No
total, foram quase 400 triatletas que alinharam à partida na distância média e
standard e que puderam desfrutar do melhor de Salamanca, da vista do rio da
Ponte Romana, ou da catedral da bela cidade espanhola.
O
percurso de natação realizou-se no rio Tormes, junto à catedral de Salamanca e
à ponte de Juan Carlos I. 1,9k, na média distância e 1,5km para a distância
standard. O ciclismo passou pela ponte Romana, com quatro voltas para a média
distância e duas na distância standard, com transição no Passeio do Congresso.
Os
pódios em português do Campeonato Ibérico
Em
femininos a vitória foi portuguesa com Ana Filipa Santos, do Rio Maior Triatlo,
a ficar na primeira posição; a triatleta portuguesa que tinha ganho a primeira
edição do Campeonato Ibérico em Monte Gordo revalidou assim o título,
conseguindo uma vantagem de quase dois minutos sobre Cristina Roman e a
Verónica Uribe, na segunda e terceira posições respetivamente.
«Foi
uma prova desafiante, com um percurso de natação com corrente no retorno, um
percurso de ciclismo com ‘sobe e desce’ e com piso sinuoso. A corrida passa
também por um circuito urbano com o piso em paralelo, tem um pouco de tudo»,
explica Filipa. A triatleta portuguesa encontra-se ainda numa fase de carga em
preparação para o Campeonato do Mundo que se irá realizar na Dinamarca, no dia
14 de julho. «Sabia que provavelmente me iria sentir mal, mas ser triatleta é
mesmo isso, temos que nos preparar para as piores sensações e saber lidar com
elas!» Para Ana Filipa Santos que tinha alguma esperança de ganhar em
Salamanca, é necessário arranjar estratégias mentais para ultrapassar as
dificuldades. «Eu uso uma técnica que é a ‘ancoragem’, em que penso numa coisa
ou situação muito boa e tento agarrar-me mentalmente a isso, para poder ‘sair’
um pouco daquele sofrimento». A triatleta nacional isolou-se logo na água,
mantendo a posição ao longo da prova, ficando satisfeita por ter alcançado o
objetivo de vencer a competição! O próximo objetivo será a 14 de julho…
O
primeiro português a passar a meta foi Jorge Duarte, da equipa da Marinha
Portuguesa, que alcançou o terceiro lugar da geral. A equipa da Marinha venceu
a competição por equipas.
«Como
é habitual, perdi muito tempo na natação para os primeiros triatletas»,
explicou Jorge Duarte que referiu também a confusão dentro de água até à
primeira boia. «Depois foi sempre a tentar perder o menor tempo possível,
embora tenha perdido mesmo assim mais de 6 minutos em relação ao primeiro, pelo
que saí em 31º lugar.» O Triatleta da Marinha considerou o percurso de ciclismo
com alguma dureza no ‘sobe e desce’ e «como é um segmento onde me sinto muito
bem, recuperei 27 lugares e saí para a segunda transição na quarta posição,
fazendo o segundo melhor tempo parcial com média de 36,2km». Jorge entrou no
percurso da corrida sempre com a ideia que ser possível chegar ao pódio, o que
efetivamente aconteceu – 1h14 – acabando por conquistar a medalha de bronze.
A
equipa da Marinha conseguiu também ser a melhor equipa da competição, com este
3º lugar, 15ª posição do Idelfonso Mendonça e o 22º lugar de Luís Fernandes.
O
triatleta mais rápido a realizar a prova foi Diego Paredes, ficando a seis
minutos do segundo classificado Alberto Bravo.
Fonte:
FTP
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