Os presidentes da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, e da Câmara Municipal de Paredes, assinaram hoje o protocolo para a realização da Clássica Ribeiro da Silva, prova para as categorias de esperanças - juniores e sub-23 das equipas de clube -, que vai disputar-se no dia 8 de agosto.
A prova terá início na cidade
de Paredes e final em Lordelo, junto à estátua que lembra Ribeiro da Silva, um
dos melhores corredores portugueses de sempre, desaparecido precocemente,
devido a um acidente de viação, em 1958, quando tinha 23 anos.
"Baseamo-nos
na história para dar uma motivação especial à nossa comunidade de formação,
clubes, organizadores e ciclistas. A Clássica Ribeiro da Silva homenageia um
dos grandes ciclistas portugueses e adequa-se às categorias em competição,
porque se tivéssemos de escolher aquela que foi a maior esperança do ciclismo
português seria Ribeiro da Silva. Infelizmente, morreu precocemente, quando já
tinha um currículo incrível em idade sub-23",
explicou Delmino Pereira.
O presidente da edilidade
paredense destacou a oportunidade de lembrar um ilustre filho da terra, através
de uma modalidade com valores caros aos munícipes. "Agradeço a oportunidade de relembrarmos Ribeiro da
Silva, natural de Paredes e uma grande figura do ciclismo. Paredes é uma terra
amiga do ciclismo. Fazemos em 2021 esta Clássica, mas tentaremos também nos
próximos anos ter de novo os Campeonatos Nacionais e ambicionamos que a própria
Volta a Portugal aqui regresse, depois de isso já ter acontecido no ano
passado. O ciclismo espelha os valores que também estão associados à indústria
do mobiliário e dos trabalhadores do concelho de Paredes, a resiliência, o
esforço, o nunca desistir, a superação. Vejo esses valores nos nossos
empreendedores e trabalhadores", frisou Alexandre Almeida.
José Manuel Ribeiro da Silva
era o grande rival desportivo de Alves Barbosa na década de 1950, tendo
conquistado duas edições da Volta a Portugal. Brilhou também nas grandes provas
internacionais. Apesar do falecimento tão precoce, já tinha alcançado um quarto
lugar final na Volta a Espanha, em 1957, ano em que brilhou nas montanhas da
Volta a França, corrida que concluiu na 25.ª posição.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
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