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Reuters
A
Sky já reagiu ao controlo antoping positivo de Froome. Segundo a equipa,
"as análises indicam a presença de salbutamol a uma concentração de 2.000
nanogramas por mililitro", o dobro do autorizado pela Agência Mundial
Antidopagem (AMA).
"A
UCI informou Chris que uma análise à urina realizada em 7 de setembro de 2017,
após a 18.º etapa da Vuelta [Froome liderou a corrida a partir da terceira
tirada], revelou uma concentração de salbutamol acima do limite, exigindo
informações que confirmassem que não inalou mais do que a dose permitida",
acrescentou a Sky.
A
formação britânica salientou que o resultado não significa que Froome tenha
violando as regras antidopagem e o responsável pela equipa, Dave Brailsford,
sublinhou "ter a maior confiança que Chris seguiu orientação médica no
tratamento dos sintomas da asma, permanecendo dentro das doses permitidas de
salbutamol", até porque nenhuma das outras 20 análises "necessitaram
de qualquer esclarecimento".
O
organismo acrescenta que atendendo à substância em causa o corredor não incorre
numa suspensão provisória obrigatória. Salbutamol é utilizado para tratar
doenças como asma ou doença pulmonar obstrutiva crónica, podendo também ser
usado como doping para melhorar a resistência.
O
tetracampeão do Tour, de 32 anos, venceu pela primeira vez a Volta a Espanha,
depois de dois segundos lugares, em 2011 e 2014, à frente do italiano Vincenzo
Nibali (Bahrain-Merida), segundo classificado, e do russo Ilnur Zakarin
(Katusha Alpecin), terceiro.
Froome,
que pode perder o título da corrida espanhola e arrisca uma suspensão, anunciou
recentemente a vontade de disputar a edição de 2018 da Volta a Itália, para
conquistar uma terceira 'Grande Volta' seguida.
Fonte:
Record on-line
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