O
britânico Chris Froome acusou positivo no controlo antidoping realizado na 18.ª
etapa da Volta a Espanha de 2017, realizada a 7 de setembro. O ciclista da Sky
foi notificado pela UCI a 20 de setembro do resultado do teste que confirmou a
presença de 2.000 nanogramas por mililitro de sangue (ng/ml) de salbutamol, o
dobro permitido pela regulamentação da Agência Mundial Antidopagem (AMA).
Froome
reagiu através de comunicado emitido ainda antes da nota divulgada pela própria
UCI, justificando que foi forçado a utilizado um medicamento (broncodilatador)
devido a "um ataque severo de asma", sublinhando que é doente
"asmático".
O
corredor possue mesmo uma justificação médica para utilizar medicamentos com
esta substância (salbutamol) dentro dos limites que estão estalecidos pela
regulamentação da AMA, o que sucede também com outros colegas de profissão - e
outros desportisas - mas que, ainda assim, acabaram sancionados por infrações
menores.
São
os casos de Alessandro Petacchi (1.360 ng/ml de sangue), suspenso por um ano, e
Diego Ulissi (1.900 ng/ml), nove meses.
Os 2.000 ng/ml de Froome apontam para uma sanção de dois anos de suspensão,
aliada a perda do título na prova em causa - Vincenzo Nibali passará a ser o
vencedor da Vuelta de 2017.
Ao
conquistar a 72.ª Volta a Espanha, Chris Froome tornou-se o 10.º ciclista a
conseguir vencer duas grandes voltas no mesmo ano, conseguindo a dobradinha
Volta a França-Volta a Espanha, que não acontecia desde 1978.
Froome,
que com a prova espanhola chegou aos cinco triunfos nas três grandes, o sétimo
melhor registo histórico, cumpriu a dobradinha mais rara, uma vez que, além de
Hinault, apenas o também francês Jacques Anquetil, em 1963, logrou vencer as
duas provas no mesmo ano.
Fonte:
Record on-line
Sem comentários:
Enviar um comentário