Equipa experiente vai trabalhar por oportunidade no Mundial de Glasgow
Por: José Carlos Gomes
A Seleção Nacional de elite
corre, neste domingo, a prova de fundo do Campeonato do Mundo de Estrada. Será
uma longa viagem de 271,1 quilómetros, que se inicia em Edimburgo e termina com
dez voltas ao circuito urbano de Glasgow.
Portugal alinha com um
quarteto de corredores experientes no WorldTour: André Carvalho, João Almeida,
Nelson Oliveira e Rúben Guerreiro. Apesar de o percurso não ser dos mais
adequados para as caraterísticas dos portugueses, o selecionador nacional
acredita na experiência e na qualidade dos quatro para um bom desempenho.
“O percurso do circuito final é muito técnico, cheio de viragens e não tem a dureza que gostaríamos. A maior dificuldade - e o maior segredo - para um bom resultado será a correta colocação ao longo de toda a corrida. As constantes viragens dentro do circuito vão acabar por partir o pelotão, mais pelas questões de colocação do que por outra coisa”, considera José Poeira.
O selecionador lembra que “temos uma equipa experiente e habituada a provas com
esta extensão e exigência. Acredito que os nossos ciclistas serão capazes de se
colocarem bem e de estarem atentos a alguma oportunidade que nos permita
contrair o natural favoritismo dos sprinters”.
A partida será dada às 9h30 e
os primeiros quilómetros serão feitos na ligação entre Edimburgo e Glasgow. Já
na fase final deste troço de ligação o percurso endurece um pouco, com algum
sobe e desce e uma subida com 5,8 quilómetros e com as rampas mais inclinadas
logo no início. Apresenta zonas desabrigadas, que, com o vento e a ação certas
no pelotão, poderá colocar alguns homens em dificuldades e reduzir o grupo que
entrará no circuito urbano de Glasgow.
O circuito tem um perímetro de
14,3 quilómetros e irá albergar os derradeiros 143 quilómetros de corrida. É
iminentemente urbano, com viragens constantes nos arruamentos do centro da
cidade, o que, em caso de chuva, poderá ser uma dificuldade acrescida. À
entrada do último quilómetro de cada volta, os corredores vão encontrar uma
rampa com 200 metros, mas com 10,8 por cento de inclinação média e pendentes
que chegam aos 14 por cento.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
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