Rui Costa, campeão do mundo de fundo em 2013, vai correr na Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux em 2023, anunciou hoje a equipa belga do World Tour
Por: Lusa
Foto: ERIC FEFERBERG / AFP
O ciclista português Rui
Costa, campeão do mundo de fundo em 2013, vai correr na
Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux em 2023, anunciou hoje a equipa belga do
WorldTour, após oito anos na formação agora nomeada UAE Emirates.
“Rui
Costa será o primeiro português a correr na Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux
a partir de 2023. O campeão do mundo em Florença2013 corre ao mais alto nível
há já 13 anos e vai juntar-se a uma equipa belga pela primeira vez na carreira”, nota
o comunicado da nova equipa do ciclista poveiro.
Depois de seis anos na UAE
Emirates, a antiga Lampre, a que chegou em 2014, o veterano vai continuar no
WorldTour, assinando, ao que tudo indica, por uma temporada com os belgas.
“Estou
muito feliz de poder contribuir para o sucesso da equipa na próxima temporada.
Este novo ambiente vai oferecer-me novas oportunidades, e acreditam no meu
valor como atleta”, declarou o ciclista, citado em
comunicado.
Os valores de “lealdade, confiança e respeito” são coisas que diz comungar com os belgas,
destacando como objetivos “mostrar garra e
lutar por objetivos coletivos”, além de “sonhar com novas vitórias”.
“Ciclistas
como Rein Taaramäe ou antigos companheiros de equipa, como Alexander Kristoff e
Louis Meintjes, são grandes exemplos de ciclistas que converteram a muita
experiência e grande potencial em resultados fantásticos nesta equipa”,
acrescentou.
Do lado da equipa, o diretor
de performance, Aike Visbeek, destacou a importância, no seio da formação, de “experiência e grandes campeões como elementos decisivos
para chegar ao sucesso”.
“Estamos
contentes por Rui Costa poder ter um papel importante como capitão nas corridas
mais difíceis e nas clássicas das Ardenas. Construiu um grande palmarés ao
combinar talento, trabalho duro e inteligência de corrida”,
explicou.
Para Visbeek, Rui Costa pode
passar alguns conhecimentos “muito preciosos”,
sobretudo no processo de tomada de decisões em corridas, para que “ciclistas como Lorenzo Rota e Georg Zimmermann possam
tomar o próximo passo nas carreiras”.
A contratação insere-se na
estratégia que a equipa tem definido, ao combinar ciclistas experientes com
jovens valores, mas também para que o português possa “ter um papel nas grandes Voltas, ao lado de Meintjes ou
Biniam Girmay”.
“Tem uma
ambição pessoal clara, e queremos oferecer-lhe este equilíbrio, ao dar-lhe uma
posição proeminente em corridas por etapas, ou clássicas mais difíceis, que lhe
assentem”, afirma o diretor.
O início da época, em que em
2022 conseguiu pódios na geral da Volta à Arábia Saudita e da Volta a Omã, é
outro ponto de destaque.
Ao todo, o corredor da Póvoa
do Varzim soma 27 vitórias profissionais, a última delas nos Nacionais de 2020,
ano em que venceu a etapa inaugural da Volta à Arábia Saudita.
Entre os principais
resultados, nota para o título de campeão do mundo, mas também as três Voltas a
Suíça ganhas de forma consecutiva, entre 2012 e 2014, bem como três etapas na
Volta a França.
Fonte: Sapo on-line
Sem comentários:
Enviar um comentário