Ciclista português não tira Roglic da luta e mostra-se otimista
Por: Fábio Lima
Foto: Fizza/UAE Emirates
Depois de uma jornada bastante
tranquila, numa etapa que no perfil até foi a descer, João Almeida prepara-se
para encarar os três dias decisivos do Giro'2023. Em segundo lugar de geral, a
18 segundos da camisola rosa de Geraint Thomas (Ineos) e com 11 de avanço para
Primoz Roglic (Jumbo-Visma), o português antecipa um final bastante difícil,
não se assume em definitivo como a candidatura à vitória, dizendo apenas que...
este é um bom ano.
"Não
sei. Vamos ver em Roma. Sinto que este é um bom ano para mim. Sinto-me bem e
quero aproveitar ao máximo. Ontem foi muito bom. Foi um dia muito longo e, no
final, estou feliz pelos resultados e pelo esforço feito ao fim de seis horas
de corrida rápida. Espero conseguir continuar assim e que tudo corra da forma mais
tranquila possível", disse ao Cycling News o
português, um dia depois de ter conseguido, finalmente, a sua primeira vitória
no Giro.
Tranquilidade que não será
propriamente esperada nas três jornadas que se seguem, onde João Almeida espera
uma luta forte não só de Geraint Thomas, o líder da geral, mas também de Primoz
Roglic, um nome que o ciclista da UAE Emirates não tira da corrida pela
vitória. "Acho que o Roglic ainda é
muito bom. No final de contas, são apenas 25 segundos. Nada de especial. Espero
tê-lo lá connosco na frente".
A primeira batalha será já na
quinta-feira, com uma 18.ª etapa com quatro contagens de montanha e um final em
alto no Val di Zoldo (Palafavera). Almeida já sabe o que o espera. "Vai ser brutal. Um desafio, diria".
Fonte: Record on-line
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