Braga acolheu, hoje,
dia 31 de julho, a primeira prova do Campeonato Mundial Universitário de
Ciclismo. A prova de contrarrelógio individual sagrou campeões, Tereza
Korvasová e Liam Magennis, no feminino e masculino respetivamente. Pedro Lopes
foi o melhor português em prova, classificando-se no sétimo lugar da
geral.
A Variante do Fojo,
em Braga foi o “palco” para a prova de estreia do Mundial Universitário de
Ciclismo que teve em competição, 19 atletas no feminino e 36 atletas no
masculino. Com 17,26 km de extensão para a prova feminina (duas voltas ao
percurso) e 25,89 km para a prova masculina (três voltas ao percurso), o
arranque foi dado pelas 12h00 para o feminino e pelas 14h00 no masculino.
Na categoria
feminina, Tereza Korvasová da República Checa revelou-se a mais forte e
sagrou-se campeã mundial universitária de Contrarrelógio, depois de cumprir o
percurso em 25:48.38., na segunda posição ficou a Polaca, Marta Lach com o
tempo de 26:09.13., ao passo que o terceiro lugar do pódio foi para Jaqueline
Dietrich, da Alemanha.
Korvasová ficou
surpreendida com a vitória. “Estava à espera de uma medalha, mas não acreditava
que podia vencer.” A checa destaca que as características do percurso iam de
encontro às suas características. Quanto ao 2018 WUC Cycling, Teresa refere que
o ambiente deste tipo de competição é peculiar e que o ambiente mais relaxado
entre organização e atletas, torna este evento numa experiência única. “Esta
competição é muito mais divertida. Cria-se amizades e eu gosto disso”, disse.
Na categoria
masculina, Liam Magennis festejou o título mundial, após conseguir cumprir o
percurso em 33:52.51, rodando a uma média de 47,83 km/h, muito perto da média
do Campeonato Nacional de Contrarrelógio, realizado há dois anos no mesmo
percurso, em que o grande vencedor foi Nelson Oliveira, um dos melhores
contrarrelogistas mundiais (foi 4º no Campeonato do Mundo de Contrarrelógio em
2017), que fez o percurso com uma média de 49,27.80. Piotr Konwa da Polónia
ficou a 42.39 segundos do campeão, ao cumprir em 34:34.90, sagrando-se assim
vice-campeão mundial de contrarrelógio. Andreas Miltiadis, o único atleta do
Chipre presente neste mundial, foi terceiro classificado e levou o bronze para
casa.
Magennis, que
recentemente venceu na categoria de “Juventude” na Volta da Coreia do Sul,
admite que estava à espera de fazer um bom tempo, mas não sabia se iria chegar
para vencer.
“Não conhecia os
outros corredores, mas dei o meu máximo e fiquei muito tempo na liderança”,
acrescentou. Quanto à competição, o ciclista australiano destaca a boa
organização do evento. “Já fiz muitos contrarrelógios e a organização da
competição foi muito boa. Gostei do percurso e acho que Portugal é um excelente
país para andar de bicicleta”, afirmou.
Após um período de
competição ao serviço da Drapac EF Cycling, com várias corridas em território
belga, o atleta irá voltar à Austrália depois da estadia em Portugal, onde irá
preparar o que resta de 2018.
Pedro Lopes foi o
melhor português em prova ao arrecadar o 7º lugar da geral, com o tempo de
35:36.12. O estudante da Universidade do Minho afirmou que a prova “correu
bem”, ainda assim “estava à espera de melhor”. Sobre o que correu menos bem, o
universitário afirma que “foi a escolha de andamentos”. Pedro Lopes irá fazer
também a prova de estrada, marcada para o próximo sábado, dia 4 de agosto,
afirmando que espera “ficar entre os três melhores”.
A seleção nacional
contou ainda com mais três atletas em prova. André Ramalho foi 13º com o tempo
de 36:29.14, Marvin Scheulen foi 17º ao fazer a prova em 36:56.61 e Francisco
Moreira foi 24º ao finalizar com 38:21.38.
No feminino, a única
portuguesa em prova, Soraia Silva, ficou no 9º lugar ao fazer a prova em
28:20:13. A média da melhor volta no feminino foi de 41,86 km/h.
Amanhã decorre a
prova BTT XCO, a qual terá lugar no Centro de Ciclismo do Minho - Guimarães
(Souto Santa Maria), com início pelas 10h30 (competição feminina) e pelas 14h30
(competição masculina).
Fonte: CMU
Ciclismo
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