Guerreiro,
natural de Pegões e a representar a equipa norte-americana Axeon, foi um
autêntico lutador nesta guerra porque escapou ao pelotão logo nos quilómetros
iniciais. “Foi muito duro, estive
sempre ao ataque. Quando vi que só um corredor me acompanhou na frente não
baixei os braços. Tive sempre a esperança que alguém reintegrasse a fuga mas
quando passaram três, quatro, cinco voltas e reparei que não ganhava mais de um
minuto, decidi poupar energias e esperar pelo grupo. Foi o melhor que fiz”, explicou
o novo Campeão Sub-23, antes de se referir aos últimos e decisivos dois
quilómetros. “Foram os piores da
minha vida mas nunca baixei os braços. Acreditei sempre até ao fim. É um grande
orgulho, sinto-me felicíssimo. Sou muito ambicioso e sem dúvida que é um
orgulho e uma honra representar as cores do país ao peito.”
O sobe e desce da prova de fundo
Protagonista
da tarde dos Campeonatos Nacionais de Ciclismo de Estrada, em Braga, foi também
a dificuldade do percurso delineado em sistema de circuito, com início e fim no
Sameiro. Cada uma das nove voltas tinha 16,1 quilómetros com a particularidade
dos últimos seis serem sempre em plano inclinado, passando pelo Bom Jesus e
Sameiro, ponto altos e de muita devoção em Braga. A dureza do trajeto e o calor
levaram ao abandono de 52 dos 68 corredores que iniciaram a corrida.
Os
Nacionais de Estrada terminam este domingo, 26 de junho, com a categoria Elite que faz a prova em linha no mesmo percurso. Rui
Costa, vencedor do ano passado não vai alinhar por opção. A prova tem partida
marcada às 11 horas e uma quilometragem de 177,1 quilómetros que será cumprida
em 11 voltas.
Fonte:
FPC
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