Português promete luta e não descarta recuperar tempo para a vitória final
Por: Fábio Lima
A etapa 19 do Giro'2023 voltou
a representar uma perda de alguns segundos para João Almeida em relação a
Geraint Thomas e Primoz Roglic, e o ciclista português assegura que não tinha
mais para dar. Por isso, em jeito de balanço, diz-se satisfeito com aquilo que
conseguiu.
"Dei
tudo o que tinha. Não foi tão mau assim, porque estive na frente até aos
últimos 700 metros. E depois eles foram um pouco mais rápido do que eu, mas
globalmente estou satisfeito. Ainda temos o dia de amanhã, que será muito duro.
Vou dar o meu melhor", começou por garantir o
ciclista da UAE Emirates.
Na subida final, a Tre Cime di
Lavaredo, Almeida não conseguiu atacar nem responder e foi fácil perceber o
porquê. "Era tão inclinado, muito
difícil para atacar. Tinhas de ter pernas para atacar e eles tiveram-nas. No
final sofri um pouco, mas a etapa 19 está feita e vamos acabar amanhã".
E quanto ao contrarrelógio de
sábado? Será João Almeida capaz de recuperar os 59 segundos de atraso que tem
para Geraint Thomas e ainda vencer a prova? "Não
é impossível até acontecer... Vamos dar tudo o que temos e vamos ver. No final,
ficarei sempre feliz", garantiu.
Pouco depois, numa outra zona
de reportagem, João Almeida voltou a falar e deixou outras frases
interessantes. Em relação ao andamento do dia, o português assumiu que era algo
que lhe agradava, mas faltou algo muito importante: "Quando tenho pernas, gosto. Mas hoje não gostei
nada mesmo. Foi mais um dia duro na bicicleta. Falta um dia agora. Amanhã será
a decisão da corrida, vamos dar tudo. Era tão inclinado, não fazia grande
diferença estar na roda ou não. Tentei manter ritmo, mas no final foram mais
fortes do que eu".
Quanto ao contrarrelógio, o
ciclista da UAE Emirates assume que tudo pode acontecer e que perder tempo é
algo que é possível para todos. "Se
alguém não se sentir bem há certamente a possibilidade de haver grande margem.
As pernas vão mandar. Tudo pode acontecer. A vitória ainda não fugiu, nada é
certo, por isso vamos lutar. Até ao final tudo é possível. Já viram que tudo
pode acontecer. Temos de fazer a nossa própria corrida, lutar e no final
estarei feliz".
Questionado, a fechar, se
Primoz Roglic poderá estar diminuido mentalmente pelo fantasma do Tour de 2020
que perdeu para Tadej Pogacar num contrarrelógio final, o português
desvaloriza. "Não me parece. Ele não
venceu nesse dia porque havia um Super Tadej teve um grande dia. Acho que pode
estar confiante para amanhã".
Fonte: Record on-line
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