Por:
José Carlos Gomes
Rui
Oliveira foi o melhor português na primeira etapa da Volta a França do Futuro,
sendo o 12.º a cortar a meta, ao cabo dos 134 quilómetros, disputados em redor
de Loudéac, numa jornada em que se impôs o campeão europeu de contrarrelógio, o
dinamarquês Kasper Asgreen.
O
dia foi de trabalho intenso para a Equipa Portuguesa, a primeira das seleções
com ambição de disputar os primeiros lugares a perceber o perigo da fuga de 11
elementos, formada logo nos quilómetros iniciais da jornada. O trabalho de José
Neves, Hugo Nunes e André Carvalho foi fundamental para que a vantagem dos
escapados parasse de subir, quando já se situava acima dos 4 minutos, e para
que começasse a baixar.
Nos
últimos 50 quilómetros, outras seleções assumiram a perseguição, permitindo que
o grupo principal conseguisse aproximar-se da frente da corrida, minorando os
estragos, pois só não conseguiu absorver um dos aventureiros da jornada, Kasper
Asgreen.
O
pelotão chegou 4 segundos depois do vencedor, encabeçado pelo norueguês
Kristoffer Halvorsen e pelo italiano Imerio Cima, segundo e terceiro,
respetivamente. Rui Oliveira foi 12.º, Hugo Nunes 42.º, Tiago Antunes 53.º e
Francisco Campos 125.º, todos com o mesmo tempo da cabeça do pelotão. José
Neves e André Carvalho cederam 43 segundos para o vencedor, acabando em 127.º e
128.º, respetivamente. Na ausência de bonificações, os lugares na geral são os
mesmos.
Portugal
está no 11.º lugar entre as 24 equipas participantes.
“Os
corredores foram avisados que, no primeiro dia de uma competição deste nível, é
comum formarem-se fugas numerosas que podem comprometer a luta pela geral. A
indicação era para colocarmos alguém na frente, caso se desse uma movimentação
desse tipo. Formou-se um grupo com tais caraterísticas sem qualquer português,
pelo que tivemos que dar o peito ao vento para corrigir a situação. Além de
proteger as ambições para a geral, queríamos, nesta etapa, colocar o Rui
Oliveira em condições de bater-se pelos primeiros lugares”, descreve o
selecionador nacional, José Poeira.
A
etapa de amanhã
19
de Agosto: 2.ª Etapa: Inzincaca-Lochrist - Bignan, 132,4 km (1634 metros de
acumulado)
Uma
etapa tirada quase a papel químico da jornada da véspera. O mais natural é uma
chegada ao sprint, mas os pequenos topos poderão baralhar as contas. E, vimo-lo
hoje, pode haver fugas surpreendentes.
Fonte:
FPC
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