O organismo recorda que Tiago Ferreira venceu a
medalha de prata no Campeonato da Europa de maratona BTT e a medalha de ouro no
Campeonato do Mundo da mesma disciplina.
A
Federação Portuguesa de Ciclismo reclama do Presidente da República a
condecoração de um atleta medalhado este ano em competições internacionais,
conforme nota esta terça-feira divulgada nas redes sociais.
O
organismo que tutela a velocipedia em Portugal recorda, na sua página oficial
no Facebook, que os seus praticantes conquistaram, em 2016, cinco medalhas em
europeus e mundiais, tendo alertado, “pelo canal institucionalmente adequado, a
Presidência da República” quanto à “discriminação que constitui o facto de, entre
todas as homenagens e distinções, o ciclista Tiago Ferreira estar a ser
esquecido”.
Segundo
a mesma nota, a Presidência respondeu, dizendo que, em momento oportuno, o
atleta seria distinguido pela medalha de prata no Campeonato da Europa de
maratona BTT e a medalha de ouro no Campeonato do Mundo da mesma disciplina.
Porém,
“verificamos que, com justiça, o reconhecimento em tempo oportuno continua a
ser dado aos feitos de outros atletas de outras modalidades, enquanto 44 dias
após tornar-se vice-campeão europeu e 23 dias depois de sagrar-se campeão
mundial, competição em que bateu mais de cem adversários oriundos de todos os
continentes, Tiago Ferreira continua sem ver reconhecida pela Presidência da
República a relevância dos feitos desportivos que alcançou”.
Já
na passada semana, em carta conjunta, a que agência Lusa teve acesso, a
Federação Portuguesa de Natação e o Sporting também se dirigiram a Marcelo
Rebelo de Sousa para solicitar “a sua reflexão e o reconhecimento” de Alexis
Santos, que conquistou, em maio, a medalha de bronze nos 200 metros estilos nos
Europeus da modalidade.
Na missiva é reclamado o “mesmo grau de distinção, a
bem da sua motivação e da necessária igualdade de tratamento de casos
semelhantes”, alegando até que “não terá sido agradável para Alexis Santos ter
estado na cerimónia de receção aos atletas olímpicos e perceber que a
modalidade tinha um tratamento inferior ao atletismo, naquilo que é o
reconhecimento dos êxitos pelo mais alto dignatário da Nação”.
Fonte: SAPO Desporto c/ Lusa
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