Pedro Silva reage à decisão
apresentada
Por: Lusa
O adiamento da Volta a
Portugal, confirmado esta quinta-feira pela organização, é a medida mais
adequada, tendo em conta o exemplo das "grandes voltas", considerou à
Lusa o diretor desportivo da equipa Miranda-Mortágua, Pedro Silva.
O responsável considerou
inadequada a "fixação" com as datas iniciais da 82.ª edição da
corrida - 29 de julho a 09 de agosto -, nas reuniões decorridas entre
organização, Federação Portuguesa de Ciclismo e as equipas nacionais, e lembrou
que a mesma opção foi tomada para a Volta a França, que vai decorrer de 29 de
agosto a 20 de setembro, a Itália, reagendada para entre 3 e 25 de outubro, e a
Espanha, entre 20 de outubro e 8 de novembro.
"Um adiamento da data em
tempo oportuno seria melhor para todos, visto que as grandes voltas, a nível
internacional, optaram por adiar os eventos, sabendo, de antemão, que seria
mais fácil obter uma organização viável", realçou em declarações à agência
Lusa.
Pedro Silva defendeu ainda que
setembro é o "mês ideal" para se disputar a prova velocipédica,
apesar de não descartar a sua realização em outubro.
Independentemente da data de
realização da Volta a Portugal, o diretor desportivo realçou que a
Miranda-Mortágua vai partir para a corrida com os objetivos previamente
traçados, que incluem a vitória em, pelo menos, uma etapa e a presença de
corredores nos 10 ou nos cinco primeiros da classificação geral.
"Os objetivos nunca vão
ser definidos de acordo com a data da Volta a Portugal. Nas poucas provas que
fizemos, conseguimos resultados que nos dão algum alento para a Volta a
Portugal. Queremos vencer uma etapa, algo de que ficámos bem perto no ano
passado, e colocar um ou dois ciclistas nos 10 ou nos cinco primeiros. Queremos
também participar em fugas, se possível todos os dias", antecipou.
Fonte: Record on-line
Sem comentários:
Enviar um comentário