quinta-feira, 31 de outubro de 2024

“Federação triatlo distinguida com Troféu Paralímpico”


“Pelo seu contributo e crescente compromisso com o desenvolvimento do triatlo paralímpico em território nacional”. É assim que o Comité Paralímpico de Portugal justifica a entrega do Troféu Paralímpico à Federação de Triatlo de Portugal, na gala que teve lugar no Pátio da Galé, em Lisboa.

“É uma distinção que nos enche a todos de orgulho, dirigentes, treinadores, atletas, clubes, árbitros, staff e famílias da nossa modalidade. É um troféu que fica na história do triatlo português e que vale muitas medalhas. É o reconhecimento pelo esforço que temos feito pela inclusão, pela promoção do desporto adaptado e pelos resultados que o Filipe Marques entregou ao desporto paralímpico”, sublinha Brigitte Cardoso, dirigente da FTP.

A juntar à distinção da FTP, o Comité Paralímpico atribui também a medalha de mérito a Filipe Marques pelos pódios conquistados em Campeonatos da Europa e Campeonatos do Mundo no último ano.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Presidente da federação de ciclismo orgulhoso com prémio atribuído a "embaixador" Iúri Leitão”


Delmino Pereira aproveitou ainda a oportunidade para recordar Paris2024, considerando que os Jogos “foram de grande sucesso para o desporto nacional e especialmente para o ciclismo”

 

Por: Lusa

Foto: Sapo Desporto

O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) expressou o orgulho por receber em nome de Iúri Leitão o prémio de melhor atleta português em Paris2024, definindo o duplo medalhado olímpico como “um embaixador do desporto” nacional.

“É um orgulho, porque, na verdade, é o sucesso do ciclismo e de toda a equipa, do staff. Obviamente que temos um campeão, um talento - ele e o Rui Oliveira. E, portanto, para mim, é uma grande satisfação estar em representação do Iúri nesta assembleia da ANOC”, revelou Delmino Pereira, em declarações à Lusa.

Iúri Leitão foi eleito o melhor atleta português em Paris2024 nos prémios da Associação dos Comités Olímpicos Nacionais (ANOC), depois de ter conquistado duas medalhas nos últimos Jogos Olímpicos, uma das quais de ouro.

Leitão tornou-se, ao lado de Rui Oliveira, o primeiro português a sagrar-se campeão olímpico fora do atletismo, com a dupla a vencer o madison, já depois de o ciclista de Viana do Castelo ter conquistado a prata em omnium.

O ciclista português, de 26 anos, esteve ausente dos ANOC Awards, com Delmino Pereira a receber o galardão por no Centro de Congressos do Estoril.

“O Iúri, neste momento, é uma vedeta do desporto português, é um corredor com enorme carisma, tem-se disponibilizado para estar em muitos eventos e coincidiu logo não poder estar neste, que também era importante”, lamentou.

Para o presidente da FPC, o vianense da Caja Rural é “um grande embaixador do ciclismo e do desporto português, que está disponível para colaborar para que este seja um momento de promoção do ciclismo e do desporto nacional”.

Delmino Pereira aproveitou ainda a oportunidade para recordar Paris2024, considerando que os Jogos “foram de grande sucesso para o desporto nacional e especialmente para o ciclismo”.

“Os próprios Jogos Olímpicos em si foram absolutamente maravilhosos, contudo tivemos um momento marcante, que foi o nosso presidente do Comité Olímpico de Portugal morrer no final dos Jogos. A tristeza que caiu na comitiva e principalmente nos atletas revelou um grande amor e respeito pelo presidente”, lembrou, referindo-se a José Manuel Constantino.

O antigo presidente do COP, que morreu em 11 de agosto, durante a cerimónia de encerramento de Paris2024, foi já hoje evocado na sessão de abertura da assembleia geral da ANOC, um dia depois de ter sido distinguido com o Troféu do Presidente do Comité Olímpico Internacional, a título póstumo, por Thomas Bach.

Fonte: Sapo on-line

“Sandro Araújo entregou listas candidatas às eleições da federação de ciclismo”


Ato eleitoral está agendado para 16 de Novembro

 

Por: Lusa

Foto: Facebook/Sandro Araujo

Sandro Araújo formalizou a candidatura à presidência da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), confirmou hoje o atual vice-presidente do organismo, destacando o facto de, pela primeira vez, haver uma mulher candidata à liderança da Assembleia Geral.

"A candidatura 'Ciclismo Total', que apresenta Sandro Araújo como candidato à presidência da Federação Portuguesa de Ciclismo (UVP-FPC), formalizou a entrega da lista a todos os seus órgãos sociais. Confirmou, assim, um percurso de seis meses de construção de um programa, uma estratégia, uma visão e ambição para o futuro do ciclismo nacional - em diálogo permanente com toda a comunidade velocipédica", lê-se em comunicado.

Pela primeira vez na história da FPC, uma mulher, Sónia Picamilho, é proposta para liderar a Assembleia Geral, nota Sandro Araújo, destacando ainda o facto de todos os candidatos à direção terem experiência no dirigismo no ciclismo: Ana Cunha e Agnelo Quelhas surgem como vice-presidentes, e Hugo Sabido (estrada), Jorge Pina (ciclismo escolar e juvenil), Rui Melo (BMX), Nélson Góis e Rossana Abdulremane (BTT) e Manuel Rodrigues (pista e formação) como diretores.

Para a presidência do Conselho de Arbitragem, o também vice-presidente do Comité Paralímpico de Portugal apresenta o comissário internacional Cláudio Guimarães, enquanto para o Conselho de Disciplina avança com Tiago Carvalho (membro do tribunal antidopagem do Comité Paralímpico Internacional) e para o Conselho de Justiça com Jorge Machado (embaixador do Plano Nacional de Ética no Desporto). Para o Conselho Fiscal, apresenta o Revisor Oficial de Contas Luís Caeiro.

Com Delmino Pereira a cumprir o terceiro e último mandato à frente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), perfilaram-se para a sua sucessão Sandro Araújo, o antigo ciclista Cândido Barbosa e Pedro Martins, presidente da Associação de Ciclismo da Beira Alta.

Os candidatos têm até ao final do dia de sexta-feira para remeter as suas candidaturas à Mesa da Assembleia Geral, por correio eletrónico, devendo estas ser subscritas por um mínimo de 8% (ou sete) dos 76 delegados à Assembleia Geral.

As eleições para os órgãos sociais da FPC estão agendadas para 16 de novembro, com a votação a decorrer entre as 15:00 e as 17:00 na sede federativa. Caso nenhum dos candidatos obtenha 50% dos votos dos delegados presentes, haverá uma segunda volta, logo de seguida, para decidir o vencedor.

Fonte: Record on-line

“EM NOVEMBRO HÁ MUITO CICLOCROSSE PARA VER NO EUROSPORT”


PROVAS DE CICLOCROSSE DE VÁRIAS COMPETIÇÕES PROMETEM MUITAS HORAS DE AÇÃO E ENTRETENIMENTO AOS FÃS EM NOVEMBRO ARRANCA A 4.ª EDIÇÃO DA LIGA DOS CAMPEÕES DE CICLISMO DE PISTA

 

Por: Vasco Simões

Foto: Getty Images

Com a chegada do outono, o ciclismo de estrada despede-se de mais uma temporada, mas a modalidade continua em destaque no canal com a chegada do ciclocrosse e do ciclismo de pista. Em novembro, os fãs desta especialidade, que envolve terrenos desafiantes e muita lama, vão poder desfrutar de uma excelente seleção de provas de diferentes campeonatos que garantem muitas horas de ação e entretenimento.

No primeiro dia do mês aproveite o feriado e siga em direto o arranque do X2O Badkamers Trophy, uma série de 8 corridas exclusivamente discutidas na Bélgica e que se prolonga até fevereiro de 2025. O evento de Koppenbergcross, em Oudenaarde, será o primeiro teste para homens e mulheres nesta importante competição. (1 nov. Eurosport 1 às 12:40H e 13:55H). O X2O Badkamers Trophy regressa à ação para as etapas de Lokeren – Rappencross (10 de nov. Eurosport 2 às 12:40 e 13:55h) e Hamme – Flandriencross (17 de nov. Eurosport 2 às 15:55h e 15:15h)

No domingo, 3 de novembro, o Eurosport emite os Campeonatos da Europa. Os melhores ciclistas da especialidade do “Velho Continente” lutam em Pontevedra, Espanha, pelas tão desejadas medalhas. Portugal leva 9 atletas até à Galiza e a esperança de trazer para casa bons resultados. A seleção nacional é composta pelos juniores Diogo Pinguinha, Gonçalo Costa, Hugo Ramalho, João Vigário, Lucas Angélico e Xavier Gaspar, os sub-23 Rafael Sousa e Tomás Gaspar e ainda Bruno Silva para as provas de elite.  (3 de nov. Eurosport 2 a partir das 9:50h)

Depois do arranque da Superprestige de Ciclocrosse, uma das mais importantes competições da modalidade, em outubro, chega agora no dia 11 de novembro, a 3.ª etapa do calendário. São esperadas novamente as estrelas deste desporto em Niel, na Bélgica, para uma corrida que promete muita lama. A não perder no Eurosport 1, em direto, às 12:35h e às 14:05h. Cinco dias mais tarde, a 16 de novembro, é a vez de Merksplas – Aardbeiencross receber mais uma jornada da Superprestige e tanto a prova feminina como a masculina podem ser vistas em direto no Eurosport 2, a partir das 14:05h.

Em novembro arranca também a Liga dos Campeões de Ciclismo de Pista que este ano cumpre a sua 4.ª edição. Esta emocionante competição que reúne os melhores dos melhores da modalidade arranca a 23 de novembro em Saint-Quentin-en-Yvelines, em França, no palco da ação dos Jogos Olímpicos Paris 2024. (23 de nov. Eurosport 1 às 15:00h). A 2.ª ronda do calendário está marcada para os dias 29 e 30 de novembro em Apeldoorn, nos Países Baixos. (29 de nov. Eurosport 1 às 19:00h e 30 de nov. Eurosport 1 às 16:00h)

Muito ciclocrosse e ciclismo de pista para ver em direto ao longo do mês de novembro no Eurosport – A Casa do Ciclismo e na MAX.

Fonte: Eurosport

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

“Iúri Leitão eleito melhor atleta português nos ANOC Awards”


O ciclista português, de 26 anos, esteve ausente dos ANOC Awards, com o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), Delmino Pereira, a receber o galardão por Iúri Leitão no Centro de Congressos do Estoril

 

Por: Lusa

Foto: JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

O ciclista Iúri Leitão foi hoje eleito o melhor atleta português nos prémios da Associação dos Comités Olímpicos Nacionais (ANOC), depois de ter conquistado duas medalhas nos Jogos Olímpicos Paris2024, uma das quais de ouro.

Leitão tornou-se, ao lado de Rui Oliveira, o primeiro português a sagrar-se campeão olímpico fora do atletismo, com a dupla a vencer o madison, já depois de o ciclista de Viana do Castelo ter conquistado a prata em omnium.

O ciclista português, de 26 anos, esteve ausente dos ANOC Awards, com o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), Delmino Pereira, a receber o galardão por Iúri Leitão no Centro de Congressos do Estoril.

Os ANOC Awards premiaram hoje excecionalmente o melhor atleta português em Paris2024, num ‘piscar de olho’ ao comité nacional responsável por acolher a 27.ª Assembleia Geral da Associação dos Comités Olímpicos Nacionais (ANOC).

Depois de ter sido a primeira medalhada de Santa Lúcia, ao vencer surpreendentemente os 100 metros em Paris2024, com um novo recorde nacional, Julien Alfred foi eleita a melhor atleta feminina.

“Foi fantástico [regressar a Santa Lúcia]. Só ver o amor e o apoio que recebi dos meus concidadãos foi incrível. Motivou-me ainda mais para a temporada 2025 saber que tenho o apoio total do meu país”, disse Julien Alfred, à agência Lusa, reconhecendo haver mais crianças a tentar seguir os seus passos, em especial com a ajuda da sua fundação.

O prémio masculino foi entregue a outro velocista, Letsile Tebogo, que se tornou o primeiro campeão olímpico do Botsuana, ao vencer os 200 metros, conquistando ainda a medalha de prata nos 4x400 metros.

“Fui sempre recebido como herói no regresso a casa. É sempre incrível para mim voltar a casa e inspirar muitas crianças lá. Um dos grandes objetivos que tenho é inspirar crianças com o que faço e fazê-los acreditar no que eles estão a fazer”, disse, à Lusa, Tebogo, que acredita que ainda “há muito mais para vir” na sua carreira.

A melhor equipa feminina em desportos individuais foi a britânica de ciclismo de pista, que conquistou o sprint com três recordes mundiais, enquanto a equipa japonesa de ginástica artística venceu o prémio masculino, após ter conquistado o ouro, com uma recuperação incrível, ao ter entrado para o aparelho final a três pontos do primeiro lugar.

A Itália, que perdeu apenas um set no caminho para o ouro, recebeu o galardão para a melhor equipa feminina, com a Dinamarca, campeã no andebol, a ser eleita o melhor conjunto masculino.

Os velejadores austríacos Lara Vadlau e Lukas Mahr receberam o prémio para a melhor equipa mista em desporto individual, depois de vencer a classe de 470 em Paris2024, na qual os portugueses Carolina João e Diogo Costa foram quintos.

O Prémio ANOC para carreira de excelência foi entregue à canoísta neozelandesa Lisa Carrington, que, em Paris2024, somou três medalhas de ouro ao seu enorme palmarés, chegando aos oito títulos olímpicos.

Também o chinês Ma Long foi galardoado com o Prémio ANOC para carreira de excelência, depois de ter somado o sexto ouro no ténis de mesa em Paris2024, na prova de equipas, sendo ainda o único bicampeão mundial na modalidade.

O Comité Olímpico Francês foi eleito como o melhor de 2024, ao terminar no quinto lugar do quadro de medalhas dos ‘seus’ Jogos Olímpicos, com um recorde de 64, quase o dobro das conquistadas em Tóquio2020.

Foram ainda galardoados alguns Comités Olímpicos Nacionais por terem ganhado uma medalha pela primeira vez em Jogos, entre os quais Cabo Verde, que festejou o bronze do pugilista David Pina nos 51 kg.

O Prémio de Contribuição para o Movimento Olímpico foi entregue à norte-americana Anita DeFrantz, medalha de bronze no remo em Montreal1976, que foi vice-presidente do Comité Organizador dos Jogos Olímpicos Los Angeles1984, e auxiliou a organização de Atlanta1996 e dos Jogos de Inverno Salt Lake City2002, sendo ainda conselheira para Los Angeles2028.

“Candidatos à sucessão de Delmino Pereira têm até sexta-feira para formalizar corrida à FPC”


As eleições para os órgãos sociais da FPC estão agendadas para 16 de novembro, com a votação a decorrer entre as 15:00 e as 17:00 na sede federativa

 

Por: Lusa

Os três candidatos a suceder a Delmino Pereira na Federação Portuguesa de Ciclismo têm até sexta-feira para formalizar a sua intenção, numa altura em que a modalidade se divide entre a glória na pista e as dificuldades na estrada.

Com Delmino Pereira a cumprir o terceiro e último mandato à frente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) perfilaram-se para a sua sucessão o antigo ciclista Cândido Barbosa, o atual ‘vice’ Sandro Araújo e Pedro Martins, presidente da Associação de Ciclismo da Beira Alta.

Os três têm até ao final do dia de sexta-feira para remeter as suas candidaturas à Mesa da Assembleia-Geral, por correio eletrónico, devendo estas ser subscritas por um mínimo de 8% (ou sete) dos 76 delegados à Assembleia Geral.

As eleições para os órgãos sociais da FPC estão agendadas para 16 de novembro, com a votação a decorrer entre as 15:00 e as 17:00 na sede federativa. Caso nenhum dos candidatos obtenha 50% dos votos dos delegados presentes, haverá uma segunda volta, logo de seguida, para decidir o vencedor.

O sucessor de Delmino Pereira encontrará uma federação entre o sucesso desportivo alcançado na pista, onde Rui Oliveira e Iúri Leitão se tornaram nos primeiros portugueses a sagrarem-se campeões olímpicos fora do atletismo, ao conquistarem o ouro no madison em Paris2024, com o segundo a trazer também a prata no omnium, e o estado dramático em que está o pelotão português de estrada, depois do escândalo W52-FC Porto e dos sucessivos casos de doping.

Com a modalidade a desenvolver cada vez mais vertentes, difícil será não descurar umas em detrimento de outras, com Sandro Araújo a admitir à Lusa, no momento em que lançou a sua candidatura, que “os recursos são limitados e a FPC não tem fontes de financiamento que permitam trabalhar todas as áreas com igual prioridade”.

“Mas há áreas que precisam de ser mais reforçadas. Por exemplo, a nível do BMX, uma vertente olímpica na qual é conveniente reforçar a aposta, mas também do ponto de vista daquilo que é a renovação e capacitação dos nossos clubes, dos nossos agentes desportivos”, enumerou o atual ‘vice’ do organismo.

Com uma candidatura assente em quatro princípios essenciais, nomeadamente “a ambição, a inclusão, a ética e a excelência”, o também vice-presidente do Comité Paralímpico de Portugal considera que o ciclismo apresenta “um manancial de oportunidades” ao nível do trabalho a fazer com parceiros institucionais, potenciando a ligação “a áreas como economia, turismo, mobilidade, saúde, ambiente”.

Mais (re)conhecido dos três candidatos, Cândido Barbosa avançou para uma candidatura baseada no “amor incondicional” à modalidade e que tem como objetivo “unir para conquistar”.

Com mais de 100 vitórias no currículo, entre as quais se destacam 25 na Volta a Portugal, onde foi duas vezes vice-campeão (2005 e 2007), o antigo sprinter quer “desenvolver o ciclismo de forma integrada e ambiciosa, olhando para todas as suas vertentes”, num projeto assente em valores como “rigor, transparência, inovação, ambição e excelência”.

A ética desportiva, a defesa do ciclismo regional e o apoio à formação serão três áreas fundamentais no projeto de Barbosa, que pretende ainda potenciar e reforçar parcerias, incentivar a prática do ciclismo em todas as vertentes, dignificar a carreira de corredores e dirigentes e promover um ciclismo cada vez mais inclusivo e diverso.

“Há uma necessidade muito grande de mudar o rumo para onde a federação e o ciclismo estão a ser levados”, defendeu, por sua parte, Pedro Martins, numa entrevista à Lusa em que assumiu querer criar canais de comunicação mais diretos com a comunidade, priorizar a transparência e a valorização “das carreiras desportivas, das competições, e da imagem do ciclismo, que tem sido empurrada para baixo com os casos de doping”.

Entre as várias medidas que constam do programa eleitoral, a criação de uma comissão dedicada ao ciclismo no feminino, reforço da participação internacional das seleções, estímulos à criação de novas competições e a introdução das apostas desportivas são alguns dos destaques de uma candidatura com forte presença feminina: além da ‘vice’ Celina Gonçalves, Sónia Brito é candidata ao Conselho Fiscal, Isa Carvalho ao Conselho de Disciplina, Mara Ferreira ao Conselho de Arbitragem, sendo Gastão Sousa e Tiago Santos, respetivamente, candidatos a presidente da Assembleia Geral e do Conselho de Justiça.

Já Cândido Barbosa, que tem José Soares como vice-presidente, escolheu Francisco Fernandes para presidente da Assembleia Geral, Alexandre Almeida para o Conselho Fiscal, Sandra Almeida para o Conselho de Justiça, Rui Bernardo para o Conselho de Arbitragem, e Luciano Calheiros Gomes para o Conselho de Disciplina.

Com Ana Cunha como ‘vice’ da direção, Sandro Araújo apresenta Sónia Picamilho para a Assembleia Geral, Cláudio Guimarães para o Conselho de Arbitragem, Jorge Machado para o Conselho de Justiça, Tiago Fragoso de Carvalho para o Conselho de Disciplina e Luís Caeiro para o Conselho Fiscal.

“Ciclista português Afonso Eulálio oficializado na Bahrain Victorious”


Para as próximas duas temporadas

 

Por: Lusa

Foto: Lusa

O ciclista português Afonso Eulálio, que deu nas vistas na última Volta a Portugal, vai representar a Bahrain Victorious nas próximas duas temporadas, foi esta quarta-feira anunciado.

O jovem português faz parte da lista de quatro contratações divulgada pela Bahrain Victorious.

"Sinto-me muito feliz por ir juntar-me à equipa nas próximas duas épocas. Espero que com esta oportunidade possa continuar a evoluir e crescer numa das melhores formações do mundo. Estou muito motivado e estou ansioso por agradecer à equipa pela oportunidade que me deram", disse Eulálio, citado em comunicado.

Aos 23 anos, o figueirense vai 'emigrar' pela primeira vez, estreando-se logo no WorldTour, a primeira divisão do ciclismo mundial, na qual vai encontrar João Almeida, Rui e Ivo Oliveira e António Morgado, todos da UAE Emirates, Rui Costa (EF Education-EasyPost), Nelson Oliveira e Ruben Guerreiro, ambos da Movistar.

O jovem luso deu nas vistas esta temporada ao liderar a última Volta a Portugal durante seis dias, terminando na 10.ª posição da geral.

Campeão nacional de fundo em sub-23 (2022), Eulálio alcançou ainda vitórias em etapas no Troféu Joaquim Agostinho, no qual foi segundo na geral e venceu a classificação da juventude e por pontos, e no Grande Prémio Jornal de Notícias, onde foi terceiro na geral final.

O agora ciclista da Bahrain Victorious representou a ABTF-Feirense nas últimas duas épocas, depois de ter começado a sua carreira profissional precisamente na equipa de Santa Maria da Feira (2020-2021). Em 2022, fez parte da equipa da Glassdrive-Q8-Anicolor.

Fonte: Record on-line

“Seleção Nacional/Portugal com nove representantes no Europeu de Ciclocrosse”


Por: Vasco Moreira

A Seleção Nacional vai estar representada no Campeonato da Europa de Ciclocrosse por nove ciclistas. A competição vai decorrer em Pontevedra, Espanha, entre a próxima sexta-feira e domingo.

Pedro Vigário convocou os juniores Diogo Pinguinha (Guilhabreu MTB Team), Gonçalo Costa (Guilhabreu MTB Team), Hugo Ramalho (Clube BTT Matosinhos), João Vigário (DOMARSA/Santa Cruz/Bicicastro), Lucas Angélico (BilaBiker´s Cycling Team) e Xavier Gaspar (Marrazes/Gui/Brejinho/BikeZone-Leiria), os sub-23 Rafael Sousa (Guilhabreu MTB Team) e Tomás Gaspar (Penafiel Bike Clube) e o elite Bruno Silva (Rádio Popular-Paredes-Boavista).

"A seleção é muito jovem e o objetivo é, essencialmente, ganhar experiência. Este ano tivemos duas corridas internacionais em Portugal, que serviram de preparação para o Campeonato da Europa. A ideia fundamental é dar experiência neste tipo de competições a uma seleção que está a dar os primeiros passos", destaca o Pedro Vigário, Selecionador Nacional.

Apesar dos três dias de competição, os dois primeiros são reservados a provas de masters e ao team relay, pelo que a Seleção Nacional só vai entrar em prova no domingo. Os juniores são os primeiros, às 9h, seguindo-se os sub-23, às 11h50, e, finalmente, os elite, às 14h30. Em Portugal, as provas serão transmitidas em direto na Eurosport 2.

Esta será apenas a segunda participação de Portugal num Campeonato da europa desde a reintrodução do ciclocrosse. Em 2023, os sub-23 Ana Santos e Rafael Sousa foram os únicos representantes portugueses e terminaram em 22.ª e 37.º, respetivamente.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

terça-feira, 29 de outubro de 2024

“Recordemos… O famoso Caldas/Badajoz”


Por José Morais

Passando hoje pelo meu livro das recordações, é tempo de recordar uma grande clássica, talvez o mais importante evento de cicloturismo realizado em Portugal, falo da tradicional clássica e celebre Caldas/Badajoz.

Desta vez relembro o evento realizado em 2004, onde os participantes realizaram nesse ano o trajeto entre as Caldas da Rainha e a cidade espanhola de La Albuera, e passado 20 anos, é sempre bom recordar.

Um milhar, participou nesse ano, ao longo de dois dias e em quatro etapas, fica aqui uma recordação com mais de 20 anos, numa reportagem que fiz na altura para a Revista Super Ciclismo, com fotografias de um amigo que já não se encontra entre nós, o Manuel “Marinho” do Grupo de Cicloturismo do BPI.

Eram passeios como este que marcaram a modalidade antigamente, que infelizmente como outros grandes eventos infelizmente ficaram pelo caminho, por isso…

Recordemos…

“O Cowboy de Pegões, Ruben Guerreiro, fala de Tadej Pogacar: "Ele está a pagar pelo que o Lance Armstrong fez. Ele era uma bandeira e deixou um buraco na modalidade"


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com/

Rubén Guerreiro este presente no podcast "Ontem já era tarde" da SIC Notícias, onde abordou os mais variados temas da sua carreira ciclística, abordando temas que vão desde os seus tempos de miúdo, passando pelas primeiras pedaladas como ciclista federado em BTT, recordando o ano em que foi o rei da Montanha na Volta a Itália de 2020, até aos dias de hoje, onde cumpriu mais uma época ao serviço da equipa espanhola da Movistar Team.

O Cowboy de Pegões abraçou a modalidade como federado após ter desistido do futebol "Fiz a formação no Samora Correia" confessou, passando por outras equipas até aos 14 anos, quando descobriu que não era no futebol que encontrava a felicidade, mas em cima das duas rodas " O meu pai era praticante de ciclismo. Se eu falasse da Volta a França com os meus amigos, ficava a a falar sozinho. Só gostavam de futebol. Eu já fazia umas meias-maratonas e maratonas com a malta que gosta de andar de bicicleta ao domingo como não federado, mas foi aos 15 anos que fiz a minha primeira corrida como federado."

Emigrou cedo, para a equipa de Axel Merckx, porque " fui com 20 anos para fora, tive pessoas que me ajudaram e fui para os estados unidos, onde fiz a minha formação onde pude competir com os melhores ciclistas do mundo de sub-23 e alguns elites o que foi fundamental para o meu desenvolvimento. Se não tivesse dado esse passo não chegaria onde estou hoje" reconhecendo que " há uma diferença enorme entre o estrangeiro e Portugal nesta modalidade"


Na Volta a Itália de 2020 brilhou nas montanhas transalpinas, conquistando a camisola azul, símbolo de líder da montanha" gosto mais de descer", ri-se. "Se estiver em boa forma gosto de subir. É preciso estar mesmo no ponto em termos atléticos, físicos e mentais. Tens de ter estes três tipos de características, mais a bicicleta e a equipa à tua volta, ter tudo perfeito para seres competitivo ao mais alto nível"

" A vida de um ciclista profissional é muito rigorosa, não posso ir a uma noitada porque senão o corpo vai pagar por essa noite durante semanas" relembra, para " Não podemos comer o que nos apetece. A nutrição é fundamental, porque depende de ciclista para ciclista a nível de carboidratos, se és sprinter, trepador, contrarrelogista", disse.

A conversa passou por Tadej Pogacar, que fez uma ´época fantástica, e as comparações que existem com Merckx, sendo instado a comentar sobre qual é a posição que o ciclista esloveno ocupa no ciclismo. "Os resultados estão à vista. Fez uma das melhores épocas de sempre da história.

Lance Armstrong era o meu ídolo de criança

 

Eu conheci-o bastante novo, nunca foi meu colega, mas víamos logo que ele era diferente, estava ali um talento. Corri contra ele várias vezes e só lhe ganhei uma vez. Víamos logo que estava ali um talento fora do normal e o facto é que ele tem evoluído de ano para ano. Bate-se nas Clássicas de um dia, nas corridas de uma semana, ganha as Grandes Voltas, é realmente um dos grandes do ciclismo."

Sobre as suspeitas sobre doping que recaem sobre Pogacar, por ganhar tudo, um pouco à imagem dos tempos de Armstrong, será que não estrará o ciclista da UAE a ter uma "ajuda divina", Guerreiro é sintomático a responder. "Como o ciclismo é uma modalidade tão bruta e tão imprevisível, temos sempre aquela ideia, aquela vozinha a desconfiar. O Armstrong deixou um buraco enorme, porque ele era mais que um ciclista, era um vencedor na vida por causa de uma doença muito grande que teve (cancro nos testículos ed.) e fazia o contacto com os media como ninguém. Ele era uma bandeira, era muito inteligente. A forma como saiu foi horrível e deixou um buraco enorme na modalidade"

"O Lance Armstrong era como um herói de cinema. Uma referência por tudo aquilo que conseguiu alcançar no ciclismo e também fora dele. Senti que o meu herói tinha mentido toda a vida”, lamenta Ruben Guerreiro.

Pode ver este artigo em:

https://ciclismoatual.com/ciclismo/o-cowboy-de-pegoes-ruben-guerreiro-fala-de-tadej-pogacar-ele-esta-a-pagar-pelo-que-o-lance-armstrong-fez-ele-era-uma-bandeira-e-deixou-um-buraco-na-modalidade 

“Tour de 2025 vai ser edição 100% francesa com Mont Ventoux e o col de la Loze”


Após três partidas seguidas no estrangeiro, de Copenhaga, de Bilbau e Florença

 

Por: Lusa

Foto: AP

A Volta a França de 2025, cujo percurso foi esta terça-feira apresentado em Paris, vai ser totalmente disputado em território francês, com Mont Ventoux, o col de la Loze a as Superbagnères no traçado.

Pela primeira vez em cinco anos, o Tour vai ser 100% disputado nas estradas francesas, entre 5 de julho, quando parte de Lille, para uma 'Grande Boucle' com dois contrarrelógios individuais, um dos quais em montanha, sete finais em alto e a conclusão nos Campos Elísios, após uma etapa mais longa do que tradicionalmente em Paris.

Após três partidas seguidas no estrangeiro, de Copenhaga, de Bilbau e Florença - e antes de partir de Barcelona - e de um inédito final em Nice, devido aos Jogos Olímpicos na capital, o pelotão vai enfrentar, nas três semanas, até 27 de julho, 3.320 quilómetros.

"Não há um milímetro fora das nossas fronteiras. Alguns dirão: 100% francês, não deveria ser sempre assim?", disse o diretor do Tour, Christian Prudhomme, advertindo que as partidas no estrangeiro oferecem "brilho" à corrida no estrangeiro.

Depois da "magnífica escapadela" a Nice, devido a Paris2024, o regresso aos Campos Elísios já era conhecido, tal como a partida em Lille, mas a derradeira etapa pode 'absorver' um pouco do percurso da prova de fundo de estrada dos Jogos, com uma desejada incursão ao Montmartre.

O primeiro 'crono', plano, de 33 quilómetros, em Caen, na quinta etapa, vai ser o primeiro 'filtro', dois dias antes da chegada ao Mûr-de-Bretagne, antes se dirigir para o Puy-de-Dôme e para os Pirenéus.

Estes prometem ser dias desafiantes até para o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), que vai procurar o seu quarto título, provavelmente frente ao bicampeão dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), na cronoescalada da 13.ª etapa, entre Loudenvielle e Peyragudes, com uma subida de 11 quilómetros.

A dificuldade aumenta no dia seguinte, com a primeira chegada a Luchon Superbagnères desde 1989, depois de subidas ao Tourmalet, Aspin e ao Peyresourde.

O Tour segue depois para os Alpes, começando a terceira e última semana com a chegada ao Mont Ventoux, um dos seus cumes mais emblemáticos, num regresso ao percurso desde 2013 -- a chegada a este topo em 2016 foi cancelada devido ao vento.

A etapa 'rainha' está marcada para 24 de julho, com os 171 quilómetros a partir de Vif, com subidas aos col du Glandon, de la Madeleine e a chegada ao 'gigante' col de la Loze, numa tirada com mais de 5.500 metros de altimetria positiva acumulada, antecedendo nova 'odisseia' entre Albertville e La Plange, que não aparecia no percurso desde a vitória de Lance Armstrong em 2002.

"As etapas de montanha são realmente muito difíceis e isso vai ser compensado com alguns dias planos", reconheceu o 'arquiteto' do percurso, Thierry Gouvenou.

Questionado sobre a quem se adequa mais este traçado, o antigo corredor francês foi taxativo: "Nunca nenhum ciclista mediano ganhou o Tour. Neste momento, o Pogacar está acima dos demais. Ele destacar-se-ia em qualquer terreno e acho que assim fará no próximo ano, com a esperança de que Vingegaard volta ao seu melhor nível".

No total, serão 3.320 quilómetros, sete com chegadas em alto, com travessia do Maciço Central, Pirenéus e Alpes, dois contrarrelógios, um deles em altitude, e imensas pequenas subidas ao longo do percurso para evitar o tédio do plano.

"Não é que não queiramos que os sprinters vençam, mas queremos que as suas equipas trabalhem, que as etapas não estejam escritas por antecipação", frisou Prudhomme, lamentando o aborrecimento de várias etapas da última edição.

Pelo caminho, o Tour de 2025 vai homenagear as glórias gaulesas, como Jacques Anquetil com a meta em Ruán, onde vivia e morreu em 1987, a travessia de Yffiniac, local de nascimento de Bernard Hinault, e a partida em Saint-Méen-le-Grand, terra natal de Louison Bobet, o primeiro corredor a vencer três edições.

A chegada visa também recordar, no centro da capital, Bernard Thevenet, o primeiro a erguer os braços na estreia dos Campos Elísios, há 50 anos.

Fonte: Record on-line

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

“CN Torres Novas e Alhandra SC vencem Taça de Portugal”


O Clube de Natação de Torres Novas e o Alhandra SC são os vencedores da Taça de Portugal 2024. Os homens do ribatejo confirmaram o primeiro lugar, ao vencerem a última etapa disputada em Sesimbra. As mulheres de Alhandra, apesar do quinto lugar na derradeira prova, também confirmaram a vitória na edição deste ano da Taça.

Em Sesimbra, o CN Torres Novas fez a dobradinha, vencendo nos sectores masculino e femininos, somando também os triunfos individuais de João Nuno Batista e Márton Kropkó.


Por equipas, o pódio masculino ficou completo com o segundo posto do Sporting Clube de Portugal e o Outsystems Olímpico de Oeiras na terceira posição. A mesma classificação foi registada no sector feminino.

Por razões de segurança, e devido a uma avaria na embarcação da Proteção Civil, a organização da prova foi forçada a reduzir significativamente o percurso de natação.

Fonte: Federação Triatlo Portrugal

“Campeonato Mundial de Ciclismo Indoor UCI 2024 termina com surpresas, drama e vencedores pela primeira vez”


A sequência de vitórias de Kohl quebrada

 

O espanhol Emilio Arellano criou a surpresa do último dia do Campeonato Mundial de Ciclismo Indoor da UCI em Bremen, Alemanha, derrotando o favorito pré-competição para vencer o ciclismo artístico Single Men. Nas duplas femininas, os alemães Henry Kirst e Antonia Bärk venceram a competição em sua primeira aparição neste nível de competição. A Alemanha ganhou os títulos masculino e feminino de ciclismo.

 

Ciclismo artístico Homens solteiros: Arellano derrota Kohl

 

A maior surpresa do Campeonato Mundial de Ciclismo Indoor UCI de 2024 foi a derrota do sete vezes campeão mundial de ciclismo artístico Lukas Kohl.

Invicto nos últimos oito anos, Kohl (Kirchehrenbach) dominou a fase preliminar em Bremen, mas teve um desempenho inferior na final. O homem que quebrou a sequência de vitórias de Kohl - e um domínio alemão de quase 20 anos - foi Emilio Arellano, da Espanha. Depois de ganhar três medalhas de bronze consecutivas, Arellano pôde comemorar o ouro e a camisa arco-íris da UCI graças a um desempenho quase perfeito que lhe rendeu 198,08 pontos.

"Acreditei nos últimos meses que é possível ganhar o título, mas nunca 100 por cento", disse Arellano, que nasceu e mora na Alemanha, e é treinado por seu pai José. "Desde que comecei a praticar ciclismo artístico aos quatro anos de idade, o título de Campeã Mundial da UCI tem sido meu maior sonho", continuou Arellano.

Seu pai, com duas medalhas de prata no Campeonato Mundial da UCI (1999 e 2001), sempre foi seu modelo: "Um grande obrigado ao meu pai, que está comigo há 17 anos, e a todos os outros que me apoiaram até agora."

A prata foi para Philipp-Thies Rapp (Tailfingen/GER) pela terceira vez consecutiva. Kohl teve que se contentar com o bronze. O húngaro Csaba Varga terminou em quarto.

 

Ciclismo artístico Duplas femininas: Kirst e Bärk 'simplesmente inacreditáveis'

 

Henny Kirst e Antonia Bärk (Bonn-Duisdorf/GER) ficaram incrédulas depois de vencer a competição de Pares Femininos (128,60 pontos) em sua primeira participação em um Campeonato Mundial da UCI.

"Quando éramos jovens, nunca estivemos entre os melhores pilotos", disse Kirst. "Mas tínhamos treinadores naquela época e agora que acreditavam em nós e nos acompanhavam em nosso caminho. Ser campeão mundial da UCI é simplesmente inacreditável."

Também competindo em seu primeiro Campeonato Mundial da UCI, Kim Leah Schlüter e Nele Jodeleit (Knetterheide/GER) conquistaram a prata.

A batalha pelo bronze foi entre duas duplas suíças e finalmente seguiu o caminho de Simona Lucca e Larissa Tanner (Stäfa). Jeannine Graf e Nadine Zuberbühler (Amriswil), ficaram em quarto lugar na última competição de suas carreiras competitivas.

 

Ciclismo feminino: Alemanha mantém o título

 

A Alemanha continua sendo campeã mundial feminina de ciclismo da UCI, mas com uma nova equipe: Judith Wolf e Danielle Holzer (Hofen/Prechtal) venceram a final contra as equipes suíças, Sava Baumann e Chiara Dotoli, por 6 a 2 em sua estreia no Campeonato Mundial da UCI.

"É uma loucura, definitivamente um sonho", concordou a dupla. "Costumávamos jogar muito um contra o outro. O fato de agora podermos jogar juntos em um Campeonato Mundial de Ciclismo Indoor da UCI e ganhar o título imediatamente é simplesmente inacreditável."

Uma partida acirrada pela medalha de bronze viu Veronika Kripnerova e Blanka Adamova, da República Tcheca, vencerem a dupla japonesa Nana Yamashita e Saki Tanaka por 3 a 2.

 

Ciclismo masculino: Kopp e Mlady vencem para a Alemanha

 

Os novos campeões mundiais da UCI no ciclismo masculino são dois ex-campeões mundiais da UCI que conquistaram seus títulos anteriores com outros parceiros. Raphael Kopp (ex-RVS Obernfeld e campeão mundial da UCI em 2023) e Bernd Mlady (RMC Stein e campeão mundial da UCI em 2017 / 2021) já haviam conquistado três medalhas de ouro entre eles. Agora veio o primeiro triunfo conjunto para a equipe recém-formada da Alemanha.

Na final, Kopp e Mlady venceram os campeões mundiais da UCI de 2022, os austríacos Patrick Schnetzer e Stefan Feuerstein (Dornbirn), por 6-3.

"Estivemos na Bremen Arena pela primeira vez em dezembro de 2023 para gravar um vídeo promocional para o Campeonato Mundial UCI de 2024", disse o goleiro Kopp. "Depois disso, ficou claro para nós que tínhamos que vir aqui e fazer tudo o que pudéssemos para que isso acontecesse."

Mlady acrescentou: "É absolutamente insano como tem sido a atmosfera em Bremen nos últimos três dias. Um ano inteiro de trabalho duro foi para nossa vitória. Fizemos muito e aceitamos muito. Sem o apoio de nossa família e amigos, isso nunca teria sido possível. E tudo valeu a pena."

Na disputa pelo terceiro lugar, a Suíça venceu a França por 3 a 0, com esta última equipe jogando com um substituto devido a uma lesão sofrida por seu goleiro na semifinal.

Na partida de rebaixamento, o Japão venceu o vencedor da Eslováquia da Divisão B para manter seu lugar na liga com as cinco melhores nações: Alemanha, Áustria, Suíça, França e República Tcheca.

Fonte: UCI

“Jonas Vingegaard já treina para o Tour de França pensando na disputa com Tadej Pogacar”


O ciclista dinamarquês bicampeão do Tour de França antecipou sua pré-temporada e já voltou aos treinos para reconquistar a camisola amarela depois de ser vice-campeão em 2024

 

O dinamarquês Jonas Vingegaard da equipa da Visma-Lease a Bike de 27 anos, antecipou sua pré-temporada e já está de volta aos treinos, com o pensamento no Tour de França 2025, com o seu principal adversário a ser, o ciclista Tadej Pogacar da equipa da UAE Team Emirates, depois de ter terminado prematuramente a atual época, devido ao cansaço e ao nascimento do seu segundo filho, Jonas Vingegaard regressa assim, falando em recuperar a camisola amarela.

Tim Heemskerk, treinador de Jonas Vingegaard, disse em entrevista à imprensa especializada que o primeiro objetivo é a construção de uma boa base, “o Jonas Vingegaard voltou a treinar e está bem, vamos construir uma boa base para a próxima época, começando a treinar assim mais cedo, é uma grande vantagem, e ele está muito bem, confiante, e ansioso pelo próximo ano.”

Jonas Vingegaard tem percorrido muitos quilómetros constantemente, e ajudado ao mesmo de cuidar de seu filho recém-nascido em casa na Dinamarca, enquanto muitos outro ciclistas do pelotão, estão ainda em modo pré-época, inclusive Tadej Pogacar.

Tadej Pogacar venceu as edições do Tour de França de 2020 e de 2021 e Jonas Vingegaard conquistou as edições do Tour de França de 2022 e 2023, nesta época, Tadej Pogacar dominou a disputa, e venceu Jonas Vingegaard na conquista de seu tricampeonato com mais de 6 minutos de vantagem. 

“Precisamos treinar mais, começar mais cedo se quisermos diminuir a distância para Tadej Pogacar, não podemos dizer se Jonas Vingegaard poderia ter vencido Tadej Pogacar nesse ano, já que não existiu uma preparação adequada, temos de avaliar tudo para o podermos vencer”, afirmou Tim Heemskerk, referindo-se aos meses em que o ciclista dinamarquês superou a sua recuperação após o seu grave acidente na Volta ao País Basco, em abril.  

“Após a queda, o tempo que esteve parado resultou numa perda de massa muscular significativa, por isso Jonas Vingegaard está agora focado na reconstrução dos músculos, com um treino específico de força, Jonas Vingegaard passou 12 dias no hospital, sem atividade, e o corpo necessita de tempo para recuperar a sua melhor forma física”, completou Tim Heemskerk.   

Os próximos nove meses são muito importantes para Jonas Vingegaard, se quiser chegar à partida do Tour de França, dia 5 de julho de 2025, estando em condições de competir com Tadej Pogacar, “precisamos avaliar e olhar tudo para vencê-lo, é sobre a semana que vem, sobre o inverno e a pré-época, tudo até ao Tour de França”, completou, “sabemos que existe uma tarefa muito grande pela frente.”

“Clube de Natação de Torres Novas Triatlo de Sesimbra”


CLUBE DE NATAÇÃO DE TORRES NOVAS CONQUISTA a TAÇA DE PORTUGAL DE TRIATLO E FAZ "DOBRADINHA"

 

Por: Paulo José Catarino Vieira

Depois de se ter sagrado TETRACAMPEÃO NACIONAL DE TRIATLO por clubes em 2024, o Clube de Natação torrejano conquistou a TAÇA DE PORTUGAL DE TRIATLO pelo 4° ano consecutivo, e continua a “escrever páginas” inéditas e incomparáveis na história do desporto em Torres Novas.


O Clube de Natação de Torres Novas dominou totalmente a última etapa da Taça de Portugal de Triatlo, que se realizou em Sesimbra, este domingo, 27/outubro, com excelentes prestações individuais dos seus atletas.

A equipa masculina torrejana venceu o triatlo de Sesimbra, com o pódio individual à geral a ser totalmente azul.

João Nuno Batista subiu ao pódio no 1° lugar (1º júnior), Márton Kropkó no 2° (2º júnior) e Erwin Vanderplancke no 3° (1º GI 25-29).


Mas, os restantes atletas torrejanos também concluíram a prova com bons resultados à geral:

• Gustavo do Canto – 4º lugar (1º sub-23)

• Francisco Carvalho – 8º lugar (1º cadete)

• Manuel Bartolomeu – 12º lugar (6º júnior)

• Gabriel Santos – 15º lugar (4º sub-23)

• Afonso do Canto – 16º lugar (5º sub-23)

• Enzo Takanashi – 18º lugar (9º junior)

• Tomé Tomé – 34º lugar (10º cadete)

• Cristóvão dos Santos – 100º (10º GI 40-44)


No setor feminino, o Clube de Natação torrejano também venceu a última etapa da Taça de Portugal de Triatlo, que se realizou em Sesimbra.

Individualmente, a atleta húngara, Márta Kropkó venceu a prova (1ª sub-23), Francisca Leirião concluiu no 12º lugar (4ª cadete), Joana Miranda foi 14ª (5ª sub-23) e Raquel Vital terminou no 17º lugar (3ªjunior).

Fonte: Clube de Natação de Torres Novas

domingo, 27 de outubro de 2024

“Taça de Portugal de Ciclocrosse Melgaço”


Kevin Suárez e Lucia González dominam em Melgaço

 

Por: José Carlos Gomes

Os espanhóis Kevin Suárez e Lucia González, ambos da equipa Nesta/MMR CX Team, ganharam, neste domingo, as corridas de elite do ciclocrosse internacional de Melgaço, segunda prova pontuável para a Taça de Portugal.

Kevin Suárez fez uma corrida cerebral. Deixou o compatriota Mario Junquera (Unicaja/Gijón) comandar a corrida nas primeiras voltas, mas na segunda metade da prova puxou pelos galões, confirmou o favoritismo e venceu isolado. Mario Junquera, que, há uma semana, ganhara em Vouzela, foi o segundo classificado, a 37 segundos. O terceiro, a 1m58s, foi Miguel Rodríguez (Supermercados Froiz). Bruno Silva (Boavista/RP/Paredes) foi o melhor português, no quarto lugar, a 2m10s.


A equipa espanhola Nesta/MMR CX Team dominou a corrida feminina de elite, conseguindo as três primeiras posições. A melhor foi mesmo a campeã de Espanha de ciclocrosse, Lucia González, que se isolou bem cedo e venceu em solitário. A segunda classificada, a 1m12s, foi Sofia Rodrígeuez e a terceira, a 1m45s, foi Alicia González. A melhor portuguesa foi Leandra Gomes (Sartex Portugal/Edaetech), décima, a uma volta.

No somatório das duas provas já realizadas, a Taça de Portugal é comandada, na categoria de elite, por Mario Junquera e Sara Cueto (Unicaja/Gijón).

Os corredores forasteiros dominaram as corridas de juniores. No setor masculino impôs-se Benjamin Noval (MMR Academy), com o melhor português, Diogo Pinguinha (Guilhabreu MTB Team), a ocupar a quinta posição. Nas femininas brilhou Lorena Patiño (XSM Clube Ciclista), deixando a melhor nacional, Margarida Vasconcelos (AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde) no quarto lugar.

Afonso Falcão (Landeiro/KTM/Matias & Araújo) e Inês Fonseca (Triumtérmica/Águias de Alpiarça) ganharam as corridas de cadetes.

Entre os veteranos brilharam mais alto os masters 30 Carlos Pinheiro (ARCA Endurance Bike Team) e Patrícia Rosa, os masters 40 Ismael Graça (Clube de Ciclismo de Castelo Branco) e Marisa Costa (Korpo Activo/Penacova), os masters 50 Orlando Silva (AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde) e Carla Vieira, e o master 60 Fernando Gonçalves (CTM Vila Pouca Bike Team).

Nos mais jovens destacaram-se os juvenis Lourenço Luciano (Triumtérmica/Águias de Alpiarça) e Mariana Peixoto (Landeiro/KTM/Matias & Araújo) e os infantis Gonçalo Luciano (Triumtérmica/Águias de Alpiarça) e Leonor Faria (Grupo CCR/AP Motors/Lobos Averomar).

A Taça de Portugal de Ciclocrosse vai prosseguir com uma jornada dupla. A terceira prova pontuável corre-se em Ansião, no dia 23 de novembro. No dia seguinte, em Ílhavo, disputa-se a quarta e penúltima corrida da Taça.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Campeonato Nacional de Pump Track Benedita”


Renato da Silva sagra-se campeão na Benedita

 

Por: José Carlos Gomes

Renato da Silva (Team BMX Quarteira) conquistou hoje, na Benedita, concelho de Alcobaça, o Campeonato Nacional de Pump Track na categoria de elite.

O também campeão nacional de BMX Race estabeleceu a melhor marca na pista do Parque Desportivo e Motorizado da Benedita, na segunda e última manga da competição. O algarvio parou o cronómetro nos 15,847 segundos.


O pódio de elite foi totalmente composto por representantes do Team BMX Quarteira. O segundo classificado foi Bernardo Rocha, a 258 milésimos de segundo do vencedor, com Leonardo Carmo a fechar os lugares de honra, com mais 667 milésimos do que o campeão nacional.

Rita Xufre (Núcleo Bicross de Setúbal/Knowledge Inside) foi a única participante na categoria de elite feminina, conseguindo 18,288 segundos como melhor registo.


Os vencedores em cadetes foram João Rosa (Wildboys/Tomar Cidade Templária) e Leonor Carvalho (Núcleo Bicross de Setúbal/Knowledge Inside), em juvenis impuseram-se Diego Reis (Clube Bicross de Portimão) e Maria Pinto (Casa do Povo de Abrunheira).

Os títulos de masters foram arrebatados por Rui Mendonça e por Hannah Heyse (BTT Loulé/Elevis).

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

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