Garantia foi dada pelo diretor da prova, Javier Guillén”
Por: Lusa
Foto: DR
A Volta a Espanha terá medidas
sanitárias extremas para "evitar surtos e contágios de covid-19, que
poderiam levar à sua suspensão", assegurou esta terça-feira o diretor da
prova, Javier Guillén.
"Estamos preocupados
desde março. Temos de reforçar as medidas e aprender com a experiência das
outras corridas", afirmou Javier Guillén, na apresentação da sétima etapa,
entre Vitória e Valdegovía, num percurso de 159,7 quilómetros, a realizar em 27
de outubro.
Sobre as medidas a serem
tomadas para a Vuelta, a decorrer entre 20 de outubro e 08 de novembro, Javier
Guillén diz que "o importante é detetar onde pode haver algum
contágio" e que o farão através da realização de múltiplos testes.
"Hoje não há limites à
realização [de testes] e vamos resolvendo os incidentes se surgirem, porque é
uma corrida flexível", disse o diretor da prova, que prefere, no atual
cenário de pandemia de covid-19, "uma Vuelta sem a presença de
público".
Javier Guillén disse ainda que
o pelotão da Vuelta vai passar por diversos testes antes de chegar a Vitória,
para a sétima etapa, onde se estima que entre 1.500 e 2.000 pessoas vão passar
duas noites.
O diretor da Vuelta também
destacou o bom estado da estrada no Alto de Orduña e escusou-se a fazer
previsões desportivas, sublinhando que "será uma etapa imprevisível,
porque tanto pode terminar com uma fuga ou com um 'sprint' final".
Ainda hoje, o diretor da Volta
a Itália em bicicleta, Mauro Vegni, lamentou o abandono por casos positivos de
covid-19 nas equipas da Mitchelton-Scott e da Jumbo-Visma e garantiu que
"a organização fará tudo para chegar a Milão".
Após a baixa do britânico
Simon Yates (Mitchelton-Scot) no sábado, o Giro foi hoje abalado por uma onda
de oito novos resultados positivos, incluindo os do holandês Steven Kruijswijk
(Jumbo-Visma) e do australiano Michael Matthews (Sunweb), forçados a abandonar
a corrida.
Fonte: Record on-line
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