Organizada pelo Clube de
Cicloturismo de Monção (www.ccmoncao.org), em parceria com a Associação de
Ciclismo do Minho, a Maratona será disputada em trilhos da vila raiana de
Monção, começando e terminando no centro da localidade Berço do Alvarinho. A
partida está marcada para as 9h30.
Aberta à participação de todos
os interessados, independentemente de serem ou não atletas federados, a
Maratona BTT Berço do Alvarinho prevê a inscrição nas habituais categorias de
competição, de lazer e de paraciclismo, estando contemplados percursos de
Maratona (63,5 kms) e de Meia-Maratona (40 kms).
A participação na Maratona ou
na Meia-Maratona tem o custo de 8 euros para atletas federados e de 10 euros
para não federados (inclui seguro). As inscrições podem ser formalizadas no
site da Associação de Ciclismo do Minho (www.acm.pt). Os pagamentos por
multibanco deverão ser efetuados até as 19 horas do dia 14 de outubro ou
posteriormente no secretariado.
O secretariado da Maratona BTT
Berço do Alvarinho funcionará no Museu do Alvarinho (Praça Deu-la-Deu - Monção)
no sábado (15 de Outubro) das 16 às 20 horas e no domingo (16 de outubro) das
07h30 às 08h30.
A Maratona BTT Berço do
Alvarinho tem o apoio do Município de Monção, Federação Portuguesa de Ciclismo,
Raiz Carisma - Soluções de Publicidade, Cision, Arrecadações da Quintã,
Salvaggio, Controlsafe e Ciclismo a Fundo (revista oficial).
No ano passado a vila de
Monção consagrou os campeões minhotos de Maratonas ao acolher a derradeira
prova do Campeonato do Minho de BTT XCM - Arrecadações da Quintã. A Maratona
BTT Berço do Alvarinho foi ganha por David Vaz e Daniela Pereira (elites), A
Maratona BTT Berço do Alvarinho foi ganha por David Vaz e Joana Moreira
(elites), Estela Lago Cerzón (masters femininas), Carlos Rocha (masters 30),
Tierri Mendes (masters 40) e Agostinho Rodrigues (masters 50). Os Campeões do
Minho de XCM 2015 são David Vaz e Ana Rita Vale (elites), Carlos Rocha (master
30), Tierri Mendes (Master 40), Carlos Lima (master 50), Raquel Marques (master
femininas), Ricardo Gomes (paraciclismo) e a Saertex Portugal / Edaetech
(equipas).
Monção: Berço do Alvarinho
A fama histórica de
Monção, perpetuada pela tradição,
deve-se, essencialmente, ao carácter da heroína Deu-la-Deu Martins, uma
personagem lendária da história de Monção a quem é atribuído o feito de ter
enganado os castelhanos à época das Guerras fernandinas. Os castelhanos tinham
imposto cerco à vila de Monção, que já durava há demasiado tempo e dentro das
muralhas não havia já mantimentos. Sabendo que os invasores também já estavam
desmoralizados e sem provisões, a heroína terá lançado pães feitos com a pouca
farinha que restava em Monção, gritando-lhes a frase "Deus lo deu, Deus lo
há dado". Em consequência, os castelhanos levantaram o cerco acreditando
que ainda havia muita resistência dentro das muralhas.
Esta vila que recebeu foral em
1261, e na qual foi construído um castelo no reinado de D. Dinis (séc. XIII),
destaca-se pelas suas termas que proporcionam tratamentos e momentos de
relaxamento a quem as frequenta.
Além das termas destaca-se o
Vinho Alvarinho, o qual constitui um dos principais produtos da economia do
território.
Monção, berço do Alvarinho e
vila termal, é igualmente uma referência pela gastronomia tradicional. Para
além do Cordeiro à Moda de Monção, a Lampreia acompanhada pelo arroz malandro
apresenta-se como um dos ex-libris gastronómico desta vila raiana.
Falar de Alvarinho é falar de
Monção e de Melgaço . Razões naturais de microclima e solo, fizeram da
sub-região delimitada por estes dois concelhos, não só o berço, mas o solar do
Alvarinho, pois proporcionam a este vinho uma elevada tipicidade.
A casta Alvarinho é
considerada, por muitos, a melhor casta branca enxertada nas vinhas
portuguesas. A sua raridade, a baixa produção e, principalmente, o facto de dar
origem a vinhos únicos em termos de aroma e sabor, leva a que as uvas Alvarinho
sejam as mais valiosas e bem pagas de todo o País. Tal facto faz com que o
vinho Alvarinho seja um vinho nobre e com grande capacidade de concorrência nos
mercados nacionais e internacionais, que talvez poucos vinhos portugueses
terão.
Esta casta só se produz até
200 metros de altitude, sendo nesta sub-região (concelhos de Monção e Melgaço)
onde existem as condições ideais de
microclima e solo para o cultivo e maturação desta uva única e genuína.
Fonte: ACM
Sem comentários:
Enviar um comentário