Por:
Lusa
Foto:
EPA
O
Critério do Dauphiné terminou este domingo com a vitória esperada do ciclista
dinamarquês Jakob Fuglsang, da Astana, que partiu de amarelo para a última
etapa, entre Cluses e Champéry, na Suíça.
Fuglsang
viu a sua tarefa amplamente facilitada com a desistência do britânico Adam
Yates, da Mitchelston, que era segundo, a oito segundos. Adam Yates até ia
junto ao dinamarquês quando parou a bicicleta a 50 quilómetros do final da
tirada, com dores de estômago.
A
partir daí, o líder da Astana tinha mesmo era de controlar o norte-americano
Tejay van Garderen (EF Education First) e o alemão Emanuel Buchmann
(BORA-Hansgrohe), que estavam a 20 e 21 segundos - e foi isso que fez, entrando
todos no mesmo grupo e mantendo as diferenças.
A
etapa, 'compacta' de 113,5 quilómetros e com sete contagens de montanha, sendo
a última dessas escaladas a dois quilómetros da chegada, permitiu que
brilhassem 'segundas linhas', com a vitória a ser arrebatada pelo holandês
Dylan van Beerle, da Ineos, em 3:05.48 horas.
Bateu
sobre a meta o australiano Jack Haig (Mitchelson-Scott), enquanto que o
norueguês Carl Fredrik Hagen (Lotto Soudal), fez terceiro, a 50 segundos.
Os
candidatos ao triunfo, com exceção de Adam Yates, entraram juntos num grupo de
11 unidades, com o mesmo tempo do sétimo, s 1.59 de van Baarle.
Na
geral, o pódio ficou com Fuglsang, van Garderen e Buchmann, sendo o holandês da
Ineos Wout Poels quarto, a 28 segundos, e francês da Groupama-FDJ quinto, a 33.
O
belga Wout van Aert, da Jumbo, triunfa por pontos, o francês Julian
Alaphilippe, da Deceuninck - Quick Step, na montanha, e o belga da Lotto Soudal
Bjorg Lambrecht é o primeiro na tabela da juventude. Por equipas, ganha a
Astana.
O
único português a chegar ao fim foi José Gonçalves (Katusha). Em 58.º na
tirada, a 7.09, conclui a prova no 57.º posto, a 52.04.
Fonte:
Record on-line
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