Ciclista continua a dizer que está inocente
Por: Ana Paula Marques
Edgar Pinto mantém a sua
versão inicial desde que foi suspenso provisoriamente, reiterando estar
inocente no caso de "uso de métodos e/ou
substâncias proibidas" que
levou a UCI a castigá-lo com quatro anos de suspensão.
"Como
disse em 2020 estou inocente. Não foi encontrada substância alguma nas minhas
análises, pelo que o nome doping não deve ser aplicado neste caso",
começou por dizer a Record o ciclista de 36 anos. "Eu
não acusei doping algum, trata-se segundo eles de uma irregularidade nos valores
das análises feitas por eles, análises essas que no julgamento, em janeiro de
2022, fiz acompanhar das provas médicas, documentação física, que justificam
essas irregularidades referenciadas pela UCI".
Edgar Pinto refere ainda que
em sua defesa junto da instância máxima do ciclismo se fez acompanhar de "uma hematologista, que justificou com provas
científicas que era possível, nas circunstâncias em que em encontrava de
momento, justificar esses valores".
O ciclista que tem suspensão
fixada até 15 de outubro de 2024 coloca em causa os procedimentos da UCI.
"Para
a UCI, tantos os documentos que provaram a minha entrada nos hospitais, assim
como a permanência nos mesmos acompanhado de documentação médica com os
relatórios das minhas altas, foram postos de lado. E sinto-me muito
injustiçado".
"Continuo
a dizer que estou inocente e a seu tempo será divulgado mais pormenores sobre
o meu julgamento. A UCI não é um órgão
imparcial, acusam e julgam, o que é praticamente impossível sair disto sem
penalizações".
Por fim, Edgar Pinto recorda o
calvário das quedas que foi sofrendo ao longo da carreira. "Quem me conhece sabe o meu historial de acidentes,
operações que sofri ao longo de toda a minha carreira e terminar assim é no
mínimo revoltante".
Fonte: Record on-line
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