domingo, 24 de julho de 2022

“Agora sim, Vingegaard acredita que ganhou o Tour: «Ninguém mo pode tirar»”


Dinamarquês fala numa vitória "simplesmente enorme"


Por: Lusa 

Foto: Reuters

Jonas Vingegaard acredita finalmente que ganhou a 109.ª Volta a França, depois deste dp,omgp ter subido ao pódio final para, num discurso desajeitado, agradecer a todos os que contribuíram para uma vitória "simplesmente enorme" para si.

"Agora, finalmente ganhei o Tour. Já nada pode correr mal. Estou sentado com a minha filha ao colo, é simplesmente incrível. É a maior corrida do mundo para ganhar, eu fi-lo e ninguém mo pode tirar", resumiu na flash interview, enquanto ia segurando Frida e beijando a menina de quase dois anos, da qual não se separou em nenhum momento.

Nessas primeiras declarações, o dinamarquês da Jumbo-Visma, de 25 anos, assumiu que sempre sentiu que, pelo menos, podia lutar pelo triunfo na 109.ª edição, mas que só começou realmente a acreditar que levaria a amarela para casa após vencer no Hautacam, na quinta-feira.

Avesso a entrevistas, o introvertido ciclista de 25 anos ficou ainda mais nervoso quando teve de discursar para os Campos Elísios, perdendo-se no raciocínio algumas vezes, mas sublinhando o mais importante: "isto é enorme para mim".

Muito emocionado, agradeceu à organização do Tour, por ter permitido que o Grand Départ acontecesse na Dinamarca, o seu país, que acolheu as três primeiras etapas desta edição, algo que descreveu como "uma das mais belas experiências" da sua vida.

Depois, o também vencedor da classificação da montanha enalteceu o papel da Jumbo-Visma no seu sucesso e nomeou os seus companheiros um a um, quer os desistentes, como Primoz Roglic, quer os quatro que o acompanharam até ao final, especialmente o camisola verde Wout van Aert, "o melhor corredor do mundo". "O meu maior acontecimento é para as minhas duas meninas, nunca seria capaz de fazer isto sem elas", reiterou, olhando para Trine, a namorada, e Frida.

Vingegaard teve também uma palavra para os dois homens que o escoltavam no pódio, o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), o bicampeão que destronou, e o experiente Geraint Thomas (INEOS), o campeão de 2018, que regressou ao pódio três anos depois de ter sido segundo na Grande Boucle.

"E obrigada a vocês os dois também pela grande luta", concluiu o dinamarquês, dando uma nova lição de desportivismo, uma das principais características da sua personalidade, que foi bem evidente neste Tour.

A outra grande figura desta Volta a França, o incrível Wout van Aert, também assumiu querer aproveitar o momento, depois de ter concluído a 109.ª edição com três etapas, a vitória (com recorde) na classificação por pontos e a distinção como ciclista mais combativo da prova que começou em 1 de julho, em Copenhaga, na Dinamarca, e terminou nos Campos Elísios.

"É extraordinário ganhar o Tour com a equipa, diante de toda a minha família, que veio a Paris", resumiu ainda antes de subir ao pódio com o filho Georges, também ele vestido de verde.

Fonte: Record on-line


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