Frederico Figueiredo da Efapel vence na Guarda, mas Alejandro Marque mantem a Camisola Amarela, a 5 segundo do 2ª classificado que é agora Amaro Antunes
Por: José Morais
Fotos: RTP
Alejandro Marque venceu este sábado na Torre, lugar onde 2013 foi também primeiro, esta vitória deu-lhe direito a vestir a Camisola Amarela que antes pertencia a Rafael Reis, mas nesta que é a etapa do “Rompe Pernas”, com bastante dificuldade, será que Marque vai ter pernas para chegar à guarda, e manter a Camisola de líder, a etapa vai começar, vamos aguardar, e iniciamos aqui o filme da 4ª etapa em linha, está tudo a postos.
Primeiras
pedaladas:
Tudo preparado pelas 12 horas:
Quarta etapa da 82ª Volta a Portugal Santander, hoje era dia de partida em Belmonte, com a Guarda como local de meta no final dos 181,6 km, num final com muito sobe e desce para o pelotão, seriam três prémios de montanha, um em Videmonte ao km 152, 2ª categoria, e os restantes dois na Guarda, ambos de 3ª categoria ao km 172,2 e o último a coincidir com a meta, mas antes também haveria a oportunidade de somar pontos para duas classificações, a 1ª ao km 19,3 estava colocado um Prémio de Montanha de quarta categoria, em Sortelha, seguindo-se três metas volantes, no Sabugal ao km 31,8, e Pinhel ao km 92,9 e Celorico da Beira ao km 132,5.
Pelotão estava na estrada:
Foi dada a partida simbólica pelas 12:04 para a quarta etapa, em
Belmonte, de relembrar que o líder era Alejandro Marque que venceu ontem na
Torre e vestiu a Camisola Amarela Santander, o ciclista da Atum
General/Tavira/Maria Nova Hotel tinha 1:09 minutos de vantagem sobre o
companheiro de equipa Gustavo Veloso, seguindo-se na classificação geral, Joni
Brandão e Amaro Antunes, ambos da W52-FC Porto, a 1:26 minutos, Abner González da
Movistar fechava o top cinco, a 1:28.
E o primeiro na classificação por pontos:
Luís Gomes foi um dos ciclistas em destaque na etapa de ontem., andou
em fuga e só a três km do fim, quando já estava sozinho na frente, foi apanhado,
no entanto, os muitos km escapado foram aproveitados para cumprir um dos objetivos
do ciclista da Kelly/Simoldes/UDO, e era o novo líder da classificação por
pontos, Gomes vestia assim a Camisola Verde Rubis Gás, somando 61 pontos, mais
16 que Kyle Murphy da Rally Cycling e 21 que Rafael Reis da Efapel, recorde-se
que Luís Gomes venceu esta classificação na Volta a Portugal Edição Especial
2020.
E na Montanha:
A luta pela montanha parecia ter vários pretendentes a julgar pela
disputa pelos pontos na etapa deste sábado, no entanto, ao vencer na Torre,
Alejandro Marque da Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel somou os 25 pontos da
única categoria especial da Volta a Portugal e assumia a liderança, emprestava
a Camisola Continente a Hugo Nunes da Rádio Popular-Boavista, que era segundo
com 20 pontos, os mesmos que Mauricio Moreira da Efapel, Nunes foi o rei da
montanha na edição de 2020.
E na Juventude:
A Camisola da Juventude Jogos Santa Casa mudou de dono, mas ficou
na Movistar. Juri Hollmann "cedeu-a" a Abner González, o ciclista de
Porto Rico tinha 2:38 minutos de vantagem para o português Pedro Miguel Lopes da
Kelly/Simoldes/UDO e 10:11 para o britânico Mason Hollyman da Israel Cycling
Academy, e por fim, a classificação por equipas, a Efapel continuava na
liderança da classificação por equipas, era 31 os segundos sobre a W52-FC Porto
e 1:14 minutos sobre a Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel, a
Kelly/Simoldes/UDO está a 3:37 e a Rádio Popular-Boavista a 4:37.
A partida real:
Eram 12:18 começava a quarta etapa da 82ª Volta a Portugal
Santander. Belmonte - Guarda num total de 181,6 km, e os abandonos desta etapa foram
para Sergio Araiz e Ibon Ruiz, da Kern Pharma, que não partiram para a quarta
etapa, estavam 113 ciclistas em prova, e ao km dez, não havia movimentações, o
pelotão continuava compacto, e pelas 12:46 a situação da corrida situava-se com
o pelotão a passar no primeiro prémio de montanha do dia, de 4ª categoria, em
Sortelha, ao km 19,3,
A primeira tentativa de fuga:
Finalmente havia movimentações no pelotão ao km 21, 11 ciclistas tentavam sair do pelotão, mas não resultou a tentativa de fuga e foi anulada, e os 11 ciclistas foram apanhados, entretanto o pelotão estava partido, e entre o primeiro e segundo grupo havia 45 segundos de diferença, e no primeiro Prémio de Montanha do dia, em Sortelha ao km 19,3 quilómetros, o 1º era Luís Fernandes da Rádio Popular-Boavista, 2º Joaquim Silva da Tavfer-Measindot-Mortágua, e 3º Ricardo Mestre do W52-FC Porto, e a situação da corrida era a seguinte, três os grupos em que se dividia o pelotão, eram 40 segundos de diferença entre primeiro e segundo e o terceiro estava a 50 segundos.
Distância percorrida:
Era ultrapassada a primeira meta volante do dia, no Sabugal, ao km
31,8, e o r no primeiro grupo estavam presentes o Camisola Amarela Santander
Alejandro Marque do Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel, o Camisola Verde
Rubis Gás Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO, e o Camisola Branca Jogos Santa
Casa Abner González da Movistar, entretanto o segundo e terceiro grupo já estão
juntos.
Continuam as tentativas de fugas:
Estavam a verificar-se várias movimentações na frente da corrida,
com várias tentativas de fuga e com a W52-FC Porto a fazer tudo para colocar
homens na frente, a alta velocidade do pelotão, era cumprida a primeira hora de
corrida, e foram percorridos 46 quilómetros, mas seis ciclistas destacaram-se,
eram Ricardo Mestre, Daniel Mestre e Ricardo Vilela da W52-FC Porto, Rafael
Reis e Javier Moreno da Efapel e Roniel Campos do Louletano-Loulé Concelho,
ganhavam alguma vantagem, 25 segundos para o primeiro grande grupo.
Meta volante:
E na passagem da Meta Volante no Sabugal ao km 31,8 quilómetros, o 1º era Luis Mas da Movistar, 2º Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO, e 3º Rafael Reis da Efapel, quando a vantagem aumentava, a diferença entre os fugitivos e o primeiro grupo estava a aumentar 45 segundos, e a situação na altura, a diferença entre os dois primeiros grandes grupos era de 1:20 minutos, recorde-se que os líderes das classificações estavam todos no primeiro grupo, vantagem dos seis fugitivos na frente da corrida mantinha-se nos 45 segundos, quando já se cumpriam mais de 50 km da quarta etapa.
Diferença:
E ao quilómetro 60 a diferença entre os seis fugitivos e o
primeiro grande grupo era de 55 segundos, entre os dois grandes grupos era de
1:40 minutos, na frente estavam os ciclistas da W52-FC Porto que a trabalhavam
na fuga, mas seguia-se a perseguição o Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel estava
na liderança do primeiro grande grupo, a diferença era de 40 segundos para os
seis fugitivos, de recordar que o pelotão ficava partido e que havia um segundo
grande grupo que já estava a 4:20 da frente da corrida.
A diferença:
Ao km 79, a diferença entre os fugitivos e o primeiro grande grupo
era de 55 segundos, entretanto a fuga ao km 84,5 já era mais de 1 minuto, e cumprida
a segunda hora de corrida, cumpridos 88,6 km, ou seja, uma média de 44,3,
quando já tinha sido ultrapassada a meta volante em Pinhel ao km 92,9
quilómetros, a fuga tinha 1:05 minutos de vantagem, e na segunda meta volante
do dia, em Pinhel ao km 92,9 quilómetros o 1º era Rafael Reis da Efapel, 2º
Daniel Mestre da W52-FC Porto, e 3º Ricardo Mestre da W52-FC Porto.
Vantagem diminuía:
Já com mais de 100 km percorridos dos 181,6 do dia, mais
precisamente ao km 103,5, a fuga perde alguma vantagem, e era de 50 segundos, mas,
a vantagem continuava a cair, e ao km 115 a vantagem dos fugitivos caia para os
40 segundos, entre os seis ciclistas, e eram os três da W52-FC Porto que
continuavam a trabalhar na frente da corrida, e era cumprida a terceira hora da
corrida, e tinham sido percorridos 131 km, com uma média por hora de 43,6.
Diferença novamente a cair:
Na passagem pela Meta Volante de Celorico da Beira ao km 132,5
quilómetros, a diferença dos fugitivos era apenas 30 segundos, e, entretanto,
era passada a marca dos 45 km para a meta, instalada na Guarda, e na passagem
da Meta Volante, a terceira e última do dia em Celorico da beira ao km 132,5, o
1º era Rafael Reis da Efapel, 2º Ricardo Vilela da W52-FC Porto, 3º Ricardo
Mestre do W52-FC Porto, e a 40 km da meta os fugitivos tinham uma vantagem de
35 segundos, e estão a subir para Videmonte.
Mudança na frente da corrida:
Era 15:58, Amaro Antunes da W52-FC Porto e Frederico Figueiredo da Efapel, atacavam e estavam os dois na frente da corrida, enquanto os seis que estiveram em fuga tinham ficado todos para trás, e, entretanto, a vantagem aumentava, Amaro Antunes da W52-FC Porto e Frederico Figueiredo da Efapel estavam em fuga na frente da corrida, com cerca de um minuto de vantagem para o grupo do camisola amarela.
Segundo Prémio da Montanha:
E na passagem do 2ª Prémio da Montanha do dia, de segunda
categoria em Videmonte ao km 152 quilómetros, o 1º era Frederico Figueiredo da Efapel,
2º Amaro Antunes do W52-FC Porto, 3º Jose Felix Parra da Kern Pharma, 4º Javier
Moreno da Efapel, 5º Bruno Silva da Antarte-Feirense, e 6º Luís Fernandes da Rádio
Popular-Boavista, e a diferença para os dois ciclistas da frente era de 1:35
minutos de vantagem, e Amaro Antunes a 22 km da meta era a virtual Camisola
Amarela, quando o camisola amarela Alejandro Marque tinha um problema mecânico,
mas com a ajuda de Gustavo Veloso conseguiu recolar no grupo que perseguia a
frente da corrida, mas a diferença subia, e era já de 1:55 minutos quando se
passavam os 160 km de prova.
Nova média da corrida:
Na quarta hora de corrida cumprida, a média era de 41
quilómetros/hora, estavam feitos 164 km, e o ataque à amarela, era o ataque à
camisola amarela de Alejandro Marque, Amaro Antunes estava na geral a 1:26
minutos e Frederico Figueiredo a 1:46, e às 16:37 a situação era a seguinte, Amaro
Antunes era quem esteve sempre na frente, com Frederico Figueiredo na sua roda,
no grupo do camisola amarela era o companheiro de Alejandro Marque, Gustavo
Veloso que trabalhava, mas a diferença era na altura de 2:05 minutos, quando já
se estava na penúltima subida do dia, estava-se a 10 km da chegada, quando
entretanto um ciclista da Movistar tentava ajudar na perseguição na frente da
corrida.
E a diferença era de:
E aumentava a vantagem para 2:20 na passagem pelo prémio de
montanha na Guarda, e no último Prémio de Montanha de 3ª categoria na Guarda ao
km 172, o 1º foi Frederico Figueiredo da Efapel, 2º Amaro Antunes da W52-FC
Porto, 3º Bruno Silva da Antarte-Feirense, e 4º Luis Mas da Movistar, entretanto
descia a diferença a cinco quilómetros da meta, e a vantagem dos dois ciclistas
da frente caia para 1:45 minutos, e continuava a diminuir dos dois ciclistas da
frente para o pelotão era de 1:05 minutos, quando a meta estava à vista no último
quilómetro.
A chegada em montanha:
E a chegada coincidia com o último prémio de Montanha do dia
terceira categoria, com uma difícil subida, onde na parte final era de
empedrado, e os fugitivos chegavam, entretanto à meta, com a vitória para
Frederico Figueiredo, que dava assim a 3ª vitória para a Efapel, era o primeiro
triunfo, era a primeira vitória de etapa de Frederico Figueiredo na 82ª Volta a
Portugal, depois de no ano passado ter sido terceiro na geral individual.
O mesmo líder:
Alejandro Marque (Atum General Tavira Maria Nova Hotel) manteve a
Camisola Amarela, e segundo os resultados provisórios, Amaro Antunes ficava em
segundo lugar na classificação geral individual, a 5 segundos do Marque,
Alejandro Marque que sofreu bastante nesta corrida de hoje pela dificuldade do
trajeto, ao manter a camisola amarela, pode agradecer ao seu colega de equipa
Gustavo Veloso, que apesar de ter tido uma queda logo no início da corrida na partida
simbólica, teve força para ajudar o seu colega e segurar a Camisola Amarela,
ele que era 2ª na classificação geral, abdicou da sua posição para ajudar
Alejandro Marque, acabou por cortar a meta com mais de 8 minutos para o
vencedor da etapa Frederico Figueiredo.
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