Por: José Morais
O afastamento da equipa
da W52-FC Porto por motivo de doping,
suspensa pela Autoridade Antidopagem de
Portugal na véspera do início da Volta a Portugal, com apenas Amaro Antunes a
ficar ilibado, todos os restantes elementos da equipa, ciclistas, técnicos e
outros responsáveis, ficarem proibidos de continuar a competir.
Adriano Quintanilha, o dono da
formação veio depois a público afirmar de que iria acabar com a equipa do
escalão principal, e voltar-se para as categorias jovens, apostando na sua
formação criando uma academia de ciclismo.
Porem, as ideias parece que
mudaram, e afinal Adriano Quintanilha e o diretor-desportivo Jorge Henriques
pensam regressar ao escalão principal, apesar de existirem alguns passos a
dar, um deles passa pela aceitação da
inscrição de uma equipa Continental por parte da União Ciclista Internacional,
e terá de seguir ainda a regulamento
recentemente publicado pela Federação Portuguesa de Ciclismo, ter metade de
ciclistas portugueses no plantel.
Sabe-se que já contratou o
espanhol Hector Sáez para a nova formação, que será liderada por Amaro Antunes,
este o único ciclistas que transita da formação anterior, e caso a equipa
avance para o escalão principal, a formação irã contar com cinco jovens
espanhóis, os quais tinham sido contratados na altura em que esperavam se
poderiam participar na Volta a Portugal, com a W52-FC Porto ainda a estar
atenta a ciclistas que estejam livres.
Porem, a equipa W52-FC Porto é
uma das nove formações que formalizou a intenção de voltar a constituir-se como
equipa continental da UCI na próxima época de 2023, e apresentou a sua
candidatura na Federação Portuguesa de Ciclismo, que hoje divulgou as
candidaturas, caso não seja aceite, e a W52-FC Porto tenha de se inscrever como
sub-23, será ainda possível contar com três corredores acima dessa idade, mas a
formação não poderá participar na Volta a Portugal.
Esperemos para ver o
desenrolar dos acontecimentos.
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