Por:
Alexandre Reis
As
22 equipas que arrancam amanhã para a Volta a França foram ontem apresentadas
sob um banho de multidão no centro de Bruxelas, cidade que acolhe pela segunda
vez na história a partida do Tour, sendo este ano o da celebração do 50º
aniversário da primeira vitória do belga Eddy Merckx, assim como os 100 anos da
camisola amarela.
Um
centenário que foi muito amargo para os ciclistas portugueses, pois já lá vão
30 anos sem que ninguém chegue à liderança da classificação geral, depois de
Acácio da Silva ter vencido, no Luxemburgo, a 1ª etapa do ano de 1989 e de ter
andado quatro dias de amarelo.
Desta
vez serão Rui Costa (Emirates), Nelson Oliveira (Movistar) e José Gonçalves
(Katusha) a poderem repetir a façanha (ou vencer alguma etapa), mas estarão
condicionados pelos respetivos chefes-de-fila.
O
antigo campeão mundial vai ter de ajudar o italiano Fabio Aru, o vice-campeão
de contrarrelógio dos Jogos Europeus terá de prestar vassalagem ao colombiano
Nairo Quintana e ao espanhol Mikel Landa, enquanto Gonçalves também terá de
escudar o russo Ilnur Zakarin.
"A
minha missão é trabalhar para a equipa, pelo que não venho com nenhum objetivo
pessoal. Vou fazer, simplesmente, aquilo que os chefes me propuserem",
considerou Nelson Oliveira, que tem, no entanto, algumas ambições no
contrarrelógio da etapa 13 (Pau-Pau, 27,2 km), no dia 19, e no de domingo, em
Bruxelas (27,6 km), onde os organizadores pretendem bater o recorde de
velocidade média (57,841 km/h) estabelecido pela Orica-Green em 2013.
Em
declarações à Lusa, Nelson Oliveira, que será companheiro de quarto de Nairo
Quintana, defendeu que espera chegar a Paris sem grandes percalços e saudável,
sem cair na primeira semana, que "tem muito stress", desejando
"que o balanço seja a Movistar ganhar o Tour".
Fonte:
Record on-line
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