Por
Alexandre Reis
Foto:
EPA
O
estado em que ficou Rui Vinhas, após a queda, durante a 5ª etapa da Volta a
Portugal comoveu o país inteiro. O atleta da W52-FC Porto embateu num carro da
caravana, perdeu os sentidos, foi aconselhado pelos colegas a desistir, mas a
sua capacidade de resistência e a tenacidade em defender a equipa e a camisola
amarela de Raúl Alarcón falaram mais alto.
Ao
cortar a meta em Fafe, na 10ª e última etapa, Vinhas sentiu que tinha ganho
mais alguma coisa importante: "Foi muito mais difícil acabar esta corrida
do que vencer a Volta em 2016. Sofri muito mais nesta, um sofrimento diferente,
mas, apesar das mazelas, sinto-me muito recompensado e orgulhoso por estar aqui
a festejar com os meus colegas", considerou o corredor, de 31 anos,
natural de Sobrado, terra que ontem contou com centenas de populares para
celebrarem o triunfo da W52-FC Porto na Volta.
Nuno
Ribeiro, diretor desportivo, explicou a chave do triunfo. "Mais do que
ganharmos esta ou aquela etapa, a equipa esteve sempre unida, ultrapassando os
momentos mais difíceis", comentou.
A revelação João Rodrigues
Outro
dos portugueses em destaque foi João Rodrigues, de 23 anos, grande revelação da
Volta: "Comecei por ser o primeiro a entrar ao serviço pela equipa nas
etapas, passei a entrar mais tarde e acabei por ser o último escudeiro de Raúl
Alarcón, o que me deixa orgulhoso por contribuir para esta excelente vitória.
Quando estamos bem, nada nos pode parar."
Refira-se
que João Rodrigues foi segunda opção, substituindo o lesionado Samuel Caldeira.
"Sabia que este João, quando tivesse a sua oportunidade, iria brilhar. Trabalhámos
muito e substituiu-me à altura. Esta vitória também é minha", considerou
Caldeira.
Fonte:
Record on-line
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