O
ciclista português Rui Oliveira vai falhar a prova de início de época na UAE
Emirates, bem como a Taça do Mundo do Canadá de pista, pela seleção nacional,
depois de uma operação, disse hoje à Lusa.
O
‘sprinter’ de 23 anos sofreu uma fratura na clavícula esquerda devido a uma
queda e foi operado na segunda-feira, por um dos médicos da equipa, Dirk
Tenner, que teve como principal ação “meter uma placa” na zona afetada.
“O
médico, ao operar, viu que era algo mais complicado do que parecia, porque
tinha um pouco de fragmentos [de osso], o que não é muito normal neste tipo de
fraturas. Mas conseguiu colocar a placa no sítio correto, e agora passa,
principalmente, por repousar”, conta à Agência Lusa o ciclista, natural de Vila
Nova de Gaia.
Este
contratempo altera os planos para o início da época 2020 do velocista, que
tinha como plano arrancar a época na Volta à Arábia Saudita, em 04 de
fevereiro, já descartada, antes de participar, depois, na Volta ao Algarve, que
é agora “uma incógnita”.
Garantidas
estão três semanas fora da estrada, mesmo que possa fazer algum tipo de treino
leve daqui a uma semana, e “um dos principais objetivos” fica já anulado, a
participação na Taça do Mundo do Canadá, em ciclismo de pista, em que Rui
Oliveira queria continuar o trabalho de pontuar no ‘ranking’ de qualificação
para os Jogos Olímpicos de Tóquio2020.
Ainda
assim, o ciclista deixa a garantia de que a confiança em bons resultados fica
com o irmão, Ivo Oliveira, e com João Matias, com quem se pode contar, diz, e
por isso está “tranquilo”.
A
visão positiva guia a recuperação de Rui Oliveira, que diz que “há coisas
piores” e que “não será por isto que a época vai correr menos bem”, ainda que a
lesão possa mudar os planos que tinha para tentar participar na Volta a Itália,
para a qual está de reserva, porque queria estar “em grande forma” nas
primeiras pedaladas em competição.
“Só
tenho é que estar focado quando voltar a treinar e delinear novos objetivos”,
atira.
Para
os Mundiais de ciclismo de pista, “é difícil dizer” se poderá participar. “Tudo
depende da minha recuperação. Terei as disciplinas olímpicas como objetivo [em
caso de participação]. [Mas] ao chegar a essa altura, de certeza que não serei
aquele que, na seleção, estará em melhor condição física”, admite.
A
UAE Emirates, de resto, foi “a primeira a apoiar”, com a formação por que corre
também Rui Costa e Ivo Oliveira a dar “bastante confiança” ao gaiense, que
espera agora por recuperar para poder redefinir objetivos.
Fonte:
Sapo on-line
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