A
Equipa Portugal vai disputar a Corrida da Paz, prova checa da Taça das Nações
de Sub-23, entre quinta-feira e domingo. A luta por um bom resultado tem em
vista um “brinde”: a qualificação direta para a Volta a França do Futuro.
Portugal
chega à Corrida da Paz no 15.º lugar do ranking da Taça das Nações, o último
posto que assegura a presença na Volta a França do Futuro. Daí que o trabalho
para brilhar na Corrida da Paz tenha um duplo significado: o resultado na prova
checa e a aquisição de pontos que deixem Portugal a salvo de sobressaltos na
qualificação para o Tour de l’Avenir.
O
selecionador nacional, José Poeira, convocou seis corredores, num misto de
ciclistas experientes na categoria de sub-23 com dois jovens que se estreiam
nesta categoria etária. Os caçulas da convocatória são Afonso Silva (Rádio
Popular-Boavista) e Guilherme Mota (Caja Rural-Seguros RGA). Formarão equipa
com Francisco Campos e Jorge Magalhães (W52-FC Porto), Gonçalo Carvalho
(Monaco) e João Almeida (Hagens Berman Axeon), que é o corredor apontado à luta
pela classificação geral, num percurso montanhoso que encaixa bem nas
caraterísticas do caldense.
A
Corrida da Paz mantém a estrutura dos últimos anos, iniciando-se com um curto
prólogo de 2 quilómetros, em Krnov, que deixa boas recordações aos portugueses,
uma vez que Ivo Oliveira foi o vencedor deste exercício em 2017 e conseguiu o
segundo lugar em 2018.
A
primeira etapa em linha, sempre perigosa por ser palco de ataques
potencialmente surpreendentes para os homens da geral, terá 134,2 quilómetros,
ligando Jeseník a Rýmařov. É a menos montanhosa das etapas em linha, mas, ainda
assim, irá decorrer em terreno rompe-pernas.
As
duas tiradas finais terminam em alto. A segunda etapa tem 148,5 quilómetros,
entre Krnov e Dlouhé stráně, incorporando quatro prémios de montanha, dois de
elevada dificuldade, um dos quais coincidente com a meta.
A
derradeira etapa, 171 quilómetros com partida e chegada em Jeseník, promete ser
demolidora. A subida para a meta é antecedida por outros seis prémios de
montanha que ajudarão a encontrar o sucessor de Tadej Pogačar, primeiro
classificado em 2018.
“Acredito
na qualidade desta equipa para discutir etapas e a classificação geral. No
prólogo será mais difícil pontuar, mas na primeira etapa em linha temos
condições para bater-nos num eventual sprint. Nas restantes etapas vão brilhar
os corredores que estiverem na discussão da geral e nós temos ambição de o
fazer”, adianta José Poeira.
Fonte:
FPC
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