Ivo Oliveira iniciou da melhor forma a participação no Campeonato
do Mundo de Pista, em Hong Kong, conseguindo, no segundo dia a sexta posição na
disciplina de perseguição individual, o melhor resultado absoluto de sempre do
ciclismo de pista luso em mundiais de elite.
O corredor português
completou o contrarrelógio de 4 quilómetros em 4’19’’250, à média de 55,544
km/h. Ivo Oliveira fez os primeiros 500 metros com muita velocidade, apostou
num ritmo equilibrado durante grande parte do exercício e voltou a acelerar na
fase final.
Com este resultado, Ivo
Oliveira cumpriu o objetivo estabelecido pelo selecionador nacional: terminar
no top 10. O sexto lugar é a melhor posição de sempre de um ciclista português
no Mundial de elite, superando a oitava posição que Rui Oliveira conseguira, há
um ano, na disciplina de scratch.
A Austrália dominou o pódio,
vencendo a competição, por intermédio de Jordan Kerby, e conseguindo a medalha
de bronze, através de Kelland O’Brien. Entre ambos, com a medalha de prata,
ficou o italiano Filippo Ganna, vencedor há um ano e atual colega de equipa de
Rui Costa na UAE Team Emirates.
João Matias foi o outro
elemento da Equipa Portugal a subir à pista nesta sexta-feira. Terminou a
corrida por pontos na 19.ª posição, 17 pontos negativos, resultantes de pontuar
em dois sprints intermédios, que atenuaram os 20 pontos negativos por ter sido
dobrado na fase final da corrida. O australiano Cameron Meyer sagrou-se campeão
mundial, com 76 pontos. A medalha de prata foi para o belga Kenny de Ketele,
com 40 pontos, tantos como os somados pelo terceiro, o polaco Wojciech
Pszczolarski.
“O Ivo fez um tempo
ligeiramente melhor do que o do Europeu de elite, é um registo de nível muito
bom, mas ainda poderia ter feito melhor. Mas é claro que estamos satisfeitos e
orgulhosos com este resultado na estreia num Campeonato do Mundo de elite. O
João melhorou em termos técnicos em relação a ontem. Na fase final, depois de
pontuar, além da acumulação de alguma fadiga, houve algumas falhas técnicas no
processo de render. Isso fê-lo ficar na parte de trás, sendo determinante para
perder uma volta. No global foi um dia positivo para Portugal”, considera o
selecionador nacional, Gabriel Mendes.
Fonte: FPC
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