O campeão do mundo de fundo e vencedor da Volta a França e Itália em 2024 cumpriu a tirada de 205,1 quilómetros entre Ciney e Huy em 4:50.15 horas
Foto: AFP or licensors
O ciclista esloveno Tadej
Pogacar (UAE Emirates) venceu hoje pela segunda vez na carreira a clássica la
Flèche Wallonne, atacando no muro de Huy sem qualquer tipo de concorrência dos
rivais.
O campeão do mundo de fundo e
vencedor da Volta a França e Itália em 2024 cumpriu a tirada de 205,1
quilómetros entre Ciney e Huy em 4:50.15 horas, juntando este triunfo a cinco
outras em 2025: na Volta aos Emirados, primeiro, e depois nas clássicas Strade
Bianche e Volta a Flandres.
Em segundo lugar ficou o
francês Kevin Vauquelin (Arkéa-B&B Hotels), a 10 segundos, e o britânico
Tom Pidcock (Q36.5) fechou o pódio, a 12.
O vencedor de 2023 ‘bisou’ e
continuou a acrescentar à sua ‘lenda’, já inscrita na história da modalidade, e
chegou à 94.ª vitória como profissional com um ataque a 400 metros do fim, no
muro de Huy, sem precisar sequer de se levantar na bicicleta.
Foi sentado que respondeu a um
primeiro arranque do irlandês Ben Healy (EF Education-Easy Post), que foi
quinto, e rapidamente dissipou quaisquer dúvidas sobre o vencedor, deixando os
homens atrás a disputar o pódio – Vauquelin levou a melhor sobre Pidcock por
dois segundos.
Em nono ficou o belga Remco
Evenepoel (Soudal Quick-Step), campeão olímpico, prosseguindo o regresso de
lesão, num dia em que o vencedor, no último domingo, da Amstel Gold Race, o
dinamarquês Mattias Skjelmose (Lidl-Trek) desistiu após queda.
“É uma grande sensação voltar
a vencer aqui. É uma chegada difícil, o tempo não estava pelo melhor e
endureceu a corrida. Vencer significa muito. Corremos bem como equipa, hoje,
toda a gente teve boas pernas. No domingo, a equipa é mais ou menos a mesma e
acho que podemos voltar a conseguir uma grande corrida e vencer também aí”,
disse ‘Pogi’, já a apontar baterias à Liége-Bastogne-Liège.
Pogacar, de resto, tornou-se
hoje no sétimo a vencer a corrida com a camisola ‘arco íris’, de campeão do
mundo, vestida, o primeiro desde Julian Alaphilippe em 2021, e o quinto vigente
vencedor do Tour a triunfar na Flèche, depois de Fausto Coppi, Ferdinand
Kübler, Eddy Merckx e Bernard Hinault.
O esloveno vai cimentando o
lugar entre os melhores de sempre, ao somar três vitórias no Tour (em que já
venceu 17 etapas) e uma na Volta a Itália a inúmeras clássicas, como quatro
Voltas à Lombardia, duas Liège-Bastogne-Liège e um Mundial, entre muitas outras.
Ruben Guerreiro (Movistar) foi
o melhor português, no 50.º posto, a 2.09 minutos do vencedor, enquanto o
compatriota e colega de equipa Nelson Oliveira foi 53.º, a 2.20.
Fonte: Sapo on-line
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