Apesar
de liderar a “Alentejana”, Hagen estava desolado no final dos 186,6 km desta
terceira etapa onde foi apenas nono classificado.“Tínhamos como objetivo fazer
“a dobradinha”. Seguia a bom ritmo, mas infelizmente entrei mal na última curva
e não consegui concretizar o sprint. Perder a etapa foi culpa minha, mas de
qualquer maneira é bom estar na liderança.” Na corrida pela vitória final
continua o anterior líder, o espanhol Enric Mas (Klein Constantia) que terminou
a tirada atrás de Hagen e ocupa a segunda posição da geral a 1 segundo. O sportinguista
Jesus Ezquerra é terceiro a 10 segundos da liderança.
No
centro de Beja, com um empedrado muito escorregadio, a vitória sorriu a
JohimAriesen (Metec/TKH Continental Team) o mais forte no sprint final. O
holandês de 28 anos estava visivelmente satisfeito apesar das dificuldades na
tirada: “O vento foi inimigo e contribuiu para a divisão do pelotão no final da
etapa. Estávamos cinco na frente e consegui sprintar para a vitória.” O
corredor da holandesa Metec/TKH Continental Team, vencedor de duas etapas na
Volta ao Alentejo em 2015 (chegadas a Mértola e Reguengos de Monsaraz), deixou
uma promessa: “Talvez consiga repetir o feito até ao fim desta Volta!”
O
segundo classificado na etapa foi o colega de equipa Tijmen Eisinge em terceiro
ficou HavardBlikra, companheiro de equipa de Krister Hagen, o novo Camisola
Amarela Crédito Agrícola. O espanhol Enric Mas mantém a Camisola Verde Clara CA
Vida, por liderar a classificação por pontos e a Camisola Branca RTP, símbolo
da juventude. Sem montanhas esta sexta feira, o português Amaro Antunes (LA
Alumínios-Antarte) vestiu mais um dia a Camisola Verde Escura CA Seguros que
premeia o rei dos trepadores. Rafael Silva (Efapel) ganhou três lugares e está
agora na quinta posição continuando a ser o melhor português.
Quem
não arrisca… O pelotão de 155 corredores que se fez à estrada em Portel tinha
as atenções concentradas nas bonificações das Metas Volantes. Os sprints
intermédios constituíram grande parte do interesse da etapa. Para defender a
liderança, Enric Mas tinha de discutir ao centímetro cada segundo mas o
norueguês que chegaria à liderança foi superior nos duelos da Vidigueira e de
Serpa. O homem da Team Coop no conjunto das três etapas da “Alentejana” já
amealhou 12 segundos que lhe valeram a ascensão à Camisola Amarela. A faltarem
40 quilómetros para Beja o pelotão fracionou-se em dois e foi o grupo da frente
com 38 elementos que se “atirou” à estrada molhada para fazer a diferença na
chegada.
De
Aljustrel a Grândola O fim de semana da
“Alentejana” começa em Aljustrel. Este sábado, a quarta etapa, com o Litoral
Alentejano na linha do horizonte, o pelotão vai passar por Castro Verde,
Odemira e Sines onde estão as Metas Volantes. Nas Cumeadas, em Santiago do
Cacém, a caravana terá a única contagem para o Prémio da Montanha. A chegada
vai acontecer em Grândola, após 184,7 km, cerca das 16horas.
A
34ª Volta ao Alentejo Crédito Agrícola é uma organização conjunta da CIMAC -
Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central e Podium Events com o patrocínio
de Crédito Agrícola, CA Vida, CA Seguros, RTP, Jornal A Bola, Antena1, Cision,
KIA, Delta Cafés, Vitalis, KTM, Fundação INATEL, Shimano, Pacto, Dietsport,
Instituto Geográfico do Exército, Infraestruturas de Portugal e com apoio
institucional do Turismo do Alentejo e Ribatejo, CIMBAL – Comunidade
Intermunicipal do Baixo Alentejo, CIMAL – Comunidade Intermunicipal do Alentejo
Litoral, da Junta de Freguesia de Alcáçovas e dos Municípios de Portalegre,
Castelo de Vide, Monforte, Montemor-o-Novo, Portel, Beja, Aljustrel, Grândola,
Santiago do Cacém e Évora.
Fonte:
FPC
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