Por:
Ana Paula Marques e José Morgado
Foto:
Filipe Farinha
Seis
anos depois, Vanessa Fernandes, uma das melhores triatletas da história, está
de volta às provas do Mundial da modalidade, as World Series. A vice-campeã
olímpica de Pequim’2008 vai participar na etapa de Edmonton, no Canadá, no fim-de-semana,
naquela que é a sua estreia em provas deste nível desde que decidiu voltar a
dedicar-se à modalidade.
"Não
tenho muitas expectativas para a prova do Canadá. É uma espécie de regresso ao
Mundial. Ainda nem sequer tenho ranking e vai ser algo apenas para ver como me
sinto no meio delas. Quero ter o contacto com uma WTS sprint [750 metros de
natação, 21 km de ciclismo e 5km de corrida]", admitiu a atleta do
Benfica.
Vanessa,
de 31 anos, que ontem partiu para o Canadá juntamente com a restante comitiva
nacional, tem noção de qual é o seu nível. "Não é bem um teste de nível
porque eu sei como estou neste momento. É apenas para sentir e para ver o que
preciso para depois voltar novamente a provas deste nível."
João
Silva com época em risco
João
Silva, que não integrou a equipa do Benfica na Taça dos Clubes Campeões
Europeus devido a problemas de saúde, não deverá, mesmo, competir mais esta
época. O olímpico tem uma inflamação do pericárdio, que o obriga a repouso
quase absoluto, pelo que está fora de questão fazer desporto ao mais alto
nível.
Em
Banyoles, onde os encarnados se sagraram campeões europeus de equipas mistas,
João Silva foi rendido por Miguel Arraiolos, que vai também marcar presença na
etapa das WST no Canadá, tal como João Pereira e Melanie Santos, os outros
atletas, que juntamente com Vanessa Fernandes, trouxeram a taça para o museu do
clube da Luz e numa prova que serviu já de ‘teste’ a uma eventual presença da
equipa mista em Tóquio’2020.
Bruno
Pais está "expectante"
Tal
como Vanessa Fernandes, que será uma das estrelas em setembro do Ironman 70.3
português, também Bruno Pais quer brilhar em Cascais. Vencedor em 2014 da etapa
de Budapeste, o ex-triatleta olímpico encara a competição "como uma
superação individual, onde cada um tem o próprio ritmo e tem de saber dosear
bem o esforço".
Pais,
que representa o Estoril Praia, leva ‘vantagem’ por correr em casa, mas isso
não chega para ter sucesso. "Conhecendo melhor o percurso que outros
atletas consigo ter algum benefício, mas as presenças internacionais são garantia
de que o nível será muito elevado. Vou tentar o melhor resultado
possível."
O
atual campeão nacional de triatlo de longa distância acredita que "se sair
bem da água", terá a favor "as características dos segmentos de
ciclismo e da corrida. Estou expectante", frisou à assessoria da prova.
Fonte:
Record on-line
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