Por:
Lusa
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Lusa/EPA
Peter
Sagan, tricampeão do mundo de estrada entre 2015 e 2017, vai participar pela
primeira vez na Volta a Itália, no próximo ano, anunciou esta quinta-feira a
equipa BORA-hansgrohe, na qual alinha o ciclista eslovaco, no mesmo dia em que
a organização do Giro deu a conhecer os detalhes da 103ª edição da corrida, que
se realiza entre os dias 9 e 31 de maio de 2020.
"Itália
ocupa um lugar especial no meu coração. Foi aqui que conquistei o meu primeiro
título de campeão mundial, em 2008 [em BTT de juniores], e passei os primeiros
anos da minha carreira profissional numa equipa italiana [Liquigas]" disse
Sagan, durante a cerimónia de apresentação da prova, em Milão.
O
ciclista assegurou que vai estar "na linha de partida em Budapeste",
na Hungria, onde arrancará a prova e que lhe vai permitir estar próximo do seu
país, a Eslováquia. Além da Volta a Itália, a presença de Sagan, de 29 anos,
está igualmente assegurada no Tour de França, no qual detém o recorde de
triunfos na classificação por pontos (sete).
Arranque em Budapeste
Pela
14ª vez na sua história o Giro volta arrancar fora de solo italiano e em 2020
será a vez da Hungria dar o tiro de partida para uma das três grandes voltas do
calendário mundial. A capital, Budapeste, será palco de um contrarelógio
individual de 8,6 quilómetros no primeiro dia, mas haverá ainda mais duas
etapas em território húngaro, com chegadas a Gyor e Nagykanizsa.
Stelvio é o ponto mais alto
Além
de várias oportunidades para os sprinters, serão sete as etapas de alta
montanha, a primeira na 5ª etapa, no Etna, com a última semana recheada de
subidas, como a tripla passagem pelo Monte Ragogna e outros desafios, como o
Forcella Valona, o Monte Bondone e o Passo Durone.
A
103.ª edição terá como ponto mais alto os 2.758 metros do Passo Stelvio, que
será escalado na 18.ª etapa, antes de o Giro passar por França, no 20.º dia de
prova, com passagens no Agnel, Izoard e Montgenèvre, na véspera do 'crono'
final.
A
corrida vai passar por 541 autarquias diferentes em Itália, com Milão a acolher
o final pela 78.ª vez na história da prova, que em 2019 foi ganha pelo
equatoriano Richard Carapaz (Movistar).
Fonte:
Record on-line
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