Por:
Lusa
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EPA
O
espanhol Raúl Alarcón (W52-FC Porto) considerou este domingo que tem de
continuar a estar atento a todos os adversários, apesar de ter aumentado a
vantagem na liderança da Volta a Portugal em bicicleta.
"É
verdade que tenho mais tempo, mas temos de estar sempre muito atentos, porque
são bons corredores e temos de estar sempre muito atentos a eles", referiu
Alarcón, no final da etapa rainha desta Volta a Portugal.
O
vencedor da Volta a Portugal venceu nas Penhas da Saúde, no final da quarta
etapa, e aumentou a vantagem na liderança, que é agora de 52 segundos sobre o
português Jóni Brandão (Sporting-Tavira) e 1.41 sobre o espanhol Vicente García
de Mateos (Aviludo-Louletano).
Sobre
quem será o seu principal adversário até ao final da corrida, Alarcón diz que
Jóni Brandão "agora é o mais próximo".
"Temos
de não o deixar fugir como hoje. Hoje estava um bocado mais difícil, mas no
final consegui apanhá-lo e ganhar um pouco mais de tempo", referiu.
O
dia da W52-FC Porto acabou por não ser perfeito, porque deixou de ter um plano
B para a conquista da geral, em especial depois da quebra do espanhol Gustavo
Veloso, que perdeu mais de 15 minutos.
"Agora
só temos uma peça para mexer, que sou eu. Outras vezes tínhamos o Toni [António
Carvalho], o Gustavo, com o Rui [Vinhas] estava eu. Fica um bocado mais
difícil", afirmou.
Apesar
de estar a 52 segundos da liderança, Jóni Brandão não atira a toalha ao chão,
até porque nesta edição da Volta a Portugal "todos os dias são
duros".
"Até
ao final da Volta ainda há muita montanha e esperamos ter força para continuar
a atacar para conseguirmos o que queremos, que é vencer a Volta a
Portugal", garantiu.
Para
o ciclista leonino, a luta pela amarela "não está reduzida a dois, porque
ainda há alguns ciclistas que podem lutar pela vitória".
Vicente
García de Mateos lamentou não ter conseguido seguir Jóni Brandão e Raúl
Alarcón, deixando críticas a alguns ciclistas que estavam no mesmo grupo que
ele.
"Mas
é a mesma história de sempre, ficam na roda os portugueses, não puxam nem um
metro. Não sei a que jogam. Jogam para ser quintos ou sextos na geral. Não sei
se esse objetivo está bom para eles. Para mim não, já o demonstrei e vou
continuar a demonstrá-lo até ao final da Volta", referiu.
Fonte:
Record on-line
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