Fotos:
Organização da “Copa de España”
A
equipa Sicasal Constantinos esteve este domingo em competição na 53ª edição do
Circuito do Guadiana, prova com partida e chegada no município espanhol de Don
Benito. No desafio que abriu a Taça de Espanha para elites e sub-23, os
ciclistas portugueses tiveram a oportunidade de confrontar-se com os mais
promissores atletas espanhóis da atualidade, que ao longo dos 171 quilómetros
do percurso impuseram um ritmo intenso, registando-se uma média final de 44
quilómetros por hora.
A
equipa torriense entrou muito bem, com Marcelo Salvador a tomar a primeira
iniciativa de fuga juntamente com três atletas espanhóis, que viria a manter-se
por cerca de vinte quilómetros até à primeira contagem de montanha do dia, onde
depois Francisco Guerreiro entrou forte e bem colocado, alcançando a terceira
posição nesta meta intermédia.
A
prova era composta por quatro voltas a um circuito de cerca 43 quilómetros onde
sensivelmente a meio havia uma passagem por Magacela, localidade onde os
ciclistas subiam cerca de dois quilómetros por ruas bastante estreitas e
íngremes, atingindo rampas de 15% de inclinação e onde a assistência mecânica
era muito limitada.
Foi
precisamente nesta zona que começaram a surgir alguns percalços que viriam a
influenciar a prestação geral da equipa.
Marcelo Salvador furou e apesar de insistir diversas vezes com os
comissários nunca conseguiu o devido apoio, circulando mais de dois quilómetros
com o pneu vazio.
A
meio da 3ª volta foi a vez de Miguel Salgueiro deparar-se com uma avaria
mecânica. Prontamente o Tiago Henriques lhe cedeu a sua bicicleta na tentativa
de minimizar o prejuízo, mas a iniciativa não teve grande sucesso, pois a
diferença de estatura e posicionamento dos dois atletas na bicicleta é
diferenciada e acabaram por não se adaptarem à situação.
Entre
mais um ou outro percalço, a prova terminou com Daniel Silva bem posicionado no
pelotão, tendo cruzado a meta da 47ª posição. Francisco Morais em 101º e
Francisco Guerreiro em 117º foram os outros elementos da equipa que terminaram
a corrida. O diretor David Lino considerou que “logo há partida percebemos que
íamos para prova com algo a menos numa corrida desta exigência.
A
comunicação com todos os Atletas via rádio já é permitida nas competições
espanholas deste escalão e tem uma importância elevada para o controlo da
corrida, nomeadamente no aspeto tático e também na rápida resposta à resolução
de avarias, mas nós não fomos devidamente preparados.
Até
começarem a surgir os percalços mecânicos os nossos atletas estavam bem e com
muita vontade de mostrar valor. Os problemas que surgiram depois serviram para
acrescentar experiência e tornarem-nos mais fortes.”
Fonte:
Academia Joaquim Agostinho
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