Além do Dauphiné, esta temporada o ciclista dinamarquês venceu duas das outras três corridas por etapas que disputou
Por: Lusa
Foto: Site oficial do Critério
do Dauphiné
Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma)
confirmou este domingo a vitória na geral do Critério do Dauphiné, após a
oitava etapa ganha pelo ciclista italiano Giulio Ciccone (Trek-Segafredo),
lançando um sério aviso aos candidatos a destroná-lo no Tour.
O dinamarquês de 26 anos foi
segundo na oitava e última tirada, uma ligação de 152,8 quilómetros entre
Pont-de-Claix e a contagem de montanha de primeira categoria de La Bastille,
cortando a meta a 23 segundos de Ciccone, que venceu com o tempo de 04:06.04 horas.
O italiano da Trek-Segafredo
sobreviveu à fuga do dia, que chegou a ser integrada pelo português Nelson
Oliveira (Movistar), e coroou isolado o alto de La Bastille, onde o britânico
Adam Yates (UAE Emirates) foi terceiro, a 33 segundos, já depois de ter tentado
atacar o camisola amarela, sem sucesso.
Vingegaard aguentou todos os
ataques na última contagem da jornada, que incluiu ainda passagens no Col du
Granier (categoria especial) e no Col de Porte (1.ª), e voltou a 'vulgarizar' a concorrência, destacando-se
na parte final da subida para assegurar a vitória final no Dauphiné.
O campeão do Tour2022, que
venceu a quinta e sétima etapas, terminou a prova francesa, mais importante 'barómetro' de forças para a Volta a
França, com 02.23 minutos de vantagem sobre Yates, com o australiano Ben
O'Connor (AG2R Citroën) a ocupar o último lugar do pódio, a 02.56.
O líder da Jumbo-Visma esteve
intratável - assim como a sua equipa, implacável no controlo do pelotão e no
trabalho para o dinamarquês e lançou um sério alerta aos pretendentes a
destroná-lo na Volta a França, nomeadamente ao esloveno Tadej Pogacar, seu 'vice' no ano passado e vencedor nos dois
anos anteriores, que continua a recuperar da fratura do pulso esquerdo.
Além do Dauphiné, esta
temporada Vingegaard venceu duas das outras três corridas por etapas que
disputou, nomeadamente a Volta ao País Basco e o Gran Camiño, falhando apenas a
conquista da geral do Paris-Nice, prova vencida por Pogacar em que acabou em
terceiro.
"É
muito importante para mim ganhar o Dauphiné, uma das mais importantes do mundo.
Obviamente, estou muito feliz", declarou, indicando que
agora irá descansar uns dias, antes de retomar a preparação para a Volta a
França, agendada entre 01 e 23 de julho.
A prova francesa permitiu
também tirar ilações sobre outros candidatos ao pódio do Tour, nomeadamente Jai
Hindley (BORA-hansgrohe), o australiano vencedor do Giro2022, que foi quarto, a
03.16, e demonstrou estar um nível abaixo do dinamarquês, ou ainda os espanhóis
Enric Mas (Movistar) e Mikel Landa (Bahrain Victorious), que ocuparam,
respetivamente, os modestos 17.º e 22.º postos da geral.
Mais otimistas são os sinais
dados por Egan Bernal (INEOS), o colombiano vencedor do Tour2019 e do Giro2021,
que está finalmente de regresso à boa forma, após o gravíssimo acidente que
sofreu no início da época passada foi 12.º na geral final.
Também Nelson Oliveira se
evidenciou no pré-Tour, terminando a etapa de hoje no 45.º lugar, a 14.20
minutos, e fechando a prestação na prova francesa, na qual trabalhou para Enric
Mas, na 49.ª posição, a 56.49 de Vingegaard.
Já Ivo Oliveira foi 95.º na
etapa, concluindo a corrida na 114.º e antepenúltima posição da geral, a quase
duas horas do vencedor.
Fonte: Record on-line
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