sábado, 30 de novembro de 2024

“Tive um ano difícil, mas vejo mudanças positivas, disse Tom Pidcock”


O ciclista britânico fala pela primeira vez sobre sua permanência na equipa da Ineos-Grenadiers e confirma que, na época 2025, pretende-se focar nas Clássicas

 

O ciclista britânico Tom Pidcock, cujo final de época vem sendo tumultuado por rumores de seu descontentamento e possível saída da equipa da Ineos-Grenadiers, o mesmo falou sobre o seu momento em Londres, durante o Rouleur Live, um dos maiores eventos de ciclismo do Reino Unido Tom Pidcock, que participou como embaixador da sua própria plataforma, Link my Ride, foi chamado ao palco para ser entrevistado pelo apresentador e ciclista Matt Stephens.

“Não”, foi a resposta do ciclista britânico quando Matt Stephens perguntou se ele estava “num lugar mais feliz em termos de clareza e propósito para as próximas épocas”.

Tom Pidcock falou abertamente sobre como estava a situação com sua equipa, “É verdade, tivemos um ano difícil, eu tive um ano difícil, mas vejo muitas mudanças positivas, todos aceitaram que é difícil, e é a primeira coisa que você precisa fazer se quiser mudar, e eu definitivamente vejo algumas dessas mudanças acontecendo e realmente espero mudanças no ano que vem”, completou, confirmando que fica na equipa.


Embora Tom Pidcock tenha vencido a Amstel Gold Race e defendido o seu título olímpico de MTB, ele teve um ano praticamente sem vitórias, bem longe de suas próprias expectativas e das da equipa como o ciclista mais bem pago, a época de 2024 deveria ver Tom Pidcock dar uma chance real à classificação geral no Tour de França, mas ele estava bem longe dos primeiros da geral, eventualmente abandonando a prova enquanto estava 55 minutos atrás da liderança antes da etapa 14 com sintomas de Covid-19. 

Porem, ele realmente queria a classificação geral? “Era o que eu precisava dizer”, disse Tom Pidcock quando perguntado se esse era seu verdadeiro desejo. “Não digo nada em que não acredite, mas nos últimos anos, indo para o Tour, acho que não sabia realmente o que queria, ou o que poderia alcançar, e estava apenas dizendo o que acho que todos queriam ouvir”,

“O meu primeiro ano no Tour foi incrível, a minha primeira experiência, ganhei uma etapa, Geraint Thomas estava no pódio, foi ótimo, e então, nos últimos dois anos, para ser honesto, eu realmente não gostei”, admitiu. “Foi difícil. Não ganhei uma etapa, como equipa não tivemos tanto sucesso quanto estamos acostumados, então foi difícil, preciso tentar reencontrar aquele sentimento que tive nos primeiros anos.”

Sobre sua conquista em Paris-2024, Tom Pidcock também seguiu reticente. “Para ser honesto, todos provavelmente ficarão surpresos, mas eu não gostei da prova, nem um pouco”, disse o ciclista britânico, que venceu Viktor Koretzky na linha de chegada, para deceção dos fãs franceses, e chegou sob muitas vaias.

Sem confirmar se vai continuar a combinar ciclismo de estrada com algumas provas de mountain bike ou de ciclocrosse, o bicampeão olímpico apenas anunciou que poderá competir nas etapas do Campeonato do Mundo de Ciclocrosse no final do ano. “Foi um ano longo. Eu precisava de uma pausa, mas há uma possibilidade de eu fazer algumas provas no Natal e no Ano Novo, mas podemos decidir isso depois.”

Para 2025, pretende-se focar nas Clássicas. “Perdi aquela habilidade, o sprint, a velocidade que tinha há dois ou três anos, e é isso que quero reencontrar, as minhas provas favoritas são as Clássicas e ainda não ganhei uma clássica Monumento, e é onde eu realmente me quero concentrar.”

E encerrou o encontro voltando novamente ao tema de sua próxima época na equipa da Ineos. “Acho que quero voltar a curtir, e então acho que todo o resto virá”.

" Richard Carapaz é o ciclista mais talentoso que tive"


Richard Carapaz é o ciclista mais talentoso que tive, ele é o oposto de Jonas Vingegaard, é a análise do diretor da EF de seu ciclista, declarações interessantes de alguém muito envolvido com o ciclismo, esse é Jonathan Vaughters, empresário da EF.

O americano competiu ao lado de várias figuras e depois treinou muitos mais, e o fato de ele falar assim sobre o equatoriano diz muito, “eu gosto de correr com tudo e os ciclistas que temos, como Ben Healy ou Richard Carapaz, são assim", disse.

"Richard Carapaz é o ciclista mais talentoso com quem já trabalhei, ele é incrivelmente talentoso, mas meio selvagem", disse, “eu diria que é o completo oposto dos ciclistas que vemos agora, super programados, focados, estudiosos, mecânicos e robóticos", disse.

"Ele é o oposto de Jonas Vingegaard, alguém que cuida de sua dieta e do seu treino 365 dias por ano", comparou o Yankee, "Richard Carapaz chega a grandes momentos emocionais e realmente se apresenta quando está nesse ponto, e então, quando ele não é, ele definitivamente não é tão mecânico, robótico e focado, e apenas vive a sua vida".

"Então, às vezes, com ele, temos de perceber que, embora seja frustrante que o seu verdadeiro potencial e talento nem sempre venham à tona, ele é uma pessoa e que se tem de contornar, isso é descobrir como tirar o melhor o melhor proveito dele, ele tem que querer primeiro, não posso forçá-lo", disse.

 

Não muito eficaz

Nesse ponto, e vendo os resultados de um e de outro, o olhar do diretor é curioso, o desporto perdeu a sua marca romântica, e regras científicas, por isso é basicamente aceitar a derrota antes de competir.

A história seria diferente se aqueles que são tão robóticos na sua preparação competissem como Richard Carapaz, pelo menos há Tadej Pogacar, que faz e dá um show, talvez Jonathan Vaughters misture um pouco a forma de competir com os tipos de preparação. 

Quase em 2025, por mais selvagem que Richard Carapaz seja, ele possivelmente terá um novo mundo pela frente, se conseguir se concentrar mais, e se preparar conforme o sistema exigir.

“Mason Hollyman vai ser uma das figuras da Sabgal / Anicolor em 2025”


Este sábado continuamos com o anúncio do plantel da Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor para 2025 e hoje é dia de dar a conhecer aquele que será uma das referências na estrutura, a nona aquisição:

Mason Hollyman: Será uma das figuras da Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor em 2025. Este jovem britânico, trepador por excelência, chega da Pro Continental Israel-Premier Tech e vai com certeza aportar muito à estrutura que tem sede em Águeda. Sabe o que é vencer na Volta a Portugal, ao conquistar uma etapa em 2021.

O britânico Mason Hollyman vai integrar a Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor em 2025, sendo uma das apostas fortes para a nova temporada. A montanha é o seu ponto forte, mas também se destaca em sprints reduzidos. Será uma das referências da estrutura que tem sede em Águeda, sendo um corredor que ao vir do escalão Pro Continental vai aportar muito ao conjunto. Hollyman já sabe o que é ganhar na Volta a Portugal, fazendo parte dos seus dados de palmarés uma vitória de etapa em 2021.

Mason Hollyman é britânico, tem 24 anos (25/06/2000) e vive em Girona, Espanha. É trepador por excelência, gosta das subidas longas e duras, mas também gosta do terreno acidentado. Um sprint em grupos reduzidos também o pode favorecer. Correu pela Israel-Premier Tech nos últimos quatro anos, os dois últimos na equipa profissional. Embora a sorte não o tenha acompanhado nos últimos tempos, devido a doença / lesão, está ansioso para reverter essa fase e dar o seu melhor na formação de Águeda.

Dos seus melhores resultados destaca-se a vitória da 5.ª Etapa na 82.ª Volta a Portugal, venceu também uma etapa na corrida Valle d’Aosta(Itália) e outra no Tour of Taiwan. No Czech Tour terminou na 7.ª posição da Classificação Geral e no Tour of Hainan foi 9.º classificado na Geral.

“Para mim é especial chegar a um lugar onde a minha carreira profissional começou, a Volta a Portugal é a corrida que me deu o meu contrato profissional, por isso vai ser muito bom estar de regresso a essas corridas, com boas lembranças. A motivação é alta para dar a volta por cima aos últimos anos e regressar ao nível que sinto que posso estar”, disse Mason Hollyman.

Foto: Cycling Academy Ltd

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

“Jonas Vingegaard sabe o que tem de fazer para voltar a vencer Tadej Pogacar: "Tenho de melhorar a minha estratégia se quiser ganhar"


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com/

A Volta a França será todos os anos o maior objetivo para Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard, eles que são os dois mais fortes trepadores do pelotão da actualidade. Em 2022 e 2023, o ciclista da Team Visma | Lease a Bike venceu o esloveno, mas este ano foi batido de forma convincente nas altas montanhas. Vingegaard falou da sua época, do acidente, do Tour e da preparação para 2025.

"Comecei a pensar depois do acidente na Volta ao País Basco. É normal que eu pense nas consequências do acidente e se ainda vale a pena ser um ciclista profissional. Mas continuo a pedalar, por isso já sabem a minha resposta", disse Vingegaard em declarações à NOS. No País Basco, Vingegaard sofreu uma fratura da clavícula, das costelas e uma perfuração do pulmão, o que pôs em risco o seu Tour.

"O ciclismo não é tudo na vida. Eu já sabia disso, claro, mas quando se tem um acidente como aquele e se sabe que a nossa carreira podia ter acabado, começa-se a pensar ainda mais nisso. Nessa altura só saí da minha cama uma vez. Durante esse tempo perdi muita massa muscular. Demorou muito tempo até conseguir voltar a treinar normalmente, pois ainda tinha muitas dores."

Vingegaard começou o Tour sem ter competido após o acidente e mostrou-se em grande forma à partida de Florença. Fez uma corrida impecável, mas nas altas montanhas não conseguiu acompanhar o seu grande rival da UAE Team Emirates. Vingegaard poderia tê-lo vencido, mas para isso teria sido necessário ter realizado uma primavera sem incidentes e uma preparação perfeita para o Tour.

"Regressei aos treinos normalmente em meados de maio. Estive a um nível elevado no Tour, mas agora sei que é preciso estar a 100 por cento para lutar pela vitória na Volta a França. Não basta estar em grande forma, é preciso estarmos prontos para nos superarmos todos os dias. Foi um milagre eu estar presente à partida, mas ainda acabei em segundo lugar na classificação geral".

O dinamarquês começou mais cedo a preparar-se para a época de 2025, depois de este ano ter terminado a temporada mais cedo para estar presente no nascimento do seu segundo filho. A concentração e o foco para a próxima época é total. "Já mostrei que posso batê-lo, mas também vi como ele andou este ano e isso mostrou claramente que tenho de melhorar a minha estratégia se quiser ganhar".

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/jonas-vingegaard-sabe-o-que-tem-de-fazer-para-voltar-a-vencer-tadej-pogacar-tenho-de-melhorar-a-minha-estrategia-se-quiser-ganhar

Fernando Feijão presidente da Federação Triatlo Portugal, “o nosso mandato primará pela transparência e um trabalho honesto”


Fernando Feijão, novo presidente da FTP, na sua primeira entrevista

 

Como têm sido estes primeiros dias de trabalho já em funções?

 

Muito preenchidos! Há muita coisa de que tenho de me inteirar. É preciso organizar a casa e recuperar a saúde financeira da Federação, sem que afete as atividades e o crescimento sustentado da modalidade.

 

Quais os principais objetivos para os próximos quatro anos?

 

Queremos valorizar o Triatlo e colocá-lo num patamar de excelência. E isso só se pode fazer se considerarmos todos os agentes da modalidade e dialogarmos com eles.

 

Em que medidas concretas se pode corporizar essa valorização de que fala?

 

Vamos dar um maior apoio às escolas de formação, aos clubes e criar mais

oportunidades competitivas para os jovens que queiram ingressar no Alto Rendimento. Tudo isto acompanhado de formação de todos os agentes da modalidade, desde árbitros a dirigentes, passando pelo staff.

 

Durante a campanha falou muito em diálogo e transparência?

 

São, para nós, fundamentais. Entre as várias medidas, vamos recuperar a figura do agente desportivo criada em 2016 para ser voz crítica da Federação, recebendo feedback de atletas, treinadores e dirigentes de clubes. Posso garantir que o nosso mandato primará pela transparência e um trabalho honesto.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

"Os ciclistas vão durar menos, não é sustentável, disse Bob Jungels."


Foto: Tim de Waele / Getty Images

"Os ciclistas vão durar menos, não é sustentável." A análise de um veterano sobre a nova geração e as demandas que eles enfrentam, as declarações de um veterano que competiu no mais alto nível por mais de uma década.

 

A longevidade da nova geração, em dúvida

 

Quase como se tivessem concordado, Bob Jungels e Simon Pellaud fizeram declarações semelhantes na mesma data, no caso do luxemburguês, mais de uma década no World Tour endossam a sua carreira.

O novíssimo reforço da INEOS já viu e viveu muito no ciclismo e a sua opinião é válida quando se trata de questionar se os jovens que tanto brilham hoje conseguirão se sustentar na profissão pelo mesmo número de anos que ele e outros acumulam.

"É um momento interessante no nosso desporto, estou curioso para ver quanto tempo dura", disse, “tenho as minhas dúvidas de que eles possam ultrapassar os limites muito mais", continuou ele, referindo-se às demandas que se aplicam hoje no pelotão.

 

Ingredientes de uma fórmula para o desastre?

 

"Penso que será atingido um limite entre a força mental e física dos ciclistas", analisou. "Há menos tempo de silêncio, mais concentrações em altitude e tem o deve de cuidar de sua nutrição durante todo o ano, além de outras questões", acrescentou.

"Durante todo o ano, é um ano difícil, e acho que há tempo para tudo... uma cerveja com colegas de equipa ou fazer coisas sem pressão, para ter uma carreira longa, também precisa encontrar o seu próprio equilíbrio", disse o luxemburguês.

"Não acho que haverá um ponto em que os ciclistas digam que não querem correr, mas já vemos jovens ciclistas dizendo que isso não é para eles", disse ele, lembrando os vários casos de talentos juniores que saem antes de saltarem para os profissionais.

"Isso não acontecia no passado, acho que as carreiras desportivas dos ciclistas serão mais curtas porque essa intensidade não é sustentável. Se desejar ter uma família, é algo que o ciclista não pode fazer", insistiu.

"Eu não aponto o dedo para ninguém, mas agora eles atingem o teto mais cedo, e tenho a sensação de que as equipas se preocupam menos com o treino de ciclistas e a procura pelo sucesso é muito mais implacável para os jovens", concluiu.

“Tiago Santos vem reforçar a Sabgal / Anicolor em 2025”


Fechamos a semana com o anúncio de mais um rosto novo, o oitavo corredor da Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor em 2025:

 

Foto: Q36.5 Continental Cycling Team

Tiago Santos: Mais uma cara nova para a época de 2025 da Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor, este jovem de Alcobaça vem da formação italiana Q36.5 Continental Cycling Team. Um ciclista de ataque e que gosta de ser ativo durante as corridas, de quem se espera muita evolução dentro da estrutura de Águeda, que vai dar-lhe confiança para que revele todo o seu potencial.

Tiago Santos é mais um dos novos reforços da Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor para 2025. Com apenas 19 anos, chega da italiana Q36.5 Continental Cycling Team com ambição para crescer e revelar-se na estrutura que tem sede em Águeda. Trata-se de um corredor com muito potencial para explorar e que terá margem para evoluir e mostrar o seu valor durante a próxima temporada, sendo mais uma aposta na juventude.

Tiago Gonçalves Santos tem 19 anos (31/05/2005), é português e é natural de Alcobaça, cidade onde vive. Vem da Q36.5 Continental Cycling Team e é um jovem de muita qualidade, que vai levar o seu tempo para evoluir enquanto ciclista, mas que conquistou a confiança da Sabgal / Anicolor para ser um dos elementos do plantel da próxima época, onde terá uma palavra a dizer. É um corredor com muito potencial e que a estrutura de Águeda espera que a curto prazo possa dar um salto e mostrar toda a sua qualidade enquanto ciclista profissional.

Tiago Santos caracteriza-se como um ciclista de ataque e que gosta de ser ativo durante as corridas. Do seu palmarés destaca-se o título de Campeão Nacional de Contrarrelógio em Cadete, no ano de 2021. Foi também vencedor da Volta a Portugal de Cadetes no mesmo ano e Campeão Nacional de Fundo Juniores, em 2023.

“É com muito gosto que faço parte desta equipa na temporada de 2025 e espero conseguir dar o meu melhor para atingir não só os meus objetivos, como os da equipa”, disse Tiago Santos.

Fonte: FULLRACING

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

“Intermarché-Wanty e Team dsm são as primeiras confirmações na “Figueira Champions / Casino Figueira”


A 3.ª edição da “Figueira Champions / Casino Figueira”, que estará na estrada dia 16 de fevereiro de 2025, onde anunciamos a confirmação das primeiras duas equipas presentes. Anexo duas fotos, para as quais peço que respeitem os créditos.

 

Por: Marta Varandas

Estão confirmadas as duas primeiras equipas WorldTour no pelotão da “Figueira Champions / Casino Figueira”, que vai estar na estrada dia 16 de fevereiro de 2025. São elas a formação belga Intermarché-Wanty e a neerlandesa Team dsm-firmenich PostNL. Duas estruturas que marcam presença desde a primeira edição e que já garantiram o seu lugar na Figueira da Foz em 2025.

A terceira edição da clássica portuguesa 1. Pro do circuito UCI ProSeries volta a celebrar o ciclismo de elite em solo português. Para 2025 a organização propôs-se a objetivos ainda mais ambiciosos. Ter mais do que 10 equipas WorldTeams no pelotão – número de participações em 2024 – é o primeiro deles. Serão 192,7 km percorridos ao longo das 14 freguesias do concelho, cumprindo uma tradição que acontece desde a corrida inaugural em 2023.

Tanto a Intermarché-Wanty (foi 15.ª no ranking mundial na última época), como a Team dsm-firmenich PostNL (16.º lugar), são repetentes, sendo duas presenças desde o início da “Figueira Champions / Casino Figueira”.


São várias as estrelas mundiais que vão alinhar no pelotão figueirense. E embora não sendo ainda conhecidos os corredores que vêm, da Intermarché-Wanty faz parte Biniam Girmay, que nesta época deu nas vistas ao tornar-se o primeiro ciclista eritreu a triunfar no Tour de France: venceu um total de três etapas e terminou com a conquista da Camisola Verde. Quanto à Team dsm, também nesta temporada Romain Bardet foi o primeiro líder do Tour de France, vestindo a primeira Camisola Amarela de uma das mais importantes competições do mundo.

A transmissão em direto será assegurada de novo pelo canal Eurosport (das 15 às 17 horas) e pela Sport TV, que voltam a ser media partners da prova.

Uma última nota para o dia anterior à clássica, 15 de fevereiro de 2024, que vai receber o Granfondo Figueira Champions Day / Casino Figueira, prova destinada a amadores e que percorrerá parte do percurso dos profissionais. Neste momento ainda decorrem as inscrições, sendo o limite de 1300 participantes: https://racingtime.pt/figueirachampionsday?p=882

Fonte: FIGUEIRA CHAMPIONS CLASSIC

“Espanhol Xavier Cañellas corre na Sabgal / Anicolor até 2026”


Hoje é dia de anunciar mais uma cara nova, que será o sétimo corredor a compor o plantel da Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor em 2025

 

Por: Marta Varandas

Foto: Matias Novo / Podium Events

Xavier Cañellas: O primeiro rosto internacional a ser anunciado, para compor o plantel da Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor na nova época, assinando até 2026. Este jovem espanhol vai correr pela primeira vez numa formação portuguesa, embora já tenha competido várias vezes em Portugal. Sprinta bem, mas também dá cartas na média montanha. Para a estrutura de Águeda é um atleta que vai aportar muito e encaixar na perfeição no todo.

Xavier Cañellas é um dos novos reforços da Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor para a nova época, assinando por dois anos, até 2026. O jovem espanhol vai correr pela primeira vez numa formação portuguesa, embora já tenha competido várias vezes em Portugal, onde até se destacou. Trata-se de um corredor rápido e polivalente, que vai aportar muito à estrutura que tem sede em Águeda.

Xavier Cañellas Sanchez tem 27 anos (16/03/1997), é espanhol e vive em Puigpunyent (Islas Baleares, Espanha). Chega da Euskaltel Euskadi, onde esteve na última época e é um corredor com características que encaixam na perfeição no ciclismo português. Além de passar bem na média montanha, também é muito rápido nas chegadas ao sprint, o que o torna versátil e polivalente. Em grupos reduzidos consegue fazer a diferença no sprint e considera ter também a capacidade para fazer um bom trabalho pela equipa na montanha.

Na temporada de 2023 terminou o VI Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela com a Camisola Verde, sendo o vencedor da Geral dos Pontos. Antes, em 2022, foi 3.º classificado na Klasika Ordizia. Também no mesmo ano fez 2.º lugar na corrida Paris Troyés. Desde Cadete que participou nos Campeonatos Nacionais de Pista, em Espanha, somando já 33 vitórias. Recuando a 2014, foi Campeão Europeu Júnior em Omnium (Pista), em Sangalhos, Anadia, um título importante no seu palmarés.

“Para mim, este futuro com a Sabgal / Anicolor é uma grande oportunidade. A equipa já me mostrou caráter e muita vontade para que eu faça coisas bonitas nas corridas e quero fazer parte de tudo isso. No ano passado dei passos em frente na minha carreira e em 2025 tenho a certeza que todo o trabalho que fiz no passado virá à tona”, avançou Xavier Cañellas.

Fonte: FULLRACING

“Aproveite 15% de desconto nos licenciamentos do triatlo”


Aproveite o desconto de 15% no licenciamento para a época 2025. Se concretizar o processo de licenciamento até 31 de dezembro, os valores a pagar são:

 

Atletas até aos 15 anos inclusive = 12,75€

Atletas que pertencem a clubes = 21,25€

Atletas individuais = 35,70€

 

A partir do dia 1 de janeiro:

 

Atletas até aos 15 anos inclusive = 15€

Atletas que pertencem a clubes = 25€

Atletas individuais = 42€

Mais informações sobre taxas e licenciamentos:

 

Licenciamentos 2025 aqui: https://www.federacao-triatlo.pt/ftp2015/clubes-e-atletas/licenciamentos/

Informações sobre taxas aqui: https://www.federacao-triatlo.pt/ftp2015/wp-content/uploads/2024/11/taxas-licenciamentos-2025-rev01.pdf

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Nuno Ribeiro: «Todos os ciclistas da W52 se dopavam. Só assim é que conseguiam»”


Ex-diretor desportivo acusa Adriano Quintanilha de financiar doping para equipa de ciclismo

 

Por: Lusa

Foto: Carlos Gonçalves

O ex-diretor desportivo da W52-FC Porto Nuno Ribeiro disse esta quinta-feira em tribunal que "todos" os ciclistas da equipa "se dopavam", acrescentando que o antigo presidente do FC Porto Pinto da Costa desconhecia o esquema de doping.

Nuno Ribeiro, que falou há 10 dias pela primeira vez no julgamento da operação 'Prova Limpa', com 26 arguidos, incluindo ex-ciclistas, e que decorre num pavilhão anexo ao Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, continua hoje a prestar declarações.

Na sessão de 18 de novembro, o arguido afirmou que havia doping durante todo o ano na equipa de ciclismo, financiado e incentivado pelo patrão Adriano Quintanilha, "mestre da manipulação, que queria ganhar a todo o custo".

O antigo diretor desportivo, que, a seu pedido, fala na ausência dos restantes arguidos, alegando pressões e ameaças, concretizou na manhã de hoje que "todos [os ciclistas da equipa] se dopavam", pois, só assim, conseguiriam vencer, situação que era do conhecimento de "toda" a estrutura da equipa de ciclismo, incluindo dos dirigentes.

Nuno Ribeiro contou que Pinto da Costa acompanhou a equipa em algumas provas, sobretudo nas mais importantes, como a Volta a Portugal, afirmando que o antigo presidente do FC Porto "não sabia do esquema de doping" que existia no seio da equipa.

O vencedor da Volta a Portugal de 2003 reiterou que era o arguido Adriano Teixeira de Sousa, conhecido como Adriano Quintanilha e patrão da equipa, quem financiava o doping na equipa, dando dinheiro aos ciclistas para que adquirissem os produtos ilícitos.

Nuno Ribeiro disse que os atletas confiavam em si e que falavam com ele sobre doping, nomeadamente se deviam tomar um determinado produto ou outro, e que se limitou a dar a sua opinião, voltando a negar que tenha instigado a toma dessas substâncias pelos ciclistas.

Perante a resposta, o advogado de Adriano Quintanilha perguntou ao arguido se este tinha formação médica, ao que Nuno Ribeiro respondeu negativamente.

O arguido revelou que, como diretor desportivo, ganhava 2.500 euros mensais, sublinhando que "nunca" transportou envelopes com dinheiro entregues por Adriano Quintanilha, o que acontecia, por exemplo, com ciclistas.

Ribeiro revelou na sessão de 18 de novembro que Quintanilha já o abordou três vezes para que "assumisse a culpa toda", em troca de 2.000 euros por mês durante dois anos, o que nunca aceitou, acrescentando ter saído do último encontro "cheio de medo", pois Quintanilha "ameaçava, insultava e humilhava todos".

Hoje, o advogado do antigo patrão da equipa perguntou ao arguido a razão pela qual aceitou encontrar-se uma segunda vez com o seu constituinte, num hotel, uma vez que se sentiu com medo e ameaçado, após a primeira reunião, que aconteceu num armazém.

"[porque Adriano Quintanilha] Veio falar tranquilo", respondeu Nuno Ribeiro.

O julgamento prossegue à tarde com o fim das declarações do antigo diretor desportivo.

O presidente do coletivo de juízes pediu a presença dos restantes arguidos da parte da tarde, para que o tribunal lhes comunique o que Nuno Ribeiro disse em julgamento.

Os 26 arguidos respondem por tráfico de substâncias e métodos proibidos, mas apenas 14 por administração de substância e métodos proibidos.

Entre estes estão Adriano Teixeira de Sousa, conhecido como Adriano Quintanilha, a Associação Calvário Várzea Clube De Ciclismo -- o clube na origem da equipa -, o então diretor desportivo Nuno Ribeiro e o seu 'adjunto' José Rodrigues.

João Rodrigues, Rui Vinhas, Ricardo Mestre, Samuel Caldeira, Daniel Mestre, José Neves, Ricardo Vilela, Joni Brandão, José Gonçalves e Jorge Magalhães são os ex-ciclistas da W52-FC Porto julgados por tráfico de substâncias e métodos proibidos, assim como Daniel Freitas, que representou a equipa de 2016 a 2018.

Fonte: Record on-line

“Fim do MEO KANAL…”

O MEO KANAL é descontinuado a partir de hoje 28 de novembro 2024, agradecemos terem-nos seguido ao longos anos, fomos pioneiros nesta iniciativa, e conseguimos publicar mais de três centenas e meia de filmes.

 

O nosso muito obrigado.



quarta-feira, 27 de novembro de 2024

“ENTREVISTA EXCLUSIVA a Joxean Matxín (Parte 1): Como ganhar a Milan-Sanremo com Pogacar e aviso para a Volta a França”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com/

Joxean Matxín, Team Manager da UAE Team Emirates, renovou recentemente com a equipa até 2028, sendo um homem chave na estrutura de uma equipa que varreu os seus rivais em 2024. O diretor espanhol falou em exclusivo ao C sobre a rivalidade de Tadej Pogacar com Jonas Vingegaard, como a equipa planeia vencer a Milan-Sanremo e muito mais!

Exclusivamente sobre Tadej Pogacar e a sua rivalidade com Jonas Vingegaard. Há um ano, todos pensavam que o dinamarquês ia ganhar a Volta a França de 2024, depois de ter "roubado" as duas anteriores ao esloveno. Hoje, no entanto, depois da época histórica de Pogacar, são muito poucos os que não pensam que ele vai ganhar no próximo ano.

Matxín faz uma reflexão interessante sobre a forma como os meios de comunicação social e os adeptos reagem quando um ciclista jovem e entusiasta ganha uma Volta à França com alguma liberdade.

 

Pode dar-se como garantido que Pogacar ganhará a Volta a França de 2025, tal como se assumiu que Vingegaard ganharia a Volta a França de 2024?


 

"Se falassemos disto há cinco anos, parecia que quem ia ganhar cinco Tours seguidos era Egan Bernal. Ganhou o Tadej e depois não se sabia se ia ganhar o próximo. Depois de ganhar o segundo era o Tadej que ia ganhar 6 Tour seguidos. Depois, Vingegaard ganhou 2 e parece que Vingegaard é quem vai ganhar os 6 consecutivos. Isto significa que cada ano não pode ser igualado em nada, muito menos em lesões. Neste sentido, a lesão prejudicou Tadej no Tour. Bem, sim, porque ele não conseguiu preparar-se da mesma forma. Perdeu a Jonas? Sim, sem dúvida, nós próprios passámos por isso, embora a lesão tenha sido 15 dias mais tarde, mas a lesão foi mais grave. Sem querer equiparar as lesões, é evidente que o afetou sem dúvida".

 

Aviso sobre o perigo do dinamarquês....

 

"Ficámos zangados quando não ganhámos o Tour e fizemos coisas muito melhores para o ganhar? Sim, o que é que o Jonas vai fazer? É evidente que sim. Não conseguimos dormir, não conseguimos ficar tranquilos.... Vingegaard vai ter aquela necessidade, aquela raiva, aquela motivação extra para conseguir fazer as coisas. Não há dúvida sobre isso. Estamos conscientes disso porque já passamos por isso e gostaríamos de o fazer de forma diferente, gostaríamos de continuar a controlá-lo e continuar a dominar a Volta a França, que é uma corrida muito, muito, muito, muito difícil".

 

Calendário 2025

 

Matxín fala também do calendário e do que gostaria de ganhar Tadej Pogacar, que continua muito entusiasmado com a possibilidade de continuar a alcançar objectivos para além da sua extraordinária época de 2024. O espanhol não revela exatamente o que o esloveno vai correr, mas parece que na próxima época poderá trocar a dobradinha Giro-Tour pelo Tour-Vuelta.

Quanto às clássicas, começará o ano a tentar ganhar Sanremo, uma das suas obsessões, e no final da época tentará acrescentar mais uma Lombardia. Pelo meio, é difícil dizer nesta altura. Não parece que vá ser o ano do Paris-Roubaix, embora, tendo em conta que não vai correr o Giro, nada possa ser excluído. Como dissemos, em todo o caso, Matxín foi cauteloso.

 

O que é que Tadej Pogacar mais gostaria de ganhar em 2025?

 

"Todas as corridas que ele ainda não ganhou. Sem dúvida e, obviamente, a Volta à França pela repercussão e pelo que representa. Dito isto, repetir a vitória em corridas que ele já ganhou é dar um murro na mesa e dizer aqui estou eu e aqui vou eu em corridas que controlo. Penso que a motivação do Tadej é tão elevada e estamos realmente à procura disso: que correr uma nova corrida é motivação, que correr uma que ele já ganhou é outro tipo de motivação, para manter o seu lugar no topo da cadeira alimentar. É isso que é mais importante no Tadej, procurar essas motivações, que tudo é um desafio e que ele tem essa mega-motivação e confiança para conseguir as coisas."

 

Milan-Sanremo, já têm uma estratégia?

 

"Sem dúvida, temos uma estratégia. Temos o calendário estipulado e qual é a ideia de quem vai correr e como vai correr em Sanremo. Obviamente que não a vamos exteriorizar ou comunicar."

 

É possível que Tadej corra o Paris-Roubaix em 2025?

 

"Depende. Muitas vezes não é uma questão de saber em que ano correr, mas sim de planear a época. É preciso ter em mente o objetivo principal e ir para trás. Por exemplo, se o Giro e o Tour fazem parte do planeamento, é preciso ver quais as corridas que se adaptam a eles. Por exemplo, este ano, com o Giro, não fazia muito sentido ir a Roubaix porque é demasiado perto e estávamos a concentrar-nos na altitude."

 

Existe uma opção de Volta a Espanha para o esloveno?

 

"Claro que há uma opção para a Volta a Espanha. Há uma opção para tudo. O calendário é claro, mas ainda não o podemos revelar".

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/entrevista-exclusiva-a-joxean-matxn-parte-1-como-ganhar-a-milan-sanremo-com-pogacar-e-aviso-para-a-volta-a-frana

“DUPLA JORNADA DA LIGA DOS CAMPEÕES DE CICLISMO DE PISTA DA UCI NOS PAÍSES BAIXOS PARA VER NO EUROSPORT E NA MAX”


A LIGA DOS CAMPEÕES DE CICLISMO DE PISTA DA UCI PROSSEGUE EM APELDOORN COM PROVAS ESTA SEXTA-FEIRA, 29 DE NOVEMBRO, E SÁBADO, 30 DE NOVEMBRO

 

Por: Vasco Simões

Foto: Getty Images

A ação da Liga dos Campeões de Ciclismo de Pista está de volta aos canais e plataformas da Warner Bros. Discovery na Europa que transmite, em direto, as cinco jornadas que compõem a 4.ª temporada desta emocionante competição. A partir desta sexta-feira, 29 de novembro, os fãs da modalidade vão poder seguir a “Champions” da UCI nos canais Eurosport e em streaming na MAX.

O velódromo Apeldoorn, nos Países Baixos, é a sede da jornada dupla desta nova edição da competição. A cobertura no Eurosport 1 arranca sábado a partir das 19:00h e, para além de uma série de diretos antes e após as corridas que incluem a melhor análise de especialistas de renome, os fãs vão poder contar ainda com uma série de entrevistas exclusivas aos ciclistas que competem. No sábado, os fãs da modalidade podem acompanhar novamente toda em a ação em Apeldoorn no Eurosport 1 a partir das 16:00h.

O antigo ciclista Adam Blythe e a dupla campeã olímpica Joanna Rowsell lideram a equipa de especialistas do Eurosport e vão comentar todas as incidências junto à pista.

Para tornar a experiência do espetador ainda mais imersiva, cada uma das sedes da prova utilizará um sistema Cablecam, quatro câmaras que mostram as perspetivas de quatro ciclistas, 12 camaras de pista e uma motocicleta derny para a especialidade de Keirin, o que permite acesso único a ângulos e momentos que normalmente estão indisponíveis. Os espetadores vão ter igualmente a oportunidade de utilizar a função de marcador de tempo para navegar facilmente entre os momentos imperdíveis da noite.

Grandes figuras mundiais do ciclismo de pista como Harrie Lavreysen (Países Baixos), Ellesse Andrews (Nova Zelândia), Emma Finucane (Grã-Bretanha), Katie Archibald (Grã-Bretanha) e Matthew Richardson marcam presença nesta 4.ª edição da Liga dos Campeões de Ciclismo de Pista da UCI na que participam igualmente uma série de campeões olímpicos e campeões do mundo.

Acompanhe toda a ação da Liga dos Campeões seja nas provas de velocidade ou de resistência com 72 dos melhores ciclistas do mundo, prontos para um espetáculo do mais alto nível a partir desta sexta-feira no velódromo Apeldoorn.

A WBD é a “Casa do Ciclismo” na Europa e conta com a mais ampla oferta de ciclismo seja de estrada, pista, ciclocrosse, BTT ou BMX, com mais de 300 dias de corridas em direto por ano. Em 2024, a WBD produziu cobertura ininterrupta das corridas mais importantes do mundo através das suas plataformas de streaming Discovery+ e Max, além de completa cobertura linear de televisão com 4.000 horas em direto em 19 idiomas no Eurosport, bem como 500 programas produzidos localmente ao longo da temporada.

 

O calendário da Liga dos Campeões da UCI de 2024 inclui:

 

• Jornada 1: Saint-Quentin-en-Yvelines, França em 23 de novembro

• Jornada 2: Apeldoorn, Países Baixos - 29 de novembro

• Jornada 3: Apeldoorn, Países Baixos - 30 de novembro

• Jornada 4: Londres, Reino Unido - 6 de dezembro

• Jornada 5: Londres, Reino Unido - 7 de dezembro

Fonte: Eurosport

“Pedro Silva está de regresso à Sabgal / Anicolor”


Segue o anúncio do sexto corredor da Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor em 2025, que é mais um regresso feliz à estrutura

 

Por: Marta Varandas

Foto: Pedro Correia

Pedro Silva: Um ano depois, o jovem corredor de Barcelos regressa a casa para alinhar ao serviço da Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor em 2025. Um ciclista rápido, com uma boa ponta final em chegadas ao sprint, mas também com capacidade para passar bem nas subidas, o que o torna versátil em diferentes tipos de terreno. Será mais um importante reforço, voltando a assumir um papel importante dentro da estrutura que tem sede em Águeda, que deposita muita confiança neste corredor.

Pedro Silva é mais um regresso feliz à Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor, em 2025, após ter estado fora um ano, ao serviço da ABTF - Betão Feirense. Continua a revelar imensa qualidade, sendo considerado um dos melhores jovens da sua geração. Trata-se de um corredor que vai voltar a assumir um papel importante dentro da estrutura que tem sede em Águeda, que deposita muita confiança neste corredor.

Pedro Miguel Fernandes da Silva tem 23 anos (07/07/2001) e é natural de Barcelos. Tem feito o seu percurso de forma consistente, sendo um atleta que continua com muita margem de evolução. Dono de um bom sprint, assume-se como um todo-o-terreno. É um ciclista rápido, com uma boa ponta final em chegadas ao sprint, mas também tem capacidade para passar bem nas subidas, o que o torna versátil em diferentes tipos de terreno.

Do seu palmarés já fazem parte resultados de relevo, a começar pela vitória esta época na 2.ª Etapa do 33.º Grande Prémio Jornal de Notícias, competição que terminou com a Camisola Verde, da Geral dos Pontos. Em 2023 ergueu os braços pela primeira vez como corredor profissional, ao vencer ao sprint a 2.ª Etapa do 32.º Grande Prémio JN. Recorde-se que em 2022 foi o primeiro Camisola Amarela da 29.ª Volta a Portugal do Futuro, ao vencer a 1.ª Etapa e discutiu a competição até ao fim, terminando líder da Geral dos Pontos – Camisola Verde e na 4.ª posição da Geral. Recuando até 2019, neste ano sagrou-se Campeão Nacional de Fundo em Juniores e também venceu a Taça de Portugal de Juniores no mesmo ano.

“Regressar a esta equipa é retomar um caminho de conquistas. Para 2025, espero lutar por vitórias, dar o meu melhor e contribuir para o sucesso da Sabgal / Anicolor em cada corrida”, disse Pedro Silva.

Fonte: FULLRACING

terça-feira, 26 de novembro de 2024

“Demi Vollering fala sobre os problemas internos com Lotte Kopecky na SD Worx: "A comunicação era apenas unilateral"


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com/

Recentemente, a vencedora da Volta a França Feminina, Katarzyna Niewiadoma, falou sobre o dia épico que terminou no Alpe d'Huez e sobre a forma como Demi Vollering estava inconsolável, apesar de ter vencido a etapa (mas perdendo a camisola amarela por 4 segundos). No entanto, Niewiadoma não foi a única grande ciclista a ter problemas com a holandesa, uma vez que também admite que durante a época de 2024 se tornou muito difícil falar com a colega de equipa Lotte Kopecky;

Trata-se de uma tensão que já se tornara bastante óbvia para o público, mas que resultava sobretudo de uma equipa que tinha um domínio tão esmagador na modalidade e cujas líderes levavam a conflitos de calendário e de tácticas. O facto de Vollering ser uma pura trepadora e Kopecky uma especialista em clássicas acima de tudo (embora ambas sejam muito versáteis) levou a uma divisão na equipa quanto à forma de correr em algumas provas. Na verdade, terminaram em primeiro e segundo lugar na Volta a França Feminina de 2023, mas com poucos problemas, uma vez que não se esperava que Kopecky lutasse por um lugar de topo inicialmente e vestiu de amarelo durante a maior parte da corrida, enquanto Vollering ganhou a corrida nas montanhas.

Este ano Kopecky evoluiu como trepadora e as suas ambições chocaram frontalmente com as de Vollering. "Muito diferente do ano passado. Acho que ela tentou evitar-me um bocado, estava mais concentrada nela própria. Também compreendo isso, com todas as expectativas que têm sobre ela na Bélgica", disse Vollering em declarações ao NRC. "Mas ela estava muito concentrada no ano que vem, quando eu já lá não estiver".

Vollering teve o seu espaço para liderar a equipa e ganhou muitas vezes este ano, mas teve problemas em algumas corridas, como na Romandia, onde foi batida pela própria Kopecky, o Campeonato do Mundo, onde a belga também ganhou (embora os problemas de Vollering tenham sido com a equipa holandesa, que correram com várias líderes e sem uma tática definida), mas também a Volta a França Feminina, onde sofreu uma dura derrota na classificação geral, em grande parte devido à falta de apoio da equipa após a queda na 5ª etapa, onde perdeu quase dois minutos e a camisola amarela na altura.

Vollering quis sair para ter a liderança exclusiva e assinou agora um contrato de dois anos com a FDJ-Suez. "Durante toda a época, quando fazia uma corrida com a Lotte, corríamos com dois planos. Um plano para Lotte, um plano para Demi. Mas eu só preciso de uma táctica rigorosa", justificou. Agora vai ter de correr contra a sua antiga equipa, mas continuará a ter um forte apoio para lutar por vitórias.

A sua comunicação com Kopecky foi prejudicada ao longo do ano e é algo que ela lamenta. "Tentei falar com ela durante toda a época, mas reparei que a comunicação era apenas unilateral. Na Romandia evitávamo-nos. Foi aí que pensei: agora acabou", lamentou Vollering.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/demi-vollering-fala-sobre-os-problemas-internos-com-lotte-kopecky-na-sd-worx-a-comunicacao-era-apenas-unilateral

“Ciclista medalhado em Paris'2024 impedido de representar a Austrália”


Matthew Richardson decididiu juntar-se à equipa da Grã-Bretanha

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O ciclista Matt Richardson, três vezes medalhado pela Austrália nos Jogos Olímpicos Paris'2024, foi impedido esta terça-feira de voltar a representar o país na sua vida, depois de ter decidido juntar-se à equipa da Grã-Bretanha.

A decisão foi tomada pela federação australiana de ciclismo, que considerou que o ciclista, de 25 anos, está "em conflito com os valores da AusCycling, da equipa nacional australiana e da comunidade ciclista no geral", assegurando que Richardson não mais vai poder representar o país, mesmo que volte a ter essa vontade.

Matt Richardson nasceu na Inglaterra, mas mudou-se para a Austrália com nove anos, com a federação australiana a acusá-lo de ter, em conjunto com a União Ciclista Internacional (UCI), escondido a sua decisão até ao final dos Jogos Olímpicos.

Richardson apenas anunciou a sua decisão após os Jogos Olímpicos Paris'2024, nos quais, o especialista em pista conquistou a medalha de prata no sprint individual e no keirin, além do bronze no sprint por equipas.

Fonte: Record on-line

“Bahrain Victorious estreia-se na Volta ao Algarve em 2025”


Prova decorre entre 19 e 23 de fevereiro

 

Por: Lusa

Foto: Site oficial da Volta ao Algarve

A Bahrain Victorious vai estrear-se na Volta ao Algarve em 2025, com a organização da prova portuguesa a confirmar esta terça-feira também o regresso da Lotto e a presença da Caja Rural, do campeão olímpico Iúri Leitão.

Equipa dotada de corredores de destaque para corridas por etapas e para clássicas, a Bahrain Victorious, do português Afonso Eulálio, fará a estreia na prova que decorre entre 19 e 23 de fevereiro, "depois de ter sido a primeira formação a pedir convite", lê-se em comunicado publicado no site oficial da Algarvia.

Após quatro anos de ausência, a Lotto regressa à corrida portuguesa, na qual terá a sua 14.ª participação.

Melhor ProTeam do ranking mundial, ocupando o nono lugar da classificação coletiva, diante da maioria das formações WorldTour, a equipa belga soma um total de oito vitórias de etapa na Volta ao Algarve.

Já a Caja Rural, outra equipa do segundo escalão mundial, estará pelo 15.º ano consecutivo na Algarvia, com o aliciante de poder trazer o português Iúri Leitão, campeão olímpico de madison, ao lado de Rui Oliveira, e vice-campeão de omnium em Paris2024.

Estas três equipas juntam-se às quatro WorldTour já anunciadas: Alpecin-Deceuninck, EF Education-EasyPost, Groupama-FDJ e dsm-firmenich PostNL.

Fonte: Record on-line

Ficha Técnica

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