Por:
Ana Paula Marques
O
assunto na ordem do dia no pelotão mundial continua a ser Chris Froome. Agora,
por ter decidido competir - fá-lo na Volta a Andaluzia -, mesmo estando a ser
investigado pelo positivo que teve na Volta a Espanha de 2017, prova que
ganhou, depois da vitória meses antes no Tour.
Há
quem critique o facto de o britânico poder correr, mas há quem tenha uma
opinião diferente, mesmo que sejam pessoas da mesma equipa. É o caso de José
Azevedo, manager da Katusha, que difere do parecer do ciclista alemão Tony
Martin, um dos que mais apontou o dedo ao facto de nenhum organismo ter
decidido suspender o corredor, e mesmo de ele não ter optado por não competir.
"É
verdade que ele está a ser investigado, mas não é menos verdade que as
instituições que decidem, nomeadamente a UCI e a AMA [Agência Mundial
Antidopagem], não o suspenderam. Posto isto, o Chris Froome pode competir, nada
mais do que isso", referiu a Record José Azevedo, que comanda a equipa na
Volta ao Algarve.
Há
outros que criticaram o facto de a própria equipa de Froome, a Sky, não ter ela
decidido suspender o atleta até que o caso esteja resolvido. "Para mim não
é respeitoso estar a opinar sobre o que se passa nas outras equipas, sobre as
decisões que tomam. Não tenho nada a ver com isso. Eu também não gostaria que
criticassem ou opinassem sobre o que se passa na minha".
Mas
numa coisa o manager da Katusha concorda com o que a maioria dos intervenientes
na modalidade desejam. "Logicamente, quanto mais rápido o caso for
resolvido, tanto melhor. Melhor para o próprio Froome, para a equipa dele, para
o ciclismo em geral".
Fonte:
Record on-line
Sem comentários:
Enviar um comentário