Foto: EPA
Foi aberta uma
investigação para apurar as causas da morte do belga Antoine Demoitié
Há muito que deixou
de existir uma sã convivência entre os ciclistas e os veículos oficiais que
circulam numa corrida. Os incidentes têm aumentado e agora a morte de um
corredor acabou por ser a gota de água, com o pelotão a exigir medidas para
reforçar a segurança.
O belga Antoine
Demoitié tinha 25 anos quando morreu domingo 27 de março, não resistindo aos
graves ferimentos resultantes de um acidente na Gent-Wevelgem. O ciclista da
Wanty-Groupe Gobert sofreu primeiro uma queda, sendo depois atropelado por uma
moto da organização. Apenas dois dias depois de ter cumprido o sonho de correr
uma prova do World Tour, a clássica E3 Harelbeke.
Apelos
As circunstâncias do
atropelamento de Antoine Demoitié por um veículo da corrida vão ser
investigadas pelas autoridades belgas, com o total apoio da União Ciclista
Internacional (UCI).
Os ciclistas, esses,
exigem mesmo que sejam apuradas as causas, mas sobretudo que sejam tomadas
medidas para reforçar a segurança do pelotão. "Nesta hora de tristeza não
queremos polémicas, mas não escondemos alguma frustração. Sempre defendemos que
a segurança dos ciclistas deve estar em primeiro lugar e na última reunião do
Conselho Profissional exigimos que fossem comunicadas as estratégias",
lê-se no comunicado da Associação de Ciclistas Profissionais, presidida pelo
ex-ciclista italiano Gianni Bugno. "Precisamos de um maior controlo das
motos na corrida", escreveu Alberto Contador no Twitter, que serviu para
muitos transmitirem os pesares pela morte do belga, mas também para alertarem
para a falta de segurança.
Curiosamente, as
palavras de maior conforto para com o motard responsável pelo acidente – a
identidade não foi revelada – vieram da equipa de Demoitié. "Tem
experiência de mais de 20 anos nas corridas belgas. Ficou tão afetado como
nós." Também um jornalista que assistiu a tudo saiu em sua defesa,
afirmando que o motard tentou evitar o atropelamento.
OUTROS CASOS ENVOLVENDO VEÍCULOS OFICIAIS
Kuurne-Bruxelas-Kuurne’2016
O belga Stig Broeckx (Lotto-Soudal) desviava-se para a direita do pelotão, quando uma moto que seguia na corrida, vinda de trás, não evitou chocar com ele. Fratura de clavícula, algumas costelas partidas e vários meses sem competir.
Volta a Flandres’2016
Um carro do apoio neutro, ao fazer uma ultrapassagem a um grupo de ciclistas, choca com o neozelandês Jesse Sergent (Trek), da qual resulta a lesão mais comum, fratura de clavícula, e claro o abandono da prova.
Clássica de San Sebastian’2015
Greg van Avermaet seguia na frente da prova espanhola quando, a 7 km da meta, uma moto com um comissário bate-lhe por trás, resultando na queda tanto do ciclista como da moto. Foram parar a uma valeta. A confusão foi tal que o britânico Adam Yates só se apercebeu que tinha ganho minutos depois, pois pensava que o vencedor tinha sido o belga.
Vuelta’2015
Sérgio Paulinho e Peter Sagan foram obrigados a abandonar a prova após serem atropelados por motos que seguiam na corrida. O primeiro por uma da TVE, o segundo por uma da organização. Situação que deixou furioso o patrão da Tinkoff, Oleg Tinkov, que ameaçou retirar a equipa da competição. Mas não passou das ameaças.
Volta à China’2015
Outro português alvo de veículos da corrida. Edgar Pinto, da Skydive Dubai, fraturou o colo do fémur esquerdo após ter sido atropelado por uma moto da organização.
Tour’2011
Um carro da televisão francesa abalroou dois ciclistas que caíram em cima de arame farpado. As imagens do holandês Johnny Hoogerland ensanguentado e com vários ferimentos (levou 33 pontos) correram Mundo. O outro envolvido foi o espanhol Juan Antonio Flecha.
OUTROS CASOS ENVOLVENDO VEÍCULOS OFICIAIS
Kuurne-Bruxelas-Kuurne’2016
O belga Stig Broeckx (Lotto-Soudal) desviava-se para a direita do pelotão, quando uma moto que seguia na corrida, vinda de trás, não evitou chocar com ele. Fratura de clavícula, algumas costelas partidas e vários meses sem competir.
Volta a Flandres’2016
Um carro do apoio neutro, ao fazer uma ultrapassagem a um grupo de ciclistas, choca com o neozelandês Jesse Sergent (Trek), da qual resulta a lesão mais comum, fratura de clavícula, e claro o abandono da prova.
Clássica de San Sebastian’2015
Greg van Avermaet seguia na frente da prova espanhola quando, a 7 km da meta, uma moto com um comissário bate-lhe por trás, resultando na queda tanto do ciclista como da moto. Foram parar a uma valeta. A confusão foi tal que o britânico Adam Yates só se apercebeu que tinha ganho minutos depois, pois pensava que o vencedor tinha sido o belga.
Vuelta’2015
Sérgio Paulinho e Peter Sagan foram obrigados a abandonar a prova após serem atropelados por motos que seguiam na corrida. O primeiro por uma da TVE, o segundo por uma da organização. Situação que deixou furioso o patrão da Tinkoff, Oleg Tinkov, que ameaçou retirar a equipa da competição. Mas não passou das ameaças.
Volta à China’2015
Outro português alvo de veículos da corrida. Edgar Pinto, da Skydive Dubai, fraturou o colo do fémur esquerdo após ter sido atropelado por uma moto da organização.
Tour’2011
Um carro da televisão francesa abalroou dois ciclistas que caíram em cima de arame farpado. As imagens do holandês Johnny Hoogerland ensanguentado e com vários ferimentos (levou 33 pontos) correram Mundo. O outro envolvido foi o espanhol Juan Antonio Flecha.
Fonte: Record on-line
Sem comentários:
Enviar um comentário