quinta-feira, 17 de outubro de 2024

“Maria Tomé e o bronze nos Mundiais de sub-23 de triatlo: «Tornei-me mais confiante depois de Paris'2024»”


Atleta portuguesa mostra-se feliz com o resultado, mas admite que "queria muito a medalha de ouro"

 

Por: Lusa

Foto: Lusa/EPA

A portuguesa Maria Tomé admitiu esta quinta-feira que veio com mais força e confiança dos Jogos Olímpicos Paris'2024 e que isso a ajudou a conquistar hoje a medalha de bronze nos Mundiais de sub-23 de triatlo.

"Depois dos Jogos Olímpicos tornei-me mais confiante, mais forte", assumiu a portuguesa, depois de ter sido terceira classificada em Torremolinos, em Espanha, a seis segundos da nova campeã, a húngara Karolina Helga Horváth, e a dois da eslovaca Zuzana Michalickova, segunda.

Maria Tomé admitiu que não saiu bem colocada da água e agradeceu à suíça Cathia Schar pela ajuda na perseguição ao grupo da frente, admitindo que pensou que podia melhorar a prata de 2023.

"Depois do segundo lugar no ano passado, queria muito o ouro, mas a Karolina [Helga Horváth] foi melhor hoje", disse a portuguesa, aos canais da federação internacional.

Bem mais baixa do que as principais adversárias de hoje, Maria Tomé não conseguiu nos metros finais lutar pelo triunfo, depois de ter imposto um ritmo forte na frente da corrida, que reduziu o grupo da liderança a apenas três atletas.

"Na última volta, tentei manter o ritmo alto, mas no fim não tive pernas para lutar no sprint", disse Maria Tomé, que fez, em Paris2024, a sua estreia em Jogos Olímpicos, com um 11.º lugar na prova individual e um quinto na estafeta mista.

Em declarações à assessoria da Federação Portuguesa de Triatlo, Maria Tomé disse "estar com uma mistura de emoções" por não ter chegado ao ouro, mas sabe bem "chegar ao final da época com uma medalha num Mundial, depois da grande época" que teve, com o "grande feito" do 11.º lugar em Paris2024.

"Acho que tenho de sair muito feliz por acabar desta maneira", disse Maria Tomé, que lamentou que tenha sido a única a tentar aumentar o ritmo no segmento de corrida, frente a adversárias mais fortes no sprint final.

Fonte: Record on-line

“Dois atletas morrem durante os Mundiais de triatlo em Espanha”


De acordo com a agência EFE, mexicano e britânico faleceram em contextos distintos

 

Por: Lusa

Foto: World Triathlon

Dois atletas morreram esta quinta-feira durante as provas por idades dos Campeonatos do Mundo de triatlo, que estão a decorrer em Torremolinos, em Espanha, anunciou a World Triathlon, em comunicado nas redes sociais.

"É com enorme tristeza que informamos que dois participantes (um do México e outro da Grã-Bretanha) morreram hoje durante os Mundiais de triatlo. Manifestamos as mais sentidas condolências às famílias, amigos, federações nacionais e a toda a família do triatlo", informou o organismo.

De acordo com a agência EFE, trata-se de dois homens, que competiam na categoria de grupos por idade, tendo morrido em contextos distintos. O atleta mexicano morreu durante o segmento de natação e o britânico no de corrida.

O atleta britânico, de 57 anos, sofreu uma paragem cardíaca, sendo que o serviço de emergências recebeu uma chamada telefónica em que alertavam para uma pessoa desmaiada no Passeio Marítimo de Torremolinos, em Málaga, no decorrer da prova de corrida, por volta das 16h15, segundo refere a EFE.

Os Mundiais de triatlo decorrem até domingo, em Torremolinos.

A portuguesa Maria Tomé, que esteve presente nos Jogos Olímpicos Paris'2024, conquistou hoje a medalha de bronze na competição de sub-23, que foi ganha pela húngara Karolina Helga Horváth, enquanto a eslovaca Zuzana Michalickova ficou na segunda posição.

Fonte: Record on-line

“Maria Tomé conquista bronze nos Mundiais sub-23 de triatlo”


Prova ganha pela húngara Karolina Helga Horváth

 

Por: Lusa

Foto: Lusa

A atleta olímpica portuguesa Maria Tomé conquistou esta quinta-feira a medalha de bronze nos Mundiais sub-23 de triatlo, em Torremolinos, Espanha, numa prova ganha pela húngara Karolina Helga Horváth.

Numa corrida decidida nos metros finais, Maria Tomé, que veio na frente do grupo da liderança durante muito tempo, acabou por ser terceira, a seis segundos da vencedora, que gastou 1:57.13 horas, e a dois da eslovaca Zuzana Michalickova, que ficou com a prata.

Mariana Vargem, a outra portuguesa em prova, terminou na 37.ª posição, a 9.57 minutos de Karolina Helga Horváth.

Na última temporada, Maria Tomé tinha sido segunda classificada nos Mundiais e fez, em Paris2024, a sua estreia em Jogos Olímpicos, com um 11.º lugar na prova individual e um quinto na estafeta mista.

Ainda hoje, a partir das 12:00 locais (11:00 em Lisboa), Gabriel Santos e Gustavo do Canto disputam a prova de sub-23 masculina.

Fonte: Record on-line

“Maria Martins e Diogo Narciso em destaque no Mundial de Pista”


A Seleção Nacional esteve em destaque no segundo dia do Campeonato do Mundo de Pista, em Ballerup, na Dinamarca. Maria Martins conseguiu o melhor resultado, tendo sido sexta na eliminação, enquanto o estreante Diogo Narciso foi 10.º no scratch.

Maria Martins fez uma corrida de grande nível, bem colocada desde o arranque. A exceção valeu-lhe um susto que a deixaria na 14.ª posição, mas conseguiu recuperar a tempo não tardou a recolocar-se na zona dianteira da corrida. Quando restavam apenas ciclistas favoritas ao título Mundial, a ciclista portuguesa acabou eliminada por muito pouco, num duelo com a irlandesa Lara Gillespie.

“A Maria fez uma corrida muito boa. Esteve muito bem técnica e taticamente ao longo de toda a prova e conseguiu resolver os vários problemas que surgiram, evitando a eliminação. Chegou à parte final da corrida, em que já tinha alguma falta de energia e, provavelmente, foi por isso que foi eliminada”, analisa Gabriel Mendes.

A medalha de ouro acabou no peito da neozelandesa Ally Wollaston. A belga Lotte Kopecky e a estado-unidense Jennifer Valente completaram o pódio da eliminação por esta ordem.

Na estreia em Campeonatos do Mundo de elite, Diogo Narciso também esteve em destaque na prova de scratch, tendo terminado os 15 quilómetros no 10.º lugar. O jovem português conseguiu manter-se junto dos mais fortes e dobrou o pelotão, juntamente com um lote restrito de favoritos, quando faltavam cerca de 15 voltas para o final.

Na reta final da prova, Diogo Narciso não foi capaz de responder ao ataque do japonês Kazushige Kuboki, que voou para o ouro, seguido do dinamarquês Tobias Aagaard Hansen e do francês Clément Petit. O ciclista luso, ainda assim, conseguiu terminar entre os dez melhores do Mundo.

“Foi a estreia do Diogo e gostei bastante da forma como abordou a corrida. Arrancou quando tinha de arrancar, que foi no momento decisivo para podermos estar no lote de atletas que iriam discutir a corrida. Foi à procura disso e deu a volta ao pelotão. Na parte final, já mais fatigado, não conseguiu o melhor posicionamento, mas teve uma boa prestação. Agora tem de continuar a trabalhar para continuar a progredir”, avalia o Selecionador Nacional de Pista.

Esta sexta-feira será um dia muito preenchido para Portugal no velódromo dinamarquês. Maria Martins vai disputar o concurso de omnium, com provas agendadas para as 13h30 (scratch), 14h59 (tempo), 18h34 (eliminação) e 20h03 (corrida por pontos).

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Tour de França na América será uma realidade é oficial”


Que o Tour de França ou qualquer grande tour que se inicie fora do seu país de origem já é usual, mas fora do continente? isso é uma novidade e a prova rainha será pioneira na iniciativa, até 2030, os organizadores têm a ideia de fazer o Tour de França a iniciar-se no Canadá, com um projeto de quatro dias no país norte-americano, que seria o primeiro território não europeu a sediar o evento de ciclismo mais importante.

Conforme confirmado por Stephane Boury, comissário responsável pelas chegadas do Tour, a prova francesa será internacionalizada em território canadense, com quatro etapas planejadas para serem realizadas lá, a competição acontecerá em Montreal e nos arredores do estado de Quebec, que é a área anglófona do país.

De facto, este mesmo setor já tem presença no World Tour com os GPs do Québec e de Montreal, que normalmente decorrem no início de setembro, habituados aos seus layouts explosivos e alturas de curta duração e alta intensidade. Montreal ainda sediará o Campeonato Mundial de Estrada até 2026, o que mostra o papel que a nação assumiu no ciclismo na era moderna.

Após a travessia pela América do Norte, o pelotão retornará à França, especificamente a Roissy, onde iniciará a expedição em território francês, uma inovação sem dúvida, onde será interessante ver a sua execução, como impacta os corredores e se pode ser o ponto de partida para outras países fora da Europa, para acolher o cobiçado evento.

“CAMPEÃO OLÍMPICO IÚRI LEITÃO COMENTA MUNDIAIS DE CICLISMO DE PISTA NO EUROSPORT”


Iúri Leitão e Paulo Martins na cabine de comentários do Eurosport

 

Por: Vasco Simões

Foto: Eurosport

O DUPLO MEDALHADO EM PARIS 2024 VAI ESTAR NOS ESTÚDIOS DO EUROSPORT A COMENTAR TODA A AÇÃO DESTE EVENTO ATÉ AO PRÓXIMO DOMINGO.

LEITÃO DEU ENTREVISTA AO CANAL ONDE FALOU, ENTRE OUTRAS COISAS, DESTA NOVA EXPERIÊNCIA À FRENTE DO MICROFONE.

Apesar de não estar a competir nestes Mundiais de Ciclismo de Pista, Iúri Leitão segue de perto o que os companheiros de seleção fazem em Ballerup, na Dinamarca. O campeão olímpico de Madison em Paris 2024 vai estar nos estúdios do Eurosport, diariamente, a comentar, junto com Gonçalo Moreira e Paulo Martins, toda ação da competição. Em entrevista ao Eurosport, o ciclista de Viana do Castelo falou, entre outras coisas, desta nova experiência em estúdio.

 

Eurosport - Já passaram uns meses desde Paris 2024, já “assentou a poeira”. Como é que te sentes desde que conquistaste aquelas duas medalhas nos Jogos Olímpicos?

 

Iúri Leitão – “Basicamente, depois de a poeira assentar, volta tudo ao normal. Agora que olho para trás fico orgulhoso daquilo que aconteceu, como é lógico, e muito feliz por ter conseguido as medalhas, mas é exatamente aquilo que era antes. Está tudo na mesma.”

 

As pessoas reconhecem-te na rua?

 

“Talvez essa é a maior diferença. As pessoas vão reconhecendo-me mais e pedem-me mais fotografias. Tenho todo o gosto em falar com todas elas e dar-lhes a máxima atenção possível. Mas, à exceção disso, continua tudo da mesma forma.”

 

Tens noção que o ciclismo de pista não era muito conhecido em Portugal? Não muita gente sabia que existia um velódromo, em Sangalhos. Como é que olhas para esta mudança. Achas que há mais interesse na modalidade?

 

“Nos dias a seguir aos Jogos Olímpicos, pelo que me foi relatado por quem trabalha no velódromo, houve muita procura. As pessoas tiveram tanto interesse em visitar o velódromo e saber onde é que nós treinávamos e como é que era o sítio onde nós nos preparávamos para o ciclismo de pista. Despertou muito o interesse das pessoas e espero que se mantenha e possa alavancar o ciclismo de pista nos próximos anos.”

 

O que pode a seleção nacional fazer nestes Mundiais de Ciclismo de Pista?

 

“Não tenho a certeza do patamar em que os meus colegas estão. Sei que eles se preparam bem. Só que preparar bem, nem sempre é suficiente, porque competimos contra outros e não sabemos como é que eles estão. Seja qual for a prova, nós nunca sabemos o que vamos encontrar pela frente. Ainda por cima, o ciclismo de pista é um desporto muito sujeito a mudanças e pequenas coisas que podem alterar a prova. Sei que os cinco estão a preparar-se bem e estão em boa forma para os Campeonatos do Mundo. Mas, aquilo que se pode esperar é relativo. Acho que eles vão fazer uma boa exibição, mas agora não consigo adivinhar qual será a prestação.”

 

Normalmente trazem medalhas, verdade?

 

“Sim normalmente. Nós temos habituado mal as pessoas! Estou a brincar. Temos feito bons resultados todos os anos, em todas as provas que competimos. É muito fácil pedir medalhas, mas nunca sabemos o que é que vai acontecer. Vamos torcer para que corra pelo melhor.”

 

A partir de novembro, o Eurosport emite mais uma edição da Liga dos Campeões de Ciclismo de Pista. Tens acompanhado a competição? Qual é a tua opinião sobre o evento?

 

“Eu não vou estar presente este ano. Eu estive presente na 1.ª edição. Foi espetacular! Foi uma prova muito emocionante. É todo um espetáculo. É diferente das provas normais do calendário internacional. Tem todo um quê de espetáculo associado, mas, infelizmente, calha numa altura que não é muito favorável para os que também fazemos ciclismo de estrada. É no início de férias e início de preparação física para a época seguinte, por isso acaba por não ser um bom momento para a competição. Pelo menos para mim e para os meus colegas que fazem estrada e receberam o convite e não têm estado presentes. Não é por falta de vontade de competir nesta prova, porque a experiência é muito boa, mas infelizmente isso hipoteca muito a preparação da próxima época. Então, infelizmente tem ficado de parte.”

 

Competes em ciclismo de estrada e de pista. Como diz a letra da canção do Marco Paulo “Eu tenho dois amores”. Qual é que gostas mais?

 

“A música diz que eles em nada são iguais, mas eu não tenho a certeza de qual eu gosto mais. Acho que a música resume bem o que sinto.”

 

Como foi a experiência de comentar no Eurosport?

 

“É uma emoção diferente. É como estar em casa a ver, mas aqui temos a responsabilidade de não extrapolar nas palavras que às vezes apetecem ser ditas. É muito bom estar aqui a torcer pelos meus colegas.”

Acompanhe mais uma edição dos Campeonatos do Mundo de Ciclismo de Pista de 16 a 20 de outubro, em direto, no Eurosport e na MAX.

 

HORÁRIOS:

 

QUINTA-FEIRA, 17 DE OUTUBRO

17:20H – 21:00H 

 

SEXTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO

17:20H – 21:15H 

 

SÁBADO, 19 DE OUTUBRO

17:20H – 21:00H 

 

DOMINGO, 20 DE OUTUBRO

12:20H – 16:10H 

Fonte: Eurosport

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

“Lorena Wiebes com estreia de ouro nos Mundiais de pista, Lavreysen ‘abre a conta’”


Wiebes, de 25 anos, é um ‘ás’ no sprint na estrada e, hoje, mostrou que os títulos nacionais como ‘pistard’ não enganavam

 

Por: Lusa

A ciclista neerlandesa Lorena Wiebes estreou-se hoje em Mundiais de ciclismo de pista com o ouro na corrida de scratch, o compatriota Harrie Lavreysen somou o 14.º título mundial e o Reino Unido impôs-se no sprint.

Wiebes, de 25 anos, é um ‘ás’ no sprint na estrada e, hoje, mostrou que os títulos nacionais como ‘pistard’ não enganavam – dominou o pelotão na corrida de scratch, em que a portuguesa Maria Martins foi 16.ª.

Para trás ficou a campeã do mundo de 2023, a experiente norte-americana Jennifer Valente, que foi segunda e somou a 18.ª medalha em Mundiais, a juntar aos três títulos olímpicos, e a neozelandesa Ally Wollaston, terceira.

Os Países Baixos mostraram a razão pela qual são uma das nações fortes na pista e dominaram no sprint por equipas, sem grande surpresa, com Jeffrey Hoogland, Roy van der Berg e Harrie Lavreysen a imporem-se.

Lavreysen, que tem sido a grande estrela desta vertente do ciclismo nos últimos anos, chegou ao 14.º título mundial da carreira depois de dominar nos Jogos Olímpicos, no sprint por equipas, no sprint e no keirin, um 'tri' que é favorito a repetir em Ballerup.

De resto, de 2019 para cá este trio neerlandês venceu todas as edições dos Mundiais menos uma, em 2022. No segundo lugar ficaram os australianos Ryan Elliott, Leigh Hoffman e Thomas Cornish, com os japoneses Yoshitaku Nagasako, Kaiya Ota e Yuta Obara no bronze.

No sprint por equipas feminino, os Países Baixos tiveram de se contentar com a prata, contudo, uma vez que o Reino Unido recuperou um ouro que não vencia desde 2008, aqui obra das campeãs olímpicas em Paris2024, Emma Finucane, Sophie Capewell e Katy Marchant.

“Não foi nada fácil. Conseguir este ouro era o nosso primeiro objetivo depois de vencermos em Paris2024. Passámos semanas muito duras a treinar, mas esta é a cereja no topo do bolo. Estamos muito orgulhosas de nós”, explicou Capewell à Lusa.

Depois de um primeiro dia mais ‘leve’, os Mundiais prosseguem quinta-feira na Ballerup Super Arena com o arranque do keirin e do sprint individual, assim como a perseguição por equipas feminina, enquanto, na endurance, se disputam os títulos de eliminação no feminino (com Maria Martins) e no scratch no masculino (com Diogo Narciso).

Fonte: Sapo On-line

“Idanha-a-Nova reafirma-se como a "Catedral do BTT" com mais um sucesso nos Trilhos da Raia”


Por: João Mascarenhas Duarte

A XXVIII edição dos Trilhos da Raia, realizada no último fim de semana, foi marcada por mais um sucesso, consolidando Idanha-a-Nova como a "Catedral do BTT" em Portugal.

O evento, organizado pela ACIN (Associação de Cicloturismo de Idanha-a-Nova), voltou a destacar-se pela sua excelência e inovação, com a introdução de várias novidades que entusiasmaram os participantes.


O Município de Idanha-a-Nova, que apoiou o evento, esteve representado ao longo do dia pelo executivo da Câmara Municipal, reforçando o seu compromisso com o desenvolvimento desportivo e turístico da região.

O sucesso do evento fortalece a posição de Idanha-a-Nova como destino de referência no cicloturismo, atraindo entusiastas do BTT de todo o país, assim como da vizinha Espanha.

Fonte: Câmara Municipal Idanha-a-Nova

“Porque não foi desclassificado Mathieu Van Der Poel pela UCI”


Alguma polémica surgiu no campeonato do mundo, quando foi feito um pedido de desclassificação do ciclista Mathieu Van Der Poel, e a UCI veio responder e justificar as ações dos seus comissários.

O pedido de desclassificação veio da parte da federação letã, ao dizerem que Mathieu Van Der Poel infringiu os regulamentos do campeonato do mundo, quando o ciclista holandês subiu uma calçada, onde os letões aproveitaram para pedir a sua penalização, o qual deixou o seu ciclista para o bronze.  

Após a UCI ter recebido a carta da federação da Letônia, a mesma disse que os comissários da UCI são responsáveis pela supervisão das provas, e na situação que foi questionada, os mesmos entenderam de que não deveriam de sancionar ninguém.

E adiantou a UCI de que com um regulamento como este, deve-se realçar de que as desqualificações não são normas, as mesmas são a dedução de pontos ou as multas, e apenas se necessário em casos em que uma vantagem significativa é obtida, perigo e causado, violações são repetidas, ou existam circunstâncias agravantes, e nada disso aconteceu, disse a UCI.

“Seleção Nacional/Maria Martins abre Mundial com 16.º lugar no scratch”


Por: José Carlos Gomes

Maria Martins foi a primeira portuguesa a competir no Campeonato do Mundo de Pista, em Ballerup, Dinamarca, conseguindo hoje o 16.º lugar na disciplina de scratch.

A corrida de dez quilómetros (40 voltas) iniciou-se com muita rapidez. A responsável por um começo de choque e não de gradual adaptação foi a francesa Marion Borras, que atacou a 37 voltas do final, levando o pelotão a reagir, mantendo um ritmo sempre elevado para impedir a dobragem pela gaulesa.

A iniciativa de Marion Borras gorou-se ao final de dez voltas em fuga e o pelotão viveu mais de dez voltas de relativa acalmia, sem ataques e com as várias corredoras a passarem pela frente do pelotão.

A dez voltas do final a estadunidense Jennifer Valente, uma das principais candidatas ao triunfo, viu-se na frente. Não atacou, mas estava na dianteira quando uma adversária perdeu a roda, cavando um fosso para o pelotão.

O grupo, naturalmente, reagiu e o pelotão ficou compacto até que a espanhola Marina Garau atacou. Esse foi o momento em que Maria Martins, que estivera sempre discreta, refugiada no pelotão, se mostrou.

A portuguesa juntou-se à norueguesa Anita Yvonne Stenberg e à japonesa Maho Kakita na perseguição à espanhola. O trio acabaria por chegar à cabeça de corrida, mas o pelotão anularia a fuga, entrando compacto no derradeiro quilómetro de prova.

Aí valeram as reservas de energia e a capacidade de explosão para um título que seria discutido ao sprint. Especialista em estrada e raramente presente na pista, a neerlandesa Lorena Wiebes atacou de longe, ganhou vantagem e não permitiu a aproximação das rivais, sagrando-se campeã mundial. Jennifer Valente foi a segunda classificada e neozelandesa Ally Wollaston fechou o pódio.

A representante de Portugal acabaria na 16.ª posição. “Na situação em que esteve na frente, quando subida na pista, as corredoras que estavam com a Maria nunca fizeram o suficiente para contribuir para que a pequena vantagem que tinham pudesse crescer. Essa indefinição na frente, facilitou o trabalho de controlo pelo pelotão. E, desta forma, as possibilidades de sucesso eram muito limitadas”, explica o selecionador nacional, Gabriel Mendes, a propósito do momento de maior visibilidade da portuguesa em prova.

Maria Martins voltará a competir na quinta-feira, sendo uma das 22 corredoras inscritas na disciplina de eliminação, cuja final direta está marcada para poucos minutos antes das 19h00. Cerca de uma hora mais tarde, Diogo Narciso vai estrear-se em Mundiais de elite, competindo na disciplina de scratch.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

terça-feira, 15 de outubro de 2024

“Trânsito cortado no município de Cascais entre quinta-feira e domingo devido a prova”


Circulação vai estar condicionada devido à realização das provas de triatlo Ironman 2024

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O trânsito vai estar condicionado a partir de quinta-feira e até domingo em algumas zonas do município de Cascais, no distrito de Lisboa, devido à realização das provas de triatlo Ironman 2024, informou esta terça-feira a PSP.

Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa adianta que no âmbito do evento, agendado para sábado, há necessidade de cortes de trânsito na quinta e sexta-feira, entre as 06h00 e as 24h00, na Baía de Cascais e na Marina.

Estarão igualmente cortados o Passeio D. Luís I, a Avenida Dom Carlos I, a Alameda dos Combatentes da Grande Guerra e a Avenida Rei Humberto II de Itália.

No dia da prova, entre 08h30 e as 19h00, o trânsito estará cortado na Avenida Marginal, em ambos os sentidos, entre a Praia da Torre/Oeiras e Algés.

Também no sábado, o tráfego rodoviário estará cortado na Baía de Cascais e na Marina, além da Avenida 25 de Abril, das 09h00 às 20h00.

Ainda antes, a partir das 00h00, a Avenida da República estará fechada entre o Hipódromo e o Centro Cultural de Cascais e mais tarde, já entre as 07h00 e as 02h00 de domingo, vão estar intransitáveis as avenidas Rei Humberto II de Itália e da República e a Estrada do Guincho até ao Cabo da Roca.

Ainda no dia da prova, das 10h30 às 16h00, haverá cortes na zona da Torre-Areia nas ruas da Torre, dos Vidoeiros, dos Pinheiros, das Faias, das Narcejas, das Codernizes, Ivone Silva e Areia, enquanto no Estoril, das 08h00 às 17h30, são afetadas a Avenida D. Nuno Álvares Pereira (entre a Rotunda Condes de Barcelona e Avenida De Portugal), a Avenida De Portugal e a Rua Biarritz.

Em Carcavelos, das 08h00 às 18h00, estarão cortadas a Nacional 6-7 (Avenida Marginal) e a Avenida Conde Riba d'Aves.

No domingo, o trânsito ainda estará cortado até às 17h00 na Baía de Cascais e Marina e no Passeio D. Luís I, na Avenida Dom Carlos I, na Alameda dos Combatentes da Grande Guerra e na Avenida Rei Humberto II de Itália (entre o Centro Cultural de Cascais e a Marina).

A PSP aconselha que seja privilegiada a utilização de transportes públicos e que quem optar pelo carro verifique se deixou o veículo de forma a permitir a circulação rodoviária.

Em caso de necessidade, os cidadãos devem pedir a intervenção da polícia através do número 112 e/ou para o telefone do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (217654242).

Fonte: Record on-line

“Seleção pronta para Mundiais de ciclismo de pista em Ballerup”


Campos competirá apenas no domingo, na corrida de pontos que tem feito em Mundiais – foi oitava em Glasgow, em 2023, e 19.ª em 2022 -, não tendo objetivo definido

 

Por: Lusa

A seleção portuguesa de ciclismo de pista está a postos na Ballerup Super Arena, onde, de quarta-feira a domingo, se disputam os Mundiais, de olho nos melhores resultados possíveis e em manter a curva de progressão.

Até chegar à Dinamarca, diz Maria Martins à Lusa, “têm sido semanas boas de aproximação, a nível físico e psicológico”, nuns Mundiais que servem de fecho de temporada, após os Jogos Olímpicos Paris2024 e inúmeras batalhas dentro de velódromos.

“Ambicionamos os melhores resultados possíveis, mas, para isso, temos de trabalhar aspetos táticos, técnicos, físicos. Os resultados são uma consequência desse conjunto. Estou focada no meu processo, focada no que posso controlar, e darei o meu melhor”, declara a ciclista da Moçarria, de 25 anos.

‘Tata’ Martins soma, além de participações olímpicas em Tóquio2020 e Paris2024, duas medalhas em Mundiais, no caso bronze no omnium em 2022 e no scratch em 2020.

De regresso para mais uma edição dos Mundiais está outra ciclista olímpica, Daniela Campos, que se estreou em Jogos em Paris2024, mas na estrada, encarando esta como última corrida depois de “uma época bastante longa”, sobretudo pela equipa de estrada.

“Venho para este Mundial com o objetivo de dar o meu melhor e dar continuidade ao trabalho, ao processo, que tenho vindo a desenvolver na pista. Se os resultados forem positivos, é um acréscimo”, nota.

Campos competirá apenas no domingo, na corrida de pontos que tem feito em Mundiais – foi oitava em Glasgow, em 2023, e 19.ª em 2022 -, não tendo objetivo definido.

“Não metemos normalmente um objetivo de resultados, o professor [Gabriel Mendes, selecionador de pista] também não nos impõe. [Queremos] continuar a desenvolver e a crescer como atletas”, afirma.

Também Diogo Narciso reforça, à Lusa, que a seleção pretende “adquirir experiência para o futuro, para melhorar cada vez mais”, ou não fosse este estreante em Mundiais, mas também saber “dar o melhor” e honrar o processo.

“Sabemos que temos valor para estar aqui, para estar na discussão da corrida. Queremos o melhor resultado para Portugal”, afirma.

Na véspera dos Mundiais, a seleção portuguesa fez hoje o segundo treino na Ballerup Super Arena, a que chegarão ainda o campeão olímpico no madison, Rui Oliveira (em dupla com o ausente Iúri Leitão), e Ivo Oliveira.

Portugal, que soma já seis medalhas em Mundiais de elite, inicia a participação na quarta-feira, com Maria Martins no scratch, que lhe granjeou o bronze em 2020.

Os Mundiais de Ballerup decorrem de quarta-feira a domingo.

Fonte: Sapo on-line

“André Carvalho muda-se para a Efapel em 2025”


Deixa a Sabgal-Anicolor após uma época

 

Por: Lusa

André Carvalho vai correr na Efapel em 2025, deixando a Sabgal-Anicolor após uma época, anunciou a equipa liderada por José Azevedo, que já tinha 'roubado' o uruguaio Mauricio Moreira à estrutura de Águeda.

"O André Carvalho é um ciclista com muita qualidade e experiência. Um ciclista rápido, que ultrapassa bem a média montanha e que também tem a capacidade de se colocar ao dispor da equipa sempre que necessário. Terá as suas oportunidades e estamos convictos de que é um bom reforço", lê-se nas redes sociais da Efapel.

O corredor de 26 anos regressou esta temporada a Portugal, para representar a Sabgal-Anicolor, depois de cinco épocas no estrangeiro, as três últimas na Cofidis, do WorldTour, tendo integrado a equipa que venceu a Volta a Portugal com o russo Artem Nych.

Após uma promissora carreira como sub-23 na Hagens Berman Axeon, em que foi quinto na Liège-Bastogne-Liège e na Paris-Roubaix daquela categoria e quarto na prova de fundo dos Nacionais ganha por João Almeida (2019), o famalicense teve uma passagem discreta pela Cofidis, equipa pela qual se estreou em grandes Voltas, ao alinhar na Vuelta'2023.

"Estou bastante entusiasmado por me juntar à Efapel. É uma equipa com uma mentalidade ambiciosa e ganhadora e sinto que pode ser um grande passo na minha carreira. [...] Em 2025, espero poder contribuir para o sucesso coletivo da equipa, ajudando os meus companheiros de equipa e, claro, procurar estar no meu melhor para atingir as minhas próprias metas pessoais", adiantou o ciclista, citado em comunicado.

André Carvalho é o segundo corredor a trocar a Sabgal-Anicolor pela Efapel, seguindo os passos do uruguaio Mauricio Moreira, vencedor da Volta a Portugal em 2022 e vice-campeão da prova rainha do ciclismo português no ano anterior.

Fonte: Record on-line

“Eleições da Federação Portuguesa de Ciclismo agendadas para 16 de novembro”


FPC indicou ainda que 1 de novembro será a data-limite para a receção das listas candidatas, o atual presidente, Delmino Pereira, não pode candidatar-se, uma vez que atingiu o limite de três mandatos à frente da federação

 

Por: Lusa

Foto: FPC

As eleições para os órgãos sociais da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) estão agendadas para 16 de novembro, anunciou hoje o organismo, indicando 1 de novembro como data-limite para a receção das listas candidatas.

A votação irá decorrer no dia 16 de novembro na sede da FPC, entre as 15:00 e as 17:00, sendo admitidos a votar todos os delegados que se encontrem presentes no local da realização da Assembleia Geral até à hora prevista para o encerramento da votação.

"A candidatura a presidente só é admitida se acompanhada de candidatura à mesa da Assembleia Geral, Direção, Conselho Fiscal, Conselho de Disciplina, Conselho de Justiça e Conselho de Arbitragem", recorda o comunicado, assinado pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral, Artur Lopes.

As listas serão aceites até às 00:00 de 01 de novembro, "devendo ser subscritas por um mínimo de 8% dos delegados à Assembleia Geral (o que corresponde a um mínimo de sete delegados), e acompanhadas de termo de aceitação de candidatura devidamente assinado".

"Considera-se eleito à primeira volta o candidato à presidência que obtiver mais de 50% dos votos dos delegados presentes, não sendo obtido esse resultado, de imediato, realizar-se-á uma segunda volta entre os dois candidatos mais votados, sendo vencedor o que obtiver o maior número de votos expressos", esclarece a nota publicada no site da FPC.

No caso de segunda volta, esta decorrerá entre as 17:30 e as 18:30, sendo admitidos a votar todos os delegados que se encontrem presentes no local da realização da AG até à hora prevista para o encerramento da votação.

As eleições para a presidência da FPC, para o ciclo 2024-2028, têm três candidatos declarados: o antigo ciclista Cândido Barbosa, o atual vice-presidente Sandro Araújo e Pedro Martins, presidente da Associação de Ciclismo da Beira Alta.

O atual presidente, Delmino Pereira, não pode candidatar-se, uma vez que atingiu o limite de três mandatos à frente da federação velocipédica.

Fonte: Record on-line

“Agenda de Ciclismo”


Arranque da época de ciclocrosse e disputa do título de enduro em destaque

 

Por: José Carlos Gomes

O próximo fim de semana velocipédico ficará marcado pelo arranque da época portuguesa de ciclocrosse, em Vouzela, e pela disputa do Campeonato Nacional de Enduro BTT presented by Shimano, em Sintra.

A temporada portuguesa de ciclocrosse começa com cunho internacional. A primeira das cinco provas pontuáveis para a Taça de Portugal corre-se no próximo domingo, em Vouzela, sendo também pontuável para o ranking UCI como prova de classe 2.

Os primeiros a entrar em pista serão os infantis e os juvenis, às 9h00. Às 9h40 competem os masters masculinos. As masters femininas e os cadetes de ambos os géneros ouvem o tiro de partida às 10h40. Os juniores de ambos os géneros entram em liça às 12h00. Às 13h15 inicia-se a prova feminina de elite, enquanto a corrida masculina do mesmo escalão está agendada para as 14h45. 


A internacionalização do ciclocrosse português prosseguirá, uma semana depois, com a corrida da Taça de Portugal a realizar em Melgaço a ser uma prova de classe 1 UCI. A Taça de Portugal irá completar-se com corridas nacionais em Ansião (23 de novembro), Ílhavo (24 de novembro) e Vila Real (8 de dezembro).

Se a época de ciclocrosse está a iniciar-se, a de enduro BTT aproxima-se do final. No domingo corre-se o Campeonato Nacional da disciplina, em Colares, Sintra. Após os treinos de sábado, é mesmo no domingo que a ação sobe de nível, logo a partir das 8h00.

Os concorrentes vão encontrar cinco percursos especiais cronometrados e uma “power stage”. Estão em disputa 12 títulos para utilizadores de bicicletas convencionais e dez títulos para praticantes de enduro em bicicleta de assistência elétrica.

 

Mais eventos oficiais

 

19 de outubro: Rota das Adegas, Santarém

20 de outubro: 3 Horas Resistência BTT da Subportela, Viana do Castelo

20 de outubro: IX Raid BTT da Trofa

20 de outubro: Campeonato do Algarve de XCO, Conceição de Faro

20 de outubro: Encontro de Escolas das ilhas do Faial e do Pico, Faial, Açores

20 de outubro: 4 Horas BTT das Furnas, Açores

Fonte: Federação Portuguesa ciclismo

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

“Agenda detalhada da participação portuguesa no Mundial de Pista”


Já são conhecias as provas em que cada corredor português irá participar no Campeonato do Mundo de Pista, que vai realizar-se em Ballerup, Dinamarca, entre quarta-feira e domingo.

A olímpica Maria Martins será a primeira a correr, às 18h00 de quarta-feira, na prova de scratch. No dia seguinte a ribatejana volta a competir, pouco antes das 19h00, na disciplina de eliminação. No mesmo dia Diogo Narciso vai estrear-se em Campeonatos do Mundo de elite, alinhando na disciplina de scratch.

Sexta-feira será um dia muito preenchido para Portugal no velódromo dinamarquês. Maria Martins vai disputar o concurso de omnium, com provas agendadas para as 13h38 (scratch), 15h33 (tempo), 18h34 (eliminação) e 20h03 (corrida por pontos).

Ivo Oliveira tentará, depois das 14h00, passar às finais da perseguição individual, marcadas para as 19h38. Às 17h32, Diogo Narciso participa na corrida por pontos, disciplina que já lhe valeu medalhas em Europeus de sub-23.

Rui Oliveira é o único português em prova no sábado. Irá representar Portugal no concurso olímpico de omnium: scratch (12h52), tempo (15h33), eliminação (18h54) e corrida por pontos (20h07).

A agenda de domingo volta a ser muito preenchida para Portugal. Daniela Campos veste as cores nacionais na corrida por pontos, às 12h56. Diogo Narciso é o representante português na eliminação, às 13h42. Ivo Oliveira e Rui Oliveira fazem equipa no madison, às 14h50.

 

Agenda de transmissões televisivas em direto

16 de outubro: 17h20-19h30, Eurosport 1

17 de outubro: 17h20-21h00, Eurosport 1

18 de outubro: 17h20-21h15, Eurosport 1

19 de outubro: 17h20-21h00, Eurosport 2

20 de outubro: 12h30-16h00, Eurosport 2

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Portugal com mais de 20 triatletas nos Mundiais em Torremolinos”


Os mundiais de triatlo disputam-se em Torremolinos, Espanha, a partir do dia 17 de outubro, quinta-feira. Portugal estará representado por 23 triatletas, entre juniores, sub-23, elites, paratriatlo e grupos de idade.

 

CALENDÁRIO DA COMPETIÇÃO

 

17 outubro, quinta-feira

8h00 – Sub-23 Fem: Maria Tomé e Mariana Vargem

11h00 – Sub-23 Masc: Gabriel Santos e Gustavo do Canto

13h3 – AG sprint: Ilya Belyev, Gonçalo Neves, Guilherme Neves, Ana El Arras, André Cabrita, Leonor Cabrita, Bruno Teles Grilo Bernando Sequeira

 

18 outubro, sexta-feira

9h00 – Paratriatlo: Filipe Marques (PTS5)

14h15 – Juniores Fem: Cassilda Carvalho

16h15 – Juniores Masc: João Nuno Batista e Rodrigo Pissarra

 

19 outubro, sábado

8h00 – AG Standard: Ilya Belyaev, José Calheiros, Gonçalo Rodrigues, Fábio Faustino, Filipe Valente

10hoo – Aquabike: Cláudia Santos

20 outubro, domingo

8h00 – Estafeta Jun/ Sub23 – atletas a definir

16hoo – Elite Masc: Vasco Vilaça e Miguel Tiago Silva

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Paratriatlo: Filipe Marques vence Taça do Mundo em Alhandra”


Filipe Marques venceu a Taça do Mundo de paratriatlo na classe de PTS5, que decorreu em Alhandra, enquanto Luís Xavier foi sétimo classificado na sua estreia internacional.

Filipe Marques, que tem um problema de mobilidade num dos pés, concluiu os segmentos de natação (750 metros), bicicleta (20 quilómetros) e corrida (cinco quilómetros) em 59.13 minutos, deixando o russo Aleksandr Konychev em segundo (01:02.35 horas) e o brasileiro Ruiter Silva em terceiro (01:03.16).

A uma semana de participar no Campeonato do Mundo em Torremolinos, em Espanha, o paratriatleta venceu a competição em Alhandra pelo quarto ano seguido, depois de ter protagonizado a estreia do triatlo português em Jogos Paralímpicos com um quarto lugar em Paris2024.

“É sempre espetacular ganhar aqui em Alhandra. É a única oportunidade no ano em que posso competir em casa. É uma grande motivação para conseguir um excelente resultado para a semana. Com a experiência que tive em Paris, vou tentar melhorar em alguns aspetos e um pódio seria espetacular, porque seria o primeiro em Mundiais”, sublinhou em declarações à equipa de comunicação da FTP.

Já Luís Xavier, que fez a estreia internacional, terminou na sétima posição, em 01:07.16 horas.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Motorista alemão condenado a quatro anos de prisão por morte de ciclista Davide Rebellin”


Acusado de homicídio involuntário e omissão de auxílio, Wolfgang Rieke, de 64 anos, foi hoje condenado a uma pena de quatro anos de prisão pelo tribunal de Vincenza

 

Por: Lusa

Foto: Lusa

Um motorista alemão foi condenado a quatro anos de prisão por ter causado a morte do antigo ciclista italiano Davide Rebellin em novembro de 2022, informaram hoje os meios de comunicação transalpinos, nomeadamente a agência ANSA.

Acusado de homicídio involuntário e omissão de auxílio, Wolfgang Rieke, de 64 anos, foi hoje condenado a uma pena de quatro anos de prisão pelo tribunal de Vincenza pela morte de Davide Rebellin.

Em 30 de novembro de 2022, o motorista alemão atropelou o antigo ciclista, então com 51 anos, numa rotunda enquanto este treinava, fugindo sem prestar assistência. Posteriormente, foi identificado através das câmaras de vigilância instaladas no local, sendo detido na Alemanha em junho de 2023.

Rebellin, que foi o primeiro corredor a conquistar as três clássicas das Ardenas no mesmo ano (2004), tinha encerrado a sua carreira em outubro, após ter competido a nível profissional durante três décadas.

O corredor natural de San Bonifacio destacou-se com esse ‘triplete’ em abril de 2004, ao juntar triunfos seguidos na Amstel Gold Race, Flèche Wallonne e Liège-Bastogne-Liège, num feito que, desde então, apenas foi igualado pelo belga Philippe Gilbert, em 2011.

Além de mais duas vitórias na Flèche Wallonne (2007 e 2009), Davide Rebellin também se impôs na Clássica de San Sebastián (1997) e no Giro dell’Emilia (2006 e 2014).

Nos Jogos Olímpicos Pequim2008 foi medalha de prata na prova de fundo, mas viu-a ser retirada, posteriormente, por testar positivo num controlo antidopagem.

Davide Rebellin ganhou ainda corridas por etapas, tais como o Tirreno-Adriático (2001) e o Paris-Nice (2008), e uma etapa da Volta a Itália (1996), passando duas vezes pela Volta ao Algarve (sexto em 2006 e quarto em 2007) e uma pela Volta a Portugal (27.º em 2017).

Fonte: Sapo on-line

"O nosso objetivo é apresentarmo-nos da melhor forma para obter os melhores resultados"


O destaque na prova vai para Rui Oliveira, seis vezes medalhado em Europeus e campeão olímpico no madison, em que terá, desta feita, a companhia do irmão Ivo Oliveira

 

Por: Lusa

Foto: AFP

Foto: A seleção portuguesa compete nos Mundiais de ciclismo de pista, entre quarta-feira e domingo, com cinco ciclistas, incluindo o campeão olímpico Rui Oliveira, mas sem Iúri Leitão, tentando chegar a medalhas e consolidar o crescimento.

“O nosso objetivo é apresentarmo-nos da melhor forma para obter os melhores resultados e se conseguirmos chegar a lugares de pódio, excelente, vamos trabalhar para isso. Mas é sempre incerto. É importante que, nos dias dos eventos, os atletas também possam responder da melhor maneira”, explica, em entrevista à Lusa, o selecionador nacional da vertente, Gabriel Mendes.

O ‘arquiteto’ do desenvolvimento da pista em Portugal, ancorado no Velódromo de Sangalhos, Centro de Alto Rendimento da modalidade, alerta para as muitas variáveis presente num Campeonato do Mundo, em que o nível não podia ser mais alto.

“Não é que não goste de me comprometer com resultados. Muitas vezes, nas provas de endurance, há sempre um certo grau de imprevisibilidade. (...) Os atletas nem sempre mantêm a mesma forma ao longo do ano, há um planeamento a médio e longo prazo, e termos atingido o sucesso que obtivemos nos Jogos Olímpicos não garante que cheguemos aqui e mantenhamos o desempenho”, lembra o técnico.

Esse sucesso em Paris2024, de resto, dificilmente podia ser mais alto, uma vez que Iúri Leitão e Rui Oliveira se sagraram campeões olímpicos de madison, com Leitão a conquistar a medalha de prata no concurso de omnium.

Ainda assim, o minhoto vai falhar a prova, devido à parca recuperação desde que uma virose o afastou dos europeus de estrada, com o processo de evolução de forma posterior a não dar garantias.

“É evidente que gostaria muito que o Iúri pudesse estar neste Campeonato do Mundo. Isso não será possível”, lamenta Gabriel Mendes.

O destaque vai, então, para Rui Oliveira, seis vezes medalhado em Europeus e campeão olímpico no madison, em que terá, desta feita, a companhia do irmão Ivo Oliveira, “dois atletas de qualidade mundial, de topo”, mas que não competem juntos há algum tempo na pista.

Aos dois, no setor masculino, junta-se Diogo Narciso, em estreia nos Mundiais de elite, no lugar de Leitão, que já tinha feito provas no processo de qualificação para Paris2024 “com excelentes resultados”, aqui subindo de nível.

Para Ivo Oliveira, de resto, há o aliciante extra da perseguição individual, vertente não olímpica em que já foi vice-campeão mundial, em 2018, e bronze, em 2022, tendo sido quarto em 2023.

“[Vamos] procurar melhorar o seu melhor tempo, que é muito bom. (...) Não sabemos se essa melhoria vai permitir a qualificação para uma das finais, vamos ver”, refere o selecionador.

Entre os dois irmãos, será escolhido o representante no omnium, em que Leitão estará ausente na defesa do título mundial, com Narciso a competir nas restantes provas não olímpicas.

No setor feminino, Maria Martins assume o omnium, que já a levou a dois Jogos Olímpicos, o scratch e a eliminação, tendo já bronzes em Mundiais no concurso olímpico, em 2022, e no scratch, em 2020, no currículo.

Daniela Campos, pela terceira vez num Mundial, fará a corrida por pontos, estando ambas, como a seleção no geral, a “tentar melhorar” os resultados de edições anteriores.

“O foco vai ser nesse processo de melhoria contínua, reforçar a aprendizagem e melhorar o grau de competência. A médio prazo, temos o início de novo processo de qualificação olímpica para Los Angeles2028”, lembra Gabriel Mendes.

Depois de, nos últimos anos, a seleção apresentar um crescimento sustentado, chegando às seis medalhas em Mundiais, com seis medalhas entre a elite global no currículo deste núcleo duro que despontou o alto rendimento na pista, os resultados em Paris2024 puseram o foco – e as expectativas de pódio – nestes ciclistas.

“Quando se alcançam os resultados de excelência que alcançámos, tendo sido campeões olímpicos no madison, é normal que os portugueses tenham conhecimento do ciclismo de pista. Acabou por ter maior divulgação fruto desses resultados. Havia quem nem soubesse que tínhamos um Centro de Alto Rendimento em Sangalhos”, refere Gabriel Mendes.

O selecionador nota que os ciclistas “não controlam as expectativas das pessoas”, por isso “a responsabilidade será sempre a mesma”, mesmo que esse aumento de expectativas possa “aumentar o grau de ansiedade”.

Fonte: Sapo on-line

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