões
olímpicos no atletismo, com o vianense a tornar-se ainda no primeiro a conquistar
duas medalhas na mesma edição dos Jogos Olímpicos, com a prata no omnium.
Maria Martins foi 14.ª no
omnium, no domingo, depois de ter estreado o projeto de pista português em
Tóquio2020, com um sétimo lugar, e respetivo diploma.
Fonte: Sapo on-line
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