Como nunca antes aconteceu, a
prova vai começar em Setúbal. O Prólogo coincidindo com os festejos da
emblemática Feira de Santiago, tradição com mais de quatro séculos de história,
vai animar, ainda mais, o início da Volta. Será a Grande Partida da edição 80
da maior prova velocipédica portuguesa. No percurso há diversas estreias e
assinala-se o tão aguardado regresso ao Algarve e com etapas totalmente
alentejanas. No fim, Fafe onde a Volta é sempre brindada com banhos de multidão
abre, pela primeira vez na história, a “Sala de Visitas do Minho” para atribuir
os louros da vitória aos novos vencedores da Volta a Portugal em bicicleta.
Nas palavras do diretor de
prova, Joaquim Gomes, “é uma Volta que para além do regresso ao Algarve e ao
Alentejo será marcada pelo regresso da Covilhã e da Serra da Estrela, que se
junta a Mondim de Basto e Fafe, como os dias mais decisivos.”
Do modo como foi desenhada a
prova, onde todos terão oportunidade de se mostrar consoante as características
de cada etapa, com alguns dos dias mais duros na última semana e com as míticas
etapas da Sra. da Graça ao sábado e a Estrela ao domingo, o vencedor apenas
será revelado no fim dos quase 1600 quilómetros de competição que terminam numa
intensa luta contra o cronómetro.
Com 21 equipas participantes e
um pelotão rejuvenescido que ronda os 150 homens, a 80ª Volta a Portugal
Santander apresenta este ano cinco equipas internacionais do escalão
Continental Profissional, o segundo mais importante na hierarquia da União
Ciclista Internacional. Os novos regulamentos da Federação Portuguesa de
Ciclismo permitem também a inclusão na prova de novas formações portuguesas.
MAIOR
ENVOLVIMENTO COM A FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO:
A Volta 2018 é a primeira
resultante do novo acordo da Federação Portuguesa de Ciclismo, no âmbito do novo
contrato de concessão, que permite à Podium Events a organização da prova até
2025.
Este acordo mostra o
reconhecimento pelo contributo significativo que a empresa tem dado ao ciclismo
português e reforça o objetivo de valorizar, modernizar e internacionalizar o
ciclismo português, especialmente a Volta a Portugal em Bicicleta, um evento de
excelência, portador dos mais rigorosos padrões desportivos e éticos.
A VOLTA NO MUNDO
DIGITAL:
Na estrada, na televisão ou
nas novas plataformas digitais, como a APP, o site e as redes sociais, os
adeptos do ciclismo podem vibrar com a Volta a toda a hora. A Podium, empresa
responsável pela organização do evento, criou um novo site www.volta-portugal.pt com
forte incremento na área de acompanhamento das etapas em direto para facilitar
o acompanhamento da prova não só pelos muitos amantes e aficionados do ciclismo
mas também pelos profissionais da comunicação.
SETÚBAL NA
GRANDE PARTIDA DA VOLTA A PORTUGAL:
A prova começa com um curto,
apenas 1,8 quilómetros, mas intenso contrarrelógio individual no centro de
Setúbal na tarde de 1 de agosto. A ligação da cidade sadina à Volta remonta a
1927 quando foi organizada a primeira edição. Até agora a cidade já recebeu 16
finais de etapa neste evento que para além de toda a componente desportiva é,
simultaneamente, uma grande festa popular que todos os anos apaixona os
portugueses.
No dia seguinte, a primeira
etapa também terá o rio Sado por perto porque começa em Alcácer do Sal. Até
Albufeira onde terminará esse dia serão percorridos 191,8 quilómetros sendo o
regresso ao Algarve 10 anos depois da última passagem da Volta.
Do extremo sul do continente
português, a prova passará na segunda etapa para o pleno Alentejo. Em Beja terá
início a tirada mais longa desta edição que chega aos 195,3 quilómetros com
Portalegre a receber o final de etapa.
No sábado, 4 de agosto, a 80ª
Volta a Portugal Santander faz uma homenagem solidária às populações atingidas
pelos incêndios de 2017. Designada Etapa Vida a terceira tirada da prova terá
175,9 quilómetros e será discutida no percurso que vai começar na Sertã
passando por Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pêra, Lousã,
Góis, Arganil, Tábua e terminará em Oliveira do Hospital. A Podium Events,
entidade que organiza a Volta, juntou esforços para lembrar as vidas perdidas e
as regiões desoladas, mas sobretudo para enaltecer a valentia dos que puseram
mãos à obra com o objetivo único de reconstruir a vida.
Ao quinto dia de competição, a
Montanha entra definitivamente no léxico desta Volta e a Serra da Estrela é a
protagonista. Guarda vai aplaudir a partida do pelotão que terá pela frente a
subida ao ponto mais alto do território continental. Depois de chegar e
contornar a Torre, a corrida desce a alta velocidade para Manteigas, irá na
direção da Covilhã e vai subir para as Penhas da Saúde onde vão terminar 171,4
difíceis e marcantes quilómetros.
Antes de fechar a primeira
fase da Volta 2018 ainda será preciso percorrer mais um longo dia. A quinta
etapa com 191,7 quilómetros vai ligar o Sabugal a Viseu. Logo depois da chegada
começam as atividades relacionada com o Dia de Descanso.
Depois da jornada de repouso,
a Volta a Portugal Santander está novamente em ação e para uma etapa de novidades.
Com mais de 90 anos de história a prova ainda consegue descobrir locais onde
nunca esteve. A sexta etapa vai estrear a vila de Sernancelhe, no Distrito de
Viseu, como local de partida. Até Boticas, que nos últimos anos tem assistido a
diversos inícios de etapa, haverá 165,4 quilómetros e, pela primeira vez, a
vila transmontana vai acolher um final de tirada.
Montalegre vai estar na
partida da sétima etapa. A vila do distrito de Vila Real assistirá ao início de
um dia de transição com 165,5 quilómetros que vai levar a caravana até ao
miradouro de Santa Luzia, em Viana do Castelo.
No penúltimo dia de competição
a região minhota estará plenamente representada na Volta. A oitava etapa vai
começar em Barcelos e terminar em Braga passando uma primeira vez na reta da
meta a faltarem 16 quilómetros para o final. Será a tirada em linha mais
pequena desta edição com 147,6 quilómetros.
Com o aproximar do fim da
Volta vai crescer a expectativa sobre quem poderá vencer este ano. O sábado
começa com a nona etapa que vai com certeza contribuir para definir o vencedor
ao sair de Felgueiras, como já não acontecia há nove anos, e terminar na sempre
imponente e difícil Sra. da Graça em Mondim de Basto. Há três contagens de
montanha de 1ª categoria na parte final dos 155, 2 quilómetros.
FINAL INÉDITO DA
VOLTA A PORTUGAL EM FAFE
Para concluir a 80ª Volta a
Portugal Santander faltará no domingo, 12 de agosto, o contrarrelógio
individual da décima etapa com 17,3 quilómetros que se vai realizar em Fafe.
Presença assídua na competição, a “Sala de Visitas do Minho” estreia-se como
Cidade do Grande Final da Volta 2018.
Desde 1938 que Fafe surge no
mapa da Volta a Portugal em bicicleta e já em duas ocasiões, 2011 e 2014, viu a
prova começar na cidade. Entre partidas e chegadas de etapa, Fafe tem 32
participações na Volta. Em 2016, o município inovou ao trazer para o ciclismo o
fantástico salto da Pedra Sentada do Rally de Portugal que este ano se repete.
Em 2017, a cidade ficou também associada ao final da carreira e à última vitória
enquanto profissional de Rui Sousa, um dos mais acarinhados corredores
nacionais.
ETAPA VIDA
Profundamente ligada ao
território, a Volta a Portugal em Bicicleta é um dos mais importantes veículos
de promoção local. É também um evento com responsabilidades sociais e relações
muito fortes com todas as populações que visita anualmente. Esta proximidade
fez nascer a vontade de homenagear as populações atingidas pelos graves
incêndios de 2017, o que vai acontecer com a Etapa Vida na terceira etapa da
80ª Volta a Portugal Santander. A 4 de agosto a ligação entre a Sertã e
Oliveira do Hospital que vai passar por Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos,
Castanheira de Pêra, Lousã, Góis, Arganil e Tábua terá um significado muito
para além da competição.
O movimento de solidariedade
vai intensificar a promoção dos territórios e ganhará um simbolismo extra com o
apoio do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que deverá fazer o
acompanhamento integral da Etapa Vida na caravana da Volta. Marco Chagas será o
padrinho desta iniciativa, promovida pessoalmente pelo diretor da Volta a
Portugal, Joaquim Gomes, e que se tornou possível sem custos financeiros para
os municípios devido ao apoio conjunto de alguns dos patrocinadores da Volta -
Santander, Liberty Seguros, altice, Jogos Santa Casa, Brisa - e ainda ao
Turismo do Centro e a Fundação do Desporto, que financiam e oferecem a Etapa
Vida aos concelhos do centro do país violentamente afetados pelo fogo.
VISEU, CIDADE DO
DIA DE DESCANSO MIGUEL ARAÚJO EM TERRAS DE VIRIATO E 12ª ETAPA DA VOLTA VIA
VERDE RTP
Viseu é uma das cidades que ao
longo dos anos mais tem aplaudido a Volta a Portugal em bicicleta. O município
é ponto de paragem da caravana, consecutivamente, desde 2003 e já contabiliza
64 presenças na prova, entre partidas e chegadas. Este ano, durante a 80ª Volta
a Portugal Santander, Viseu recebe o final da 5ª etapa e todas as atividades do
Dia de Descanso, a 7 de agosto.
No dia antes, Viseu vai
encerrar a primeira fase da competição e terá pouco mais de 191 quilómetros
ligando Sabugal a Viseu, com o pelotão a chegar à emblemática Avenida da Europa
cerca das17h30. Terminada a etapa começam as inúmeras e animadas iniciativas da
autarquia e da organização da Volta para festejar a presença em Viseu. O Concerto
da Volta de Miguel Araújo vai acontecer no Largo da Sé, às 21h30. A Festa da
Volta continua noite dentro na discoteca “NB Club”.
Na terça-feira, 7 de agosto,
enquanto o pelotão profissional da Volta a Portugal Santander aproveita o Dia
de Descanso para recuperar forças realiza-se em, Viseu, a já tradicional “Etapa
da Volta” dedicada à comunidade cicloturista. A “Etapa da Volta Via Verde RTP”
comemora o décimo segundo aniversário e está pela sexta vez em Viseu. A partida
vai acontecer às 10 horas, na Avenida da Europa. Os cicloturistas vão fazer um
percurso de aproximadamente 90 quilómetros, sendo os últimos 20 percorridos em
“andamento livre”.
As inscrições para a 12ª Etapa
da Volta Via Verde RTP estão abertas em www. volta-portugal.pt ou no site da
Via Verde.
A 80ª VOLTA A PORTUGAL
SANTANDER comentada pelo diretor de prova Joaquim Gomes A 80ª edição da Volta a
Portugal Santander além de apresentar a maior mancha no território nacional dos
últimos anos, muito por culpa do regresso do Algarve e Alentejo, consegue, de
modo equilibrado, unir com fases de adaptação, transição e recuperação, os dias
mais exigentes da prova.
Entendendo a “Volta” como um
fenómeno social com responsabilidades bem mais abrangentes, em analogia com
aquelas que se esgotam no campo desportivo, conseguimos, ainda e sem qualquer
redução de interesse competitivo promover, dando eco ao espírito solidário dos
nosso parceiros, a “Etapa Vida” e avançar com estreias absolutas na prova como
o caso da partida de Sernancelhe, a exigente Montanha de “Torneiros”, em
Boticas, e, por fim, ver pela primeira vez, a milenar aldeia de Ermelo, em
Mondim de Basto, abrir as portas do “Alvão” para a descoberta da subida, de 1ª
categoria, à Aldeia de Barreiro. Em suma, é uma “Volta” marcada decisivamente
pelo regresso da Covilhã e da Serra da Estrela, que se junta a Mondim de Basto
e Fafe, como os dias mais decisivos. No entanto, como dizemos na gíria do
ciclismo, “todos têm um dia mau”, e neste particular importa estar muito bem em
dias como a chegada a Oliveira do Hospital, Boticas ou Braga, que sendo dias de
transição podem deitar por terra as mais legítimas ambições de chegar à
vitória.
Prólogo: Setúbal (Contrarrelógio individual)> 01
agosto 2018 A Doca dos Pescadores e a recentemente inaugurada Av. José
Mourinho, vão, desta vez, além do magnífico cenário da Foz do Sado, e da Serra
da Arrábida, revelar o palco de início da 80ª Volta a Portugal Santander. Os
1800 metros, perfeitamente planos que separam a zona ribeirinha do Largo José
Afonso, da Av. Luisa Todi serão o prenúncio dos primeiros dias de “Volta” em
que os potentes velocistas levam vantagem.
1ª Etapa: Alcácer do Sal» Albufeira> 02 agosto 2018 Em
jeito de despedida do Sado, a partida da 1ª etapa em Alcácer do Sal recupera,
após longa ausência, o litoral alentejano e o Algarve para a “Volta”. Os 191,8
Km marcados orograficamente pelas travessias das Serras de Grândola e do Cercal
serão percorridos, como acontece habitualmente no primeiro dia das grandes
provas por etapas, com a típica tensão decorrente do processo de avaliação
mútua entre os protagonistas a que se junta a irreverência daqueles que não
sendo potenciais candidatos querem aproveitar já as oportunidades. Apesar de
tudo, no final, a Av. dos Descobrimentos, em Albufeira, deverá assistir a uma
chegada em pelotão compacto.
2ªEtapa: Beja» Portalegre> 03 agosto 2018 A ligação
das capitais de distrito do Baixo e do Alto Alentejo é famosa, apesar de ter
ocorrido pela primeira vez em 1935 e não se realizar há 20 anos. Com 195,3 Km,
a maior etapa da “Volta” tem, apesar da ausência de montanhas, duros desafios
pela frente. Porventura o calor, o vento, e eventuais fugas difíceis de
controlar, a que se junta a grande extensão da etapa e um final que não sendo
pontuável para a classificação da montanha vai provocar certamente o
fracionamento do pelotão.
3ª Etapa: Sertã» Oliveira do Hospital> 04 agosto 2018
A denominada “Etapa Vida” que pretende simbolicamente emprestar o colorido da
“caravana” à região mais dramaticamente afetada com os incêndios de 2017
desempenha do ponto de vista desportivo o papel de transição entre os dias
orograficamente mais fáceis e o primeiro dia de alta montanha com chegada à
Serra da Estrela. Recheada de prémios de montanha de 3ª e 4ª categoria será a
travessia da Serra da Lousã, de 2ª Categoria, a endurecer definitivamente o
perfil altimétrico dos 175,9 Km da “Etapa Vida”. A chegada a Oliveira do
Hospital poderá revelar surpresas. De entre elas, talvez o atraso de algum dos
potenciais candidatos.
4ª Etapa: Guarda» Covilhã (Penhas da Saúde)> 05 agosto
2018 Depois de dois anos consecutivos a receber o final da etapa “Rainha”, a
cidade da Guarda apadrinha o regresso à Serra da Estrela. Com 171,4 Km onde se
inserem os únicos Prémios de Montanha de Categoria Especial da “Volta”- Torre e
Penhas da Saúde - separados apenas pelo Vale Glaciar e a cidade da Covilhã,
esta etapa tem tudo para proporcionar uma magnífica jornada de ciclismo.
Desportivamente, só os melhores vão chegar na frente!
5ª Etapa: Sabugal» Viseu> 06 agosto 2018 Na partida do
Sabugal haverá dois factos perfeitamente constatáveis. Um pelotão fatigado, a
precisar do dia de descanso em Viseu e uma classificação geral individual com
claros indicadores de quem poderá, ou não, estar na corrida para a vitória
individual e coletiva na 80ª Volta a Portugal Santander. Apesar da fadiga, e a
juntar aos habituais animadores das fugas, mais ou menos consentidas, teremos
os inconformados com a derrota da véspera que certamente vão proporcionar uma
rápida viagem até Viseu, com a Avenida da Europa a encerrar a primeira parte da
Volta.
6ª Etapa: Sernancelhe» Boticas> 08 agosto 2018 Estreia
absoluta na Volta a Portugal, Sernancelhe será o palco de partida de uma etapa
que tendo somente 165,4 Km poderá, até por ocorrer a seguir ao dia de descanso,
provocar uma reviravolta na classificação. Num percurso lindíssimo onde
sobressai a travessia da região demarcada do Douro será já no concelho de
Boticas, em plena Terras de Barroso, a pouco mais de 16 Km da meta, que o
Prémio de Montanha de 1ª categoria na, até agora desconhecida, aldeia de
Torneiros, proporcionará uma das mais interessantes “batalhas” desta Volta.
Boticas também uma estreia, em termos de finais de etapa, assume-se como um dos
dias mais importantes da Volta.
7ª Etapa: Montalegre» Viana do Castelo (St.ª Luzia)>
09 agosto 2018 Apesar da despedida de Trás-os-Montes se registar a mais de 1000
metros de altura, em Montalegre, e o final no Minho, no magnífico Santuário de
Santa Luzia, em Viana do Castelo a pouco mais de 200 metros, nem por isso, os
165,5 Km de uma das mais belas etapas desta edição deixam de ser desafiantes.
Com o cenário da albufeira do Alto Rabagão nos primeiros quilómetros, a
convidar a altas velocidades será a partir da albufeira da Caniçada, em pleno
Gerês, que as dificuldades se acentuam. Neste particular importa referir que
coincidindo a chegada com um Prémio de Montanha de 3ª Categoria tal facto irá
exigir redobrada atenção e obviamente exigência física aos principais
candidatos.
8ª Etapa: Barcelos» Braga> 10 agosto 2018 O regresso
de Barcelos vinca definitivamente a forte presença do Minho nesta edição da
Volta. Apesar dos primeiros 50 quilómetros ondularem junto ao rio Lima nem por
isso a mais curta etapa da Volta, com apenas 147,6 Km, será a mais fácil. Os
santuários do Bom Jesus e Sameiro com duas passagens na parte final da etapa
serão uma dura “provação” que nem todos conseguirão ultrapassar.
9ª Etapa: Felgueiras» Mondim de Basto (Sr.ª da Graça)>
11 agosto 2018 Em Felgueiras só mesmo o famoso pão-de-ló de Margaride poderá
“adoçar” o “fado” aos “Heróis da Estrada” que perante a última etapa em linha
da 80ª Volta a Portugal Santander terão de enfrentar, já no concelho de Mondim
de Basto, três Prémios de Montanha de 1ª categoria finalizados no Monte Farinha
aos 155,2 Km. Julgamos elevar desta forma a importância desta etapa ao legítimo
nível que a passagem dos 40 anos sobre a primeira chegada à Srª da Graça, em
1978, merece. Acredito, apesar da enorme expectativa que este dia levanta, que
poderemos, ainda reservar a decisão final para o contrarrelógio de Fafe.
10ª Etapa: Fafe (Contrarrelógio individual)> 12 agosto
2018 A “Sala de Visitas do Minho” há muito que merecia esta distinção. O final
da 80ª Volta a Portugal Santander tem um contrarrelógio individual com 17,3 Km
mas com elevado grau de exigência. Abraçando algumas das freguesias mais
representativas do concelho, este circuito fafense tem todas as condições para
levar ao rubro a discussão pela vitória na Volta. Quase sem zonas planas será
no empenho técnico das descidas e nas esforçadas subidas que os candidatos
“sobreviventes” terão de se esgotar física e animicamente na busca da vitória
com a certeza que depois de Fafe ninguém terá dúvidas sobre quem são os
melhores da Volta.
Últimos
Vencedores na Volta a Portugal:
2017 - Raúl Alarcón (W52-FC
Porto);
2016 - Rui Vinhas (W52-FC
Porto);
2015 - Gustavo Veloso
(W52/Quinta da Lixa);
2014 - Gustavo Veloso
(OFM/Quinta da Lixa);
2013 - Alejandro Marque
(OFM/Quinta da Lixa);
2012 - David Blanco (Efapel-Glassdrive);
2011 - Ricardo Mestre
(Tavira-Prio);
2010 - David Blanco (Palmeiras
Resort);
2009 - David Blanco (Tavira);
2008 - David Blanco (Tavira);
2007 – Xavier Tondo (Maia);
2006 - David Blanco (Comunid Valenciana)
Enverga a
Camisola e festeja… és um vencedor!
Quando o pelotão da 80ª Volta
a Portugal Santander invade as estradas estão em jogo quatro camisolas que
distinguem a valentia dos corredores e das equipas em competição.
A Camisola Amarela Santander é
entregue, todos os dias, ao corredor que menos tempo totalizar no conjunto das
etapas. É o símbolo de liderança e de supremacia na classificação geral
individual. Costumamos dizer: “É a mais desejada da Volta a Portugal” e
acrescentamos ainda: é aquela pela qual todos correm e que consegue colocar um
“simples corredor” ao lado de Joaquim Agostinho, Marco Chagas, Joaquim Gomes ou
David Blanco.
De entre os mais fortes, surge
o mais consistente, o mais regular e que lidera a classificação por pontos
traduzida na Camisola Verde RUBiS GÁS. Para o “Rei dos Trepadores” está
reservada a Camisola Azul Liberty Seguros que simboliza o primeiro na
classificação dos 26 Prémios de Montanha que existem nesta edição.
Finalmente, lugar aos mais
novos que serão o futuro da Volta a Portugal. Para o melhor jovem em prova
mediante o conjunto de tempos de todas as etapas está reservada a Camisola
Branca RTP.
Os vencedores de
2017:
A W52-FC Porto “pintou” de
azul e branco a edição 79 da Volta ao acumular seis vitórias em etapas, a
Camisola Amarela de Raúl Alarcón e a liderança da classificação por equipas -
desde o segundo dia de competição - que no final se traduziu em cinco
corredores nos dez primeiros classificados.
O portista Amaro Antunes que
assumiu a liderança da Camisola Azul Liberty Seguros na véspera do fecho da
competição subiu ao pódio final como o “Rei dos Trepadores” e classificou-se em
segundo na classificação geral.
Vicente Garcia de Mateos
(Louletano - Hospital de Loulé) foi terceiro e o mais regular em prova
conquistando a Camisola Verde Rubis Gás, símbolo da liderança por pontos
obtidos em cada etapa e nas metas volantes.
Krists Neilands (Israel
Cycling Academy), o melhor jovem em prova, foi consagrado em Viseu com a
Camisola Branca RTP.
São
Patrocinadores Oficiais da 80ª Volta a Portugal Santander:
Santander, Rubis Gás, Liberty
Seguros, Rtp, Edp, Kia, Jogos Santa Casa, Nobre, Delta Cafés, Caves Raposeira,
Jornal de Noticias, Via Verde, Stihl, Meo, Vitalis, Carmim, Glassdrive,
Festina, Ktm Bikes, Anthea, Transportes Paulo Duarte e Grupo Vendap.
Os Fornecedores
Oficias são:
Fundação Inatel, LG, Nacex,
Sibs Cartões, Dominios. pt, GSport, Thule, Cosmos Viagens, Gnauk, Kronoswiss,
Viúva Lamego, Cachaça 51, Atum General, Bdr, Shimano, 4XP by Dietsport.
E são Parceiros
Oficiais da 80ª Volta a Portugal Santander:
Instituto Português do
Desporto e Juventude, Farmácias Portuguesas, Volta ao Conhecimento, Turismo do
Alentejo, Turismo do Centro, Fundação do Desporto, Brisa, Associação Salvador,
Insfraestruturas de Portugal, Autoridade Nacional de Proteção Civil, Centro de
Informação Geoespacial do Exército e Classificações.net.
A 80ª Volta a
Portugal Santander tem como municípios intervenientes nas Partidas e Chegadas
de etapas:
Setúbal, Alcácer do Sal,
Albufeira, Beja, Portalegre, Sertã, Oliveira do Hospital, Guarda, Covilhã,
Sabugal, Viseu, Sernancelhe, Boticas, Montalegre, Viana do Castelo, Barcelos,
Braga, Felgueiras, Mondim de Basto e Fafe.
Na passagem da
80ª Volta a Portugal Santander por outras localidades existem municípios
envolvidos com a organização:
Como é o caso de Grândola,
Santiago do Cacém, Odemira, Vidigueira, Portel, Reguengos de Monsaraz, Redondo,
Vila Viçosa, Borba, Estremoz, Monforte, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande,
Castanheira de Pera, Lousã, Góis, Arganil, Tábua, Gouveia, Seia, Sátão, Aguiar
da Beira e Moimenta da Beira.
Fonte: Podium
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