Guilherme
Mota, 29.º classificado, foi hoje o melhor elemento da Equipa Portugal na
quinta etapa da Volta a França do Futuro, uma seletiva viagem de 158,9
quilómetros, entre Espalion e Saint-Julien-Chapteuil.
A
tirada desta segunda-feira desenrolou-se sob chuva e temperaturas que rondaram
os 15 graus. Após um início em que o pelotão não autorizou qualquer fuga,
quatro corredores lograram distanciar-se quando estavam percorridos cerca de 40
quilómetros.
A
iniciativa de Morten Hulgaard (Dinamarca), Robin Froidevaux (Suíça), Ben Healy
(Centro Mundial do Ciclismo) e Matteo Jorgenson (Estados Unidos da América)
marcou a viagem, chegando a ter cerca de 4 minutos de vantagem. Francisco
Campos e o austríaco Tobias Bayer ainda rolaram em posição intermédia, mas não
tiveram hipótese de chegar à cabeça de corrida.
A
dureza fez a seleção entre os fugitivos, que acabaram por discutir a etapa. O
mais forte foi o irlandês Bem Healy, que triunfou graças a um ataque a solo,
desferido nos 5 quilómetros finais. Morten Hulgaard foi o segundo, a 2
segundos, e Matteo Jorgenson fechou o pódio da etapa, a 5 segundos.
O
pelotão, encabeçado pelo britânico Thomas Pidcock, chegou 1m31s depois do
vencedor. Guilherme Mota, 29.º, e Gonçalo Carvalho, 32.º, chegaram no grupo
principal, assumindo-se como os portugueses em melhores condições de lutar por
um bom resultado na classificação geral. Jorge Magalhães foi o 89.º, a 10m02s,
e Francisco Campos fechou as contas nacionais de hoje, no 111.º lugar, a
19m49s.
O
francês Simon Guglielmi segurou a camisola amarela, dispondo de 1 segundo de
margem para o italiano Giovanni Aleotti e de 41 segundos para o norueguês
Tobias Foss. Gonçalo Carvalho subiu ao 48.º lugar, a 4m33s do primeiro.
Guilherme Mota é o 51.º, a 4m51s. Jorge Magalhães ocupa a 79.ª posição, a
14m07s, e Francisco Campos é o 120.º, a 35m28s. A Equipa Portugal continua na
19.ª posição coletiva, num pelotão que iniciou a competição com 26 equipas.
A
sexta etapa, a disputar nesta terça-feira, antecede a jornada de repouso. O
mapa aponta para uma ligação de 124 quilómetros, entre Saint-Julien-Chapteuil e
Privas. Um prémio de montanha de terceira categoria, logo a abrir a tirada, e
um de quarta, a 13 quilómetros da meta, não impedem os sprinters de sonhar com
uma chegada em pelotão.
Fonte:
FPC
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