quarta-feira, 31 de julho de 2024

"O pensamento do dia..."

 


“Volta a Portugal: 7ª Etapa / Felgueiras - Paredes / 160,4 Km / 1 agosto”


1/08 - 7ª Etapa:

 

Felgueiras – Paredes - 160,4km: Metas Volantes: 31,5km – Marco de Canaveses; 126,1km – Lordelo; 145,6km – Cête; Prémios de Montanha: 61,1km (3ª cat.) – S. Sebastião de Penha Longa; 122,5km (4ª cat.) – Gandra; 132,3km (2ª cat.) – Vandoma; 149,6km (4ª cat.) – Baltar

 

Felgueiras

 

Venha experimentar, saborear e sentir… Felgueiras!

Felgueiras é uma terra com forte identidade cultural e industrial. As rotas integram uma harmonização perfeita de experiências em contextos culturais, naturais, empresariais e enogastronómicos.

Em Felgueiras vai ENCONTRAR o precioso legado de povoados da Idade do bronze (II.º Milénio a.C) e da Romanização (Séculos I – VI); a Rota do Românico que integra cinco monumentos em Felgueiras, destacando-se o Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro – o maior convento Beneditino do Norte de Portugal; e muito património da idade moderna até à contemporaneidade.

Em Felgueiras vai VER o empreendedorismo mais avançado nas indústrias do calçado, da agricultura (vinho verde, kiwi e espargo), da tradição artesanal: bordado Terra de Sousa (tão conhecido como bordado da Lixa), rendas de Filé, instrumentos manuais de corda e o calçado manual.

É a oportunidade ideal para ESCAPAR à rotina, conhecer a terra de Leonardo Coimbra, Magalhães Lemos e Nicolau Coelho, percorrer novas rotas, participar em grandes eventos, despertar com experiências enriquecedoras, degustar, descansar e fazer compras.

Visitar Felgueiras é VIVER um ambiente de saúde e bem-estar, libertar-se, revigorar-se, divertir-se e relaxar, promovendo o necessário equilíbrio do corpo e da mente.


 

Paredes

 

O município de Paredes situa-se na região norte de Portugal, no distrito do Porto, integrando a Área Metropolitana do Porto desde 2013.

Está geograficamente delimitado pelos concelhos de Paços de Ferreira e Lousada a norte, Penafiel a este, Gondomar a sul e Valongo a oeste. É o 27.º maior concelho de Portugal, entre os 308 que constituem o território nacional, e o 10.º com população mais jovem.

Assenta no antigo concelho de Aguiar de Sousa, que remonta aos primórdios da nacionalidade, e integra uma das regiões paisagisticamente mais interessantes de Portugal, o Vale do Sousa. Tem igualmente uma forte tradição industrial, onde predomina o setor da madeira: cerca de 60% do mobiliário português é aqui produzido.

Moinhos, castelo, igrejas, mosteiros medievais, quintas e solares brasonados emolduram uma paisagem maioritariamente forjada a verde, entre serras e vales banhados por rios e ribeiras de águas cristalinas, numa comunhão com a natureza que contrasta com a modernidade dos centros urbanos.

Marcado também por um forte desenvolvimento industrial nas últimas décadas, a competitividade do concelho de Paredes é reforçada pelas excelentes condições de acessibilidade rodoviária. É servido por três autoestradas (A4, A41, A42), que o colocam a poucos minutos das principais saídas internacionais, como o Aeroporto Francisco Sá Carneiro e o Porto de Leixões e a cerca de uma hora da Galiza.

É ainda servido pela linha ferroviária do Douro, que faz a ligação entre dois Patrimónios Mundiais da Humanidade: o Centro Histórico do Porto e o Douro Vinhateiro.

Para a competitividade de Paredes contribui igualmente o facto de ter, num raio de 70 quilómetros, quatro das principais universidades de Portugal (Porto, Minho, Aveiro e Trás-os-Montes), que fornecem mais de cinco mil licenciados por ano na área CTEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática), mão-de-obra qualificada, muito solicitada pela moderna indústria.

Fonte: Podium

“Jogos Olímpicos Triatlo: Maria Tomé 11ª e Melanie Santos 45ª”


Maria Tomé foi 11ª classificada em Paris, na sua estreia em Jogos Olímpicos, enquanto Melanie Santos terminou na 45ª posição.

Maria Tomé cumpriu os segmentos de natação (1.500 metros), bicicleta (40 quilómetros) e corrida (10 quilómetros) em 01:57.13 horas, a 2.18 minutos da francesa Cassandre Beaugrand. O pódio ficou completo com a suíça Julie Derron, medalha de prata, e a britânica Beth Potter garantiu o bronze.

No fina da prova, Maria Tomé estava radiante: “São os meus primeiros Jogos, queria mesmo era divertir-me e aproveitar a experiência. Mas o 11.º… não sei, não tenho palavras. Tive de sprintar ali no fim porque o desejo de acabar assim era o que mais queria”. A triatleta portuguesa foi ainda mais longe: “Acho que consegui inspirar muitas mulheres, era o meu grande objectivo ao participar nos JO, realizar os sonhos é possível”, concluiu em declarações à imprensa, no final da prova.


Melanie Santos, na segunda participação olímpica, alcançou a 45ª posição e apontou baterias para a estafeta, no próximo dia 5 de Agosto: “Foi um dia bastante duro. É óbvio que não foi a prova que eu queria, mas lutei até ao final. No dia 5 temos outra oportunidade com a estafeta. Tentei resguardar-me para agora preparar mentalmente para a estafeta e temos uma equipa bastante forte, por isso agora vai ficar nisso e seguir em frente. Foi um dia mau, não nos define. E agora vamos para a próxima”, resumiu.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Vasco Vilaça como João Pereira no Rio'2016: «Neste momento é um dos melhores atletas mundiais»”


Companheiro de equipa no Benfica, que também foi 5.º há 8 anos, deixou elogios ainda a Ricardo Batista

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O triatleta João Pereira disse esta quarta-feira que Vasco Vilaça, quinto nos Jogos Olímpicos Paris'2024, é "um dos melhores triatletas mundiais" e destacou que a experiência, no futuro, pode jogar a favor da obtenção de melhores resultados portugueses.

Vilaça igualou o resultado de diploma obtido no Rio'2016 por João Pereira, seu companheiro de equipa no Benfica, que destacou ainda à agência Lusa que Portugal tem "efetivamente, muito bons resultados" na modalidade.

"O Vasco [Vilaça], neste momento, é um dos melhores atletas mundiais, com muitas provas disso. Efetivamente, os Jogos Olímpicos são o pináculo deste e outros desportos, e acabam por fazer aparecer mais", afirmou o triatleta português.

Pereira reconheceu, por isso, que o resultado de Vilaça, quinto classificado, mas também de Ricardo Batista, que cortou a meta em sexto lugar, "é bastante importante para a modalidade". "Estes e outros atletas têm grande valor, independentemente de hoje terem feito um grande resultado ou não. O que nós temos é, efetivamente, muito bons resultados no triatlo", destacou.

Sobre a possibilidade de virem a conquistar medalhas nas próximas edições dos Jogos Olímpicos, Pereira lembrou que "é muito difícil fazer futurologia" e que "o importante é conseguir uma boa base" de trabalho e "estabilidade". "Estes atletas são novos, daqui a quatro anos estarão mais maduros, com mais experiência e isso pode jogar a seu favor. É muito difícil fazer futurologia, mas acredito que, daqui até lá, vão continuar a representar-nos bem em Campeonatos do Mundo e da Europa", vaticinou.

Antes disso, Vilaça e Batista ainda vão integrar a equipa de Portugal na prova de estafeta mista de Paris'2024, na segunda-feira.

João Pereira participou no apuramento de Portugal para essa competição e recusou definir qualquer objetivo, uma vez que se trata de uma prova "onde cada atleta vai fazer um triatlo 'supersprint' e muita coisa pode correr mal". "O triatlo já é muito aberto e na prova de estafetas é muito aberto vezes quatro, o que torna qualquer previsão muito difícil. Mas, temos uma boa estafeta, muito motivada devido aos resultados que obteve e acredito que possa conseguir um bom resultado", apontou João Pereira.

Fonte: Record on-line

“Ricardo Batista teve estreia "excecional" com 6.º lugar no triatlo: «Cereja no topo do bolo»”


Triatleta diz-se "sem palavras" para resultado conseguido em Paris'2024

 

Por: Lusa

Foto: Lusa

Ricardo Batista ficou "sem palavras" com o sexto lugar conquistado na prova masculina de triatlo de Paris'2024, considerando-o "a cereja no topo do bolo" de uma estreia "excecional" nos Jogos Olímpicos.

"Estou sem palavras para este resultado. Eu tinha expectativas bastante ambiciosas para esta prova, mas conseguir concretizá-las foi sem dúvida a cereja no topo do bolo. Estou bastante contente e não sei bem ainda o que dizer, ainda não processei bem a informação", confessou o jovem triatleta de 23 anos.

Ricardo Batista foi hoje sexto classificado no triatlo, imediatamente atrás do compatriota Vasco Vilaça, quinto colocado, num resultado que definiu como "excecional".

"Acho que não podia pedir melhor para a minha estreia nos Jogos Olímpicos. Estou muito contente e agora vou trabalhar para daqui a quatro anos tentar melhorar este resultado", prometeu.

Batista reconheceu a importância de fazer "a prova praticamente toda acompanhada do outro português", vendo aí "uma ajuda extra".

"Ver que temos ali alguém do nosso país, com quem trabalhar, sabemos que sempre podemos contar com essa pessoa. E fizemos ambos uma prova de trás para a frente. É sempre um extra, porque é sempre melhor acabar junto a um colega do que a um inimigo, mas foi excecional a prova", destacou.

Embora ele e Vasco Vilaça sejam "muito amigos", os dois não combinaram estratégias, uma vez que "o triatlo é uma prova individual", na qual estão "para ganhar um ao outro no fim".

"Na última volta, quando o Vasco me apanhou, nós conseguimos descolar ali um atleta brasileiro que vinha perto de nós e ficámos logo os dois isolados com alguns segundos para os atletas que vinham atrás. E no último retorno, vimos que tínhamos ali um 'gap' considerável, então começámos a pensar 'ok, vai ser entre nós' e ainda houve ali uma certa desaceleração para ver qual de nós ia fechar nos últimos metros. Mas, sem dúvida que o Vasco foi mais forte nos últimos metros", concedeu.

Batista congratulou-se ainda por ter sido possível nadar hoje no Sena, depois de na véspera a prova masculina de triatlo ter sido adiada às 04:00 locais (03:00 em Lisboa), apenas quatro horas antes da hora para a qual estava agendada.

"Felizmente, hoje a qualidade permitiu-nos nadar no rio, e acho que o maior adversário foi mesmo a corrente do rio, porque nós estávamos a demorar o dobro do tempo a voltar do que na ida. Mas, acaba por ser justo, porque todos os atletas têm que lutar contra a corrente e acho que acaba por se safar quem tem uma natação mais consolidada, mas foi bastante bom", completou.

Para o 'diplomado' em Paris2024, a sua prestação e a de Vilaça, além da de Maria Tomé (11.ª), abre boas perspetivas para a estafeta mista, integrada ainda por Melanie Santos (45.ª), agendada para dia 05 de agosto.

"Sem dúvida que são tudo bons resultados e bons indicadores para a prova das estafetas mistas. Tenho a certeza que cada um de nós vai dar o melhor pela nossa estafeta e vamos lutar até ao fim, é a única coisa que eu posso garantir", concluiu.

Fonte: Record on-line

“Vasco Vilaça diz-se radiante com 5.º lugar e assume: «Não estaria cá se não fosse a Vanessa Fernandes»”


Português revela que nem se sentiu a 100% na corrida

 

Por: Fábio Lima

Quinto colocado na prova de triatlo olímpica, Vasco Vilaça estava naturalmente radiante pelo feito alcançado em Paris. Aos jornalistas portugueses, depois de um pequeno susto que o levou a ser transportado em cadeira de rodas para fora da zona de meta, o português de 24 anos fala num dia incrível, em que curiosamente nem se sentiu propriamente a 100%.

"Foi uma experiência espectacular. Primeira vez nos Jogos, adorei a envolvência... Sem dúvida que este é um dos sítios mais bonitos para competir. Estava cheio, cheio de gente. Sempre que ia à transição ficava com um zumbido no ouvido de tanto barulho", referiu o português, que também ouviu (e bem!) o apoio português: "Quando ia com o Ricardo era impressionante o apoio que os portugueses deram aqui em Paris".

Tudo isto com um dia de atraso, em face da situação em torno da qualidade das águas do Sena. "Foi uma prova com bastante dificuldades, começando com a incerteza de quando seria feita. Ontem estávamos prontos, não pudemos; refizemos os planos e hoje não sabíamos se íamos. Competimos a uma hora de mais calor. Mas adaptamo-nos para tudo. Correu bastante bem e estou muito feliz por ter acabado a prova com o Ricardo. Dois diplomas olímpicos para Portugal".

Apesar do feito alcançado, a verdade é que o triatleta português assume que não estava propriamente com o melhor dos 'feelings'. "Não me senti no meu melhor dia. Tive de ter mais cuidado, gerir um pouco até ao fim, ser mais tático. Tentei não ir ao limite na corrida no início. Levei o meu ritmo e a partir dos 5 quilómetros sabia 'é agora ou nunca'. Foi dar tudo, tudo! Depois comecei no último quilómetro a rebentar, como nós dizemos. Mas estou feliz, foi o melhor do que podia ter feito".

Neste momento de glória, Vilaça não esqueceu a atleta que colocou o triatlo em destaque no nosso país há 16 anos. "Sabe muito bem, principalmente continuando o que a Vanessa tem feito. Não fizemos medalha. Mas não estaria cá se não fosse a Vanessa. Eu e o Ricardo, provavelmente. É continuar uma história tão bonita que a Vanessa escreveu há tantos anos", pontuou, aludindo essencialmente à prata histórica conseguida pela ex-triatleta em Pequim'2008.

A fechar, um olhar à estafeta de segunda-feira. "Estamos cá para dar o nosso melhor. Todos queremos uma medalha, eu hoje queria uma medalha. Mas não se trata de medalha, mas sim de dar o melhor que conseguimos. Hoje não saiu medalha, foram dois diplomas. Mas fomos ao limite e representámos Portugal muito, muito bem", finalizou, deixando depois um agradecimento aos portugueses pelo apoio que recebeu.

Temperatura subiu... em demasia

A Record, Vasco Vilaça explicou depois o susto que teve, que o obrigou a sair da zona de meta em cadeira de rodas. "Foi um golpe de calor, um sobreaquecimento corporal. Eu nos últimos cinco quilómetros, acreditei, era a última oportunidade de chegar à frente e dei tudo no último quilómetro. Quando começo a rebentar, é exatamente porque a temperatura do corpo subiu a uma temperatura que já não conseguia descer e quando cheguei ao fim estava estoirado, estoirado, estoirado. Além de não ter energia e de não ter água, estava com cerca de 40 graus de temperatura no corpo. Precisei de algum tempo e de alguma ajuda médica para conseguir recuperar."

Fonte: Record on-line

“Portugal quer voltar a ter a Volta a Espanha em bicicleta no próximo ano”


Portugal está interessado em voltar a receber no próximo ano, pela terceira vez, etapas da Volta a Espanha em bicicleta, revelou o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado

 

Por: Lusa

Portugal está interessado em voltar a receber no próximo ano, pela terceira vez, etapas da Volta a Espanha em bicicleta, revelou o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado.

Durante a apresentação das duas etapas que vão passar em agosto por 17 municípios de baixa densidade, em Castelo Branco, o governante manifestou o desejo de a prova ter novamente tiradas no país.

“Portugal está na corrida para a Vuelta em 2025”, disse Pedro Machado, durante a sua intervenção, após Luís Castro, representante no país da entidade organizadora, a Unipublic, ter anunciado que havia sete países interessados este ano em terem o arranque da Volta a Espanha em bicicleta.

Pedro Machado sublinhou a importância turística para Portugal de atrair grande eventos e mencionou que, no programa do Governo, existe uma medida específica nesse sentido.

“É um evento em que procuramos previsibilidade e continuidade. Isso para um país que se quer projetar, que quer manter um pelotão a este ritmo, temos de garantir que estas provas não são episódicas, são provas que podemos captar”, realçou o secretário de Estado do Turismo.

Segundo Pedro Machado, Portugal tem de ter eventos emblemáticos que tragam pessoas ao país todo o ano.

“Em particular no interior e na Vuelta, tem esta dimensão generalista, mas nós queremos continuar esta política de captação dos grandes eventos”, reforçou o governante.

Pedro Machado acredita existir abertura nesse sentido, embora tenha acentuado que ainda se está na fase de promoção da Vuelta deste ano, que vai passar por quatro distritos e 21 concelhos.

“Há mais municípios que gostariam de poder contar também com esta passagem da Vuelta. Este ano de 2024 foi possível estabilizar esta plataforma com estes. Quiçá se em 2025 não temos novidades”, acrescentou o secretário de Estado do Turismo.

A 79.ª Volta a Espanha arranca em 17 de agosto, com um contrarrelógio de 12 quilómetros entre Lisboa e Oeiras. A segunda etapa ligará Cascais a Ourém, no total de 191 quilómetros, com a última tirada em solo nacional, a terceira, a percorrer 182 entre Lousã e Castelo Branco.

A prova termina em 08 de setembro, em Madrid.

Esta será a segunda vez que a competição começa em Lisboa, depois de o mesmo ter acontecido em 1997, para promover a Expo98, que se realizou na capital portuguesa, e é a quinta vez que tem a etapa inaugural fora de Espanha.

Fonte: Sapo on-line

“Ciclismo Sabgal / Anicolor Artem Nych celebra vitória em solitário na chegada a Boticas da Volta a Portugal”


Fotos: Igor Martins

Artem Nych, da Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor, venceu hoje, com um minuto de vantagem, a 6.ª Etapa da Volta a Portugal. Chegou isolado a Boticas, após integrar a fuga do dia. Afonso Eulálio (ABTF Betão-Feirense) foi o segundo e segurou a Camisola Amarela. Destaque também para Frederico Figueiredo, que acompanhou Artem Nych na fuga, fazendo um trabalho exemplar e que muito contribuiu para o desfecho do dia. 


Foi de Bragança que partiu hoje a 6.ª Etapa da Volta a Portugal, uma ligação com 169,1 km entre Bragança e Boticas, com quatro contagens de montanha de 3.ª categoria que antecederam a 1.ª categoria em Torneiros, já próxima da meta. Até aos 50 km, a fuga não vingou, mas o pelotão partiu várias vezes fruto das várias movimentações. 

Com o pelotão compacto, um grupo de 10 elementos conseguiu fugir e formar a fuga. Artem Nych e Frederico Figueiredo eram dois deles e aos 120 km a diferença estava já nos 02m20s. Foi na subida para Torneiros que aconteceu a movimentação decisiva, com Artem Nych a destacar-se e a ganhar uma vantagem de mais de um minuto, resistindo e isolando-se na frente da corrida, quando ainda faltavam percorrer 19 km. No grupo do Camisola Amarela, as várias movimentações resultaram num grupo de seis perseguidores, mas sem conseguir alcançar Nych, que rolou isolado até à meta. 


Artem Nych estava muito feliz no final da etapa. Repetiu-o várias vezes e disse que esta vitória “é da equipa, que tudo fez para eu poder ganhar. A nossa Volta a Portugal não começou bem e hoje conseguimos ganhar, é uma grande alegria. Muito obrigado à equipa pelo trabalho feito. Agora vamos no dia-a-dia para ver o que pode surgir até ao final da Volta a Portugal”. 

“Foi uma grande vitória de Artem Nych. É uma vitória de toda a equipa, dos seus colegas, um grande trabalho do Rafael Reis, do Frederico Figueiredo, que foi incansável, do Luís Mendonça, Julius, André Carvalho, de todos os que estiveram em redor de Artem, incluindo o staff. Esta é também uma vitória para todos os adeptos, que sempre estiveram ao nosso lado e, claro, os patrocinadores e parceiros, que sempre acreditaram no nosso projeto e nos nossos atletas. Esta vitória é para eles também. Foi um grande dia para a equipa”, resumiu Rúben Pereira, diretor desportivo da Sabgal / Anicolor.


 

Amanhã chega a 7.ª Etapa da Volta a Portugal, uma viagem de 160,4 km que vai fazer a ligação entre Felgueiras (13H00) e Paredes (17H21). No total há quatro Prémios de Montanha, um de 3.ª categoria, em S. Sebastião de Penha Longa (61,1 km), dois de 4.ª categoria - Gandra (122,5 km) e Baltar (149,6). A outra subida é de 2.ª categoria, em Vandoma (132,3 km).  

 

CLASSIFICAÇÕES: 

85.ª VOLTA A PORTUGAL  

6.ª ETAPA: Bragança – Boticas» 169,1 km 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 6.ª ETAPA 

 

1.º Artem Nych (Sabgal / Anicolor), 03h58m12s 

2.º Afonso Eulálio (ABTF Betão-Feirense), a 01m00s 

3.º Tyler Stites (Project Echelon Racing), mt 

25.º Frederico Figueiredo (Sabgal / Anicolor), a 02m37s 

37.º Luís Mendonça (Sabgal / Anicolor), a 06m23s 


38.º André Carvalho (Sabgal / Anicolor), mt 

58.º Rafael Reis (Sabgal / Anicolor), a 13m31s 

61.º Julius Johansen (Sabgal / Anicolor), a 14m45s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 6.ª Etapa) 

 

1.º Afonso Eulálio (ABTF Betão-Feirense), 24h47m31s 

2.º Colin Stüssi (Team Vorarlberg), a 21s 

3.º Jon Agirre (Equipo Kern Pharma), a 32s 

14.º Artem Nych (Sabgal / Anicolor), a 02m49s 

22.º Frederico Figueiredo (Sabgal / Anicolor), a 07m02s 

49.º André Carvalho (Sabgal / Anicolor), a 44m40s 


58.º Luís Mendonça (Sabgal / Anicolor), a 52m39s 

59.º Rafael Reis (Sabgal / Anicolor), a 53m03s 

84.º Julius Johansen (Sabgal / Anicolor), a 01h15m09s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS 

 

1.ª Euskaltel- Euskadi, 74h28m33s 

6.ª Sabgal / Anicolor, a 09m47s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – LARANJA  

 

1.º German Nicolás Tivani (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), 80 Pontos 

5.º Artem Nych (Sabgal / Anicolor), 40 Pontos 

12.º Julius Johansen (Sabgal / Anicolor), 29 Pontos 


23.º Rafael Reis (Sabgal / Anicolor), 11 Pontos 

32.º Frederico Figueiredo (Sabgal / Anicolor), 6 Pontos 

Luís Mendonça (Sabgal / Anicolor), -2 Pontos 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL  

 

1.º Luis Angel Mate (Euskaltel- Euskadi), 58 Pontos 

10.º Artem Nych (Sabgal / Anicolor), 15 Pontos 

34.º Frederico Figueiredo (Sabgal / Anicolor), 3 Pontos 

36.º Rafael Reis (Sabgal / Anicolor), 3 Pontos 

Fonte: Clube Desportivo Fullracing



“Inédito: Volta a Espanha vai ter etapa a arrancar... dentro de um supermercado”


Carrefour, patrocinador da prova, é o responsável pela histórica iniciativa

 

Por: Record

Foto: LUSA/EPA

A etapa 6 da Volta a Espanha 2024, que liga Jerez de la Frontera a Yunquera, irá começar dentro... de um supermercado. O pelotão irá pedalar dentro do Carrefour de Jerez, que contará com clientes e colaboradores da cadeia de supermercados a assistir. Ao longo do dia, irão ser realizadas várias iniciativas promovidas pela marca no Parque Vuelta, como atividades interativas, degustações e sorteios.

Patrocinador da Volta a Espanha há 12 anos, é presença notada na camisola vermelha, que é atribuída ao líder da prova. Além deste evento, o grupo Carrefour é um dos principais patrocinadores dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que se realizam em Paris.

A Volta a Espanha irá começar em Lisboa a 17 de agosto e terminará a 8 de setembro, em Madrid. A prova deverá contar com a participação do português João Almeida, da UAE Emirates.

Fonte: Record on-line

“85ª VOLTA A PORTUGAL CONTINENTE - Etapa 6: Bragança – Boticas”


Artem Nych voou para a vitória dedicada a Maurício Moreira

 

O corredor russo Artem Nych (Sabgal/Anicolor) venceu a sexta etapa da 85ª Volta a Portugal Continente, que terminou em Boticas depois de magnifica ascensão a Torneiros e ter voado 17 quilómetros na descida para a meta.

Nych conseguiu a quinta vitória da temporada, já tinha ganho este ano uma etapa no Grande Prémio das Beiras e Serra da Estrela e uma etapa no Grande Prémio Abimota, o que perfaz oito vitórias como profissional, numa carreira iniciada há 10 anos.

Quem acabou por ter um prémio com que certamente não contaria à partida foi o líder da “Portuguesa”, Afonso Eulálio (ABTFBetão/Feirense), que no sprint final em Boticas ganhou mais 6 segundos a Colin Stussi e reforçou a liderança da Camisola Amarela Continente.


O corredor natural de Kemerovo, na Sibéria (Russia), integrou um grupo de dez corredores que se isolou a cerca de 60 quilómetros da meta e que foi conquistando as metas volantes e os prémios de montanha por onde foram passando com German Tivani (Aviludo/Louletano/Loulé Concelho) e Luis Angel Mate (Euskaltel/Euskadi) a manterem as lideranças das metas volantes Camisola Laranja Galp e da montanha Camisola Azul Carclasse.

Quando o grupo da frente entrou na montanha de Torneiros os ataques foram surgindo, o grupo foi-se esticando ao longo da subida, acabando por Arten Nych ficar isolado na cabeça de corrida, cruzando o prémio de montanha, com mais de um minuto de vantagem para um grupo de seis unidades onde vinham Stussi e Eulálio.

No grupo dos principais candidatos o primeiro a atacar foi o suíço da Team Vorarlberg, mas o jovem camisola amarela, natural de Figueira da Foz, respondeu muito bem e foi sempre colado a Stussi.


Num segundo grupo perseguidor, estavam Jon Aguire, e António Carvalho e mais tarde também Diego Camargo, que tinha perdido o contato com os homens da frente. Apesar da forte pedalada que o grupo do líder mantinha para tentar alcançar Nych, o grupo de Agirre e Carvalho acabou por se juntar na frente e assim disputarem o sprint.

Artem Nych cruzou a meta com grande à-vontade e depois foi o sprint para as bonificações do segundo e terceiro lugar, com Afonso Eulálio a bater toda a concorrência em particular Colin Stussi, que arrancou tarde demais não conseguindo bater Tyler Stites (Project Echelon Racing) que foi terceiro.

Com a diferença conseguida, Artem Nych ascendeu aos quinze primeiros da Geral, mas acima de tudo “vinga” o abandono do seu Chefe-de-Fila, Maurício Moreira, na etapa a caminho da Guarda. Ao invés, quem deixou tal escalonamento foi Diogo “Conquistador” Barbosa (AP Hotels & Resort/Tavira/Farense).

Em mais uma etapa as classificações mantiveram-se inalteradas tanto em termos individuais como coletivo, com os Pontos (Laranja/GALP), Montanha (Azul/Montanha) e Juventude (Branca/Placard) a estarem quase definidas.

 

Declarações:

 

Artem Nych (Sabgal/Anicolor): “Ataquei ao perceber que os meus adversários não estavam tão bem como eu, depois foi voar para a meta, dando tudo na descida. Feliz pela vitória dedicada ao Maurício Moreira”.

Afonso Eulálio (ABTFBetão/Feirense): “Foi uma etapa muito rápida e movimentada. Com a última subida a seleção do grupo foi-se fazendo com o endurecimento do ritmo. Depois na meta senti que podia ganhar uns segundos e foi o que fiz. Estou cada vez mais confiante”.

 

Classificações 

Etapa 

 

1º-Artem Nych/RUS (Sabgal/Anicolor) - 3h58’12”, 2º-Afonso Eulálio/POR (ABTFBetão/Feirense) 1’00”, 3º-Tyler Stites/USA (Project Echelon Racing) m.t, 4º-Colin Stussi/SUI (Team Vorarlberg) m.t. e 5º-Jon Agirre/ESP (Equipo Kern Pharma) m.t.

 

Geral

 

1º-Afonso Eulálio/POR (ABTFBetão/Feirense) - 24h47’31”,

2º-Colin Stussi/SUI (Team Vorarlberg) a 21”,

3º-Jon Agirre/ESP (Equipo Kern Pharma) a 32”,

4º-Mikel Biskarra/ESP (Euskaltel/Euskadi) a 56”

5º-Diego Camargo/COL (Petrolike) a 1’24”

 

Equipas: Euskaltel/Euskadi

Pontos: German Tivani/ARG (Aviludo/Louletano/Loulé Concelho)

Montanha: Luis Angel Mate/ESP (Euskaltel/Euskadi)

Juventude: Jaume Guardeño/ESP (Caja Rural/Seguros RGA)

 

Etapa de Amanhã

 

7ª etapa- Felgueiras (13h00) - Paredes (17h21) - 160,4 kms

 

SÍMBOLOS DE DISTINÇÃO da 85ª Volta a Portugal Continente

 

Classificação Geral Individual- Camisola Amarela Continente

Classificação por Pontos- Camisola Laranja Galp 

Classificação da Montanha- Camisola Azul Carclasse 

Classificação da Juventude- Camisola Branca Placard  

“Prémio Melhor Português” - Jogos Santa Casa

 Fonte: Podium

“Volta: Luis Angel Maté pendura bicicleta com sorriso na cara e a falar do ambiente”


O ciclista espanhol admitiu querer deixar “o sorriso” como maior legado, a atenção à crise climática e ao papel da bicicleta nessa questão

 

Por: Lusa

O espanhol Luis Angel Maté (Euskaltel-Euskadi) vai terminar a carreira este ano, aos 40 anos, dizendo em entrevista à Lusa querer deixar “o sorriso” como maior legado, atento à crise climática e ao papel da bicicleta nessa questão.

O mais sorridente dos 119 ciclistas que alinharam à partida na 85.ª Volta a Portugal, mesmo antes de vencer, na Guarda, pelo segundo ano seguido, e de vestir a camisola de líder da montanha, Maté distribui simpatia na partida, na estrada e na chegada.

O sorriso constante, de resto, é uma imagem de marca que muitos comentam, seja no café antes de arrancarem ou após o pódio, e, questionado pela Lusa, explica que este é extensão natural de como se sente a correr.

“Temos o melhor trabalho do mundo, que é montar na bicicleta e atravessar sítios maravilhosos, como Portugal, conhecer gente de todo o lado. É bom para a saúde e para o meio ambiente. É só vantagens”, afirma.

Maté nasceu em Marbella e aí embarcou numa carreira que o levou a correr 11 vezes a Volta a Espanha e outras seis a Volta a França, ocupando o verão em fugas, no trabalho em prol de companheiros de equipa e na consciencialização de companheiros.

Aos anos passados na Cofidis, principal equipa da carreira, seguiu-se este período na Euskaltel-Euskadi, tornando-o desde 2021 num basco por adoção, que descobriu novas facetas até decidir, em 2024, pôr um ponto final na carreira.

Quanto ao que vem a seguir, tem pensado muito, mas ainda não decidiu. “Será certamente relacionado com ciclismo, com a bicicleta. É a minha vida, o meu mundo e a minha paixão”, atira.

Nunca imaginou chegar aos 40 anos ainda no pelotão profissional, desde que, em 2008 com a Andalucía-Caja Sur, se estreou como profissional, e a razão da longevidade, claro está, é ter “desfrutado sempre”.

“Sou um privilegiado por poder subir à bicicleta a cada dia. Para mim, isso é muito”, diz.

Além de ser um apaixonado pela modalidade, Maté tem-se desdobrado em ações que ligam a prática desportiva à preservação do meio ambiente, preocupado que está com o clima.

“É [um tema] importante para mim e para toda a gente. Vivemos uma crise climática internacional, que já está a ter consequências devastadoras, e temos de consciencializar-nos que temos de mudar de modelo de desenvolvimento. Nessa mudança, quanto à mobilidade, a bicicleta deve jogar um papel muito importante”, afirma o ciclista espanhol.

Quanto à emergência climática, em 2022 conseguiu 1.100 árvores para apoiar a reflorestação da Sierra Bermeja, chegando a esse número ao multiplicar por três cada quilómetro em que andou na fuga durante a Volta a Espanha desse ano, depois do incêndio naquela serra em 2021.

“Vivemos hoje em dia um tempo em que estamos imersos, a cada verão, em terríveis catástrofes florestais. Em Portugal sabem bem do que falo”, contou, em entrevista à agência Lusa em setembro desse ano.

O homem que em 2021 fez uma “vuelta de la Vuelta” (‘volta da Vuelta’), pedalando até casa e passando por Portugal, para lembrar que a bicicleta pode ser um meio de transporte e um meio de fruição, além de máquina desportiva, continua embrenhado na questão.

“O ciclista tem de consciencializar-se que é uma montra pública, que as pessoas seguem. É uma oportunidade bonita de mostrar ao mundo as vantagens que a bicicleta traz, no desporto e para a sociedade em geral”, reforça.

Maté gosta tanto de Portugal que viveu uma reta final da carreira como o vinho do Porto, uma vez que, aos 39 anos, estreou-se na Volta a Portugal, em 2023, com a vitória na Guarda e o quinto lugar final.

Este ano, lidera a classificação da montanha e ‘bisou’ naquela capital de distrito, confirmando uma relação “bonita” com a Euskaltel-Euskadi, com quem assinou por partilharem uma “total liberdade de interpretar o ciclismo”, e com o país vizinho.

“Sempre quis vir a Portugal, e vinha muito, já que vivo perto do Algarve. Nunca podia vir à Volta, porque estava no Tour ou na Vuelta. Consegui o ano passado, em que tive uma surpresa muito grata. A realidade superou as expectativas. Estou muito contente de conhecer a Volta, mas é uma lástima de conhecer tão tarde”, desabafa.

De resto, estas são das mais bonitas páginas da carreira do espanhol de Marbella, que espalha simpatia e consciencialização social pelo pelotão, a par de uma vitória na Volta a San Luis, já em 2010, e na Rota do Sul – La Dépêche du Midi, em 2011.

Fonte: Sapo on-line

“38º Passeio Cicloturismo Núcleo Cicloturismo Moitense”


Dia 8 de Setembro de 2024

 

Vai para a estrada no dia 8 de setembro o 38º Passeio de cicloturismo da Moita, numa organização do Núcleo Cicloturismo Moitense, um passeio de tradição, e um dos mais antigos do calendário nacional, o evento está inserido nas Festas em Honra de Nossa Senhora da Boa Viagem, e terá um percurso de 55 quilómetros.

Para informações e inscrições:

Telefones: 918 315 379 – 968 786 911 – 934 361 242 

Mail: ncmoitense@gmail.com

Inscrições até 05/09/2024

 

Regulamento:                      

 

1- A concentração para a partida será na Pr. da República às 8.15h e a partida pelas 09.15h,

2- O horário será rigorosamente cumprido,

3- Só é considerada equipa/grupo com mais de 5 elementos,

4- A partida será dada em grupo e poderão participar todos os cicloturistas com capacidade física para esta atividade,

5- É necessário seguro desportivo por parte dos participantes para este tipo de atividade,

6- Não será ultrapassada a média horária de 25km/h,

7- Os participantes devem cumprir as normas de segurança e regras de trânsito, respeitando o código de estrada,

8- O uso do capacete é recomendado,

9- A organização declina responsabilidades por qualquer acidente que eventualmente possa ocorrer,

10- Delegados devem informar respetivos cicloturistas deste regulamento,

11- Lembranças para todos os participantes individuais e coletivos,

12- A equipa organizadora é a equipa que comanda o pelotão, pelo que todos os outros cicloturistas devem fazer o passeio na sua retaguarda,

13- Todos os assuntos omissos serão resolvidos pela organização.

terça-feira, 30 de julho de 2024

O pensamento do dia..."

 


“Volta a Portugal: 6ª Etapa / Bragança - Boticas / 169,1 Km / 31 julho”


31/07 - 6ª Etapa:


Bragança – Boticas - 169,1km: Metas Volantes: 67,4km – Valpaços; 129,9km – Vidago; 146,8km – Boticas; Prémios de Montanha: 7,1km (3ª cat.) – Serra da Nogueira; 81,8km (3ª cat.) – Argemil; 97,1km (3ª cat.) – Serra da Padrela; 140,2km (3ª cat.) – Pinho 152,1km (1ª cat.) – Torneiros.

 

Bragança

 

Situada no extremo nordeste de Portugal, Bragança é uma antiga cidade cujo castelo mantém ainda um núcleo urbano medieval dentro das muralhas.

Entrando na cidadela ou praça de armas pela Porta da Vila, logo encontramos o Pelourinho, assente num berrão lusitano que lembra as origens celtas da região. Na gigantesca Torre de Menagem, que na Idade Média vigiava as fronteiras, o museu militar conta também a história do castelo, mandado construir por D. João I sobre fundações do anterior que o 1º rei de Portugal, Afonso Henriques, edificara. Do último piso desfruta-se de excelente a vista sobre a cidade e a vastidão do horizonte de montanhas que a envolvem. Na cidadela encontramos ainda a Igreja de Santa Maria e a Domus Municipalis, exemplar único de arquitetura civil românica existente em Portugal, onde se reuniria o senado da cidade.


Fora das muralhas, a cidade expandiu-se para Oeste, conservando casas nobres e monumentos como a Sé Catedral, a Igreja de São Vicente, a Capela da Misericórdia ou a Igreja de Santa Clara. No antigo paço episcopal, está instalado o Museu Abade de Baçal com um valioso acervo, enquanto o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais apresenta obras desta conceituada pintora contemporânea e outras coleções de artes plásticas.

Nos arredores de Bragança fica a igreja de Castro de Avelãs, que recebia os peregrinos de Santiago durante a Idade Média, e aldeias antigas que ainda hoje mantêm tradições comunitárias, como no lagar de azeite e do vinho ou no forno do pão. Encontram-se sobretudo dentro do Parque Natural de Montesinho, uma zona de natureza preservada que vale a pena visitar. Na aldeia que dá nome ao Parque fica um núcleo de interpretação, enquanto em algumas aldeias existem museus rurais sobre as práticas comunitárias da região. As aldeias de Guadramil e Rio de Onor são duas das mais bem preservadas. A fronteira entre Portugal e Espanha atravessa a aldeia de Rio de Onor, que se situa assim em ambos os países.

 

Boticas

 

Boticas está situada no Barroso, uma região de terras montanhosas e agrestes, onde se criam os bovinos cuja raça é precisamente chamada de barrosã. Conhecida por possuir uma carne muito apreciada desde há séculos como manjar de reis, foi recentemente certificada tendo denominação de origem protegida.

De Boticas é também originário o "Vinho dos Mortos", assim designado porque depois de engarrado é enterrado no solo e aí fica a fermentar no escuro durante cerca de um ano. Esta técnica foi descoberta por puro acaso no séc. XIX, durante as invasões napoleónicas, quando a população local escondeu os seus bens e colheitas nos sítios menos esperados, para evitar as pilhagens. Depois de o perigo passar, o vinho foi desenterrado e descoberto que afinal tinha adquirido uma excelente qualidade.

Também as águas da região são de excelente qualidade, merecendo especial destaque as "águas santas" das Termas de Carvalhelhos.

Fonte: Podium

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com