João Almeida (Deceuninck-QuickStep) subiu dois lugares para 26.º, a 4.49, ao chegar integrado no pelotão
O australiano Caleb Ewan
(Lotto Soudal) voltou a demonstrar a superioridade no ‘sprint’ ao vencer a
sétima etapa da Volta a Itália em bicicleta, a segunda nesta edição.
Depois de já ter vencido no
quinto dia de corrida, voltou hoje a ser o melhor dos velocistas ao cumprir os
181 quilómetros entre Notaresco e Termoli em 4:42.12 horas, batendo sobre a
meta o italiano Davide Cimolai (Israel Start-Up Nation), segundo, e o belga Tim
Merlier (Alpecin-Fenix), terceiro.
Nas contas da geral, o húngaro
Attila Valter (Groupama-FDJ) segurou a camisola rosa, dado que a etapa não
trouxe alterações nos primeiros postos da geral, continuando a ter no belga
Remco Evenepoel (Deceuninck-QuickStep), segundo a 11, e o colombiano Egan
Bernal (INEOS), terceiro a 16, os principais perseguidores.
Numa chegada à meta com
ligeira inclinação, o italiano Danilo Oss (Bora-hansgrohe) liderava o pelotão e
os homens mais rápidos, mesmo que o seu colega eslovaco Peter Sagan, para quem
fez esse trabalho, tivesse ficado de fora do ‘top 10’, com o objetivo da
‘maglia ciclamino’ cada vez mais difícil.
Por outro lado, foi o
colombiano Fernando Gaviria (UAE Emirates) o primeiro a lançar, de longe, um
ataque declarado à vitória, mas não teve ‘pilhas’, e, quando Ewan arrancou, não
houve quem o conseguisse acompanhar.
Prova disso, de resto, foi o
ar desiludido de Cimolai e Merlier ainda antes de cruzarem a meta, resignados a
assistir de perto a novo triunfo do australiano, o quinto na ‘corsa rosa’, a
somar a outro quinteto na Volta a França.
“[Foi uma vitória de]
inteligência e trabalho de equipa. Nos últimos 10 quilómetros, tínhamos mesmo
de estar na frente. Fizemos um grande trabalho. O mais importante para mim era
não vir tão de trás. Acabei por ‘sprintar’ a 450 metros, foi uma chegada
superdifícil e as minhas pernas ficaram a arder”, resumiu o velocista.
O triunfo de Ewan foi ainda
mais especial porque permitiu à sua Lotto Soudal ascender à liderança do
‘ranking’ de equipas com mais vitórias no Giro, entre as inscritas na 104.ª
edição, com a sua Lotto Soudal a somar a 30.ª e desempatar com a Deceuninck-QuickStep.
Com três fugitivos durante
toda a jornada, incluindo o ‘especialista’ suíço Simon Pellaud (Androni
Giocattoli Sidermec), o dia teve menos movimentações do que o habitual, com os
homens da geral a resguardarem-se já depois da desistência, antes da partida,
do ‘azarado’ italiano Domenico Pozzovivo (Qhubeka ASSOS).
O principal problema aconteceu
na Education First-Nippo, de Ruben Guerreiro, uma vez que o britânico Hugh
Carthy teve um problema mecânico, mas já dentro dos últimos três quilómetros,
sendo neutralizada a diferença de tempo para um dos candidatos.
Guerreiro acabou por ser
penalizado, caindo para o 28.º lugar da geral, a 5.49 minutos de Valter,
enquanto João Almeida (Deceuninck-QuickStep) subiu dois lugares para 26.º, a
4.49, ao chegar integrado no pelotão.
Nelson Oliveira (Movistar)
manteve o 37.º na geral, a mais de 15 minutos da ‘maglia rosa’, tendo cedido
1.13 na etapa, chegando no 130.º posto.
No sábado, a oitava tirada
liga Foggia a Guardia Sanframondi em 170 quilómetros, com duas contagens de
montanha, uma de segunda categoria e depois uma de quarta, esta já a coincidir
com a meta.
Fonte: Sapo on-line
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