sexta-feira, 24 de junho de 2022

“Pedalar, subir, descer e sofrer, de Copenhaga até Paris. A maior prova de ciclismo do mundo arranca daqui a uma semana começa o Tour de França”


Não há João Almeida na Volta a França mas há mais portugueses, como Nelson Oliveira

 

Foto: AFP

É já no próximo dia 1 de Julho que se inicia a 109ª edição da Volta a França em bicicleta, a prova mítica do ciclismo mundial. Durante vinte e um dias, desde Copenhaga até aos míticos Campos Elísios em Paris, os maiores nomes da modalidade irão pedalar, subir, descer e sofrer naquele que é um dos espetáculos mais mediáticos do planeta.

De Copenhaga irão partir 176 corredores, divididos por vinte e uma equipas, dezassete do ‘World Tour’ (divisão de elite), e quatro do ‘UCI Pro Teams’ (divisão inferior). No pelotão estarão os portugueses Nélson Oliveira (equipa Movistar) e Rúben Guerreiro (equipa Education First Easypost).

 

O Trabalhador incansável

 

Nélson Oliveira é considerado um dos ciclistas mais experientes da equipa Movistar, estando prestes a iniciar a sua quinta Volta a França. O corredor da Anadia é visto como um valioso ‘gregário’, ou seja, um elemento da equipa cujo principal foco é ajudar o líder a alcançar o melhor lugar possível na classificação geral.

Nelson Oliveira terá assim como foco ajudar Enric Mas a conseguir melhorar o sexto lugar alcançado na edição anterior. Todavia, o ciclista da Bairrada terá também oportunidade para se destacar aquando dos dois contrarrelógios que compõem a edição 2022 do Tour.

 

Um trepador que não pára de subir

 

No polo oposto está Rúben Guerreiro; o ciclista da Education First Easypost faz este ano a sua primeira Volta a França, isto depois de já se ter estreado na Vuelta em 2019 e no Giro em 2020, prova onde o corredor, não só venceu a nona etapa, como também conquistou a camisola de rei da montanha.

 

Não fique fora de jogo!

 

Considerado como um dos melhores trepadores do pelotão mundial, Rúben Guerreiro chega ao Tour em excelente forma depois de ter alcançado o nono lugar no ‘Critérium du Dauphiné’, e de ter vencido o ‘Mont Ventoux Dénivelé Challenge’, prova com 4.521 metros de acumulado de subida e com rampas entre os 5 e os 10 porcento de inclinação.

 

Prodígio esloveno à procura do hat-trick

 

Tadej Pogacar, da equipa UAE é o principal favorito à vitória. O jovem esloveno procura este ano repetir triunfo alcançado em 2021 e alcançar assim a sua terceira vitória consecutiva no Tour.

Na edição transata, Pogacar venceu categoricamente, deixando o segundo, Jonas Vingegaard, a mais de cinco minutos, e o terceiro, Richard Carapaz, a mais de sete. Para este domínio em muito contribuiu o abandono prematuro do também esloveno Primoz Roglic, um dos principais adversários de Pogacar na luta pela camisola amarela; Roglic não sobreviveu ao dantesco mau tempo da Bretanha, sofrendo duas aparatosas quedas que o levaram a desistir do Tour ainda durante a primeira semana.

 

Primeira semana: de Copenhaga aos empedrados

 

Felizmente para Roglic, a edição deste ano não passará pela região bretã. Com efeito, a prova terá início com um contrarrelógio plano de 13 quilómetros na cidade de Copenhaga, transformando a Dinamarca no décimo país anfitrião do arranque do Tour; os nórdicos irão receber as três primeiras etapas da prova.

Depois de um dia de descanso, o pelotão chega a França para concluir uma primeira semana que se prevê muito animada com etapas já com alguma montanha (subidas de terceira e uma de primeira categoria) e vários quilómetros de piso empedrado que irão pôr à prova a destreza e resistência dos ciclistas.

 

Segunda semana: Os Alpes e a Bastilha

 

A segunda semana será recheada de montanha com o pelotão a chegar aos Alpes. De entre as várias e difíceis subidas, os ciclistas terão pela frente montanhas míticas como é o caso do ´Col du Télégraphe’, o ‘ Col du Galibier’, que o pelotão irá enfrentar por duas vezes, e ainda o ‘Aple D´Huez, este último a coincidir com o Dia da Bastilha (14 de Julho).

 

Terceira semana: Pirenéus e crono antes da consagração

 

Na terceira e última semana, e depois de uma etapa mais plana, chegará a vez dos Pirenéus, o último grande obstáculo antes de Paris. Serão seis subidas de primeira categoria e duas de categoria especial distribuídas por três etapas que certamente irão servir de campo de batalha para os favoritos.

Ultrapassados os Pirenéus, e caso ainda haja incerteza no que à classificação geral diz respeito, teremos um contrarrelógio de 40 quilómetros no penúltimo dia; será a última oportunidade para se alcançarem os objetivos propostos antes da mítica e tradicional última etapa que irá terminar nos Campos Elísios em Paris.

Ciclistas como Tadej Pogacar, Primoz Roglic, Alexandr Vlasov, Ben O´Connor, Jonas Vingegaard ou Daniel Martinez são apenas alguns dos nomes a ter em conta e que certamente irão animar as estradas gaulesas durante vinte e um dias; todos com o sonho de chegar aos ‘ Champs-Elysées vestidos de amarelo.

Fonte: Sapo on-line

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