Por:
Ana Paula Marques
Foto:
EPA
Chris
Froome sempre se mostrou tranquilo quanto à sua situação, o de estar sob
investigação por causa do controlo positivo que teve na Vuelta de 2017. O
britânico nunca foi muito de reagir a quem o tem criticado por competir sem
ainda haver uma decisão sobre o caso, mas, a uma semana do arranque do Tour , o
líder da Sky esgotou a paciência e respondeu a quem o considera ‘persona non
grata’.
"Para
mim seria muito difícil se não corresse, sabendo que não fiz nada de ilegal.
Por isso tenho todo o direito a competir e é isso que vou continuar a
fazer", disse em entrevista à Sky Sports.
Ainda
assim, Froome mostra-se sensível com quem pensa o contrário. "Até posso
perceber o ponto de vista de quem está preocupado com a imagem do desporto, mas
não fiz nada de errado, foi sempre o meu ponto de partida."
O
caso de doping por salbutamol está em investigação na Comissão de Doping da
UCI. "Estou à espera de ser ilibado. É obviamente o meu foco", frisou
ainda o britânico, que inicia no dia 7 de julho a defesa da camisola amarela,
com os olhos postos na 5ª vitória.
Um
dos mais críticos à sua presença nas provas e, em especial, agora no Tour, tem
sido o francês Bernard Hinault, vencedor de cinco edições.
O
antigo ciclista, que até pertence à organização da prova – faz parte da
cerimónia protocolar –, lançou mesmo um desafio ao pelotão, o de fazer greve
para impedir a presença do britânico.
Fonte:
Record on-line
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