Foto:
EPA
Há
uma outra guerra que promete animar e muitos, as estradas francesas. Será a
batalha dos sprinters, e os olhos vão estar voltados, essencialmente, para
Peter Sagan e Mark Cavendish, que em 2017 protagonizaram um sprint polémico na
4ª etapa, que ditou o abandono de ambos. O primeiro a ser expulso por causar a
queda do segundo, que desistiu devido a fratura de clavícula. O incidente não
morreu naquele dia, deu pano para grandes discussões, nomeadamente pelo facto
de, para muitos, Sagan ter sido mal sancionado. A UCI, mais tarde, viria a
reconhecer isso mesmo.
Polémicas
à parte, Sagan e Cavendish estão prontos para novo confronto. O tricampeão do
Mundo quer recuperar a camisola verde, ganha no ano passado pelo australiano
Michael Matthews. Já o britânico, deseja bater o recorde de vitórias em etapas
no Tour, que pertence a Eddie Merckx, com 34.
"Não
nego que se trata de um grande desafio da minha carreira, o de superar
Merckx", confessou Cavendish, que vai na terceira temporada com a camisola
da Dimension Data.
O
velocista da Ilha de Man é, pois, o que mais próximo está de bater o recorde do
belga, somando 30 triunfos em etapas na Volta a França. Antes do jejum em 2017,
pelas razões já evocadas, conquistou em 2016 quatro vitórias.
Será
certamente um sprinter o primeiro líder do Tour deste ano, já que a prova
começa com uma etapa em linha, propícia a chegada em pelotão. E assim deverá
ser até à 10ª – com exceção da 3ª, em que se disputa o contrarrelógio por
equipas –, altura em que surge a montanha, já com a caravana nos Alpes.
Fonte:
Record on-line
Sem comentários:
Enviar um comentário