Português da UAE foi 55.º na primeira etapa
Por: Marco Martins, em Paris
Foto: Instagram
Rui Costa e Rui Oliveira,
ambos da UAE Emirates, são os dois portugueses que disputam o Paris-Nice, que
arrancou este domingo. Ambos cederam 19 segundos na etapa inaugural, ganha pelo
irlandês Sam Bennett, da Deceuninck-Quick Step.
Os objetivos de Rui Costa para
a corrida francesa começam por estar focado no apoio a um colega, mas o
desenrolar da prova pode ditar outras metas. "Os objetivos são claros,
temos um líder, o norte-americano Brandon McNulty. Tem demonstrado boas
indicações.
Vamos tentar dar-lhe apoio nas
primeiras etapas para não haver nenhum tipo de percalço. Os objetivos da equipa
são estes. Quanto a mim, irei tentar ver como me encontro, já tendo até agora
alguns dias de competição. Nas últimas corridas até me senti bem.
Saio para este Paris-Nice um
pouco pendente dos primeiros dias da prova, fazendo apenas um balanço até ao
quarto dia com a chegada em alto. Até lá vamos ter o contrarrelógio no terceiro
dia. A partir daí é que vamos ver como eu estou e se posso tentar algo mais na
corrida. Se eu estiver bem e que as coisas estão a correr bem na prova, porque
não lutar pela classificação geral", disse-nos o campeão mundial de 2013
em Paris, antes do início da etapa inaugural.
Vencer uma etapa, não seria o
primeiro objetivo? "O meu pensamento é ver em que estado me encontro no
quarto dia. Claro que, se as sensações não forem as melhores, iremos optar por
uma outra tática", frisou ainda Rui Costa.
Rui Costa iniciou a época de
2021 um pouco mais tarde e o foco está sobretudo em Tóquio. "As primeiras
provas foram agradáveis. Tivemos três dias complicados em Nice em competição no
Tour du Var, mas a preparação este ano não foi tão exigente, isto por ter
acabado a Volta a Espanha mais tarde.
Comecei um pouco mais lento a
época. Para este ano tenho vários objetivos interessantes e um deles é os Jogos
Olímpicos, então parto para esta época não tão forte como nos outros anos, mas
acredito também que, por ter acabado a Volta a Espanha mais tarde, a forma
física irá vir mais tarde.
O Paris-Nice será para ver
como me encontro fisicamente. Depois daqui irei para a Catalunha, que não
estava nos meus planos, mas optei por fazer porque acredito que vou sair do
Paris-Nice com um bom ritmo e uma boa condição".
Fonte: Record on-line
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