Emblemática prova de ciclismo
acredita poder contar com a presença de público
Por: Sérgio Magalhães
Foto: Reuters
O surto de coronavírus deixou
em suspenso o Mundo do desporto. Contudo, apesar do aparecimento da crise
sanitária a direção da Volta a França não descartou, em qualquer momento, a
possibilidade de manter presença de público no seu emblemático evento, mesmo
que, para que tal aconteça, tenham de existir várias restrições.
"Será um Tour único e
singular com muitos pontos interessantes, especialmente para os ciclistas que
tiveram de preparar-se de forma distinta devido a toda esta situação. Terá
menos calor mas com mais vento, veremos menos pessoas nas ruas, provavelmente,
mas a festa estará presente, respeitando as medidas sanitárias", conta
Chris Prughomme, diretor do Tour, em entrevista à Agencia France Presse.
Contudo, as alterações não
ficam por aqui. Para Chris Prughomme, a ausência de beijos, abraços e até
autógrafos poderá ser fundamental para o bom funcionamento da prova, que tem
data para arrancar no próximo dia 29 de agosto.
"Certamente que não
haverão beijos nem abraços durante as cerimónias oficiais. E certamente que não
será o melhor ano para serem pedidos autógrafos. O público poderá vir ao Tour,
mas haverá um filtro mais severo. Nas montanhas, favoreceremos a quem subir a
pé, de bicicleta ou em transportes adequados. Mas, repito, a situação pode ser
alvo de alterações a cada dia que passa", apontou.
Estrelas do ciclismo deverão
comparecer 'em peso'
Poderá parecer um
contrassenso, mas o surto da Covid-19 resultará, muito possivelmente, em uma
maior presença da elite do ciclismo na Volta a França. Isto porque devido à
suspensão das provas do calendário de ciclismo, as equipas encontram-se
financeiramente mais débeis, ressalvando que o Tour devolve, pelo menos, 70%
dos valores contribuídos pelos investidores nas formações, pelo que, as equipas
não evitarão levar os seus melhores atletas para a competição.
Fonte: Record on-line
Sem comentários:
Enviar um comentário