domingo, 8 de agosto de 2021

“O filme da etapa 4ª Etapa – Belmonte/Guarda 181,6 km”


Frederico Figueiredo da Efapel vence na Guarda, mas Alejandro Marque mantem a Camisola Amarela, a 5 segundo do 2ª classificado que é agora Amaro Antunes

 

Por: José Morais

Fotos: RTP

Alejandro Marque venceu este sábado na Torre, lugar onde 2013 foi também primeiro, esta vitória deu-lhe direito a vestir a Camisola Amarela que antes pertencia a Rafael Reis, mas nesta que é a etapa do “Rompe Pernas”, com bastante dificuldade, será que Marque vai ter pernas para chegar à guarda, e manter a Camisola de líder, a etapa vai começar, vamos aguardar, e iniciamos aqui o filme da 4ª etapa em linha, está tudo a postos.


 

Primeiras pedaladas:

Tudo preparado pelas 12 horas:

 

Quarta etapa da 82ª Volta a Portugal Santander, hoje era dia de partida em Belmonte, com a Guarda como local de meta no final dos 181,6 km, num final com muito sobe e desce para o pelotão, seriam três prémios de montanha, um em Videmonte ao km 152, 2ª categoria, e os restantes dois na Guarda, ambos de 3ª categoria ao km 172,2 e o último a coincidir com a meta, mas antes também haveria a oportunidade de somar pontos para duas classificações, a 1ª  ao km 19,3 estava colocado um Prémio de Montanha de quarta categoria, em Sortelha, seguindo-se três metas volantes, no Sabugal ao km 31,8, e Pinhel ao km 92,9 e Celorico da Beira ao km 132,5.


           

Pelotão estava na estrada:

 

Foi dada a partida simbólica pelas 12:04 para a quarta etapa, em Belmonte, de relembrar que o líder era Alejandro Marque que venceu ontem na Torre e vestiu a Camisola Amarela Santander, o ciclista da Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel tinha 1:09 minutos de vantagem sobre o companheiro de equipa Gustavo Veloso, seguindo-se na classificação geral, Joni Brandão e Amaro Antunes, ambos da W52-FC Porto, a 1:26 minutos, Abner González da Movistar fechava o top cinco, a 1:28.

 

E o primeiro na classificação por pontos:


 

Luís Gomes foi um dos ciclistas em destaque na etapa de ontem., andou em fuga e só a três km do fim, quando já estava sozinho na frente, foi apanhado, no entanto, os muitos km escapado foram aproveitados para cumprir um dos objetivos do ciclista da Kelly/Simoldes/UDO, e era o novo líder da classificação por pontos, Gomes vestia assim a Camisola Verde Rubis Gás, somando 61 pontos, mais 16 que Kyle Murphy da Rally Cycling e 21 que Rafael Reis da Efapel, recorde-se que Luís Gomes venceu esta classificação na Volta a Portugal Edição Especial 2020.

 

E na Montanha:


 

A luta pela montanha parecia ter vários pretendentes a julgar pela disputa pelos pontos na etapa deste sábado, no entanto, ao vencer na Torre, Alejandro Marque da Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel somou os 25 pontos da única categoria especial da Volta a Portugal e assumia a liderança, emprestava a Camisola Continente a Hugo Nunes da Rádio Popular-Boavista, que era segundo com 20 pontos, os mesmos que Mauricio Moreira da Efapel, Nunes foi o rei da montanha na edição de 2020.

 

E na Juventude:


 

A Camisola da Juventude Jogos Santa Casa mudou de dono, mas ficou na Movistar. Juri Hollmann "cedeu-a" a Abner González, o ciclista de Porto Rico tinha 2:38 minutos de vantagem para o português Pedro Miguel Lopes da Kelly/Simoldes/UDO e 10:11 para o britânico Mason Hollyman da Israel Cycling Academy, e por fim, a classificação por equipas, a Efapel continuava na liderança da classificação por equipas, era 31 os segundos sobre a W52-FC Porto e 1:14 minutos sobre a Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel, a Kelly/Simoldes/UDO está a 3:37 e a Rádio Popular-Boavista a 4:37.

 

A partida real:


 

Eram 12:18 começava a quarta etapa da 82ª Volta a Portugal Santander. Belmonte - Guarda num total de 181,6 km, e os abandonos desta etapa foram para Sergio Araiz e Ibon Ruiz, da Kern Pharma, que não partiram para a quarta etapa, estavam 113 ciclistas em prova, e ao km dez, não havia movimentações, o pelotão continuava compacto, e pelas 12:46 a situação da corrida situava-se com o pelotão a passar no primeiro prémio de montanha do dia, de 4ª categoria, em Sortelha, ao km 19,3,

 

A primeira tentativa de fuga:

 

Finalmente havia movimentações no pelotão ao km 21, 11 ciclistas tentavam sair do pelotão, mas não resultou a tentativa de fuga e foi anulada, e os 11 ciclistas foram apanhados, entretanto o pelotão estava partido, e entre o primeiro e segundo grupo havia 45 segundos de diferença, e no primeiro Prémio de Montanha do dia, em Sortelha ao km 19,3 quilómetros, o 1º era Luís Fernandes da Rádio Popular-Boavista, 2º Joaquim Silva da Tavfer-Measindot-Mortágua, e 3º Ricardo Mestre do W52-FC Porto, e a situação da corrida era a seguinte, três os grupos em que se dividia o pelotão, eram 40 segundos de diferença entre primeiro e segundo e o terceiro estava a 50 segundos.


 

Distância percorrida:

 

Era ultrapassada a primeira meta volante do dia, no Sabugal, ao km 31,8, e o r no primeiro grupo estavam presentes o Camisola Amarela Santander Alejandro Marque do Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel, o Camisola Verde Rubis Gás Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO, e o Camisola Branca Jogos Santa Casa Abner González da Movistar, entretanto o segundo e terceiro grupo já estão juntos.

 

Continuam as tentativas de fugas:


 

Estavam a verificar-se várias movimentações na frente da corrida, com várias tentativas de fuga e com a W52-FC Porto a fazer tudo para colocar homens na frente, a alta velocidade do pelotão, era cumprida a primeira hora de corrida, e foram percorridos 46 quilómetros, mas seis ciclistas destacaram-se, eram Ricardo Mestre, Daniel Mestre e Ricardo Vilela da W52-FC Porto, Rafael Reis e Javier Moreno da Efapel e Roniel Campos do Louletano-Loulé Concelho, ganhavam alguma vantagem, 25 segundos para o primeiro grande grupo.

 

Meta volante:

 

E na passagem da Meta Volante no Sabugal ao km 31,8 quilómetros, o 1º era Luis Mas da Movistar, 2º Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO, e 3º Rafael Reis da Efapel, quando a vantagem aumentava, a diferença entre os fugitivos e o primeiro grupo estava a aumentar 45 segundos, e a situação na altura, a diferença entre os dois primeiros grandes grupos era de 1:20 minutos, recorde-se que os líderes das classificações estavam todos no primeiro grupo, vantagem dos seis fugitivos na frente da corrida mantinha-se nos 45 segundos, quando já se cumpriam mais de 50 km da quarta etapa.


 

Diferença:

 

E ao quilómetro 60 a diferença entre os seis fugitivos e o primeiro grande grupo era de 55 segundos, entre os dois grandes grupos era de 1:40 minutos, na frente estavam os ciclistas da W52-FC Porto que a trabalhavam na fuga, mas seguia-se a perseguição o Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel estava na liderança do primeiro grande grupo, a diferença era de 40 segundos para os seis fugitivos, de recordar que o pelotão ficava partido e que havia um segundo grande grupo que já estava a 4:20 da frente da corrida.

 

A diferença:


 

Ao km 79, a diferença entre os fugitivos e o primeiro grande grupo era de 55 segundos, entretanto a fuga ao km 84,5 já era mais de 1 minuto, e cumprida a segunda hora de corrida, cumpridos 88,6 km, ou seja, uma média de 44,3, quando já tinha sido ultrapassada a meta volante em Pinhel ao km 92,9 quilómetros, a fuga tinha 1:05 minutos de vantagem, e na segunda meta volante do dia, em Pinhel ao km 92,9 quilómetros o 1º era Rafael Reis da Efapel, 2º Daniel Mestre da W52-FC Porto, e 3º Ricardo Mestre da W52-FC Porto.

 

Vantagem diminuía:


 

Já com mais de 100 km percorridos dos 181,6 do dia, mais precisamente ao km 103,5, a fuga perde alguma vantagem, e era de 50 segundos, mas, a vantagem continuava a cair, e ao km 115 a vantagem dos fugitivos caia para os 40 segundos, entre os seis ciclistas, e eram os três da W52-FC Porto que continuavam a trabalhar na frente da corrida, e era cumprida a terceira hora da corrida, e tinham sido percorridos 131 km, com uma média por hora de 43,6.

 

Diferença novamente a cair:


 

Na passagem pela Meta Volante de Celorico da Beira ao km 132,5 quilómetros, a diferença dos fugitivos era apenas 30 segundos, e, entretanto, era passada a marca dos 45 km para a meta, instalada na Guarda, e na passagem da Meta Volante, a terceira e última do dia em Celorico da beira ao km 132,5, o 1º era Rafael Reis da Efapel, 2º Ricardo Vilela da W52-FC Porto, 3º Ricardo Mestre do W52-FC Porto, e a 40 km da meta os fugitivos tinham uma vantagem de 35 segundos, e estão a subir para Videmonte.

 

Mudança na frente da corrida:

 

Era 15:58, Amaro Antunes da W52-FC Porto e Frederico Figueiredo da Efapel, atacavam e estavam os dois na frente da corrida, enquanto os seis que estiveram em fuga tinham ficado todos para trás, e, entretanto, a vantagem aumentava, Amaro Antunes da W52-FC Porto e Frederico Figueiredo da Efapel estavam em fuga na frente da corrida, com cerca de um minuto de vantagem para o grupo do camisola amarela.


 

Segundo Prémio da Montanha:

 

E na passagem do 2ª Prémio da Montanha do dia, de segunda categoria em Videmonte ao km 152 quilómetros, o 1º era Frederico Figueiredo da Efapel, 2º Amaro Antunes do W52-FC Porto, 3º Jose Felix Parra da Kern Pharma, 4º Javier Moreno da Efapel, 5º Bruno Silva da Antarte-Feirense, e 6º Luís Fernandes da Rádio Popular-Boavista, e a diferença para os dois ciclistas da frente era de 1:35 minutos de vantagem, e Amaro Antunes a 22 km da meta era a virtual Camisola Amarela, quando o camisola amarela Alejandro Marque tinha um problema mecânico, mas com a ajuda de Gustavo Veloso conseguiu recolar no grupo que perseguia a frente da corrida, mas a diferença subia, e era já de 1:55 minutos quando se passavam os 160 km de prova.

 

Nova média da corrida:


 

Na quarta hora de corrida cumprida, a média era de 41 quilómetros/hora, estavam feitos 164 km, e o ataque à amarela, era o ataque à camisola amarela de Alejandro Marque, Amaro Antunes estava na geral a 1:26 minutos e Frederico Figueiredo a 1:46, e às 16:37 a situação era a seguinte, Amaro Antunes era quem esteve sempre na frente, com Frederico Figueiredo na sua roda, no grupo do camisola amarela era o companheiro de Alejandro Marque, Gustavo Veloso que trabalhava, mas a diferença era na altura de 2:05 minutos, quando já se estava na penúltima subida do dia, estava-se a 10 km da chegada, quando entretanto um ciclista da Movistar tentava ajudar na perseguição na frente da corrida.

 

E a diferença era de:


 

E aumentava a vantagem para 2:20 na passagem pelo prémio de montanha na Guarda, e no último Prémio de Montanha de 3ª categoria na Guarda ao km 172, o 1º foi Frederico Figueiredo da Efapel, 2º Amaro Antunes da W52-FC Porto, 3º Bruno Silva da Antarte-Feirense, e 4º Luis Mas da Movistar, entretanto descia a diferença a cinco quilómetros da meta, e a vantagem dos dois ciclistas da frente caia para 1:45 minutos, e continuava a diminuir dos dois ciclistas da frente para o pelotão era de 1:05 minutos, quando a meta estava à vista no último quilómetro.

 

A chegada em montanha:


 

E a chegada coincidia com o último prémio de Montanha do dia terceira categoria, com uma difícil subida, onde na parte final era de empedrado, e os fugitivos chegavam, entretanto à meta, com a vitória para Frederico Figueiredo, que dava assim a 3ª vitória para a Efapel, era o primeiro triunfo, era a primeira vitória de etapa de Frederico Figueiredo na 82ª Volta a Portugal, depois de no ano passado ter sido terceiro na geral individual.

 

O mesmo líder:


 

Alejandro Marque (Atum General Tavira Maria Nova Hotel) manteve a Camisola Amarela, e segundo os resultados provisórios, Amaro Antunes ficava em segundo lugar na classificação geral individual, a 5 segundos do Marque, Alejandro Marque que sofreu bastante nesta corrida de hoje pela dificuldade do trajeto, ao manter a camisola amarela, pode agradecer ao seu colega de equipa Gustavo Veloso, que apesar de ter tido uma queda logo no início da corrida na partida simbólica, teve força para ajudar o seu colega e segurar a Camisola Amarela, ele que era 2ª na classificação geral, abdicou da sua posição para ajudar Alejandro Marque, acabou por cortar a meta com mais de 8 minutos para o vencedor da etapa Frederico Figueiredo.





























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