«Foi
um pequeno contrarrelógio até à meta”, começou por explicar o vencedor que
conseguiu escapar na subida para a última contagem de montanha. “A parte final
foi dura. Era um terreno muito chato, muito sobe e desce e sentia-se o vento.
Tive de controlar muito o esforço, mas sempre a dar o máximo para ganhar tempo
pensando nas três etapas que faltam.”
Emanuel
Duarte referia-se indiretamente ao facto de ser importante alargar a vantagem
sobre os adversários, uma vez que a Volta a Portugal do Futuro Liberty Seguros
não tem bonificações de tempo nas chegadas ou nas metas volantes e ao ganhar a
etapa inaugural ficar mais favorito para o trunfo final na prova.
O
calor e o percurso de constante sobe e desce ao longo de 115,6 quilómetros
repartidos por quatro voltas fizeram as primeiras vítimas no pelotão das 15
equipas que estão a alinhar até domingo nesta prova reservada às esperanças do
ciclismo de amanhã. No fim da etapa inaugural desistiram 12 elementos sendo
mais preocupante o abandono do espanhol Pablo Sanchez da equipa Kuota –
Construcciones Paulino que caiu numa fase de descida bastante acentuada e teve
de ser evacuado para Coimbra. À hora da difusão destas informações ainda o
boletim médico do hospital não tinha sido divulgado.
Vem aí a etapa mais longa
Esta
sexta-feira discute-se a distância mais longa. São 168,2 quilómetros que vão
levar a competição até Abrantes, cidade de onde parte e onde chega o pelotão
depois de uma incursão em Ponte de Sor e terras ribatejanas. Há Metas Volantes
na passagem por Tramaga, Chouto e Golegã. O vencedor de 27ª Volta a Portugal do
Futuro Liberty Seguros será conhecido domingo, em Portalegre.
Fonte:
Podium
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