O próximo Campeonato do Mundo de estrada será tão duro que já há previsões a especular de que apenas vinte ciclistas chegarão ao final
Foto: Samuel Hernando
As imagens do feito épico de
Tadej Pogacar no Campeonato do Mundo de Zurique ainda estão frescas, mas já se
fala da edição de 2025, com um dos percursos mais difíceis da história, uma
verdadeira razia é esperada em Ruanda.
"Todos conhecem o Muro de
Kigali e as suas encostas íngremes com paralelepípedos, e os ciclistas irão encontrar
logo no início da prova do próximo ano, mas ainda será difícil", disse o
técnico de Ruanda, David Louvet, à NOS. "Não seria uma surpresa se apenas vinte
ciclistas terminassem a corrida", acrescentou.
O layout é promissor e será
para ciclistas de alto nível, e inclui o Muro de Kigali (0,4 km a 11%) e também
terá o Monte Kigali (5,9 km a 6,9%); o circuito final que terá 15 voltas,
esconde o Cote de Kigali Golf (0,8 km a 8,1%) e a Cote de Kimihurura (1,3 km a
6,3%), com a inclinação positiva a exceder os 5500 metros.
Esses números falam de um
Campeonato Mundial tão duro ou mais difícil do que os Sallanches de 1980 ou
Nürburgring de 1966, no primeiro, eles terminaram quinze ciclistas, no segundo
apenas vinte e dois
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